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PORTFÓLIO EDUCAÇÃO FÍSICA

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Sistema de Ensino Presencial Conectado
LINCENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
ALEXANDRE FRANCISCO DE OLIVEIRA
Priscila Maria dos Santos da Conceição
Ranny Deangeles Marques Braga de Souza Sande
Thaís da Silva Pavelkonski 
CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO NAS TENDÊNCIAS LIBERAIS E PROGRESSISTAS.
Alexânia – GO
2015
ALEXANDRE FRANCISCO DE OLIVEIRA
Priscila Maria dos Santos da Conceição
Ranny Deangeles Marques Braga de Souza Sande
Thaís da Silva Pavelkonski 
CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO NAS TENDÊNCIAS LIBERAIS E PROGRESSISTAS.
Trabalho apresentado ao Curso de Licenciatura em Educação Física da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas Filosofia da Educação e Pensamento Pedagógico, Organização do Trabalho Pedagógico, Psicologia da Educação e da Aprendizagem, Seminário da Prática I I.
Profs. Mari Clair Moro Nascimento, Adriana de Araújo, Carla Mancebo Esteves, Reinaldo Nishikawa, Taíse Nishikawa.
Alexânia- GO
2015
INTRODUÇÃO	4
1.	GESTAO DE PROJETOS	5
REFERENCIAS	13
INTRODUÇÃO
As tendências pedagógicas são divididas em liberais e progressistas. A pedagogia liberal acredita que a escola tem a função de preparar os indivíduos para desempenhar papéis sociais, baseadas nas aptidões individuais. Dessa forma, o indivíduo deve adaptar-se aos valores e normas da sociedade de classe, desenvolvendo sua cultura individual. Com isso as diferenças entre as classes sociais não são consideradas, já que, a escola não leva em consideração as desigualdades sociais. O objetivo desse trabalho e diferenciar as tendências pedagógicas e explicar a importância de cada um. 
DESENVOLVIMENTO
As tendências pedagógicas originam-se de movimentos sociais e filosóficos, num dado momento histórico, que acabem por propiciar a união das práticas didático-pedagógicas, com os desejos e aspirações da sociedade de forma a favorecer o conhecimento, sem, contudo querer ser uma verdade única e absoluta. Seu conhecimento se reveste de especial importância para o professor que deseja construir sua prática. É a partir desses conhecimentos que podemos propor mudanças que propiciem o desenvolvimento do fazer, representar e exprimir. 
Segundo José Carlos Libâneo, as tendências pedagógicas se classificam em dois grupos: “liberais” e “progressistas”. No primeiro grupo, a Tendência Liberal, marcou a Educação no Brasil nos últimos 50 anos, mostrando-se ora conservadora, ora renovada. A Pedagogia Liberal enfatiza: o preparo do indivíduo para o desempenho de papeis sociais, de acordo com as aptidões individuais; os indivíduos precisam aprender a adaptarem-se aos valores e á normas vigentes na sociedade de classes e, embora propague a ideia de igualdade de oportunidades, não leva em conta a desigualdade de condições. No segundo grupo a Tendência Progressista, é uma tendência que parte da análise crítica das realidades sociais que sustentam as finalidades sócio-políticas da educação. A Pedagogia Progressista não tem como institucionalizar-se numa sociedade capitalista, por isso se constitui num instrumento de luta dos professores ao lado de outras práticas sociais.
TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS LIBERAIS.
Segundo Luckesi (2005), a educação brasileira, pelo menos nos últimos 50 anos, tem se identificado fortemente com as tendências liberais. Esta influência não necessariamente é percebida por muitos professores. A pedagogia liberal tem como fundamento a preparação do indivíduo para a sociedade, porém, como uma visão restrita sobre as diferenças de classe.
A pedagogia liberal acredita que a escola tem a função de preparar os indivíduos para desempenhar papéis sociais, baseadas nas aptidões individuais. Dessa forma, o indivíduo deve adaptar-se aos valores e normas da sociedade de classe, desenvolvendo sua cultura individual. Com isso as diferenças entre as classes sociais não são consideradas, já que, a escola não leva em consideração as desigualdades sociais. Existem quatro tendências pedagógicas liberais:
Tradicional: tem como objetivo a transmissão dos padrões, normas e modelos dominantes. Os conteúdos escolares são separados da realidade social e da capacidade cognitiva dos alunos, sendo impostos como verdade absoluta em que apenas o professor tem razão. Sua metodologia é baseada na memorização, o que contribui para uma aprendizagem mecânica, passiva e repetitiva.
Renovada: a educação escolar assume o propósito de levar o aluno a aprender e construir conhecimento, considerando as fases do seu desenvolvimento. Os conteúdos escolares passam a adequar-se aos interesses, ritmos e fases de raciocínio do aluno. Sua proposta metodológica tem como característica os experimentos e as pesquisas. O professor deixa de ser um mero expositor e assume o papel de elaborar situações desafiadoras da aprendizagem. A aprendizagem é construída através de planejamentos e testes. O professor passa a respeitar e a atender as necessidades individuais dos alunos.
Renovada não-diretiva: há uma maior preocupação com o desenvolvimento da personalidade do aluno, com o autoconhecimento e com a realização pessoal. Os conteúdos escolares passam a ter significação pessoal, indo de encontro aos interesses e motivação do aluno. São incluídas atividades de sensibilidade, expressão e comunicação interpessoal, acentuando-se a importância dos trabalhos em grupos. Aprender torna-se um ato interno e intransferível. A relação professor-aluno passa a ser marcada pela afetividade.
Tecnicista: enfatiza a profissionalização e modela o individuo para integrá-lo ao modelo social vigente, tecnicista. Os conteúdos que ganham destaque são os objetivos e neutros. O professor administra os procedimentos didáticos, enquanto o aluno recebe as informações. O educador tem uma relação profissional e interpessoal com o aluno.
TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS PROGRESSISTAS. 
A tendência progressista é o resultado da inquietação de muitos educadores que, a partir da década de 60, suscitam uma discussão e questionamentos em relação ao rumo que vem tomando a educação, principalmente à escola pública, no que diz respeito à real contribuição desta para a sociedade.
Essas discussões têm contribuído para mobilizar novas propostas pedagógicas que apontam para uma educação conscientizada a do povo e para um redimensionamento histórico do trabalho escolar público, democrático e de toda a população (FUSARI e FERRAZ, 1992, p. 40). Segundo LIBÂNEO, o termo progressista é tomado emprestado de Snyders e utilizado nesses estudos para: Designar as tendências que, partindo de uma análise crítica das realidades sociais, sustenta implicitamente às finalidades sociopolíticas da educação. Nesta proposta a atividade escolar pauta-se em discussões de temas sociais e políticos e em ações sobre a realidade social imediata; analisam-se os problemas, os fatores determinantes e estrutura-se uma forma de atuação para que se possa transformar a realidade social e política. Apresenta-se, pois, como um instrumento de luta dos professores ao lado de outras práticas sociais.
É oportuno mencionar que existia, no Brasil dos anos 60 a 64, uma grande movimentação em torno da promoção da cultura popular, que procurava resgatar a verdadeira cultura não dominante, a cultura do povo. É em meio a esta efervescência nacionalista e ideológica que surge a pedagogia libertadora. Entre outras, surge também a libertária e o crítico-social dos conteúdos.
A Educação no Brasil inicia-se pela tendência Liberal Tradicional, que traz consigo a característica de valorizar exclusivamente um pretenso ensino humanístico, os conhecimentos gerais necessários para que o aluno possa alcançar, pelos seus próprios méritos, seu status enquanto pessoa. É notório que estes conhecimentos, os conteúdos, os métodos aplicados, só não levam em conta como desprestigiam a realidade sociocultural ouo cotidiano do aluno. 
Entretanto, é que a Pedagogia Progressista não tem como ser aplicada dentro de uma sala de aula de uma escola subordinada a uma sociedade capitalista, então, na verdade ela existe muito mais como instrumento de conscientização e reivindicação por parte de professores mais esclarecidos e preocupados com os destinos da educação, do que como uma prática plausível de ser aplicada cotidianamente no âmbito escolar.
CONCLUSÃO
A pedagogia liberal defende a posição de que a função da escola é preparar o indivíduo no desempenho de papeis sociais de acordo com suas habilidades especificas, dessa forma precisa aprender a adaptar-se aos valores e às normas vigentes na sociedade de classes.
As práticas educativas aplicadas em aula vinculam-se a uma pedagogia, ou seja, a uma teoria de educação. Ao mesmo tempo, nossas práticas e teorias educativas estão impregnadas de concepções ideológicas, filosóficas, que influenciam tal pedagogia. Nossa concepção de mundo embasa as correspondências que estabelecemos entre as aulas e as mudanças e melhorias que acreditamos prioritárias na sociedade. 
Um breve histórico das tendências teóricas da educação escolar pode nos ajudar a compreender melhor as questões pertinentes entre a prática educacional e sua relação com a nossa vida.
A educação escolar e o meio social exercem ação recíproca e permanente um sobre o outro. Para os educadores mais otimistas a educação escolar é pensada de forma idealista, considerando-a muito influente e capaz de mudar, por si só, as práticas sociais. Em oposição a estes, existe outro grupo de professores que acreditam que é a sociedade, com suas práticas, que determinam
totalmente a educação escolar, a qual por sua vez é considerada reprodutora dessa sociedade, sendo capaz de mudá-la.
Analisando essas proposições percebe-se que ambas precisam ser consideradas. No entanto, é importante definir quais particularmente desses posicionamentos queremos destacar em nossas aulas, quais querem conservar e quais querem assumir para atingirmos uma nova posição mais realista e progressista, na qual a educação escolar possa contribuir (e não responsabilizar-se sozinha) nas transformações sociais/ culturais necessárias.
REFERENCIAS
ARANHA, Maria Lúcia Arruda. Filosofia da educação. 2. ed. São Paulo: Moderna, 1996.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da educação. São Paulo: Cortez, 1994. (Col. Magistério 2o Grau).
SAVIANI, Demerval. Educação: do senso comum à consciência filosófica. São Paulo: Cortez/Autores Associados, 1980.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Wikipédia
http://www.estantevirtual.com.br/editora/unopar
LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da escola pública: a pedagogia crítica-social dos conteúdos. 8. ed. São Paulo: Loyola, 1989. SAVIANI. Dermeval. Escola e democracia. 31 ed. Campinas: Autores Associados, 1997

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