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Questão 1/10 - Instituições Políticas Brasileiras
Leia o texto a seguir:
“O século XVII foi marcado pelo antagonismo entre a Coroa e o Parlamento, controlados, respectivamente, pela dinastia Stuart, defensora do absolutismo, e a burguesia ascendente, partidária do liberalismo. Esse conflito assumiu também conotações religiosas e se mesclou com as lutas sectárias entre católicos, anglicanos, presbiterianos e puritanos. Finalmente, a crise político-religiosa foi agravada pela rivalidade econômica entre os beneficiários dos privilégios e monopólios mercantilistas concedidos pelo Estado e os setores que advogavam a liberdade de comércio e de produção.”
Fonte: Mello, L. I. A. John Locke e o individualismo liberal in Weffort, Francisco C. Os Clássicos da Política. Vol. I. São Paulo: Ed. Ática, 2006.
Considerando o trecho citado acima e os conteúdos da disciplina de Instituições Políticas Brasileiras, examine as alternativas abaixo e, em seguida, assinale a alternativa que condensa corretamente as características do absolutismo político:
I. Inexistência de uma clara separação entre sociedade civil e Estado.
II. Existência e defesa de direitos e liberdades individuais fundamentais. 
III. Exercício do poder vertical e ilimitado do soberano e identificação entre ele e o Estado.
IV. Não há controle e limitação judicial do soberano, e as instituições judiciárias nesse contexto operam como extensão de seu poder.
Nota: 10.0
	
	A
	Apenas a afirmação I está correta
	
	B
	Apenas a afirmação II está correta.
	
	C
	Apenas a afirmação III está correta.
	
	D
	Apenas as afirmações I, e II estão corretas.
	
	E
	Apenas as afirmações I, III e IV estão corretas.
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
O absolutismo político, em sentido amplo, é retratado pelos seguintes elementos ou características principais: 1. inexistência de uma clara separação entre sociedade civil e Estado; 2. inexistência da ideia de uma esfera de direitos e liberdades individuais fundamentais; 3. identificação entre Estado e soberano, de modo que o poder é exercido de forma vertical e tem alcance ilimitado sobre os súditos; 4. o binômio Estado-soberano se encontra à margem do direito, fora do controle e da limitação judicial; 5. as instituições judiciárias operam como extensão do poder do soberano, de modo não-independente e inquisitorial. Há pelo menos duas grandes referências históricas desse modo de exercício do poder, uma nos primórdios do Ocidente, outra no início da Idade Moderna: respectivamente, realeza minoico-micênica da Antiguidade arcaica e Absolutismo dos séculos XVI e seguintes. Uma breve análise desses dois antimodelos do Estado de Direito ilustrará o modo característico de exercício do poder ilimitado contra o qual o liberalismo se insurge.
 
Referência: Rota de Aprendizagem de Instituições Políticas Brasileiras. Aula 2. Tema 2 “O absolutismo político como contraponto ao exercício liberal das funções judiciárias”.
Questão 2/10 - Instituições Políticas Brasileiras
Leia o trecho a seguir:
“A moderna doutrina da separação de poderes do Estado que encontra em Montesquieu a formulação que se converterá em dogma constitucional a partir do século XIX, remonta ao processo de afirmação do credo político liberal e sua preocupação central com a contenção dos poderes do Estado. Com efeito, diante dos riscos inerentes à concentração dos poderes do Estado, a técnica da separação de poderes emerge como mecanismo institucional central para a garantia dos direitos individuais e pré-condição para o exercício de controles sobre o Estado.".
Fonte: ZAULI, Eduardo Meira. Judicialização da política, poder judiciário e comissões parlamentares de inquérito no Brasil. Revista de Sociologia e Política. 2011, vol.19, n.40, pp.195-209. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-44782011000300014&lng=en&nrm=iso>. ISSN 1678-9873.  https://doi.org/10.1590/S0104-44782011000300014.
Considerando a contextualização acima e os conteúdos discutidos na disciplina de Instituições Políticas Brasileiras, assinale a alternativa que apresente, corretamente, as duas principais funções do Estado de Direito:
Nota: 10.0
	
	A
	Aplicar as normas criadas pelo Judiciário e definir regras na disputa interna de poder.
	
	B
	Aplicar as normas apenas do Poder Executivo e criar novas leis junto ao Poder Legislativo.
	
	C
	Aplicar a legislação dos organismos internacionais e garantir a solução de conflitos exteriores.
	
	D
	Garantir a emotividade na resolução de conflitos e o contrapeso institucional ao Legislativo nacional.
	
	E
	Aplicar as normas criadas pelos demais poderes e proteger o povo das possíveis arbitrariedades que possam vir a ocorrer na disputa pelo poder.
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
No Estado moderno, o Poder Judiciário tem, sobretudo, duas funções que podem ser relacionadas ao que se convencionou chamar de Estado de Direito: cabe a ele tanto o papel de aplicar as normas criadas pelos demais poderes, garantindo a racionalidade na resolução dos conflitos, quanto o dever de proteger o povo das possíveis arbitrariedades que possam vir a ocorrer na disputa desenfreada pelo poder. Como vimos, essa disputa é considerada uma característica da própria natureza do exercício da política e ocorre em qualquer regime de Estado, inclusive, em uma democracia.
Referência: Rota de Aprendizagem de Instituições Políticas Brasileiras. Aula 3. Tema 1 “O Poder Judiciário no Estado Moderno”.
Questão 3/10 - Instituições Políticas Brasileiras
Leia o trecho a seguir:
“Quando o representante é um só homem, o governo chama-se uma monarquia. Quando é uma assembleia de todos os que se uniram, é uma democracia, ou governo popular. Quando é uma assembleia apenas de uma parte, chama-se-lhe uma aristocracia. Não pode haver outras espécies de governo, porque o poder soberano inteiro (que já mostrei ser indivisível) tem que pertencer a um ou mais homens, ou a todos. ”
Fonte: HOBBES, Thomas de Malmesbury, Leviatã. Os Pensadores. Tradução de João Paulo Monteiro e Maria Beatriz Nizza da Silva. São Paulo: Editora Nova Cultural, 1997.
Tendo como base os conteúdos da disciplina de Instituições Políticas Brasileiras, assinale a alternativa que expõe, corretamente, sobre o Estado absoluto moderno na fase de polícia:
Nota: 10.0
	
	A
	O Estado deve ser fraco.
	
	B
	O Estado deve diminuir a sua força.
	
	C
	O Estado deve se tornar sólido, permanente e rico, buscando os meios de se popularizar.
 
	
	D
	O Estado deve se tornar sólido, permanente e rico, buscando os meios para fundar, conservar e ampliar o seu domínio.
Você assinalou essa alternativa (D)
Você acertou!
A segunda fase, com apogeu no século XVIII, é a do Estado de Polícia, quando o soberano assume a tarefa de promoção da felicidade dos súditos e substitui o anterior fundamento divino do poder por um fundamento racional. Nesse segundo momento, o operador do alcance ilimitado do poder será a “razão de Estado”, que é o princípio segundo o qual o Estado deve se tornar sólido, permanente e rico, buscando os meios adequados para fundar, conservar e ampliar o seu domínio. A razão de Estado implicava duas formas solidárias de governar. No âmbito econômico, o mercantilismo, que era a organização da produção econômica baseada em acumulação monetária, expansão populacional e concorrência externa. No âmbito administrativo interno, o poder de polícia, que era o preceito jurídico pelo qual o monarca tinha direito ilimitado de administrar as atividades da esfera social (religiosa, econômica, moral, etc.) para fomentar a ordem pública e o bem-estar coletivo, o que justifica a concentração nas mãos do soberano de poderes para intervir na vida e nas atividades dos súditos de modo ilimitado e pormenorizado.
Referência: Rota de Aprendizagem de Instituições Políticas Brasileiras. Aula 2. Tema 3 “Estado de polícia versus liberalismo”.
	
	E
	O Estado deve se tornar sólido e pronto para que o monarca tenha direito limitado, nesse contexto surge a divisão de poderes.
Questão 4/10 - InstituiçõesPolíticas Brasileiras
“Na sua versão mais divulgada, a teoria dos poderes é conhecida como a separação dos poderes ou a equipotência. De acordo com essa versão, Montesquieu estabeleceria, como condição para o Estado de direito, a separação dos poderes executivo, legislativo e judiciário e a independência entre eles. A ideia de equivalência consiste em que essas três funções deveriam ser dotadas de igual poder.”
Fonte: Albuquerque, J. A. G. Montesquieu: sociedade e poder in Weffort, Francisco C. Os Clássicos da Política. Vol. I. São Paulo: Ed. Ática, 2006.
Tendo como base a contextualização acima e os conteúdos da disciplina de Instituições Políticas Brasileiras, assinale a alternativa correta a respeito da ideia que Monstequieu desenvolve para evitar a tendência despótica do poder:
Nota: 10.0
	
	A
	A divisão de poderes
Você assinalou essa alternativa (A)
Você acertou!
Em seu livro, Montesquieu desenvolve uma série de hipóteses sobre o que poderia ser feito para que a política fosse dotada de uma boa dose de moderação, capaz de evitar a tendência despótica do poder. Entre suas ideias, uma delas ganhou amplo destaque na teoria política: a da divisão dos poderes. A ideia de que só é possível criar mecanismos de freio para o poder quando há outro poder capaz de limitá-lo, organizando o Estado de tal maneira que todos estivessem abaixo da lei, é um dos princípios fundamentais do Estado moderno.
Referência: Rota de aprendizagem da aula 1, tema 4, “O governo das leis ou o Estado de direito”.
	
	B
	A criminalização da política.
	
	C
	O empoderamento do monarca.
	
	D
	A ideia de que todos devem estar acima da lei.
	
	E
	A noção de que a lei é concentrada no rei, ele é a lei.
Questão 5/10 - Instituições Políticas Brasileiras
Considere o trecho a seguir:  
“Hoje, para nós, o Estado é considerado uma entidade à parte da sociedade. Há uma tensão entre os interesses do Estado (chamados por nós, de maneira estrita, de interesses políticos) e os interesses da sociedade. O mundo grego não conhecia um elemento estatal que fosse distinto da vida social de seus cidadãos. A pólis, como cidade, era ao mesmo tempo aquilo que chamamos modernamente por sociedade e também aquilo que denominamos Estado (MASCARO, 2014, p. 85).”
Fonte: ANDRADE, Diogo de Calasans Melo. O surgimento do “estado” e da “propriedade privada” na Idade Antiga e na Idade Média. Passagens. Revista Internacional de História Política e Cultura Jurídica. Rio de Janeiro: vol. 12, nº 2, maio-agosto, 2020, p. 309-324.
Levando em conta os conteúdos discutidos na disciplina de Instituições Políticas Brasileiras e a contextualização acima, analise as afirmações abaixo e, em seguida, assinale a correta quanto às diferenças entre o Estado antigo e moderno:
I. O Estado antigo era orientado para a defesa de direitos e liberdades dos indivíduos.
II. No Estado de Direito moderno há a cisão entre Estado e sociedade civil, algo que a Antiguidade greco-romana desconheceu.
III. O Estado moderno, diferente do antigo, é orientado pelos direitos e liberdades individuais, que são entendidos como inalienáveis aos seres humanos.
IV. O Estado antigo era orientado para a busca do bem comum, o interesse da polis, a ordem e a coesão sociais estavam acima das aspirações e interesses individuais.
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão
	
	A
	Apenas a afirmação I está correta.
	
	B
	Apenas a afirmação II está correta.
Você assinalou essa alternativa (B)
	
	C
	Apenas a afirmação III está correta.
	
	D
	Apenas a afirmação IV está correta.
	
	E
	Apenas as afirmações II, III e IV estão corretas.
Para se entender a novidade que o Estado de Direito moderno representa, vale a pena contrastá-lo com a experiência política da Antiguidade greco-romana. Ainda que tenha criado a ideia de democracia e valorizado um governo de leis, a Antiguidade desconheceu tanto a distinção moderna entre sociedade civil e Estado como sobretudo a ideia de uma esfera de direitos e liberdades individuais inalienáveis e até mesmo oponíveis ao alcance do poder. Isso não significa, no entanto, que o exercício do poder na Antiguidade clássica fosse arbitrário ou que não se enfatizasse o respeito a leis universais e abstratas como modo de evitar o arbítrio ou a tirania. Tome-se o exemplo da antiga cidade-estado ou polis grega: ela criou, perseguiu e celebrou o ideal de isonomia, isto é, de igual participação no exercício do poder e igualdade perante a lei e perante os demais membros da sociedade. Sob a rubrica de democracia, esse ideal se estendeu à categoria dos cidadãos, a qual não compreendia todos os habitantes, mas apenas os homens adultos autóctones que também eram proprietários de terras. O ideal isonômico implicava ainda um ideal de austeridade, contenção e reserva dos cidadãos e, sobretudo, de respeito e veneração às leis comuns da polis, de maneira a favorecer a igualdade e manter sólidos os vínculos sociais. Isso significa que a ordem e a coesão sociais estavam acima das aspirações e interesses individuais.
 
Referência: Rota de Aprendizagem de Instituições Políticas Brasileiras. Aula 2. Tema 1 “O Estado de Direito como invenção moderna para defesa de direitos fundamentais”.
Questão 6/10 - Instituições Políticas Brasileiras
Leia o trecho a seguir:
“Foi ajuizada no Supremo Tribunal Federal (STF) uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 6395) assinada por 17 partidos políticos contra trechos de resoluções do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que tratam do processo de prestação de contas e do recebimento de cotas do Fundo Partidário. A ação foi distribuída ao ministro Gilmar Mendes, que determinou a oitiva do TSE no prazo de cinco dias, “diante da urgência e delicadeza da matéria, inclusive seus reflexos para o pleito eleitoral de 2020”.”
Fonte: Partidos contestam resoluções do TSE sobre prestação de contas e cotas do Fundo Partidário. Notícias STF. 28 de abril de 2020. Disponível em: http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=442255
Tendo como base a contextualização acima e os conteúdos da disciplina de Instituições Políticas Brasileiras, assinale a alternativa que expõe, corretamente, sobre como o questionamento à constitucionalidade de uma lei pode ocorrer no Brasil:
I. Pode ocorrer na primeira instância, nesse caso qualquer pessoa pode invocar a Constituição.
II. A decisão proferida na ação questionando a lei, em primeira instância, se limita ao processo.
III. Pode ocorrer diretamente no STF (onde alguns órgãos estão autorizados a mover ação), nesse caso, questionando uma lei em teoria e pedindo a extinção de sua validade.
IV. A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) é um exemplo de questionamento constitucional em primeira instância, promovida, entre outros atores, por cidadãos de uma forma geral.
Nota: 10.0
	
	A
	Apenas a afirmação I está correta.
	
	B
	Apenas a afirmação II está correta.
	
	C
	Apenas a afirmação III está correta.
	
	D
	Apenas a afirmação IV está correta.
	
	E
	Apenas as afirmações I, II e III estão corretas.
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
A entrada de uma ação que coloque em questão a constitucionalidade de uma lei no Brasil pode ocorrer de duas maneiras diferentes: tanto na primeira instância (nesse caso qualquer pessoa pode invocar a Constituição e a decisão proferida na ação se limita ao processo), quanto diretamente no STF (onde alguns órgãos estão autorizados a mover ação), nesse caso, questionando uma lei em teoria e extinguindo sua validade.
No último caso, há, principalmente, dois instrumentos para fazê-lo: a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), para casos de leis feitas depois da promulgação da Constituição de 1988, e a Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), que serve sobretudo para questionar a legitimidade das leis feitas antes de 1988.
 
Referência: Rota de aprendizagem da Aula 3, tema 4, “O controle da constitucionalidade das leis no Brasil”.
 
Questão 7/10 - Instituições Políticas Brasileiras
Considere o trecho a seguir:  
“Identificado como o Estado racional, o Estado Moderno Ocidental,segundo Weber, diferenciou-se de outras formas estatais, como as de base patriarcal e patrimonial. É sob a égide de um Estado racional pautado em um direito racional e em uma burocracia profissional que irá se assentar o desenvolvimento do capitalismo moderno. Weber anota também que no Estado Moderno foi decisivo o apoio dos juristas, pois segundo ele, contrário ao Império Chinês em que o Monarca não tinha juristas a sua disposição, no Ocidente encontrou-se disponível um direito formal, produto do gênio romano, no qual os funcionários, como técnicos administrativos, tinham o Direito como superior a tudo.”
Fonte: Maliska, Marcos Augusto. Max Weber e o Estado racional morderno. Revista Eletrônica do CEJUR. V. 1, n. 1, ago./dez. 2006. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/cejur/article/view/14830
Levando em conta os conteúdos discutidos na disciplina de Instituições Políticas Brasileiras e a contextualização acima, analise as afirmações abaixo e assinale a correta quanto ao novo papel das instituições da Justiça no Estado Moderno:
I. Garantir a racionalidade na aplicação da lei. 
II. Garantir a impessoalidade na aplicação da lei.
III. Ter garantidas a racionalidade e impessoalidade em relação ao poder político estabelecido. 
IV. Servir como um poder de disputa política, em que aqueles que vencem podem ditar as suas regras a serem aplicadas aos demais.
Nota: 10.0
	
	A
	Apenas a afirmação I está correta.
	
	B
	Apenas a afirmação II está correta.
	
	C
	Apenas a afirmação III está correta.
	
	D
	Apenas a afirmação IV está correta.
	
	E
	Apenas as afirmações I, II e III estão corretas.
 
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
A proposta de modernização do Estado surgiu associada a uma remodelação do papel do Direito no espaço público. É possível pensar o novo papel que foi atribuído ao Direito tanto do ponto de vista valorativo, como mecanismo de garantia dos princípios defendidos pela Modernidade, quanto do ponto de vista instrumental, com base na incorporação da racionalidade como método seguro para tomada de decisão no espaço público. Essas mudanças tiveram suas bases na tentativa de construção de um direito racional e impessoal, típico da Modernidade. Essa interpretação conduziu as instituições da Justiça e, principalmente o Poder Judiciário, a um novo papel: garantir a impessoalidade e a racionalidade na aplicação da lei, sobretudo em relação ao poder político estabelecido. Essa passa a ser a função primordial do Poder Judiciário no Estado moderno, papel que também ficou conhecido como o de servir de contrapoder.
Referência: Rota de Aprendizagem de Instituições Políticas Brasileiras. Aula 1. Tema 1 “Uma breve análise sobre o Sistema de Justiça moderno.
Questão 8/10 - Instituições Políticas Brasileiras
“A necessidade cada vez maior de um Estado forte e legítimo nasceu, por um lado, das crescentes demandas da sociedade e, por outro, do surgimento do sistema global. O novo Estado que está emergindo precisa ser um Estado liberal, democrático e social forte. Um Estado liberal forte garante os direitos civis que protegem a vida, a propriedade e a liberdade, e assegura que cada cidadão seja tratado com respeito, independentemente de riqueza, sexo, raça ou cultura. Um Estado democrático forte garante os direitos políticos a todos os cidadãos, considerando cada um como igual aos outros. Um Estado social forte garante os direitos sociais, combatendo o desemprego e a desigualdade econômica. Mas, para ser forte com relação aos três direitos humanos clássicos, o Estado precisa ser capaz de garantir os direitos republicanos, e contar com cidadãos que participem ativamente dos assuntos políticos. Em outras palavras, o Estado precisa ser republicano.”
Fonte: BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos. O surgimento do Estado republicano. Lua Nova [online]. 2004, n.62, pp.131-150. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-64452004000200008&lng=en&nrm=iso>. ISSN 1807-0175.  http://dx.doi.org/10.1590/S0102-64452004000200008.
Tendo como base a contextualização acima e os conteúdos da disciplina de Instituições Políticas Brasileiras, assinale a alternativa correta a respeito das ideias da política moderna que influenciaram o surgimento do Poder Judiciário:
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão
	
	A
	A ilimitação de poder e soberania do rei.
Você assinalou essa alternativa (A)
	
	B
	A ampliação da penalidade ao povo e a aplicação da ordem.
	
	C
	A limitação do poder e a ideia que pressupõe que a soberania pertence ao povo.
 
A construção do Estado moderno nos leva para duas ideias relevantes da política moderna: 1. o poder deve ser limitado; 2. a soberania pertence ao povo. Com bases nelas, o papel político do Poder Judiciário pode ser pensado, por um lado, como o de um poder que protege o povo dele mesmo, isto é, de sua própria possibilidade de criar leis que firam direitos uns dos outros. Por outro lado, também pode se tornar um poder que usurpa a soberania do povo, caso seu papel extrapole as margens do processo judicial e torne-se puramente político e ativista. Nesse caso, o poder do juiz se tornaria maior que o do próprio legislador que foi eleito pelo povo e é seu representante político.
Na Modernidade, o papel político atribuído ao Poder Judiciário é, portanto, fundamentalmente o de evitar que a atuação dos demais poderes fira a liberdade dos indivíduos, servindo muito mais como freio do que como poder ativo. Impulsionados pelos dois modelos de Poder Judiciário acima analisados, os Estados foram se modernizando e criando modelos autônomos, tendo como pano de fundo a relação entre liberdade individual e soberania do povo.
Referência: Rota de aprendizagem da Aula 2, tema 4, “Origens históricas dos modelos francês e norte-americano de poder judiciário no Estado liberal”.
	
	D
	A ilimitação do poder judiciário e a ideia de que este deve estar acima da população.
	
	E
	A limitação do poder judiciário e a noção de que este está acima de todas as pessoas, como a classe política.
Questão 9/10 - Instituições Políticas Brasileiras
Leia o trecho a seguir:
“Montesquieu introduz o conceito de lei no início de sua obra fundamental, O Espírito das Leis, para escapar a uma discussão viciada que, dentro da tradição jurídica sua contemporânea, ficaria limitada a discutir as instituições e as leis quanto à legitimidade de sua origem, sua adequabilidade à ordem natural, e a perfeição de seus fins. Uma discussão fadada a confundir, nas leis, concepções de natureza política, moral e religiosa”
Fonte: Albuquerque, J. A. G. Montesquieu: sociedade e poder in Weffort, Francisco C. Os Clássicos da Política. Vol. I. São Paulo: Ed. Ática, 2006.
Tendo como base a contextualização acima e os conteúdos da disciplina de Instituições Políticas Brasileiras, assinale a alternativa que expõe, corretamente, sobre o que seria uma boa lei para Montesquieu:
Nota: 10.0
	
	A
	A boa lei seria aquela que pune.
	
	B
	A boa lei é aquela que tem destino correto e imutável.
	
	C
	A boa lei seria aquela que está adequada ao costume do seu povo.
Você assinalou essa alternativa (C)
Você acertou!
Em sua obra mais famosa Do Espírito das Leis, Montesquieu buscava explicar para que servem as leis. Afastando-se do contratualismo, o autor explica que as leis não seriam eternas nem imutáveis, pois a boa lei seria aquela que está adequada ao costume do seu povo. Na obra, o autor busca elaborar mecanismos de moderação para a vida política, pois sem que seja capaz de moderar a vida dos homens, a política tem o potencial de prejudicá-la.
Referência: Rota de aprendizagem da aula 1, tema 4, “Governo das leis ou o Estado de direito”.
 
	
	D
	A boa lei é aquela fixa, que continua a mesma ao longo dos séculos.
 
	
	E
	A boa lei é a que os indivíduos não sabem identificar, que é subtendida na sociedade.
Questão 10/10 - Instituições Políticas Brasileiras
Leia o trecho a seguir:
“O papel desempenhado pelo poder Judiciário no processo político e os impactos da atuação dos tribunais na formulação e na implementação de políticaspúblicas são temáticas centrais nas ciências sociais hoje. Fala-se do Judiciário em seu papel clássico de contrapeso aos poderes Executivo e Legislativo, de sua função contramajoritária, permitindo que minorias sejam incorporadas ao processo político, e como lembram Kapiszewski e Taylor (2008, p. 743), retomando documento do Banco Interamericano de Desenvolvimento acerca dos judiciários latino-americanos, de quatro papéis-chave: jogador de veto, ator político, árbitro imparcial e representante da sociedade.”
Fonte: OLIVEIRA, Fabiana Luci. Agenda suprema: interesses em disputa no controle de constitucionalidade das leis no Brasil. Tempo Social [online]. 2016, vol.28, n.1, pp.105-133. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-20702016000100105&lng=en&nrm=iso>. ISSN 1809-4554.  http://dx.doi.org/10.11606/0103-2070.ts.2016.106021.
Tendo como base os conteúdos da disciplina de Instituições Políticas Brasileiras, assinale a alternativa que expõe, corretamente, em que momento ocorreu a ampliação do papel político do Poder Judiciário na Europa?
Nota: 10.0
	
	A
	Com a criação dos direitos sociais.
Você assinalou essa alternativa (A)
Você acertou!
A criação dos direitos sociais pode ser considerada uma das principais mudanças do século XX. Desde o início do século, os movimentos de trabalhadores passaram a conquistar uma série de direitos de cunho social, tais como os direitos trabalhistas e, mais tarde, o direito à saúde, à educação, à moradia digna, ao transporte público, etc. Ao longo dos anos, boa parte dos direitos sociais foi constitucionalizada. Essa mudança, juntamente com o instrumento do controle da constitucionalidade das leis, permitiu que o Poder Judiciário arbitrasse questões coletivas, até então restritas a seu domínio.
 
Referência: Rota de Aprendizagem de Instituições Políticas Brasileiras. Aula 3. Tema 3 “O controle da Constitucionalidade das leis”.
	
	B
	Com a criação do Poder Judiciário.
	
	C
	Com a ampliação do direito às mulheres ao voto.
	
	D
	Com a ampliação dos processos migratórios no continente.
	
	E
	Com a negociação entre organismos internacionais a respeito do Judiciário.

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