1 Aula 27.07.2016 ( Requisitos de validade )

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- CONTRATOS EM GERAL
Natureza jurídica Requisitos de validade Principios do Direito 
Contratual Clássicos Sociais
ORIGEM HISTÓRICA DOS CONTRATOS Os contratos são extremamente antigos, a partir do momento que o homem passa a se relacionar em sociedade já se pode notar a presença dos contratos. Mas de modo geral, foi a partir de Roma que os contratos começaram a ser estudados, os romanos foram os primeiros a estudar e a formalizar as regras relativas aos contratos, de maneira formal e organizada, diziam que apenas o cidadão poderia contratar, o contrato efetuado pelo cidadão lhe dava o direito de ação.
Convenção -> Contrato / Pacto - Dão origem as obrigações.
Os pactos trazem a origem das chamadas obrigações naturais, existe o debito mas não existe a responsabilidade, eram contratos menos formais que não possuiam o direito de ação, eles deveriam ser cumpridos, mas não se poderia exigir do Estado o seu cumprimento.
NATUREZA JURÍDICA O Fato é todo aquele acontecimento decorrente de uma ação natural que tem interesse para o direito, se decorre de uma ação humana é caracterizado como ato, podendo ser ele ato licito ou ilícito. 	
O contrato na verdade é um Fato juridico, onde temos a vontade na pratica e no estabelecimento das consequencias de possiveis decorrencias, é um negocio juridico bilateral, que possui a manifestação de duas vontades que se complementam, estabelecendo assim, um acordo de vontades. O contrato tem de ser feito de uma forma razoavel e aceita pelo ordenamento juridico, estando amparado pela lei, formando assim uma base legal, gerando direitos e obrigações.
Contrato é a principal fonte de obrigações, sendo basicamente um negocio juridico bilateral fundado no acordo de vontades entre as partes. Tendo como finalidade, modificar, constituir, adquirir, resguardar, transferir ou extinguir direitos.
REQUISITOS DE VALIDADE Situações e condiçoes que devem estar presentes para que o contrato seja válido)
A base dos requisitos de validade de um negocio juridico, ART. 104 ( Agente - Objeto - Forma)
Os requisitos de validade de um contrato é a soma do Art 104( Requisitos Gerais ) juntamente com o acordo de vontade( Requisito Essencial ).
A doutrina diz que se os requisitos de validade de um contrato se dividem em 
Requisitos Subjetivos :( Referentes aos Sujeitos ) Capacidade geral, capacidade especifica- tambem chamada de legitimação, consentimento reciproco-acordo. 
Requisitos Objetivos: Objeto licito, possivel, determinado ou determinavel, esse objeto tem de ter um valor economico. 
 Requisitos Formais: Formalidade exigida para que o contrato seja considerado valido, criterio do consenssualismo, em regra a nossa forma é livre, o mero acordo de vontades faz com que se cria o contrato. Exceto quando há forma prescrita.
PRINCIPIOS DO DIREITO CONTRATUAL
Normas abstratas que de modo geral não estão escritas, apresentam os valores fundamentais de um determinado ordenamento.
- Classicos -> Liberdade Contratual, tambem chamado de autonomia da vontade, se expressa pela liberdade que temos de decidir contratar ou não contratar, liberdade total aos contratantes. Art. 425. Autonomia da vontade é limitado pelo principio da supremacia da ordem publica.( moral, ordem publica em geral ).
Principio da obrigatoriedade dos contratos " Pacta Sunt Servanda ". O contrato faz lei entre as partes. As convenções firmadas legalmente constituidas se tornam obrigatorias como a propria lei. Principio da obrigatoriedade dos contratos é limitado pelo principio onerosidade excessiva ( Art. 478-480 ). 
Principio do Consensualismo diz que os contratos em regra eles surgem do simples consenso entre as partes. ( Assim como os bois se prendem pelos chifres, os homens se prendem pelas palavras ). Principio do Consensualismo limitado por exemplo pelo Art. 108.
Principio da relatividade Subjetiva dos contratos, o contrato só faz efeito entre as partes. Principio da relatividade subjetiva é limitado pela estipulação a favor de terceiros Art. 436. 
Sugestão de Leitura:
constitucionalização do direito civil - Paulo luiz netto lobo
Visão geral do novo codigo civil - miguel reale