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Ciência Política - Aula 02: Slides e Resumos (ERRATA)

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Introdução a Ciência política
 Professor Hélio R. G. Lechinewski
Aula 02
Frases em amarelo: Títulos.
Textos em "roxo": Resumo dos comentários e respostas importantes do excelentíssimo professor Lechinewski durante os slides.
O Conceito de Poder Político e Estatal:
Plano de Ensino
Objetivo geral:
Realizar o ingresso à Ciência Política.
Objetivo específico:
Discutir os fundamentos do poder político e estatal, abordando o problema da legalidade e da legitimidade do poder.
Tema 01: O Conceito de poder político e estatal
 Nesta aula, estamos abordando o assunto poder.
 Mas o que é "poder"? Quais são os aspectos que podemos caracterizar o poder, como ele se distribui dentro das organizações políticas?
 Neste tema veremos que graças ao poder político, as comunidades humanas podem evitar o conflito de todos contra todos. Você já se questionou sobre por que as diferenças entre os cidadãos não são resolvidas ordinariamente por meios violentos? Pois bem, esse é um dos efeitos do poder político nas comunidades humanas.
Contextualização:
O que impede de vivermos em uma condição de luta de todos contra todos?;
“O poder é que permite com que nós vivamos em organização junto com a Sociedade de forma integrada/coesa, em clima de paz. Se não há poder por trás do Estado, nosso cotidiano se tornaria muito mais conflituoso.”
Instrumentalização:
O Poder é um elemento que constitui o Estado, ele representa uma “energia básica” que anima a existência de uma comunidade humana, num determinado território, conservando-a, unida, coesa e solidária;
“Energia básica ‘é aquilo pelo qual nós efetivamente justificamos do porque da existência do poder.’”
O Poder pode se basear na força do Estado e se manter pela coerção da população. Quando ele se manifesta deste modo, é entendido como sendo um Poder “de fato”, que é explícito.
“Esta ‘energia básica’ pode se manifestar de forma muito mais clara, muito mais explícita, através das forças policiais/militares, leis, regras impostas pelo Estado, etc. O poder de fato explícito é baseado na dominação sobre os indivíduos. O poder do Estado se manifesta gerando uma coerção sobre os indivíduos. Weber entende que o Estado é o soberano, o poder acima de todos, ao qual cabe exercivamente exercer o monopólio legítimo da violência.”
Aplicação:
Há uma relação simétrica entre as duas formas de manifestação do Poder. Quanto mais “Poder de direito” menos necessidade de se recorrer ao “Poder de fato”
“O poder de direito é baseado no consenso entre os cidadãos, sociedade e o Estado, o que faz com que ele funcione de forma harmoniosa/ordeira no seu cotidiano.”
Síntese:
O Poder é o que mantém a sociedade unida e coesa, dependendo de como se estabelece, ele pode ser classificado como “de fato” ou “de direito”
“O poder é que faz vivermos de forma organizada no dia-a-dia na nossa Sociedade. Quando o poder de fato está presente, é possível perceber que você tem menos autoridade dentro da sociedade (menos poder de direito). Quando existe um contrato entre os indivíduos, estabelecerem um papel comum sobre o Estado, há menos necessidade do Estado aparecer de maneiro agressiva (mais poder de direito.)”
Tema 02: Fundamentos da Legalidade do Poder:
 Para que o poder possa se estabelecer efetivamente nas comunidades humanas, ou seja, para que ele gere os efeitos esperados, é preciso observar dois aspectos que estão na base do poder, que é a legalidade e a legitimidade.
 Vamos começar examinando com mais detalhes o tema da legalidade. O que impede que os nossos governantes aumentem os impostos de modo arbitrário? O que impede que os governantes persigam jornalistas que façam críticas aos seus atos políticos?
Contextualização:
A legalidade nasce do anseio da sociedade por regras permanentes, que fossem obras da razão, e pudessem proteger os indivíduos de uma conduta arbitrária por parte dos governantes.
Instrumentalização:
A legalidade nos sistemas políticos exprime a observância das leis, isto é, o procedimento governamental e estatal realizado em consonância com a legislação vigente;
“A legalidade do poder está na observância das regras por parte dos governantes. Quando eles atuam dentro das formas estabelecidas, podemos ver que é um poder legal. Portanto, é necessário que os nossos governantes tenham uma conduto ilibada, ou seja, que conduzam o governo dentro das regras estabelecidas.”
A observância e a adoção de uma ordem jurídica é a via aberta para a legitimação dos governos e poderes de fato;
Estabelecida a legalidade do Poder, ele acarreta uma imperatividade das normas vigentes sobre toda a sociedade, de modo que todos os cidadãos também vivam de acordo com as leis em vigor.
“Quando o governo atua dentro das regras, acaba obtendo mais aprovação da sociedade. Imperatividade: Quando o individuo deseja burlar a lei, o Estado se faz presente, ou seja, se impõe a ela.”
Aplicação:
Processo de Impeachment de Fernando Collor em 1992;
“Junto P.C. Farias, recorreram a corrupção, desviando dinheiro em benefício próprio, ou seja, caminhando na ilegalidade, levando o povo a irem as ruas e demonstrar sua insatisfação para com o governo. Aos políticos andarem a margem lei, eles acabam por enfraquecer o Estado e seu sistema.”
Síntese:
O Poder do Estado se baseia na legalidade, que se expressa pela observância das leis pelos governantes e os governados.
“A legalidade é a observância das leis, pela parte dos governantes e dos governados. Quanto mais as leis são seguidas, maior o poder do Estado. A legalidade é um dos principais fundamentos do poder do Estado.”
Tema 03: Fundamentos da Legitimidade do Poder
 O segundo aspecto que garante eficácia ao poder político é a legitimidade. A legitimidade é um dos fundamentos do poder político, pois é a legitimidade que fornece as justificativas para o exercício do poder político. Afinal de contas, por quais razões as pessoas se submetem às leis? Será que é apenas por medo de sofrer sanções físicas? Será que faz algum sentido obedecer às leis e às regras que nos são estranhas?
 Ao discutir sobre as justificativas da dominação política, os cientistas políticos procuram se aprofundar sobre essas questões e, portanto, o tema da legitimidade e da justificação das regras é bastante oportuno para realizarmos uma introdução à Ciência Política.
Contextualização:
Outra dimensão que serve para o embasamento do Poder é a legitimidade, ela está associada a um processo de justificação do Poder pela justificação;
“A vertente da legitimidade está associada com a ideia de justificação da necessidade de poder.”
Instrumentalização:
A legitimidade é a legalidade acrescida de sua valoração, ou seja, as crenças, valores e princípios que orientam as manifestações de consentimento e obediência;
“Por que as normas e regras serão respeitadas? Pois, em algum momento, você busca justificar esse seu consentimento a essas normas e regras de que é necessário se submeter a elas, para tornar a sociedade mais organizada/segura e impedir a arbitrariedade entre os indivíduos. Então, as crenças, os valores e os princípios que norteiam a convivência entre os indivíduos da mesma sociedade, o que varia de uma nação entre a outra, tendo diferença entre as nações. No Brasil, o sistema político em evidencia é a democratização. Se a população se contentasse com a ideia de monopolização do poder, certamente, o nosso regime político não seria de democracia, e sim de uma monarquia ou teocracia (em que a nossa sociedade seria conduzida por uma liderança religiosa)”
A legitimidade de uma determinada ordem política varia de acordo com o sistema de valores estabelecidos pelo conjunto da sociedade.
“População: relação entre os indivíduos (entre vizinhança, trabalho, etc.);
Sistema de valores: Também acaba tendo uma conotação política.
Estado: Com o Estado, população e o sistema de valores, surge a relação de poder.
O poder emana do povo, ou seja, de baixo para cima (ver relação acima), por meio de eleições, partidospolíticos, etc.”
Aplicação:
Percebemos melhor a importância da legitimidade do Poder nos processos de transição dos regimes políticos. Mas na passagem do Império para a República no Brasil, isso ocorreu?
“Não. Aconteceu com um golpe de Estado, em que, Marechal Floriano Peixoto, junto com um contingente militar, acabou tomando o poder de Dom Pedro 2º. Segundo um historiador, ‘os cidadãos assistiam a tudo isso de forma bestializada, sem entender o que estava acontecendo’.
O Estado, o Poder, só irá existir de forma harmoniosa/eficaz na medida em que nós possamos fazer com que os valores/princípios da Sociedade acabem moldando a maneira com que o Estado irá se configurar, pois o Poder do Estado, o que está na base desse Poder, é justamente o processo de justificação pelo qual a sociedade acaba atribuindo valor para o Estado e também para o próprio poder.”
Síntese:
A legitimidade do Poder é amparado no sistema de crenças e valores da sociedade, por meio do qual ocorre um processo de justificação para explicar a necessidade do Poder do Estado;
“A legalidade é um processo de que o Estado estabelece normas para regulara a Sociedade, por outro lado, temo s a legitimidade, que é o esquema de crenças e valores, de processos ideais que acabam servindo para justificar o porque do Estado.”
Na prática:
 Considere o tema ‘corrupção’. Sob o ponto de vista do poder, um Estado que não faz valer as suas leis é um Estado fraco. A corrupção de agentes estatais tem prejuízos diretos para a legalidade e legitimidade do poder político, pois com a corrupção os cidadãos são induzidos a desacreditar nas regras e leis que regem a vida em comunidade.
 Para verificar como isso ocorre na prática, procure informações sobre um caso de corrupção de agentes estatais que tenha sido julgado na sua região, e procure saber quais foram as penas aplicadas a estes agentes. A maior parte dos casos de corrupção que chegam a ser noticiados pelos meios de comunicação se referem a políticos de expressão em nível nacional, mas esse fenômeno também ocorre na política subnacional. E na periferia do sistema político podemos ver mais de perto quão efetivos ou inefetivos são os mecanismos de controle. Essa é uma maneira de observar como o poder político se manifesta na prática.
Finalizando
 Nesta segunda aula vimos como poder político está amparado em duas dimensões, a legalidade e a legitimidade.
 Em períodos de transição de regimes políticos ocorre uma profunda reorganização das instituições políticas, e esses são momentos oportunos para verificar os fundamentos do poder. Ao final dessa aula, o professor Hélio discutiu esse aspecto enfatizando a transição da monarquia para a república no Brasil.
 Vimos que durante essa transição os princípios e os valores da sociedade brasileira não foram levados em conta pelas elites políticas recém convertidas aos ideais republicanos. A destituição de Dom Pedro II ocorreu sem levar em conta os valores dos cidadãos brasileiros, que assistiram à transição de modo bestializado, sem entender o que estava acontecendo.
 Entendemos ainda, por que os valores e princípios que estão difusos na sociedade devem moldar a configuração das instituições políticas.
Referências:
Referências complementares:
BONAVIDES, Paulo. Ciência política. 10 ed. São Paulo: Malheiros, 2002.
BOBBIO, Norberto. Teoria Geral da Política: a filosofia política e a lição dos clássicos. Rio de Janeiro: Campus, 2000.
LACERDA, Gustavo Biscaia. Introdução à Sociologia Política. Curitiba: Intersaberes, 2016.
Universidade Internacional UNINTER, 2017. Relações Internacionais.

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