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Análise Econômica da Tributação

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Análise Econômica da Tributação
Roteiro-Aula do curso de Análise Econômica do Direito 
Introdução
Tributos afetam comportamentos?
O que você fez ou deixou de fazer hoje em virtude de algum tributo?
“Nesse mundo nada pode ser dado como certo, à exceção da morte de dos impostos” (Benjamin Franklin)
Introdução
“A tributação é uma das mais fortes intrusões que o sistema jurídico faz na esfera privada” (pg. 246)
Uso da ferramenta da Análise econômica da tributação
Diferenças entre as experiências jurídicas dos EUA e do Brasil
Introdução
Análise Econômica do Direito INCENTIVOS E CONSEQUÊNCIAS
Fenômeno Tributário 						A tributação “como é”
Análise Normativa						A tributação como “deveria ser”
1 – O que a Análise Economica aplicada ao Direito Tributário não é?
Interpretação econômica do fato gerador – Doutrina Alemã do período nazi-fascista
Código TributárioAlemão de 1919
Código Tributário Alemão de 1934
“Aobrigação do imposto não pode ser evitada ou diminuída mediante oabusodas formas e das possibilidades de adaptação do direito civil”
“As leis fiscais devem ser interpretadas segundo asconcepções gerais do nacional-socialismo. Para isto deve-se ter em conta a opinião geral, a finalidade e significado econômico das leis tributárias e a evolução das circunstâncias”
1 – O que a Análise Econômica aplicada ao Direito Tributário não é?
Análise Econômica do Direito 	INCENTIVOS E CONSEQUÊNCIAS
Manejo das formas					PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
Questionamento da A.E. Dir. Trib: como reagirá o contribuinte em face dessas imposições normativas? Vai diminuir ou aumentar a evasão e a elisão fiscal? Vai gerar deserção ainda maior do cumprimento das Obrig. Tributárias?”
2- Algumas aplicações no Direito tributário
2.1 – Por que pagamos tributos?
“Tributos são o que pagamos por uma sociedade civilizada” 
(Oliver Wendell Holmes – Juiz Sup. Corte EUA)
Contratualismo: 
 
“É a renúncia parcial da liberdade que possibilita a manutenção dessa mesma liberdade, pelo monopólio estatal do uso da FORÇA.”
$$$
2.1 Por que pagamos tributos? 
VOLUNTARIAMENTE
COMPULSORIAMENTE
ADAMSMITH: AGIR RACIONAL AUTOINTERESSADO
PAUL KRUGMAN: ÀS VEZES O INTERESSE PRÓPRIO CAUSADANO À SOCIEDADE
FALHASDE MERCADO
BENS PÚBLICOS
FREE RIDER
EQUILIBRIO DE NASH*
*A escolha de um indivíduo é a melhor possível frente ao que ele acredita que será a escolha do outro 
2.1 Por que pagamos tributos? 
Classificação de Tributos (entre outras): 
VINCULADOS
NÃO VINCULADOS
TAXAS DO DETRAN,TAXAS EM GERAL
IPVA,IMPOSTOS EM GERAL.
FISCAIS
EXTRAFISCAIS
ARRECADAÇÃO
ALOCAÇÃO DE RECURSOS
2.2 O tributo “ótimo”
Economistas Neoclássicos: “tributos, ainda que necessários distorcem os sistema de preços do mercado”
Peso Morto: Parcela de bens que deixa de ser produzida/consumida devido à incidência de impostos (ficções heurísticas, modelos...)
"A arte de cobrar impostos consiste em depenar o pato de modo a obter o maior número possível de penas com o menor protesto”.(Jean Baptiste Colbert, inspetor geral das finanças do Rei Luís XIV).
2.2 O tributo “ótimo”
2.2.1 – Base grande de Contribuintes
Quantos mais pagam, menos cada um paga, menores riscos e consequências dos free riding
Questão dos Incentivos Fiscais - isenções, diferimentos, benefícios, subvenções, subsídios: “troca-se a carga tributária pelo compromisso de se atender e se destinar à sociedade aquele excedente de riqueza que não foi captado em um primeiro momento. (CATÃO, Marcos André. Regime jurídico dos incentivos fiscais. 
2.2 O tributo “ótimo”
CURVA DE LAFFER:
representação teórica da relação entre o valor arrecadado com um imposto às diferentes taxas. É usada para ilustrar o conceito de "elasticidade da receita taxável"
2.2 O tributo “ótimo”
2.2.2 – Regras Simples (2.4 – Deveres instrumentais e formais e custos de conformidade).
Para o contribuinte cumprir seus deveres além de pagar o tributo (obrigação principal) , deve observar aos deveres instrumentais e formais (obrigações acessórias: declarações, guias etc...)
 Quanto maior o rol das obrigações acessórias maiores os custos de conformidade (CUSTOS DE TRANSAÇÃO)
2.2 O tributo “ótimo”
2.2.3 – Incidir sobre produtos e serviços de demanda inelástica
Produtos não substituíveis: os consumidores continuarão consumindo aquele bem, mesmo com o tributo incorporado ao preço: Ex. as “blue chips” do ICMS - combustíveis e lubrificantes, energia elétrica e telecomunicações. 	
file:///C:/Users/Adm/Downloads/FFEB_Caderno_n_10.pdf
2.2 O tributo “ótimo”
2.2.4 – É justo (não viola a isonomia)
Trata com igualdade os iguais e com desigualdade os desiguais, não admitindo os “privilégios odiosos”
PROGRESSIVIDADE
REGRESSIVIDADE
Reduzou atenua as diferentes capacidades contributivas.
Tributofixo (lump-sumtax, “rateio”) – Desconsidera ou acentua as diferentes capacidades contributivas
2.2 O tributo “ótimo”
2.2.5 – Ter baixo custo administrativo
Forma de cobrança e fiscalização simples
2.2 O tributo “ótimo”
CPMF – atendia a todos esses requisitos
Requisito
Observações do autor (e uma de brinde)
Base grande de contribuintes
Todostem conta bancária (exceto os muito pobres).
Regras Simples e objetivas
Incidênciade 0,38% nas movimentações financeiras.
Produtoou serviço inelástico
Ninguémem situação normal deixará de usar o banco.
É justo
Quem movimentamais, recolhe mais – quem não movimenta, não recolhe
Baixocusto administrativo
A responsabilidade da arrecadação é dos bancos
Combate a infrações financeiras
Ajuda a combaterlavagem e desvio de dinheiro.
Muito Obrigado

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