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aula 5 Processo saúde doença

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Processo saúde-doença
Prof. Clécio Gabriel
Saúde 
“Saúde – estado de completo bem-estar
físico, mental e social, e não simplesmente à
ausência de doença ou enfermidade – é um
direito fundamental, e que a consecução do
mais alto nível de saúde é a mais importante
meta social mundial, cuja realização requer a
ação de muitos outros setores sociais e
econômicos, além do setor saúde”
(OMS, 1976).
A saúde é resultante de 
diversas condições:
Alimentaçã
o
Habitaçã
o
Educação
Lazer 
Emprego -
Renda
Acesso aos 
serviços de 
saúde
Saúde 
 A saúde é silenciosa, geralmente não a
percebemos em sua plenitude, só a
identificamos quando adoecemos;
Ouvir o próprio corpo é uma boa estratégia;
O considerado normal em um indivíduo
pode não ser em outro;
 Não existe um limite preciso entre a saúde e
a doença, mas uma relação de
reciprocidade entre ambas.
Doença 
 A doença não pode ser compreendida
apenas por meio das medições
fisiopatológicas;
Quem estabelece o estado da doença é o
sofrimento, a dor, o prazer, enfim os valores e
sentimentos expressos pelo corpo subjetivo
que adoece.
Processo saúde-doença
 Representa o conjunto de relações e
variáveis que produzem e condicionam o
estado de saúde e doença de uma
população, que variam em diversos
momentos históricos e do desenvolvimento
científico da humanidade.
Concepções do processo 
saúde-doença
 A concepção ontológica
- Vigente na antiguidade;
- Atribui a enfermidade a uma causa única e sempre externa
ao ser humano
- Procurava-se, para cada doença, o seu agente específico
(em geral, uma bactéria, vírus, protozoário ou fungo) ou “um
mal”
- O corpo humano é visto como receptáculo de um
elemento natural ou espírito sobrenatural que ao invadi-lo
produz doença
 A concepção ontológica
- Foi a vertente dominante nas épocas primitivas
e escravistas;
- Sua aplicabilidade foi responsável pelo
isolamento de vários agentes microbianos,
bem como definição das formas de
transmissão e prevenção das doenças.
Concepções do processo 
saúde-doença
 A concepção ontológica
- Esta ligada a uma forma de medicina que dirige os seus
esforços na classificação dos processos de doença, na
elaboração de um diagnóstico exato, procurando
identificar os órgãos corporais que estão perturbados e que
provocam os sintomas
- Encara a doença como uma coisa em si própria, sem
relação com a personalidade, a constituição física ou o
modo de vida do paciente
Concepções do processo 
saúde-doença
 CONCEPÇÃO DINÂMICA
- Opõe-se a primeira; As
doenças podem ser
causadas pela
multicausalidade
- o surgimento de um
desequilíbrio levaria à
doença
Agente
HomemAmbiente
Concepções do processo 
saúde-doença
 CONCEPÇÃO DINÂMICA
- A partir desse entendimento, desenvolveu-se a
noção de risco, isto é, o risco que as pessoas
estariam correndo de ter uma doença em
função de sua exposição a fatores de risco
presentes nelas mesmas, no ambiente ou no
agente.
Concepções do processo 
saúde-doença
 CONCEPÇÃO DINÂMICA
- Partindo deste pressuposto várias patologias
consideradas crônico-degenerativas passaram a
ser analisadas sob o ponto de vista de controle
dos fatores de risco implícitos a cada uma delas,
propondo medidas preventivas relacionadas ao
indivíduo (modificação dos estilos de vida: dieta,
exercício, etc.); ao agente (controle da
produção de alimentos, uso adequado de
antibióticos, etc.) e ao ambiente (controle da
poluição ambiental).
Concepções do processo 
saúde-doença
 Na primeira concepção, a cura é obtida por
meio de recursos naturais ou dos
procedimentos religiosos;
 Já na segunda concepção, o
restabelecimento da saúde é feito por medidas
terapêuticas que procuram restabelecer o
equilíbrio entre o agente, o homem e o
ambiente.
Concepções do processo 
saúde-doença
Transição Demográfica e 
Epidemiológica
Conceitos
 Demografia:
estuda os determinantes e as
conseqüências do crescimento das
populações humanas
 Transição demográfica:
interrelação entre fertilidade e
mortalidade refletindo em mudanças na
estrutura da população.
 Transição epidemiológica:
mudanças no padrão da mortalidade e
das doenças
IBGE, 2008
Transição demográfica
Transição demográfica
 As mudanças ocorridas nas sociedades que 
refletiram na população 
 Fase pré-industrial:
◦ Equilíbrio natalidade e mortalidade altas
 Fase intermediária 1: 
◦ coeficientes divergem
 Fase intermediária 2:
◦ Coeficientes convergem
 Retorno ao equilíbrio populacional 
◦ Mas com coeficientes mais baixos
Transição demográfica:
 Como conseqüência da diminuição da 
mortalidade e da natalidade temos:
Envelhecimento da população;
Maior proporção de mulheres na população
Aumento da expectativa de vida 
População mais urbana e mais alfabetizada
As principais causas de morte: 
doenças infecciosas 
Para qualquer população:
80% ou mais morria no início da 
infância 
Até o final do século XIX 
Com a industrialização, ocorreram melhoras:
 nutrição, 
 suprimento de água, 
 condições de moradia, 
 saneamento
Também: 
 tratamento (antibióticos) 
 imunização disseminada
Desde então: 
Estágios da transição epidemiológica
 Estágio 1:
◦ Peste e fome (alta mortalidade e baixa
esperança de vida)
 Estágio 2:
◦ controle das doenças infecciosas (diminui
a mortalidade e a fecundidade)
 Estágio 3:
◦ aumento das doenças degenerativas e
aquelas causadas pela ação do homem.
DOENÇAS
CRÔNICO –
DEGENERATIVAS
DOENÇAS
INFECTO –
CONTAGIOSAS
1901
45,7%
9,7%
2000
12,2%
49,6%
Buchalla CM, Waldman EA, Laurenti R. A mortalidade por doenças infecciosas no início e no final do século XX no Município de 
São Paulo. Rev. Bras. Epidemiol. 2003; 6(4):335-344.
Doenças infecciosas:
 países desenvolvidos
 países em desenvolvimento
Indivíduos idosos: 1995 2025
Países desenvolvidos: 10,5% 16,5% 
Em desenvolvimento: 3,8% 7,5%
 mortalidade a partir década de 1940
 mortalidade infantil
 fertilidade a partir da década de 60 
1940 a 1960: 2000: 2010
6,2 filhos 2,3 filhos 1,9 filhos
1981: 6 idosos para 12 crianças
2004: 6 idosos para 5 crianças
No Brasil: 
No Brasil, a expectativa de vida ao nascimento: 
No início do século XX: 33,7 anos 
1950: 42,3 anos 
1960: 55,9 anos 
1980: 61,7 anos 
1991: 66,0 anos
2000: 68,6 anos
2007: 72,5 anos 
2011: 74,1 anos
No Brasil, a expectativa de vida ao nascimento: 
No início do século XX: 33,7 anos 
1950: 42,3 anos 
1960: 55,9 anos 
1980: 61,7 anos 
1991: 66,0 anos
2000: 68,6 anos
2007: 72,5 anos
2011: 74,1 anos
No Brasil, a expectativa de vida ao nascimento: 
No início do século XX: 33,7 anos 
1950: 42,3 anos 
1960: 55,9 anos 
1980: 61,7 anos 
1991: 66,0 anos
2000: 68,6 anos
2007: 72,5 anos
2011: 74,1 anos
mais velha
mais feminina
mais urbana
mais alfabetizada
População brasileira 
(Censo 2000) :
Evolução da mortalidade no Brasil
Cenário Brasileiro
Causa 1980 1996 2004
1. Doenças do aparelho circulatório 25,2 27,5 27,9
2. Neoplasias (tumores) 8,2 11,4 13,7
3. Causas externas de morb. e mortalidade 9,4 13,1 12,4
4. Doenças do aparelho respiratório 7,9 9,7 10,0
5. Doenças endóc. nutricionais e metab. 3,4 4,0 5,2
6. Doenças do aparelho digestivo 3,4 4,3 4,8
7. Algumas doenças infec. e parasitárias 9,3 5,8 4,5
8. Algumas afec. orig. no período perinatal 6,9 4,1 3,0
9. Doenças do aparelho geniturinário 1,3 1,4 1,7
10.Doenças do sistema nervoso 1,3 1,1 1,5
11. Malf cong deformd e anomalias cromos 1,1 1,0 1,0
12. Transtornos mentais e 
comportamentais 0,3 0,5 0,8
13. Doen. sangue órgãos hemat e transt 
imunitário 0,4 0,4 0,5
14. Doenças sist. osteomuscular e tec conj 0,1 0,2 0,3
15. Doenças da pele e do tecido subcut 0,1 0,1 0,2
16. Gravidez parto e puerpério 0,3 0,2 0,2
Distribuição das principais causas de morte, 
Brasil - 1980, 1996 e 2004
Fonte: Secretaria de Vigilância em Saúde - MS
Transição epidemiológica no 
Brasil
 doenças não transmissíveis
 Mas, doenças transmissíveis ainda importante
Padrão diferente do esperado:
Desigualdade em saúde tem expressão importante, 
sendo causada e causando este padrão epidemiológico 
brasileiro

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