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PIM I E II - 2016 - ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

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1 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
SEPI – SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL INTERATIVO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PATRICK LUCIANI RIBEIRO CAPISTRANO – PA1620134 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM I e II 
Centro de Hemoterapia e Hematologia do Estado do Pará 
 
 
 
 
 
 
 
 
Belém do Pará 
2016 
PATRICK LUCIANI RIBEIRO CAPISTRANO - PA1620134 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM I e II 
Centro de Hemoterapia e Hematologia do Estado do Pará 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Belém do Pará 
2016 
RESUMO 
O Projeto Integrado Multidisciplinar I e II do curso de Análise e Desenvolvimento de 
Sistemas propõe sincronizar os conteúdos adquiridos no primeiro semestre com a análise das 
informações levantadas sobre o Centro de Hemoterapia e Hematologia do Estado do Pará – 
FUNDAÇÃO HEMOPA, aplicando, assim, conhecimentos de Estatística e Comunicação 
Aplicada, bem como Princípios de Sistemas de Informação, Organização de 
Computadores, Desenvolvimento Sustentável e Fundamentos de Sistemas Operacionais 
para o desenvolvimento deste projeto e relacionando-os com os dados relevantes sobre sua 
fundação, constituição, história, ramo de atividade, características administrativas, tecnologias 
utilizadas, formas de comunicação e administração de recursos humanos, materiais e 
patrimoniais, assim como a qualificação tecnológica adequada na gestão dos meios para o 
alcance satisfatório dos fins. Acredita-se, com isto, fundamentalmente, que a importância na 
qualidade do manuseio dos recursos de TI é indispensável para que a empresa esteja sempre 
próxima aos seus objetivos e metas, que nesse caso é o de prestar auxílio às pessoas que 
sofrem de patologias sanguíneas e de ser um centro de excelência no desenvolvimento de 
pesquisas e tecnologias com hemocomponentes para o trato das hemopatologias. 
PALAVRAS CHAVE: Administração, recursos, gestão e tecnologia da informação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
Introdução................................................................................................................................01 
1 Fundamentos de Administração – Descrição da Organização........................................02 
1.1 Denominação e forma de constituição................................................................................02 
1.2 Dados e fatos relevantes da origem da organização............................................................02 
1.3 Natureza e ramo de atuação................................................................................................02 
1.4 Informações sobre o porte da empresa................................................................................03 
1.5 Relação das filiais, caso haja...............................................................................................03 
1.6 Número de funcionários......................................................................................................03 
1.7 Principais produtos..............................................................................................................03 
1.8 Principais fornecedores, principais insumos, matérias primas e serviços por eles 
fornecidos..................................................................................................................................03 
1.1.9 - Principais mercados e principais segmentos desses mercados onde se encontram o 
cliente-alvo................................................................................................................................04 
1.10 - Principais concorrentes da organização e aspectos relevantes de cada um....................05 
1.11 - Organograma: quem faz parte da alta direção e os diferentes elementos da estrutura 
organizacional...........................................................................................................................06 
2 Estatística..............................................................................................................................06 
2.1 Medidas de tendência eventual...........................................................................................07 
2.2 Medidas de dispersão..........................................................................................................08 
2.2.1 Desvio médio simples......................................................................................................08 
2.2.2Variância e desvio padrão.................................................................................................09 
2.2.3 Interpretação do desvio padrão........................................................................................09 
2.2.4 Amostragem.....................................................................................................................09 
2.2.5 Estimadores......................................................................................................................10 
3 Comunicação Aplicada........................................................................................................11 
3.1 Estrutura da função comunicação na empresa. Ela existe formalmente? Existem 
atribuições específicas, como por exemplo: porta-voz, relações públicas, ombudsman etc.?..11 
3.2 Qual a importância que a alta gerência dá a função comunicação?....................................13 
3.3 A empresa desenvolve algum tipo de planejamento de sua comunicação?........................14 
3.4 Descrição geral dos sistemas de comunicação existentes e utilizados pela empresa para a 
comunicação com seus diversos públicos;................................................................................15 
3.5 Quais os instrumentos, ferramentas, veículos de comunicação utilizados;........................15 
3.6 Comunicação interdepartamental;.......................................................................................15 
3.7 Participação e preocupação institucional;..........................................................................15 
3.8 Fluxo da comunicação (ascendente, descendente, horizontal e centralizada)...................16 
4 Princípios de Sistemas de Informação...............................................................................16 
Analisar a situação atual da empresa estudada e verificar a necessidade de uma estruturação 
ou reestruturação (se for o caso) e organização do sistema de informação para atender os 
resultados planejados pela empresa. 
5. Organização de Computadores.........................................................................................16 
Identificar os componentes básicos de um computador para aplicação de suas atividades. 
Caracterizar os fundamentos para operação de editores de texto, planilhas eletrônicas, 
geradores de apresentações, apresentarem os objetivos e conceitos de sistemas de informações 
e seu papel dentro das organizações. 
6. Fundamentos de sistemas operacionais............................................................................18 
Identificar a importância dos conhecimentos sobre sistemas operacionais na organização 
observando os seguintes itens: 
Gerenciamento de Processos 
Gerenciamento de memória 
Sistemas de Arquivo 
Gerenciamento de Entrada e Saída 
7. Desenvolvimento Sustentável............................................................................................22 
Indicar e apresentar se há na empresa visão fundamentada quanto à possibilidade de 
estabelecer relações entre desenvolvimento econômicoe desenvolvimento sustentado. 
Conclusão.................................................................................................................................24 
Bibliografia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
 
INTRODUÇÃO 
O presente trabalho buscou analisar a estrutura administrativa do Centro de 
Hematologia e Hemoterapia do Estado do Pará – Fundação HEMOPA – dentro das 
perspectivas da tecnologia da informação, uma vez que este Banco de Sangue é referência no 
Estado do Pará quando o assunto é o tratamento e pesquisa das patologias do trato sanguíneo, 
um trabalho de fundamental importância realizado junto à sociedade. Tal fato é 
significativamente relevante para ser ignorado, sendo que atualmente realizar pesquisas sem o 
amparo e domínio das tecnologias adequadas torna praticamente inviável seus resultados, 
comprometendo por fim definitivamente as conclusões. Tomando por base as disciplinas 
aplicadas durante o primeiro semestre do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas 
para demonstração do grau de aproveitamento dos conteúdos aplicados e, ao mesmo tempo, 
ampliar os conhecimentos através da pesquisa, buscou-se nesta associar nesta avaliação o uso 
das Tecnologias da Informação com o trabalho realizado pela fundação pesquisada, para com 
isso identificar os pontos chaves da pesquisa e se fazem parte da cultura organizacional da 
instituição, tais como: descrição da organização pesquisada para avaliar os conhecimentos 
adquiridos; qual a importância de um sistema de informação para a organização pesquisada; 
quais os tipos de sistemas de sistemas operacionais e computadores são utilizados pela 
organização; identificar se a empresa se preocupa com desenvolvimento sustentável etc. 
Portanto, utilizando-se destas informações será aplicada a argumentação que 
culminará com as conclusões deste estudo, fundamentado na observação teórica 
indispensável, tornando a avaliação do órgão público escolhido confiável quando o assunto 
for gestão dos recursos na pesquisa científica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
1 Fundamentos de Administração – Descrição da Organização 
1.1 Denominação e forma de constituição. 
A definição de fundação pública pode ser esclarecida em uma das fontes do Direito 
Administrativo, ou seja, a Doutrina, assim, para Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, 2015: 
 
“As fundações [...] são definidas como a personificação de um patrimônio ao qual é 
atribuída uma finalidade específica não lucrativa, de cunho social. [...] o objeto das 
fundações públicas deve ser uma atividade de interesse social, evidentemente 
exercida sem intuito de lucro, tal como educação, saúde, assistência social, pesquisa 
científica, proteção do meio ambiente”. 
[...] 
“De nossa parte, conceituamos fundação pública como a entidade da administração 
indireta instituída pelo poder público mediante a personificação de um patrimônio 
que, dependendo da forma de criação, adquire personalidade jurídica de direito 
público ou personalidade jurídica de direito privado, à qual a lei atribui 
competências administrativas específicas, observadas as áreas de atuação a serem 
definidas em lei complementar (a vocação teórica das fundações públicas são 
atividades de interesse social)”. (ALEXANDRINO, Marcelo e PAULO, Vicente. 
2015 pg. 58, 59). 
 
Desta forma, a partir de 1982, foi instituída a denominação de Fundação Centro de 
Hemoterapia e Hematologia do Pará – HEMOPA – e em 1994, através da Lei nº 5.840 de 23 
de março, foi transformada em fundação de direito público, atualmente situada na Avenida 
Serzedelo Corrêa 2109, bairro da Batista Campos, Belém, Pará. 
1.2 Dados e fatos relevantes da origem da organização. 
 A instituição pesquisada outrora denominada Centro de Hemoterapia e Hematologia 
do estado do Pará, Fundação HEMOPA, foi criada inicialmente sob a denominação de 
Fundação Centro Regional de Hemoterapia do Pará, FUNEPA, em 2 de agosto de 1978, 
através do Decreto nº 10.741, em virtude da autorização contida na Lei nº 4.772, de 11 de 
maio de 1978, com personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, com 
autonomia administrativa e financeira, sendo pioneira como Banco de Sangue no estado do 
Pará. 
1.3 Natureza e ramo de atuação. 
De natureza pública estadual, sendo uma fundação de direito público, mantida pelo 
poder público e com patrimônio público, com competências administrativas especificadas em 
lei, é responsável pela coordenação e execução da Política Estadual do Sangue no Pará. 
Atualmente, após ter se tornado fundação de direito público com a promulgação da lei que a 
instituiu, exerce sua atividade primária em consonância com a Política Nacional do Sangue – 
ANVISA / CGSH / MS, atuando como referência para as demais unidades integrantes da 
3 
 
HEMORREDE, trabalhando junto às instituições hospitalares públicas e privadas dando 
suporte no fornecimento e pesquisa dos hemoderivados e hemocomponentes, tais como: 
 Captação de doadores sanguíneos convencionais e especiais, inclusive por aférese; 
 Medidas de proteção à saúde do doador e receptor; 
 Coleta de sangue interna e externa; 
 Fracionamento e processamento do sangue em componentes; 
 Estocagem e distribuição e/ ou disponibilização de sangue, componentes e derivados; 
 Procedimentos transfusionais comuns e especiais, inclusive com sangue irradiado; 
 Diagnóstico, prevenção e aconselhamento das alo-imunizações e autoimunizações; 
 Exames laboratoriais imunohematológicos e sorológicos no sangue coletado e exames 
pré-tranfusionais; 
 Diagnóstico laboratorial confirmatório, para doenças passíveis de transmissão pelo 
sangue; 
 Exames imunológicos do sistema HLA; 
 Exames de marcadores imunológicos das células do sangue; 
 Exames de citogenética; 
 Controle de qualidade interno e externo em todo o ciclo do sangue; etc. 
1.4 Informações sobre o porte da empresa. 
 O Hemocentro Coordenador, sediado em Belém, conta com uma estrutura mediana, 
porém, com a crescente demanda por seus serviços prestados, contém vários ramos de sua 
atividade nos diversos municípios do estado do Pará, através das agências transfusionais e 
Hemocentros Regionais. 
1.5 Relações das filiais. 
O Hemocentro Sede ou Coordenador, sediado na Capital do estado do Pará, tem suas 
atividades estendidas e exercidas através dos Hemocentros Regionais e as agências 
transfusionais nos mais diversos municípios do interior do estado, sendo estas subordinadas 
ao órgão coordenador, administrativamente. 
1.6 Números de funcionário. 
Atualmente, o Hemopa em todos os municípios em que atua conta com mais de 800 pessoas 
em seu quadro de servidores públicos, entre concursados em e temporariamente contratados. 
1.7 Principais produtos. 
A Fundação Hemopa fornece matéria prima para indústria de hemoderivados através 
da captação de doadores sanguíneos, mantendo em seu banco de dados a manutenção de 
4 
 
registros atualizados de todas as etapas de suas atividades, permitindo, assim, avaliar a 
qualidade do todo o processo, além de fornecer prestação de serviços de ensino e pesquisa, 
formação e educação continuada de recursos humanos e de suporte técnico, incluindo a 
divulgação das normas técnicas vigentes, bem como coordena e desenvolve a Política 
Estadual do Sangue, coordenando e desenvolvendo programas de avaliação e controle. 
E por fim, mantém o Núcleo de Ensino e Pesquisa (NEPES) da Fundação HEMOPA, 
destinando-se a receber, analisar, dar parecer técnico e arquivar os cadastros de todas as 
pesquisas desenvolvidas ou a serem realizadas na Fundação HEMOPA, acompanhando o 
desenvolvimento das pesquisas no âmbito desta Fundação,divulgando, assim, a produção 
científica da Fundação HEMOPA, coordenando e desenvolvendo pesquisas em parceria com 
outras Instituições de pesquisa em nível regional, nacional e internacional, formando recursos 
humanos com orientação de estudantes de graduação e pós-graduação vinculados a 
Instituições de Ensino Superior do Estado, além de outras atividades correlacionadas ao 
ENSINO e a PESQUISA. 
1.8 Principais fornecedores, principais insumos (pesquisar), matérias primas e serviços 
por eles fornecidos. 
Os principais fornecedores de matéria prima para o HEMOPA são os doadores 
voluntários de sangue, onde o próprio sangue coletado deles com seus derivados fornecem a 
matéria prima fundamental para o tratamento de hemopatologias. Em consequência disso, há 
um consumo considerável com kits para realização de exames compulsórios na matéria prima, 
conforme legislação vigente, além de todo aparato tecnológico necessário para que estes 
possam ser realizados dentro das recomendações do Ministério da Saúde. 
Os serviços oferecidos pelo HEMOPA vão desde a captação hemodoadores 
convencionais e especiais, incluindo por aférese, até a tomada medidas de proteção à saúde do 
doador e receptor para a coleta de sangue interna e externa, bem como o fracionamento e 
processamento do sangue e seus componentes, estocando, distribuindo e/ou disponibilizando-
o em derivados para utilização nos diversos setores da sociedade carentes de hemoterapia, 
elaborando procedimentos transfusionais comuns e especiais, inclusive com sangue irradiado. 
Os critérios básicos para doação de sangue são: possuir boas condições físicas no ato 
da doação, estar bem alimentado, peso igual ou superior a 50kg, idade entre 16 e 69 anos 
(menores de 18 anos necessitam de autorização dos pais ou responsáveis), intervalo entre as 
doações de 60 dias para homens e 90 para mulheres, não ter tido hepatite após 10 anos de 
idade, não ter doença de Chagas ou contato com o inseto “barbeiro”, não ser portador de 
epilepsia, não ter feito tratamento dentário nas últimas 72 horas, não ter diabetes, outras 
5 
 
condições podem impedir a doação e deverão ser analisadas individualmente por ocasião da 
entrevista de triagem. 
1.9 Principais mercados e principais segmentos desses mercados onde se encontram o 
cliente-alvo. 
São realizadas Campanhas Estratégicas para despertar nos diversos segmentos da 
sociedade a reflexão para a importância da doação voluntária, espontânea e habitual de 
sangue, estabelecendo uma relação de compromisso e partilha de responsabilidade com a 
comunidade, garantindo a qualidade e a quantidade de sangue adequada à demanda do Estado. 
As ações são direcionadas a um público alvo específico ou em períodos com redução no 
comparecimento de doadores, ou ainda, de longos feriados. São realizadas em parceria com 
diversas instituições. 
Parcerias com instituições e formação de multiplicadores - a Fundação Hemopa não 
trabalha sozinha. Estabelece-se uma relação de parceria com a população não só para a 
doação voluntária, bem como através da formação de multiplicadores de informações sobre o 
ato de doar e o estabelecimento de parcerias para a programação de campanhas de doação 
voluntária de sangue ou participação em eventos de sua instituição. 
Incentivo de doação de sangue entre jovens - este programa é uma continuação do 
Programa Doador de Sangue do Futuro, que envolve a faixa etária de 18 a 29 anos. As ações 
de coleta ocorrem com jovens universitários, com destaca ao “Trote Solidário” e mobilização 
em parceria com os centros acadêmicos. O programa atinge também jovens desportistas e os 
que completam 18 anos e tiram a Carteira de Habilitação de Trânsito, ingressam na carreira 
militar ou obtém o título de eleitor. 
A atividade conta com parceria de instituições públicas e privadas. A ação tem grande 
retorno entre os jovens, que passam a encarar a doação de sangue como uma responsabilidade 
social natural ao ingresso no mundo adulto. 
A Captação Hospitalar é um trabalho realizado com familiares e/ou amigos de 
pacientes internados na rede hospitalar do Estado do Pará. O ideal é que todas as pessoas 
doem sangue, independente da necessidade de parentes e conhecidos. 
Campanhas Externas é como a Fundação Hemopa facilita o acesso da população 
realizando campanhas de doação voluntária de sangue estratégicas nos bairros, por meios de 
solicitação de instituições parceiras públicas e privadas. Para saber como o programar uma 
coleta em sua comunidade basta procurar a Gerência de Captação de Doadores do Hemopa. 
1.10 Principais concorrentes da organização e aspectos relevantes de cada um. 
6 
 
A única empresa que exerce um serviço semelhante ao da Fundação Hemopa no 
município de Belém, estado do Pará, é o IHEBE - Instituto de Hematologia e Hemoterapia de 
Belém. Segundo o site da empresa, a instituição presta um serviço de hemoterapia privado 
que atende a diversos hospitais da cidade de Belém, através da busca contínua por novas 
tecnologias e qualificação para realizar seus serviços com excelência, oferecendo serviço ágil 
e seguro, refletindo na satisfação dos clientes e na realização dos colaboradores. (Disponível 
em http://www.ihebe.com.br/quem-somos. Acessado em 03/10/2016, às 14:07hs). 
1.11 Organograma: quem faz parte da alta direção e os diferentes elementos da 
estrutura organizacional. 
A Fundação Hemopa é composta pela Diretoria: 
 Presidente do HEMOPA: Dra. Ana Suely Leite Saraiva - Farmacêutica habilitada em 
bioquímica, especializada em Gestão de Hemocentros e Epidemiologia. 
 Diretoria Técnica: Dra. Ana Luiza Meireles - Médica Hematologista. 
 Diretor Administrativo-Financeiro: Dr. Jorge Luiz Rêgo – Administrador. 
 Abaixo destes estão as Gerências dos departamentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 ESTATÍSTICA 
De acordo com Martins (2005): 
 
“O mundo que nos rodeia será mais facilmente compreendido se puder ser 
quantificado. Em todas as áreas do conhecimento é necessário saber “o que medir” 
e “como medir”. A Estatística é a ciência que ensina a recolher dados válidos, 
assim como a interpretá-los” (MARTINS, 2005, pg. 01). 
 
Utilizando-se da sondagem, que é o “estudo estatístico de uma população, feito 
através de uma amostra, destinado a estudar uma ou mais características tal como elas se 
Diretoria: Alta administração 
Presidente da Fundação HEMOPA 
Diretor Administrativo-Financeiro Diretoria Técnica 
Gerências departamentais 
7 
 
apresentam nessa população” (MARTINS, 2005, pg. 02). Desta forma, “a informação 
pretendida será obtida à custa de uma parte do conjunto - amostra, mas com o objetivo de 
tirar conclusões para o conjunto todo - população” (MARTINS, 2005, pg. 02). 
Ainda conforme Martins, 2005, “população é o conjunto de objetos, indivíduos ou 
resultados experimentais acerca do qual se pretende estudar alguma característica comum”. 
Os elementos formadores da população são chamados unidades estatísticas. 
Por fim, “amostra é uma parte da população que é observada com o objetivo de obter 
informação para estudar a característica pretendida” (MARTINS, 2005, pg. 03). 
Através de métodos estatísticos serão observadas as aplicações de tecnologia da 
informação no ambiente da instituição pesquisada, considerando a informação como fator 
imprescindível ao exercício de sua atividade fim. Para isso, foram levados em consideração os 
dados obtidos em seu âmbito, tais como investimentos presentes e futuros em tecnologia, bem 
como os principais recursos tecnológicos utilizados. 
2.1 Medidas de tendência central ou eventual 
Quando há um conjunto de dados, seja ele pequeno ou grande, buscar-se-á, em geral, 
medidas que possam ser usadas pararesumir valores tendentes a representar melhor aquele 
determinado conjunto de informações ou números. E as medidas mais usadas neste sentido 
são as chamadas medidas de tendência eventual ou central, as quais se denominam: a média, a 
mediana e a moda (CRESPO, 1994; MARTINS, 2005). 
É preciso ter em mente que estes valores serão medidos de forma distinta, conforme o 
volume de dados disponibilizado e a distribuição destes. Também o cálculo destes valores 
será afetado caso as variáveis sejam discretas ou contínuas. (DOWNING, 2002; MORETTIN, 
2000). 
Neste sentido, para facilitar o tratamento dos cálculos estatísticos baseados nas 
informações pesquisadas sobre a instituição estudada, os dados foram organizados de forma 
mais simples para pequenos conjuntos de informações que envolvam apenas o tratamento dos 
dados em um rol, dando ênfase nos sistemas operacionais instalados nos computadores. 
2.1.1 Média aritmética simples e ponderada 
A entidade estudada conta com 160 computadores administrados por sistemas 
operacionais diferentes existentes na Fundação Hemopa, tais quais Windows XP, Windows 
Seven, Windows 8/8.1, Windows 10 e Linux Mint 18 Sarah, tendo sido assim distribuídos: S1 
= 10, S2 = 20; S3 = 20, S4 = 40; S5 = 70; ocorrendo uma média de 32 computadores para 
cada sistema. 
Sistema Operacional (xi) Computadores (fi) xi.fi 
8 
 
S1 10 1.10 = 10 
S2 20 2.20 = 40 
S3 20 3.20 = 60 
S4 40 4.40 = 80 
S5 70 5.70 = 350 
Total ∑ fi = 160 ∑ xi.fi = 540 
Média 3,4 
 
2.1.2 Mediana 
 De acordo com Martins, 2005: 
 
A mediana é uma medida de localização do centro da distribuição dos dados, 
definida do seguinte modo: ordenados os elementos da amostra, a mediana é o valor 
que a divide ao meio, isto é, 50% dos elementos da amostra são menores ou iguais à 
mediana e os outros 50% são maiores ou iguais à mediana. Para a determinação da 
mediana utiliza-se a seguinte regra, depois de ordenada a amostra de n elementos: 
Se n é ímpar, a mediana é o elemento central; se n é par, a mediana é a semi-soma 
dos dois elementos centrais. (MARTINS, 2005, 86). 
 
Desta forma, levando-se em consideração os dados acima, podemos afirmar que a 
mediana dos dados da variação entre sistemas Windows XP, Windows Seven, Windows 
8/8.1, Windows 10 e distribuições GNU Linux instalados nos computadores, ficando assim 
distribuídos: 10, 20, 20, 40, 70: Mediana é igual a 20. 
2.1.3 Moda 
Ainda considerando as informações acima estudadas, podemos afirmar que “para um 
conjunto de dados, define-se moda como sendo o valor que surge com mais frequência, se os 
dados são discretos, ou o intervalo de classe com maior frequência, se os dados são 
contínuos” (MARTINS, 2005, pg. 90). Assim, observando os dados obtidos acima: 10, 20, 20, 
40, 70, a moda deste grupamento é 20. 
2.2 Medidas de dispersão 
 Medidas de dispersão ou variação para Falco (2008): 
 
São medidas utilizadas para medir o grau de variabilidade, ou dispersão dos valores 
observados em torno da média aritmética. Servem para medir a representatividade 
da média e proporcionam conhecer o nível de homogeneidade ou heterogeneidade 
dentro de cada grupo analisado (FALCO, 2008, pg. 64). 
 
2.2.1 Desvio médio simples 
 Vamos verificar o desvio do valor que representa o número de computadores 
utilizados por sistema em relação: a média = 32. O desvio médio é calculado pela média 
aritmética dos valores dos valores absolutos dos desvios, portanto: S1 = 10 – 32 = – 22; S2 = 
9 
 
20 – 32 = – 12; S3 = 20 – 32 = – 12; S4 = 40 – 32 = 8; S5 = 70 – 32 = 38. Dm = 
22+12+12+8+38 = 92:32 = 2,87. 
2.2.2Variância e desvio padrão 
 O cálculo da variância e desvio padrão será realizado levando-se em 
consideração os resultados obtidos com o calculado da média realizado mais acima, nesse 
caso, média = 5. Assim, a variância é: 
 
Resumindo: 2280/31 

 73,54 
O desvio padrão é 𝑆 = √𝑠2 (Raíz quadrada da variância), assim: √73,54 

 8,57. 
2.2.3 Interpretação do desvio padrão 
O desvio padrão, como já citado anteriormente, possui propriedades que o torna uma 
medida de dispersão útil para se descrever a variação observada nos valores de um conjunto e 
informar a homogeneidade deste. Assim, quando o desvio padrão da série é pequeno a 
amostra é homogênea, quando o valor é alto a amostra é heterogênea. 
O desvio padrão da amostra em questão indica o afastamento dos valores observados 
em relação a média aritmética. “Quanto menor o desvio padrão, mais os valores da variável 
se aproximam de sua média. Quanto maior o desvio padrão, mais significativo à 
heterogeneidade entre os elementos de um conjunto” (FALCO, 2008, pg. 66). 
2.2.4 Amostragem 
 Amostragem é o processo de escolha de amostra, assim, “é uma técnica e/ou conjunto 
de procedimentos necessários para descrever e selecionar as amostras, de maneira aleatória ou 
não, e quando bem utilizado é um fator responsável pela determinação da representatividade 
da amostra” (LEONE, Rodrigo. ET AL, 2009). 
Quando se deseja colher informações sobre um ou mais aspectos de um grupo grande 
ou numeroso, verifica-se, muitas vezes, ser praticamente impossível fazer um levantamento 
do todo. Daí a necessidade de investigar apenas uma parte da população ou universo, 
considerando que as amostras que garantam, tanto quanto possível, o acaso na escolha, 
coletando uma parte (ou amostra), de tal forma que ela seja a mais representativa possível do 
todo e, a partir dos resultados obtidos, relativos a essa parte, pode inferir, o mais 
legitimamente possível, os resultados da população total, se esta fosse verificada (pesquisa 
censitária) (CRESPO, 2004; FALCO, 2008; MARTINS, 2005). 
10 
 
Para Crespo (2004) e Martins (2005) os tipos de amostragem, tais como probabilística, 
onde todos os elementos da população têm probabilidade conhecida e diferente de zero de 
participar da amostra, fornecendo amostras representativas da população, e não-probabilística, 
onde não se conhece a probabilidade de cada elemento da população participar da amostra, 
devendo ser utilizada na impossibilidade de uso de amostragem probabilística, serão melhor 
trabalhadas com técnicas adequadas. 
Para isso, se faz necessário abrir mão de técnicas fundamentais, tais como: 
“amostragem casual ou aleatória simples; amostragem proporcional estratificada e 
amostragem sistemática”, existindo, em cada caso, processos particulares para coletar dados 
que garantam, tanto quanto possível, o acaso na escolha. Assim, cada elemento da população 
passa a ter a mesma oportunidade em ser selecionado, dando à amostra o caráter de 
representatividade (CRESPO, 2004). 
Com a coleta dos dados necessários através da amostra, será possível trabalhar de 
forma mais simplificada, submetendo as informações obtidas ao tratamento estatístico, que 
permitirá compensar erros amostrais e outros aspectos relevantes para a representatividade e 
significância da amostra (MARCONI e LAKATOS, 2002). 
2.2.5 Estimadores 
 A maioria dos trabalhos em estatística é realizada com o uso de amostras aleatórias 
extraídas de uma população, na qual se deseja fazer um determinado estudo. A parte da 
estatística que procura deduzir informações relativas a uma população, mediante a utilização 
de amostras dela extraídas, é denominada Inferência Estatística. 
“Um estimador é uma característica da amostra” (CRESPO, 2004). Como a amostra é 
aleatória um estimador é uma variável aleatória. Assim tudo o que foi visto em probabilidade 
sobre variáveis aleatórias, aplica-se aos estimadores. A distribuição de probabilidade de um 
estimador é denominada de distribuição amostral (CRESPO, 2004; MARCONI e LAKATOS,2002; MORETTIN, 2000). 
O valor numérico da estatística ou estimador de um parâmetro, calculado para uma 
amostra observada, é chamado de estimativa desse parâmetro. A diferença entre estatística e 
estimativa é que a estatística é uma variável aleatória, e a estimativa é um particular valor 
dessa variável aleatória ou um valor particular de um estimador (CRESPO, 2004; MARTINS, 
2005; MORETTIN, 2000). 
 
 
 
11 
 
3 COMUNICAÇÃO APLICADA 
Com os avanços tecnológicos e a exposição constante dos atos governamentais 
desastrosos na mídia, a comunicação tem exercido papel fundamental na hora de requerer das 
autoridades prestação de contas e transparência nos serviços públicos, cobrando do governo e 
instituições públicas maior responsabilidade com a aplicação dos recursos. 
Como resultado dessas mudanças de paradigmas na sociedade, o esforço na 
comunicação tem sido o de coordenar as relações públicas estrategicamente, fazendo 
marketing e estratégias de publicidade em operações de comunicação para amenizar o 
descrédito da sociedade no governo. 
3.1 Estrutura da função comunicação na empresa. Ela existe formalmente? Existem 
atribuições específicas, como por exemplo: porta-voz, relações públicas, ombudsman 
etc.? 
 No que tange a comunicação nos órgãos públicos, dada finalidade de atuação de cada 
estrutura, há uma forma distinta, padrão que se segue na elaboração dos documentos oficiais 
de comunicação interna e externa, cabendo ao agente público observar preceitos fundamentais 
nesse processo, desta forma: 
 
O sistema de comunicação de uma organização é a forma pela qual as informações 
necessárias ao funcionamento da estrutura organizacional são transmitidas a todos os 
interessados, e que permite a integração de todos em torno de objetivos comuns. O 
que comunicar, quem deve comunicar, qual o momento adequado e qual o meio a 
ser utilizado para comunicar são questões que precisam ser definidas previamente, a 
fim de que a comunicação possa ser eficaz (PALUDO, 2013, pg. 145). 
 
Assim, para que a comunicação na esfera pública venha atingir seus propósitos é 
fundamental a observação do Manual de Redação Oficial para adequação a linguagem ao tipo 
de documento, adequando o formato do texto ao gênero. Desta forma, segundo o Manual de 
Redação da Presidência da República, redação oficial é “a maneira pela qual o Poder Público 
redige atos normativos e comunicações [...]; caracterizar-se pela impessoalidade, uso do 
padrão culto de linguagem, clareza, concisão, formalidade e uniformidade.” (BRASIL, 2002). 
Corroborando Paludo (2013): “a comunicação administrativa é responsável pela 
circulação das informações em uma organização. É um instrumento de coerência e coesão 
organizacional, que se encontra presente tanto nas instituições públicas quanto nas empresas 
privadas” (PALUDO, 2013, pg. 145). 
 
Fundamentalmente esses atributos decorrem da Constituição, que dispõe, no artigo 
37: “A administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos 
12 
 
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos 
princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência [...]”. 
Sendo a publicidade e a impessoalidade princípios fundamentais de toda 
administração pública, claro está que devem igualmente nortear a elaboração dos 
atos e comunicações oficiais (BRASIL, 2002. Pg. 4). 
 
O emissor dos expedientes oficiais é sempre o serviço público. E a quem se dirigem 
os documentos oficiais? 
a) ao próprio Poder Público; Exemplo: órgãos públicos. 
b) aos particulares: Exemplo: conjunto de cidadãos ou instituições tratados de forma 
homogênea, ou seja, o público. 
 
A comunicação pode dar-se de modo verbal ou não verbal. A comunicação verbal 
faz uso da palavra para a transmissão das mensagens. Já a comunicação não verbal 
utiliza aspectos como: o tom de voz, a postura do corpo, o olhar, os gestos, entre 
outros (RENNÓ, 2013, pg. 197). 
 
A comunicação oficial pode ser dirigida a um cidadão, sempre concebido como 
público, ou a outro órgão público. Em ambos os casos, sempre haverá um destinatário 
concebido de forma homogênea e impessoal. 
Entretanto, a comunicação na esfera pública não se resume a atos ou comunicações 
oficiais, podendo ser formal ou informal, dependendo do contexto. 
 
A comunicação pode ser formal ou informal. A formal segue uma hierarquia 
dentro da empresa, respeitando a administração, os valores existentes e os objetivos 
estabelecidos (é utilizada para tornar a organização conhecida). A informal não 
possui regra alguma, passando até mesmo por cima das autoridades constituídas 
(“rádio corredor”) (PALUDO, 2013, pg. 145). 
 
Para que a comunicação de fato ocorra formalmente e oficialmente, os instrumentos 
mais utilizados na comunicação dentro das repartições públicas serão relatórios, atas, cartas 
comerciais, memorandos, ofícios, requerimentos e comunicações internas, sendo a 
impessoalidade aspecto fundamental de quem recebe a comunicação. 
 
A comunicação externa é a que torna a empresa conhecida perante o mercado, as 
instituições e a sociedade. A comunicação institucional (interna ou externa) é a 
responsável pela formação da imagem pública da instituição e ocorre mediante a 
divulgação de sua missão, visão, valores e crenças, e filosofias (PALUDO, 2013, pg. 
145). 
A comunicação interna (ou administrativa) percorre todas as áreas e ajuda a 
construir a própria cultura e a identidade organizacional, além de facilitar o 
relacionamento, a interação e a flexibilidade. Contribui para que haja um clima 
propício e favorável no ambiente de trabalho, reforça a confiança, fortalece o 
13 
 
comprometimento das pessoas, e informa os programas e ações a serem executados 
(PALUDO, 2013, pg. 145). 
 
A instituição alvo da pesquisa possui algumas gerências que trabalham 
fundamentalmente com a comunicação, como a gerência de imprensa, que seus trabalha 
através de seus assessores de comunicação e é a responsável pela difusão de informações de 
interesse público nos ambientes internos e externos à repartição. 
Todavia, cada gerência, individualmente, cumpre funções de comunicar internamente 
seus atos administrativos conforme a necessidade do serviço público de dar publicidade e 
transparência a estes, assim como medidas que visem o melhoramento do ambiente 
interpessoal, a estrutura formada em prol da comunicação adequasse satisfatoriamente às 
necessidades da instituição em todos seus aspectos. 
 
A comunicação pode ser vista como um processo composto por várias etapas, aqui 
apresentadas em maior número, com a finalidade de facilitar a compreensão desse 
processo: 
• Emissor/Fonte: é a pessoa que, desejando se comunicar, emite a mensagem para a 
outra parte. 
• Mensagem: é o conjunto de símbolos, é a ideia que o emissor quer transmitir. 
• Codificador: é o meio ou equipamento utilizado para converter a mensagem em 
código passível de ser transmitido. 
• Transmissor: é o meio ou aparelho utilizado para transportar a mensagem do 
emissor/fonte ao canal. 
• Canal: é o meio de transmissão da mensagem entre a fonte e o destino. 
• Decodificador: é o meio ou aparelho que decodifica a mensagem e a torna 
compreensível. 
• Receptor/Destino: é a pessoa para quem a mensagem foi enviada. É o destinatário 
da mensagem, que deve recebê-la e compreendê-la. 
• Feedback: é a parte da resposta do receptor que retorna ao emissor, e permite 
confirmar se a mensagem foi corretamente compreendida. 
• Ruído: é toda interferência estranha à mensagem que torna a comunicação menos 
eficaz: pode ser barulho, informação ambígua, canal inadequado, aparelho com 
defeito etc. (PALUDO, 2013, págs.147, 148). 
 
3.2 Qual a importância que a alta gerência dá a função comunicação? 
Sem um processo adequado de comunicação no interior da repartição pública, 
possivelmente haveria difusão de informações ambíguas, inverídicas, distorcidas, indo de 
contra ao que busca a administração pública, logo, para que esse tipo de situação possa ser 
evitada, o ato de comunicar tem sua explícita importância por parte da alta administração, não 
permitindo jamais que ela seja negligenciada, podendo acarretar, caso isso ocorra, 
depreciação do interesse público. 
 
O interesse público permeia toda a comunicação pública, que utiliza os mais 
variados canais para informar, ser informada, debater e tomar decisões de interesse 
14 
 
público. No aspecto social, busca aproximar setores diferentes da sociedade, 
conscientizar e educar a população sobre seus direitos e deveres, e sobre a 
importância de sua participação no meio público (Paludo, 2013, pg. 148). 
 
 Desta forma, comunicar informações de interesse público assume proporções 
relevantes, uma vez que a comunicação acaba fazendo parte do próprio patrimônio público, 
sendo instrumento fundamental e indispensável, uma ferramenta obrigatoriamente presente 
nos atos administrativos. 
 
A comunicação pública pode ser vista como “um bem público”, assim, a 
informação e o conhecimento devem ser acessíveis a toda a sociedade. A 
comunicação pública acontece no “espaço público” onde a cidadania se fortalece. A 
sociedade civil influencia a atuação e a comunicação pública ao apresentar suas 
necessidades, lutar contra injustiças e exigir direitos e respeito aos valores sociais 
(Paludo, 2013, pg. 148, 149). 
 
Portanto, a importância da comunicação se mostra através da perseguição dos 
objetivos dentro da instituição, fundamentais nesse processo. 
 
O objetivo principal da comunicação pública é informar, mas também são seus 
objetivos educar, sensibilizar, orientar, mobilizar, interagir: informar a sociedade em 
geral sobre a atuação do Governo; informar sobre a utilização dos recursos públicos; 
educar a sociedade sobre as questões de interesse geral; criar um canal que permita 
estabelecer uma relação de diálogo com os cidadãos e a sociedade (Paludo, 2013, 
pg. 149). 
 
3.3 A empresa desenvolve algum tipo de planejamento de sua comunicação? 
Sendo indispensável nos órgãos públicos, as informações precisam ser mensuradas e 
bem estruturadas, pois o planejamento de sua comunicação irá determinar o sucesso da 
instituição quando esta atua em parceria com os meios de comunicação em massa, tais como 
rádio, televisão e internet para atingir seus objetivos e metas. 
 
A gestão da comunicação governamental deve contemplar e priorizar tanto as 
informações de qualidade quanto a facilidade de acesso a essas informações. O 
dilema na gestão da comunicação governamental é decidir o que comunicar (não se 
comunica tudo), fato que, por si só, já confronta com o direito que a sociedade tem 
de ser informada. Nesse sentido, registram-se queixas de falta de informação sobre a 
atuação dos governantes (Paludo, 2013, pg. 149). 
 
Entretanto, divulgando informações importantes para o desenvolvimento social, uma 
vez que o HEMOPA depende fundamentalmente dos seus doadores voluntários para que o 
atendimento ao público possa ser adequado, suprindo as necessidades dos que recorrem aos 
15 
 
seus serviços, o governo desempenha um papel vital na sociedade, atuando de forma 
transparente, causando satisfação e confiança na coletividade. 
 
A comunicação governamental contempla todas as ações e atividades 
desempenhadas pelos governos, seus órgãos e entidades, com a finalidade de 
apresentar para a opinião pública as informações de seu interesse, e a prestação de 
contas de sua atuação (Paludo, 2013, pg. 149). 
 
3.4 Descrições gerais dos sistemas de comunicação existentes e utilizados pela empresa 
para a comunicação com seus diversos públicos. Quais os instrumentos, ferramentas, 
veículos de comunicação utilizados? 
Para que a Fundação Hemopa pudesse alcançar seus objetivos e manter suas metas, 
procurou acompanhar no decorrer do tempo a evolução tecnológica, abrindo mão de 
tecnologias e recursos que se tornariam indispensáveis para a fomentação dos interesses da 
instituição, tais como internet, intranet, redes sociais, rádio, televisão, sites na web, eventos 
sociais e campanhas educativas em instituições públicas e privadas, etc., tornado a difusão das 
informações de seu interesse bastante diversificadas. 
 
O interesse público permeia toda a comunicação pública, que utiliza os mais 
variados canais para informar, ser informada, debater e tomar decisões de interesse 
público. No aspecto social, busca aproximar setores diferentes da sociedade, 
conscientizar e educar a população sobre seus direitos e deveres, e sobre a 
importância de sua participação no meio público (PALUDO, 2013, pg. 148). 
 
Para Castells (1999), apud Paludo (2013), “o surgimento de um novo sistema 
eletrônico de comunicação, caracterizado pelo seu alcance global, e integração de todos os 
meios de comunicação e interatividade potencial está mudando e mudará para sempre nossa 
cultura”, assim: 
 
Com as novas tecnologias e o advento da era da informação, há uma grande 
produção e recepção de informações em tempo real; há uma constante troca de 
informações com atores mais participativos, mais críticos e mais bem informados. 
As tecnologias da informação facilitaram e intensificaram a comunicação 
institucional e pessoal, ao proporcionarem uma variada gama de opções como: 
aplicativos de texto, editoração eletrônica, bancos de dados, transmissão de 
documentos via fax, mensagens e arquivos via e-mail, consultas diversas através da 
internet, TV digital e TV a cabo com telejornais 24h por dia (PALUDO, 2013, pg. 
146). 
 
3.5 Comunicação interdepartamental, participação e preocupação institucional. 
A comunicação interdepartamental, além do contato humano e social, ocorre através 
de instrumentos digitais e analógicos, mediante redes de computadores conectados através da 
16 
 
internet ou intranet, wlans, redes sociais etc., bem como, através dos meios convencionais, 
tais como ramais telefônicos, fax modem, painéis informativos etc., diversificando, assim, os 
meios de propagar as informações, tornando efetiva sua participação nesse processo e 
mantendo sempre a preocupação com a qualidade do que é divulgado. 
 
A gestão da comunicação organizacional vai além da informação, incentivando 
engajamentos múltiplos e mútuos. Numa sociedade em que a cidadania ganha força, 
a comunicação tem um papel social para cumprir: “o de envolver emissor e receptor 
em um diálogo aberto e democrático, em que a estratégia de gestão da empresa seja 
construída com base em princípios sociais e éticos” (Onésimo Cardoso, 2006; apud 
Paludo (2013). 
 
3.6 Fluxo da comunicação (ascendente, descendente, horizontal e centralizada). 
Portanto, objetivando recepcionar características distintas nas comunicações dentro 
das instituições públicas, estas sempre seguirão um padrão na forma como acontecem, assim: 
 
A comunicação apresenta diversos fluxos: horizontal – realizada entre unidades 
organizacionais diferentes, mas de mesmo nível hierárquico; vertical – realizada 
entre níveis diferentes dentro da mesma organização, ou em unidades 
organizacionais em que uma seja superior à outra (matriz x filial); 
diagonal/transversal – realizado entre unidades organizacionais e níveis diferentes; 
lateral ocorre entre funcionários/equipes/departamentos distintos; ascendente – 
ocorre de baixo para cima; descendente – ocorre de cima para baixo (PALUDO, 
2013, pg. 145). 
 
4 PRINCÍPIOSDE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 
Recentemente, a instituição pesquisada passou por uma renovação nos sistemas de 
informação utilizados para o registro das atividades relacionadas às doações de sangue, 
visando proporcionar agilidade no atendimento e segurança no uso de novas tecnologias 
quando usadas em pesquisas, garantindo mais qualidade nos serviços prestados pela 
instituição, adequando sua estrutura informatizada às exigências internacionais. 
Embora, inicialmente, a implantação de um novo sistema informatizado para o registro 
eletrônico da Fundação Hemopa tenha acarretado certos transtornos aos usuários deste por 
ainda estarem acostumados com o antigo sistema, a Fundação explica que passou adotar um 
padrão internacional de identificação dos componentes sanguíneos, exigindo, com isso, a 
necessidade de implantação de um novo sistema informatizado para o registro eletrônico de 
todas as atividades executadas no ciclo do sangue. Disponível em 
http://g1.globo.com/pa/para/noticia/2016/07/ajuste-em-sistema-do-hemopa-altera-
atendimento-ao-publico-em-julho.html. Acessado em: 18/10/2016, às 15:47hs. 
5 ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES 
17 
 
Os computadores atuais são máquinas eletrônico-digitais capazes de realizar coisas 
fantásticas, tais como operações lógicas e matemáticas, reproduzindo áudio, vídeo, imagens, 
documentos, animações, simulações da realidade virtual, etc., tudo isso e muito mais, 
fundamentalmente, mediante a ação humana, assim “um computador digital consiste em um 
sistema interconectado de processadores, memórias e dispositivos de entrada/saída” 
(TARBENAUM, 2007). 
Desta forma, um computador é composto por diversos circuitos integrados, interligado 
a diversos componentes que possibilitam a execução de uma variedade de sequências lógicas 
e/ou rotinas de instruções indicadas pelo utilizador. Estas sequências são sistematizadas em 
função de uma grande variedade de aplicações práticas, lógicas e matemáticas, determinadas 
num processo que se denomina programação. 
 
O termo “arquitetura de um computador” refere-se aos atributos de um sistema que 
são visíveis para o programador ou, em outras palavras, aos atributos que têm 
impacto direto sobre a execução lógica de um programa. O termo “organização de 
um computador” refere-se às unidades operacionais e suas interconexões que 
implementam as especificações da sua arquitetura. Exemplos de atributos de 
arquitetura incluem o conjunto de instruções, o número de bits usados para 
representar os vários tipos de dados (por exemplo, números, caracteres), os 
mecanismos de E/S e as técnicas de endereçamento à memória. Atributos de 
organização incluem detalhes de Hardware transparentes ao programador, tais como 
os sinais de controle, as interfaces entre computador e os periféricos e a tecnologia 
de memória utilizada (TANENBAUM, 2003, pg. 5). 
 
A organização determina aspectos relacionados à qualidade, desempenho e aplicações 
para os quais o computador vai ser usado, considerando as habilidades do usuário em 
manusear a máquina e seu sistema, necessitando, para isso, de softwares de sistemas, que são 
programas que gerenciam as tarefas que a máquina (hardware) deve executar, tais como 
Windows, Linux, Mac OS, bem como de softwares aplicativos, que são programas que 
executam funções específicas, proporcionando aplicações utilitárias ao usuário, tais como 
Word, Excel, Internet Explore, Mozila Firefox, etc. 
Para que um sistema possa operar satisfatoriamente, dentro do que se espera, é 
necessário que os componentes que formam o computador atendam aos seus requisitos 
mínimos, integrando hardwares e softwares compatíveis entre si e suas tecnologias, 
proporcionando, assim, utilidade no uso dos recursos requerentes do sistema/máquina. 
Antes que a renovação dos sistemas de informação do HEMOPA fosse posta em 
prática, uma vez que as máquinas mais antigas não suportariam o novo sistema, houve a 
necessidade de renovação de muitos hardwares e microcomputadores obsoletos para 
máquinas mais atuais que comportariam adequadamente o novo sistema a ser operado, 
18 
 
diminuindo custos com energia uma vez que os micros atuais consomem menos, havendo 
aumento no poder de armazenamento e processamento das informações. 
 Após os trâmites licitatórios, foram adquiridos mais de 80 computadores de pequeno 
porte, contendo o que se exigia na configuração de cada máquina no ato da licitação, para que 
as atividades da instituição pudessem ser conduzidas com segurança nos novos componentes 
básicos requeridos de um computador na aplicação de suas atividades. 
Embora as configurações de alguns dos principais componentes de hardwares e 
softwares do HEMOPA após a aquisição, se comparando com as atuais tecnologias existentes 
no mercado, já estejam relativamente obsoletas, porém, se comparadas com as utilizadas 
anteriormente, dão um salto significativo, uma vez que muitas máquinas antigas ainda usavam 
Pentium 4 e Intel Celeron com apenas um núcleo, quando as atuais estão municiadas com a 4ª 
geração de processadores Intel. Assim, as novas máquinas ficaram padronizadas desta forma: 
 Hardwares: Processadores Intel® Core™ i3-4160T Processor (3M Cache, 3.10 GHz); 
 HDs (Disco Rígido) WD SATA 2,5´ Blue 500GB 7200RPM 16MB Cache SATA 
6.0Gb/s; 
 Memória Kingston (RAM) 4GB 1333Mhz DDR3; 
 Placa-Mãe ASUS p/ Intel LGA 1150 mATX, H81M-CS/BR, 2xDDR3, VGA, 
USB3.0, SATA6GB/s; 
 Drive ASUS Gravador de DVD 24x Black; 
 Gabinete C3 Tech Micro-ATX MT-21BK PS-200V2 U2HA; 
 Monitor LED AOC 18.5´ HD Widescreen Ultra High DCR OSD VGA; 
 Teclado Padrão Maxprint USB Preto; 
 Mouse Óptico Multilaser Classic Box USB Preto. 
Tais componentes, após todos os drivers instalados e devidamente atualizados, 
incluindo o sistema operacional, que neste caso poderá ser qualquer um dos anteriormente 
mostrados na pesquisa, com operadores treinados, constituirão um sistema de informação 
capaz de satisfazer as necessidades institucionais da Fundação. 
Nesse aspecto, facilmente observa-se o sistema de informação como um conjunto 
composto por várias componentes eletrônicos e manuais, envolvendo computadores, pessoas, 
processos, etc., e que permite organizar, produzir, recolher, armazenar e distribuir dados para 
quem usa o sistema envolvido. 
Esses dados são fundamentais principalmente para os que gerem um órgão público, 
pois neles estão acessíveis de forma rápida e com um mínimo de risco possível todas as 
19 
 
informações essenciais para maioria das tomadas de decisões por parte dos gestores nos 
diversos níveis administrativos, sendo visíveis suas vantagens e objetivos. 
A organização deve ter um papel imprescindível, devendo ser considerada como uma 
componente do sistema de informação, pois representa a maneira como são organizados os 
processos e as pessoas para o recolhimento, o tratamento e o armazenamento da informação. 
Estando diretamente ligada ao output, a informação deve ser organizada de forma lógica, 
podendo ser facilmente acessada pelo peopleware, elemento fundamental para o correto 
funcionamento do sistema de informação. 
O objetivo primordial do sistema de informação para a instituição, além de armazenar 
e fornecer dados organizados de forma precisa e segura, deve ser o de auxiliar a instituição a 
reduzir custos, aumentar a oferta de bens e serviços, qualificar o atendimento aos usuários, 
melhorar a satisfação da sociedade em relação aos serviços ofertados pela instituição, bem 
como manter a qualidade do serviço público prestado à população. 
6 FUNDAMENTOS DE SISTEMAS OPERACIONAIS 
De acordo com (Silberschatz et. al., 2005; Tanenbaum, 2010), existem dois modos 
distintos de conceituar um sistema operacional: pela perspectivado usuário ou programador 
(visão top-down): é uma abstração do hardware, fazendo o papel de intermediário entre o 
aplicativo (programa) e os componentes físicos do computador (hardware). Na visão bottom-
up, de baixo para cima: é um gerenciador de recursos, controla quais aplicações (processos) 
podem ser executadas, quando, que recursos (memória, disco, periféricos) podem ser 
utilizados. 
A sigla usual para designar esta classe de programas é SO (em português) ou OS (do 
inglês Operating System). Um sistema operacional pode ser visto como um programa de 
grande complexidade que é responsável por todo o funcionamento de uma máquina desde o 
software a todo hardware instalado na máquina. 
Assim, segundo a definição de Sillberschatz (2005): 
 
Um sistema operacional é um programa que atua como intermediário entre o usuário 
e o hardware de um computador. O propósito de um sistema operacional c fornecer 
um ambiente no qual o usuário possa executar programas. O principal objetivo de 
um sistema operacional é, portanto, tornar o uso do sistema de computação 
conveniente. Uma meta secundária é usar o hardware do computador de forma 
eficiente (SILLBERRSCHATZ, 2005, pg. 03). 
 
É possível compreender que todos os processos de um computador estão por trás de 
uma programação complexa que comanda todas as funções que um usuário específico impõe 
20 
 
à máquina. Para isso, vários sistemas operacionais são utilizados diariamente em 
computadores domésticos e de diversas instituições públicas ou privadas, tais como o 
Windows, Linux e Mac OS X. 
 
O sistema operacional é a peça mais básica de software e opera em modo núcleo 
(também chamado modo supervisor). Nesse modo ele tem acesso completo a todo o 
hardware e pode executar qualquer instrução que a máquina seja capaz de executar. 
O resto do software opera em modo usuário, no qual apenas um subconjunto de 
instruções da máquina está disponível (TANENBAUM, 2010, pg. 01). 
 
O sistema operacional dá partida com a iniciação de processos que este irá precisar 
para funcionar corretamente. Esses processos poderão ser arquivos que necessitam, 
frequentemente, serem atualizados, ou diretórios que processam dados úteis para o sistema. 
Desta forma é possível ter acesso a vários processos do sistema operacional a partir do 
gerenciador de tarefas, onde se encontram todos os processos que estão em funcionamento 
desde o arranque do sistema até a sua utilização atual. 
Um sistema operacional possui pelo menos quatro funções básicas: gerenciamento de 
processos; gerenciamento de memória; sistema de arquivos e entrada e saída de dados. A 
função de cada uma delas será especificada a seguir. 
 Gerenciamento de processos: 
Parafraseando Tanenbaum (2010) e Sillberschatz (2005), o sistema operacional 
multitarefa é preparado para dar ao usuário a ilusão que o número de processos em execução 
simultânea no computador é maior que o número de processadores instalados. Cada processo 
é realizado dentro de um lapso de tempo, havendo alternância entre vários processos, estes 
são tão rápidos que o usuário acredita que sua execução é simultânea. 
 Gerenciamento de memória: 
Pode-se também visualizar a utilização da memória por cada processo, no caso do 
sistema operacional começar mostrar erros ou falhas de acesso a programas tornando-se lento, 
podendo-se verificar no gerenciador de tarefas qual dos processos estar impossibilitado ou 
com elevado número de processamento a ponto de afetar o funcionamento normal da memória 
(TANENBAUM, 2010; SILLBERSCHATZ, 2005). 
 
Como um sistema operacional está intimamente ligado aos mecanismos de entrada e 
saída (I/O) de um computador, [...] o sistema operacional precisa garantir a operação 
correta do sistema de computação. Para que os programas de usuário não interfiram 
na operação adequada do sistema, o hardware deve fornecer os mecanismos 
apropriados para garantir o comportamento correio. [...]. Um sistema de computação 
de uso geral moderno consiste em uma CPU e em uma série de controladoras de 
dispositivos que são conectadas através de um barramento comum que fornece 
21 
 
acesso à memória compartilhada. Cada controladora de dispositivo está encarregada 
de um tipo específico de dispositivo (por exemplo, unidades de disco, dispositivos 
de áudio e monitores de vídeo). A CPU e as controladoras de dispositivo podem 
executar de modo concorrente, competindo pelos ciclos de memória. Para garantir o 
acesso correto ã memória compartilhada, uma controladora de memória é fornecida 
e sua função é sincronizar o acesso à memória (SILLBERSCHATZ, 2005, pg 16). 
 
Desta forma, o sistema operacional tem acesso completo à memória do sistema, 
devendo permitir que os processos dos usuários tenham acesso seguro à memória quando o 
requisitam. 
Diversos sistemas operacionais usam memória virtual, possuindo três funções básicas: 
assegurar que cada processo tenha seu próprio espaço de endereçamento, começando em zero, 
para evitar ou resolver o problema de relocação; prover proteção da memória para impedir 
que um processo utilize um endereço de memória que não lhe pertença; possibilitar que uma 
aplicação utilize mais memória do que a fisicamente existente (TANENBAUM, 2010; 
SILLBERSCHATZ, 2005). 
 Sistema de arquivos: 
A memória principal do computador é volátil, e seu tamanho é limitado pelo custo do 
hardware. Assim, os usuários necessitam de algum método para armazenar e recuperar 
informações de modo permanente. Um arquivo é um conjunto de bytes, normalmente 
armazenado em um dispositivo periférico não volátil (p.ex., disco), que pode ser lido e 
gravado por um ou mais processos. Fazendo analogias, tal organização assemelha-se a uma 
biblioteca escolar (TANENBAUM, 2010; SILLBERSCHATZ, 2005). 
O bibliotecário organiza os livros conforme os seus próprios padrões lógicos, 
procurando facilitar o acesso às informações sem ocupar espaços desnecessários, assegurando 
a integridade dos arquivos. Organiza os livros segundo suas características (tema, formato, 
etc.) e após ou durante a organização, cria uma lista com todos os livros da biblioteca, com 
seus assuntos, localizações e códigos respectivos (TANENBAUM, 2010; SILLBERSCHATZ, 
2005). 
 Entrada e saída de dados: 
Sistemas operacionais controlam e gerenciam a entrada e saída (E/S) de dispositivos 
por três razões: Primeiro, porque a maioria do hardware do dispositivo utiliza uma interface 
de baixo nível, a interface do software é complexa. Em segundo lugar, porque um dispositivo 
é um recurso compartilhado, um sistema operacional fornece acesso de acordo com as 
políticas que tornam a partilha justa e segura. Em terceiro lugar, um sistema operacional 
22 
 
define uma interface de alto nível que esconde detalhes e permite que um programador possa 
usar um conjunto coerente e uniforme das operações ao interagir com os dispositivos. 
 
[...]. Computadores modernos são constituídos de processadores, memórias, 
temporizadores, discos, dispositivos apontadores tipo mouse, interfaces de rede, 
impressoras e uma ampla variedade de outros dispositivos. Segundo essa visão, o 
trabalho do sistema operacional é fornecer uma alocação ordenada e controlada de 
processadores, memórias e dispositivos de E/S entre vários programas que 
competem por eles (TANENBAUM, 2010, pg. 04). 
 
O subsistema de E/S pode ser divididos em três peças conceituais: uma interface 
abstrata que consiste funções de E/S de alto nível que os processos possam usar para executar 
I/O; um conjunto de dispositivos físicos; e software de driver de dispositivo que conecta os 
dois. Assim, “quando um computador (ou uma rede) tem múltiplos usuários, a necessidade de 
gerenciare proteger a memória, dispositivos de E/S e outros recursos é muito maior, já que, 
de outra maneira, os usuários poderiam interferir uns nos outros” (TANENBAUM, 2010, pg. 
04). 
7 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
Desenvolvimento sustentável e sustentabilidade tornaram-se temas recorrentes nos 
diversos setores da sociedade, pois a modificação do meio ambiente causada pelo avanço 
tecnológico e industrial tem acarretado considerável desequilíbrio ecológico, atingindo, 
também, uma parcela considerável da população através dos autos índices de ocorrência de 
cânceres, problemas respiratórios, síndromes desconhecidas nos ambientes hospitalares. 
Apesar de uma das principais causas do desequilíbrio ambiental ser o aumento 
significativo da população, esse não pode ser considerado o único motivo do dilema 
ambiental. Outros eventos contribuíram, como as transições: tecnológica, industrial, cultural, 
demográfica e a globalização. O século XX foi considerado pelo historiador Eric Hobsbawn 
“A era dos Extremos”, desafios e conflitos se tornaram mais evidentes nesse século 
(HOBSBAWN, 1994, apud HOGAN; MARANDOLA JR; OJIMA, 2010). 
A ONU compartilha com esta ideia quando afirma que a partir de meados do século 
XX o homem modificou de forma rápida e intensa os ecossistemas em um nível jamais visto 
em outros períodos da humanidade, decerto para atender as demandas crescentes como água 
doce, energia, etc. (PEREIRA, SILVA E CARBONARI, 2011). 
Naturalmente esta demanda crescente não foi somente para atender as necessidades 
básicas, mas também em razão de um novo estilo de vida da população que se sente atraída 
pela oferta de produtos, equipamentos, aparelhos cada vez mais sofisticados e as novas 
23 
 
tecnologias que diariamente emergem. Os desejos da sociedade são ininterruptos e ilimitados, 
gerando uma extração de recursos e/ou geração de dejetos maior que a capacidade do 
ecossistema de reproduzi-los ou reciclá-los. 
Entretanto, os órgãos públicos que, naturalmente, representam a atuação do Estado 
diante da população, devem ir em sentido contrario ao da sociedade, não querendo dizer que 
se deva deixar de lado o do uso de novas tecnologias em detrimento da sustentabilidade, pelo 
contrário, a administração pública deve ser a primeira a dar exemplo no sentido de utilizar-se 
de recursos tecnológicos, porém com considerável preocupação com o desenvolvimento 
sustentável. 
Desta forma, a Constituição Federal em seu art. 225, expressa: “art. 225. Todos têm 
direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial 
à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-
lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações” (BRASIL, 2015). Assim, o 
desenvolvimento sustentável é condição sine qua non para que se tenha um meio ambiente 
ecologicamente equilibrado, essencial à sadia qualidade de vida, garantida a todos como um 
direito fundamental pela nossa Constituição de 1988. 
Nesse sentido, a instituição pesquisada demonstra preocupação, cada dia maior, 
quando o assunto é o desenvolvimento sustentável, pois foi possível verificar que no interior 
da Fundação há a coleta seletiva de lixo, doação de papel inutilizado para reciclagem, há um 
trabalho de controle e eliminação do desperdício de energia e, por fim, a substituição de 
equipamentos antigos que consumiam muito mais energia por equipamentos mais atuais, 
demonstra que o investimento num ambiente ecologicamente correto, a médio e longo prazo 
proporcionará retorno do recurso público gasto na produção de bens e serviços que atendam 
critérios de sustentabilidade. 
 Com isso, os sistemas de gestão podem receber certificações, para fazê-lo devem 
submeter esse sistema a um Organismo externo, no caso da NBR 16001 é denominado de 
Organismo de Certificação de Sistema de Gestão da Responsabilidade Social (OCR), que por 
sua vez é acreditado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade 
Industrial (Inmetro) (BARBIERI e CAJAZEIRA, 2012). 
Portanto, a administração pública, no caso da repartição pesquisada, tem estabelecido 
mecanismos legais para aquisição de produtos que estejam dentro das especificações 
ambientais palpáveis, contrapondo critérios de sustentabilidade na aquisição de bens e 
serviços, estipulando metas para se evitar o desperdício e com isso reduzir gastos com energia 
diminuindo o consumo quando desnecessário. 
24 
 
CONCLUSÃO 
O presente projeto buscou associar os conhecimentos adquiridos em sala de aula e 
materiais didáticos disponíveis na plataforma online com as atividades exercidas pela 
instituição pesquisada, a fim de potencializar os conhecimentos adquiridos através da 
vivência, ponto em prática as primeiras impressões profissionais advindas do curso Análise e 
Desenvolvimento de Sistemas da Unip. 
 Nesse processo, a Estatística teve papel fundamental ao fornecer informações 
importantes quanto ao objeto foco da pesquisa, nesse casso, os sistemas computacionais e 
seus componentes utilizados pela instituição, dando ao projeto suporte para que a pesquisa 
pudesse ser analisada de forma mais abrangente. 
No decorrer do projeto abordou-se sobre a comunicação aplicada dentro da instituição 
pública, observando a importância que deve ser dada a ela para que documentos oficiais, bem 
como relações interdepartamentais e interpessoais possam fluir alcançando objetivos claros no 
momento que em a informação é propagada. 
A arquitetura e organização de computadores tem ligação estreita com os princípios de 
sistemas de informação e sistemas operacionais, pois nos computadores modernos os 
hardwares necessitam ser compatíveis com os requisitos mínimos de sistema ou vice-versa, 
para que ocorra um desempenho satisfatório de máquina e sistema, assim, muitos conceitos 
foram revistos e contextualizados dentro do projeto. 
Por fim, a literatura exerceu os fundamentos indispensáveis para a análise do projeto, 
enriqueceu sobremaneira o conhecimento do autor, aprofundando temas e conceitos vitais que 
serão relevantes no decorrer do curso, servindo de suporte para outras disciplinas. Desta 
forma, pretendeu-se construir uma base sólida de conhecimentos para uma estrutura 
profissional que atenda aos anseios mercadológicos para o analista de TI. 
 
1 
 
BIBLIOGRAFIA 
BARBIERI, J.C.; CAJAZEIRA, J.E.R. Responsabilidade social em empresarial e empresa 
sustentável – da teoria à prática. São Paulo: Saraiva, 2012. 
BRASIL. Manual de Redação da Presidência da República. 2ª Ed. Revista e atualizada. 
Brasília: Presidência da República, 2002. 
CRESPO A. A. Estatística Fácil. 18ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2004. 
DOWNING, D. Estatística Aplicada. 2ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2002. 
FALCO, Javert Guimarães. Estatística aplicada. Cuiabá: EdUFMT; Curitiba: UFPR, 2008. 
HOGAN D.J.; MARANDOLA JR E.; OJIMA R. População e Ambiente: Desafios e 
Sustentabilidade. São Paulo: Blucher, 2010. 
MARCONI, Marina de A; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de Pesquisa. São Paulo: Atlas 
Editora, 2002. 
MORETTIN, L.G. Estatística Básica. 7ª Ed. São Paulo: Pearson, 2000. 
PALUDO, Augustinho. Administração Pública. 3ª Ed. Rio de Janeiro: Campus/Elsevier, 
2013. 
PEREIRA, A.C.; SILVA, G.Z. CARBONARI, M.E.E. Sustentabilidade, responsabilidade 
social e meio ambiente. São Paulo: Saraiva, 2011. 
RENNÓ, Rodrigo. Administração para Concursos. Rio de Janeiro: Campus/Elsevier, 2013. 
STALLINGS, William. Arquitetura e Organização de Computadores. São Paulo: Pearson, 
2003. 
TANENBAUM, Andrew S. Sistemas Operacionais Modernos. 3ª ed. São Paulo: Pearson, 
2009. 
TANENBAUM, Andrew. Organização Estruturada de Computadores. 5ª ed. São Paulo: 
Pearson, 2007.

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