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PRODUÇÃO E GESTÃO 
DE EVENTOS 
 
40H 
 
 
 
 
03 INTRODUÇÃO: EVENTOS 
03 CONCEITOS DE EVENTO 
04 CLASSIFICAÇÃO E TIPOLOGIA DOS EVENTOS 
15 PERFIL DO PROFISSIONAL DE EVENTOS 
 
17 PRÉ-EVENTO: FASES E ETAPAS DO EVENTO 
17 PRÉ-EVENTO 
23 PROPOSTA PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO 
 
24 TRANSEVENTO: FASES E ETAPAS DO EVENTO 
 
26 ORGANIZAÇÃO / MONTAGEM DE MESAS 
26 TIPOS DE MESA 
32 SERVIÇOS E ARRANJOS DE MESA 
33 SERVIÇO À BRASILEIRA 
34 SERVIÇO À FRANCESA 
35 SERVIÇO À AMERICANA 
36 SERVIÇO À INGLESA 
 
37 NORMAS DE CERIMONIAL PÚBLICO E ORDEM DE 
PRECEDÊNCIA 
37 CERIMONIAL E PROTOCOLO / CONCEITOS 
38 COMPETÊNCIAS DO PROFISSIONAL DE CERIMONIAL 
 
41 CERIMONIAL E PROTOCOLO 
41 NORMAS DE CERIMONIAL E PROTOCOLO E ORDEM GERAL 
DE PRECEDÊNCIA 
43 NA IGREJA 
44 NAS UNIVERSIDADES 
44 NO AMBITO MILITAR 
44 NO AMBITO PRIVADO 
45 NO PODER JUDICIARIO 
45 DO LUGAR DE HONRA 
48 ORDEM GERAL DE PRECEDÊNCIA 
58 PRECEDÊNCIA NO JUDICIÁRIO 
59 PRECEDÊNCIA NAS FORÇAS ARMADAS 
 
61 SÍMBOLOS NACIONAIS 
63 COLOCAÇÃO DAS BANDEIRAS 
65 HINOS 
66 AS ARMAS NACIONAIS 
 
 
68 EVENTOS E TURISMO 
69 ESTRUTURA E APOIO PARA EVENTOS 
 
72 TURISMO DE EVENTOS E DE NEGÓCIOS 
72 TURISMO DE NEGOCIOS 
 
74 ENTIDADES DE FOMENTO E ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS 
74 CONVENTION & VISITORS BUREAU 
74 ABEOC 
75 ABRACCEF 
 
76 DOCUMENTOS IMPORTANTES - PÓS-EVENTO – DICAS 
76 MODELO DE CHECK LIST 
79 MODELO DE BRIEFING DE EVENTOS 
81 MODELO DE QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO 
83 DICAS 
84 SERVIÇOS EM ALIMENTOS E BEBIDAS 
85 PÓS-EVENTO 
 
86 GERENCIANDO EVENTOS COMO PROJETOS 
 
88 GLOSSÁRIO DE EVENTOS 
 
90 BIBLIOGRAFIA/LINKS RECOMENDADOS 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO: EVENTOS 
CONCEITOS DE EVENTO 
 
Os eventos sociais, acadêmicos, científicos, públicos ou 
particulares, oficiais ou empresariais, têm por finalidade reunir 
profissionais e especialistas de uma determinada área de atuação 
para transmissão de informações de interesse comum aos 
participantes. As informações são transferidas oralmente, de 
maneira formal ou informal, e, via de regra, reunidas e 
disseminadas aos participantes através de documentos específicos. 
 
Os eventos podem ser realizados, de acordo com a importância e a 
abrangência do assunto tratado, de pequenos encontros de 
especialistas até congressos internacionais reunindo um grande 
número de participantes. Assumem um papel de grande importância 
no processo da comunicação, na medida em que a transmissão de 
idéias e fatos novos são levados à tona e divulgados de forma 
segura, rápida e objetiva. 
 
Evento é o conjunto de ações previamente planejadas com o 
objetivo de alcançar resultados definidos junto ao seu público alvo. 
 
Segundo o dicionário Aurélio, evento é qualquer acontecimento de 
especial interesse, capaz de atrair público e de mobilizar meios de 
comunicação. 
 
Para Relações Públicas, evento é considerado “a execução de 
projeto devidamente planejado de um acontecimento, com o 
objetivo de manter, elevar ou recuperar o conceito de uma 
organização junto ao seu público de interesse” (CESCA, 1997). 
 
Evento é um fato e como tal é abordado em quase todas as 
definições descritas. A fim de aproximar mais o tema deste curso 
com a temática do turismo, tratemos de eventos como “parte 
significativa na composição do produto turístico, atendendo 
intrinsecamente as exigências de mercado em matéria de 
entretenimento, lazer, conhecimento, descanso e tantas outras 
motivações” (MARTIN apud ANDRADE, 1999) 
Pode-se caracterizar como impactos positivos do setor de eventos 
para o turismo, segundo Edna Leite Dias (BAHL, 2003): 
 
- é uma área pouco atingida em época de crise; 
- não depende do regime governamental; 
- gera divisas e empregos; 
- não é influenciada pela sazonalidade da atividade turística; 
 
Giacaglia (2008) aponta ainda como benefícios gerados pelos 
eventos tanto para empresas quanto para os consumidores: 
- estreitamento das relações com os clientes, possibilitando a 
interação destes com os profissionais da empresa, facilitando as 
vendas; 
- apresentação dos produtos e serviços da empresa para seu 
mercado consumidor; 
- ganho de novos clientes, além da geração de banco de clientes 
potenciais de prospecção para a equipe de vendas; 
- obtenção de informações sobre o mercado e concorrentes; 
- diversidade de empresas no mesmo espaço, facilitando para os 
consumidores; 
- possibilidade de estabelecimento de novos contatos comerciais e 
parcerias; 
- alavancagem da imagem institucional. 
 
O planejamento é a principal ferramenta de trabalho para a 
execução de um evento. Conhecer a fundo todos os assuntos 
relacionados a este conteúdo é de extrema importância para quem 
trabalha ou pretende trabalhar nesta área com tantos 
desdobramentos. Evento, produção e gestão exigem conhecimento 
e embasamento técnico. 
 
CLASSIFICAÇÃO E TIPOLOGIA DOS EVENTOS 
 
Os eventos podem ser classificados, do ponto de vista 
organizacional, em institucionais e promocionais. 
 
• Os eventos institucionais são aqueles que visam criar ou firmar o 
conceito / imagem da empresa, entidade, instituição, governo ou 
pessoa, sem objetivos mercadológicos imediatos; 
 
• Os eventos promocionais: são aqueles que visam à promoção da 
empresa, da entidade, instituição, governo, pessoa, produto ou de 
umserviço visando fins mercadológicos. 
 
De forma abrangente, os eventos podem ser classificados por 
diversas formas. 
 
As principais formas de classificação dos eventos são: 
 
*Por categoria – podem ser classificados como institucional - 
quando visa criar ou firmar o conceito e a imagem de uma empresa, 
entidade, governo ou pessoa e promocional ou mercadológico - 
quando objetiva a promoção de um produto ou serviço, visando fins 
mercadológicos. 
 
*Por localização ou abrangência – são agrupados segundo o 
alcance do evento e na captação dos participantes. Podem ser: 
mundiais, internacionais, latino-americanos, brasileiros, regionais ou 
municipais. 
 
*Por data ou frequência – podem ser fixo - quando tem data 
invariável de acordo com as comemorações cívicas (7 de 
setembro), religiosas (Dia de Nossa Senhora Aparecida), 
específicas (Carnaval), periódica (Copa do Mundo). 
 
*Por sua dimensão – está relacionado com o número total de 
participantes. Podem ser: 
 
- Macro – mobiliza milhares de pessoas, colaboradores e 
participantes. Exemplo: Copa do Mundo. 
 
- Grande porte-mobiliza milhares de pessoas, sendo operado 
apenas por empresas privadas. Exemplo: Festa de Peão de 
Barretos. 
 
- Médio porte - com adesão de até mil participantes. 
 
- Pequeno porte – abrange apenas um segmento e tem número 
específico e reduzido de público. 
 
*Pelo perfil dos participantes: 
Geral, aberto a vários setores. Ex.: Salão do Automóvel de São 
Paulo Dirigido e realizado entre profissionais com atividades 
comuns. Ex.: Convenção Nacional do Comércio Logista Especifico 
composto por técnicos e profissionais com atividades e interesses 
comuns. 
Ex.: Congresso Internacional de Endocrinologia. 
 
*Por adesão – opção em aderir ou não. 
 
São classificados como: fechado - adesão restrita em que o 
participante recebe o convite restrito do organizador, que 
normalmente paga todas as despesas e,aberto-podendo o 
participante ser pagante ou não, ao acesso e serviços. 
 
*Por objetivo ou área de interesse – é identificado de acordo com a 
finalidade e os objetivos do evento. Podem ser: artístico, científico, 
cultural, desportivo, cívico, gastronômico, religioso, empresarial, 
social, técnico, político, turístico dentreoutros. 
 
*Por tipologia – os tipos de eventos mais conhecidos e os que mais 
representam maior movimentação para a infraestrutura turística 
serão descritos abaixo. É importante lembrar que cada uma das 
classificações descritas pode e geralmente agrupa inúmeros tipos 
de eventos. 
 
Exposições: 
 
São formas de expor produtos, objetos, fotografias, serviços, 
documentos a um público geral ou específico com a finalidade de 
divulgar e/ou vender. Existem, todavia, várias formas de se expor 
com características diferentes. 
 
Dessa forma, as exposições podem ser classificadas em: 
 
 
- Feira: é uma iniciativa ampla em que uma ou várias empresas se 
associam para divulgar e promover seus produtos, técnicas e 
serviços, visando à comercialização. 
 
- Roadshows: é um tipo de exposição que se caracteriza pelo fato 
de ser montado sobre rodas (ônibus ou carreta), constituindo-se 
num evento itinerante. Tem por objetivo divulgar, promover novas 
tecnologias, políticas de atuação e preservação, conquistar 
associados e parceiros, demonstrar produtos e serviços, informar 
sobre uma empresa, organização, governo, partido político entre 
outros. É geralmente apresentado em regiões menos acessíveis às 
informações de mercado. 
 
- Showcasing: tipo de evento que se constitui em uma alternativa 
mais econômica de exposição em que os produtos e serviços estão 
dispostos em vitrines fechadas e os visitantes não tem contato 
direto com os expositores, comunicando-se por telefones instalados 
em cabines anexas, diretamente ligadas à central de informação do 
expositor. 
 
- Mostra: caracteriza-se como um evento de pequeno porte com 
data móvel, podendo ou não ser itinerante, mantendo sua 
formatação original. Visam apenas divulgar produtos, serviços, 
documentos etc. 
 
- Salão: é um espaço de exibição publica de produtos e serviços 
destinados a um público mais ou menos segmentado. Tem como 
finalidade a promoção, divulgação e informação, não pretendendo a 
venda direta. 
Encontros técnicos e científicos: 
 
 
 
- Congresso: É uma programação centrada em uma área do 
conhecimento com objetivo de atualização, divulgação ou 
transferência de conhecimentos científicos e novas técnicas. È 
realizado, geralmente em vários dias, podendo contar com a 
inclusão de outros encontros dentro deste. É promovido por 
entidades associativas ou profissionais. 
 
- Conferência: É a exposição de um assunto de amplo 
conhecimento do conferencista, que geralmente é pessoa 
reconhecidamente competente. Após a explanação, o conferencista 
responde às perguntas formuladas pelos ouvintes. Este tipo de 
evento, normalmente, é um dos formatos utilizados em seminários e 
congressos. Tem curta duração quando acontece como evento 
isolado. 
 
- Simpósio: Considerado uma variação de mesa redonda e com o 
objetivo de realizar um intercâmbio de informações, o simpósio 
conta com vários expositores e com a presença de um 
coordenador, que orienta a discussão a fim de não desviá-la do 
tema geral de interesse. Possui duas diferenças da mesa redonda: 
os participantes são especialistas de grande renome e eles não 
debatem entre si. 
 
- Painel: Caracterizado por um grupo de apresentações, no qual até 
quatro expositores apresentam temas predeterminados, orientados 
por moderadores. É uma forma de reunião limitada a um pequeno 
número de especialistas. Na apresentação, os expositores colocam 
individualmente seus pontos de vista sob o tema, sendo que o 
orador principal dispõe de tempo maior para sua explanação. A 
seguir, acontecem os debates e são respondidas as perguntas da 
platéia, que são feitas por escrito, sem a necessidade de 
identificação, conforme as regras da mesa redonda. 
 
- Seminário: Semelhante ao congresso, porém de menor porte e 
tem por objetivo a transmissão, atualização, o debate, a divulgação 
ou a transferência de conhecimentos e técnicas centrados num 
tema básico, que pode ser desdobrado em subtemas. 
 
- Oficinas: As oficinas refletem a apresentação e discussão de 
estudos da área educacional, novos produtos e dinâmicas, com o 
objetivo de disseminar o conhecimento e a prática relativos aos 
temas enfocados. Possuem a formatação semelhante aos 
workshops e podem fazer parte de eventos de maior porte. 
 
- Workshops: Muito utilizado na área empresarial, tem objetivo 
promocional ou comercial. É um evento de curta duração, sendo 
dividido em um momento expositivo, sobre determinado tema, 
serviço ou produto e em um momento de demonstração do produto 
ou serviço. Geralmente exigem resultados imediatos, por parte dos 
participantes. 
- Fórum: É um tipo de reunião, cujo objetivo é conseguir efetiva 
participação de um público numeroso, motivado por um 
coordenador, que levanta o problema de interesse geral. 
 
Desfile: 
Pode ter caráter social, marketing, promocional, moda, filantrópico, 
cívico ou comunitário. Na maioria das vezes, o público compra o 
convite. Na platéia, atrações como artistas, celebridades, 
autoridades, etc.. Grandes eventos são realizados em Desfile, como 
o SPFW – São Paulo Fashion Week, que recebe público nacional e 
internacional, além das celebridades e imprensa. 
 
 
 
- Desfile cívico 
É apresentado geralmente pelas Forças Armadas, em datas 
especiais ou por escolas que também comemoram datas cívicas. 
Os desfiles são realizados, em sua grande maioria, em vias 
públicas. 
 
 
 
- Paradas 
São eventos abertos ao público, por interesse e, em geral, por 
simpatia e curiosidade. Normalmente, trazem carros alegóricos ou 
de som e uma parafernália de equipamentos lúdicos. Um exemplo 
bastante famoso é a Parada GLBT. 
 
 
 
Excursões: 
- Técnicas: Caracterizam-se por deslocamentos de pessoas, dentro 
ou fora de seu local de origem residencial, com o objetivo de 
propiciar o convívio e a interação com um novo produto, serviço, 
idéia ou instituição. São normalmente realizadas por agencias de 
viagens ou operadoras turísticas. Podem ter o caráter de excursão 
(um dia, sem pernoite) ou de viagem (mais de 24 horas e menos do 
que seis meses). 
 
- De incentivo: As políticas de incentivo vêm sendo adotadas com 
muita frequência como maneira de motivar equipes de vendas e 
outros funcionários, proporcionando o aumento da produção desta 
mão-de-obra. Esse incentivo geralmente se caracteriza como um 
prêmio, sendo o mais usual a viagem de turismo e lazer. A 
colocação dos funcionários e a premiação são realizadas em 
eventos abertos ou fechados, que dão início ao processo de 
incentivo que culmina no prêmio da viagem. 
 
Cerimônias: 
 
 
 
- Casamento: Os casamentos constituem cerimônias únicas e 
devem ser planejadas de forma especial. O casamento é uma 
celebração religiosa e/ou civil entre duas pessoas e exige a 
contratação de alguns serviços e fornecedores que levem em conta 
não só a criatividade e a necessidade do cliente, mas o que ele está 
disposto a pagar. Nas cerimônias de bodas, o casal renova seus 
votos de casamento, seja ao lado dos filhos, netos ou demais 
familiares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Abaixo, segue a lista de nomenclatura para bodas de casamento. 
 
 
 
Posse: 
 
Consiste em oficializar determinada pessoa a uma função para qual 
foi eleito ou designado. As posses devem obedecer ao Cerimonial e 
Protocolo oficial. Algumas instituições têm em seu regimento como 
se deve proceder na cerimônia. 
 
- Cerimônias acadêmicas: As cerimônias acadêmicas são 
compostas pela formatura, outorga de títulos e aula magna. Devem 
obedecerao Cerimonial Castrense. 
 
A outorga de títulos consiste em cerimônia de homenagem em 
reconhecimento aos serviços prestados à comunidade acadêmica. 
 
A aula magna abre o ano letivo, sob a característica de uma 
palestra em sintonia com o curso. Cerimonial Castrense, caso 
estejam presentes o Magnífico Reitor e Doutores Pró - Reitores e 
Professores Doutores. 
 
Encontros de convivência: 
 
Os encontros de convivência são realizados com o intuito de reunir 
pessoas em momento de descontração e lazer. Podem estar 
inseridos em eventos de negócios, encontros religiosos ou serem 
concebidos essencialmente ao lazer. 
 
 
 
- Coquetel É uma reunião social onde as pessoas têm determinado 
objetivo e cuja característica é o serviço ser passante e os 
convidados circulando em pé. Tem tempo determinado para 
começar e finalizar. 
- Almoço ou jantar: Podem ser realizados em restaurantes, clubes, 
hotéis, refeitórios de empresas, clubes, residências, etc.. Estes 
locais devem ser reservados, o cardápio e o serviço, previamente 
escolhidos. 
 
- Festival: É um evento de cunho artístico-cultural, periódico, 
objetivando competição, promoção comercial ou divulgação. Sua 
principal característica é a de ser um espaço formador, fomentando 
a experimentação artística e a formação de recursos humanos. 
 
- Show: Trata-se de uma apresentação de música, dança, outras 
atividades artísticas e culturais, a um público específico, com 
finalidade de oferecer entretenimento. 
Programas de visitas: 
 
- Famtour: Bastante utilizado no meio turístico, consiste em visitas 
e viagens programadas pelos operadores e empresas turísticas 
destinadas aos agentes de viagens. A finalidade deste evento é 
fazer com que o profissional que comercializa pacotes e produtos 
turísticos conheça melhor seus produtos para melhor divulgá-los e 
vendê-los. 
 
- Open-Day: Evento tipo visita, com tempo determinado, nas 
dependências da empresa, indústria, loja, etc... Estilo reunião para 
mostrar sistemas, métodos, equipamentos e materiais a 
determinado segmento de público, com o intuito de aproximar a 
empresa do seu mercado. Existem dois tipos de open Day. O 
primeiro se destina à visitação por grupos de interesse, como 
revendedores, distribuidores, agentes, associações de classe e 
novos funcionários. O segundo destina-se a visitação de missões 
especiais, comitivas estrangeiras, autoridades e personalidades 
diversas, sobretudo quando a empresa mantém relações 
internacionais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PERFIL DO PROFISSIONAL DE EVENTOS 
 
A organização de eventos requer profissionalismo do início do 
projeto ao pós-evento. Em todas as etapas dos eventos são 
envolvidas diversas pessoas dentre fornecedores, profissionais de 
som, luz, espaços, bufês, bebidas, toldos, stands, transporte, 
segurança, coordenadores, recepcionistas, mestre de cerimônias, 
decorador, músicos etc. Para todos eles, um denominador comum: 
qualidade na prestação dos serviços. 
 
É imprescindível um planejamento rigoroso do evento e a 
contratação de serviços de fornecedores e recursos humanos que 
trabalhem com o mesmo patamar de qualidade e profissionalismo. 
Além disso, podemos elencar alguns itens de destaque do perfil do 
profissional da área de eventos. 
 
Para o gerente ou coordenador de eventos é necessário, 
conhecimento das funções, perfil de liderança, dinamismo, 
habilidade de motivar e inspirar os demais envolvidos e capacidade 
de lidar com imprevistos. 
 
- Conhecimento das funções: Para organizar ou trabalhar em 
eventos, é necessário ter conhecimento técnico sobre o assunto e 
suas especificidades. É necessário conhecer ainda que 
superficialmente, cada função a ser exercida por todos que 
compõem a equipe. 
 
Um evento proporciona, sobretudo, contato com pessoas, 
intercâmbio de informações e abordagem a autoridades. O 
conhecimento amplo de assuntos não relacionados com o evento 
em si também vai contribuir para seu andamento eficaz e evitará 
constrangimentos e situações embaraçosas. 
 
- Discrição: Num evento, as pessoas que estão trabalhando não 
devem jamais chamar atenção. Devem agir de forma transparente. 
Ter discrição, saber resolver os problemas de forma que outras 
pessoas não percebam. Trabalhar em eventos é trabalhar nos 
bastidores. No foco das atenções apenas o cliente, o público, o 
produto e os convidados. 
 
- Apresentação: Muito relacionada com o fator discrição, a 
apresentação da equipe é algo muito importante. Deve-se observar 
neste item como o profissional se apresenta tanto no modo de falar 
quanto no que usa de vestimenta. Em evento ou compromisso 
oficial trajar-se de forma correta é norma a ser cumprida de acordo 
com o horário, local, tons, cores, padrões, texturas, clima, idade, 
tipo físico, cargo. Tudo deve ser observado, analisado e cumprido. 
 
- Pontualidade: O horário pré-determinado tanto de inicio como de 
término do evento deve ser respeitado. Alguns locais não permitem 
solenidades e outros acontecimentos após determinado horário e 
isso deve ser respeitado. Assim, a pontualidade deve ser um fator 
presente em todo o processo de organização do evento. E, como o 
evento é feito por pessoas, o cumprimento do horário pelos 
profissionais deve ser rigorosamente utilizado. É uma questão de 
respeito para com o público que chegou no horário previsto. 
 
- Versatilidade e Agilidade: A capacidade de improvisar e conduzir 
situações imprevistas devem ser uma característica e um talento do 
profissional de produção e gestão de eventos. 
 
Ser versátil diante de uma situação não programada e ser ágil para 
executar a solução. Ambas as ações não podem ser, sequer, 
notadas pelo público. 
 
- Comunicabilidade: Evento não acontece com o trabalho de uma 
ou duas pessoas. Evento é, essencialmente, o resultado do trabalho 
de uma equipe. Como todo trabalho em equipe exige comunicação 
entre seus integrantes a fim de favorecer a praticidade das 
atividades, nos eventos isso também deve acontecer, 
frequentemente. As informações são passadas por olhares, 
andanças, direcionamentos, frutos de observação e atenção ao que 
acontece todo o tempo em todo o espaço. Quando é preciso o uso 
da fala, essa comunicação deve ser rápida e direta, porém eficaz 
para não deixar dúvidas sobre o que fazer ou o que está 
acontecendo. 
 
 
 
 
PRÉ-EVENTO: FASES E ETAPAS DO EVENTO 
PRÉ-EVENTO 
 
O pré-evento corresponde à fase inicial do evento. É neste 
momento em que são definidos o projeto e o planejamento das 
atividades, detalhamento dos custos a serem disponibilizados para 
o evento, definição dos tipos de serviços a serem contratados 
dentre outros. 
 
Dentre as principais etapas desta fase, tem-se: 
 
-Contato com o contratante (cliente) 
Ao ser procurado por alguma empresa, instituição, pessoa física, 
enfim cliente, o profissional deve ser pontual e apresentar-se física 
e mentalmente preparado para a ocasião. A primeira impressão é a 
que fica. 
 
- Definição dos objetivos 
Conhecer tudo que envolve o evento serve, sobretudo, para dar 
direcionamento na organização e na obtenção dos resultados 
esperados no mesmo. 
 
A definição dos objetivos vai depender muito do tipo do evento que 
será realizado. São totalmente diversos um dos outros e portanto 
exige projeto específico. Cada evento é por si só, único. Pelo 
menos para aquele cliente, naquele momento. 
 
- Orçamento disponível 
O valor a ser gasto em tcada projeto deve ser o primeiro passo a 
ser discutido e, a partirdaí, dar início aos ajustes de ambos os 
lados: cliente, dono do recurso, e gestor do evento, que vai 
transformar o dinheiro em sucesso. Regra geral é o passo principal, 
demorado e criterioso para ser fechado. Daí em diante é trabalhar 
nas fases seguintes. 
 
- Estratégias e apresentação do plano 
Depois de definidos os objetivos e orçamento, deve-se partir para a 
escolha das estratégias a serem adotadas, sempre relacionando 
com as etapas anteriores. 
A estratégia constitui fator determinante para o alcance dos 
resultados e do sucesso do evento. Devem constar as seguintes 
ações e decisões: o objetivo, o público-alvo, tipo, o tema, o local, a 
data e horário, o que se pretende atingir e obter como feedback. No 
mais é utilizar as ferramentas da administração, como estabelecer 
cronograma, fluxograma e checagem diária das atividades. O 
controle financeiro (entrad/saída) também é diário. 
 
- Tema e público-alvo 
As escolhas do tema e do público-alvo estão relacionadas à 
tipologia do evento. O título ao lado da logomarca facilitará a 
divulgação, e a segmentação do público proporcionando atingir uma 
divulgação mais direta e em menos tempo. 
 
- Local, data e dia 
Escolher o local é definir o evento. Para eventos de médio a grande 
porte, observe-se: 
 
- a infraestrutura: hospedagem, alimentação, entretenimento, 
transporte e deslocamento interno, além das vias de entrada e 
saída, qualidade desses serviços, dentre outros. 
- situação geral e sociopolítica: verificar a situação em relação a 
segurança física, epidemias, movimentos ou conflitos sociais e 
políticos da cidade, estado ou país 
- acessibilidade: no que diz respeito ao transporte aéreo, rodoviário, 
ferroviário ou fluvial. 
- atrações turísticas que motivem a adesão ao evento 
- conveniência dos patrocinadores potenciais 
- apoio dos órgãos públicos 
- nível de aceitação 
 
Outros pontos a serem observados: 
 
Espaço - necessário a depender do tipo de evento e do público 
esperado. Por exemplo, se o evento for qualquer tipo de exposição 
(feira, salão, mostra) o local deve ser amplo e que permita a 
disposição de stands. 
 
Já para um encontro cientifico (seminário, palestra, congresso) é útil 
um espaço com cadeiras ou poltronas confortáveis e proporcionais 
ao número de participantes. 
Infraestrutura – condição para instalações de som, retroprojetor ou 
data show, pontos de energia, palco, cortinas, banheiros, copa/ 
cozinha, estacionamento, sala de apoio, recepção, limpeza, 
segurança, iluminação pública, hospedagem, acessibilidade, 
facilidade de serviços de transporte público e privado para o local, 
facilidades de serviços como lanchonetes e restaurantes, meios de 
hospedagem, farmácia dentre outros, elevadores e rampas de 
acesso. 
 
Data e Dia – reservar na agenda de eventos da localidade com 
bastante antecedência, para garantir que nenhum outro evento 
similar divida o público interno. Não só de público externo constitui-
se um evento. Os dois públicos se complementam e somam divisas 
para o sucesso e a divulgação do acontecido. Quanto ao dia da 
semana é interessante aproveitar feriados prolongados e finais de 
semanas para que possa com isso agregar companhias aos 
participantes principais, aumentando a prestação de serviços e 
consequentemente a arrecadação em hotéis, restaurantes, 
entretenimentos, citys tours, etc.. 
 
- Captação de Recursos 
Cada vez é maior a procura por organizadores de eventos que 
estejam aptos a trabalharem na captação de recursos. A gestão do 
evento começa por aí. 
No Brasil, o patrocínio em eventos culturais e artísticos é favorecido 
por leis de incentivo fiscal à cultura nas esferas federal, estadual e 
municipal. Dentre as principais leis de incentivo, destacam-se: 
 
- Lei Rouanet: Lei Federal nº 8.313, de 1991, que permite às 
empresas abater até 4% do Imposto de Renda. 
 
- Lei do audiovisual: Lei Federal nº 8 685, modificada pela Medida 
Provisória 1.515, que permite desconto de até 3% para pessoas 
jurídicas e de até 5% para pessoas físicas sobre Imposto de Renda 
para quem comprar cotas de filmes em produção, no limite de R$ 3 
milhões. 
 
- Lei de Incentivo à Cultura: Lei Estadual nº 8.819 que permite 
destinar recursos públicos a projetos aceitos, até 80% do custo total 
de cada um. 
 
Para tanto necessário se faz registrar o projeto pelo menos um ano 
antes, em leis de patrocínio para captação de recursos dos 
governos. 
 
Nas empresas privadas, a programação de Marketing elabora o 
calendário de eventos geralmente no ano anterior, o que significa 
dizer que é preciso também, se antecipar com as solicitações de 
patrocínios, apoios e colaborações. 
 
A definição de cotas em quaisquer das etapas é estudada entre o 
cliente, o gestor e o produtor do evento. 
Um detalhe muito importante a ser observado é o da necessidade 
de estruturar uma equipe bem treinada para comercializá-las. Uma 
equipe de vendedores qualificados para tal é essencial para o 
sucesso da captação de recursos. 
 
- Reunião com os envolvidos 
Para a realização de um evento ser satisfatório, toda a equipe deve 
estar informada sobre o evento num todo e cada etapa 
detalhadamente. Todos devem ser cientes das suas funções e 
quais as atividades que serão desenvolvidas. Além de todos 
estarem “falando a mesma língua”, os colaboradores devem 
trabalhar em sintonia e com muita comunicação, a fim de evitar 
falhas na execução das atividades e conflitos pessoais internos. 
 
É interessante propor à equipe de colaboradores e parceiros um 
momento inicial de apresentação com dinâmicas de grupo a fim de 
integrar o grupo. Reuniões frequentes também é uma boa idéia 
para acompanhamento do grupo e resolução de possíveis conflitos. 
Isso é de fundamental importância. Todos se manterem informados 
todo o tempo. 
 
- Contratação de serviços de terceiros 
 
Em sua grande maioria os serviços que compõem a organização e 
a execução de um evento, são terceirizados. 
 
- equipamentos audiovisuais - retroprojetor, data show, som, 
microfone, filmadora 
- gráfica -divulgação, crachás, ficha de inscrição, folders, cartaz, 
papelaria 
- Bufê – toa a parte de A&B (alimentos e bebidas) 
- decoradores/ambientadores 
- fotógrafos/cinegrafistas 
- seguranças 
- manobristas 
- recepcionistas 
- transporte para palestrantes ou artistas 
- mestre de cerimônia 
- tradutores/intérpretes, etc.. 
 
Antes de contratar serviços de terceiros, é importante procurar 
conhecer a ficha técnica do fornecedor, buscando referências e 
indicações. É interessante analisar, sobretudo, a idoneidade da 
empresa, a situação econômica, histórico de sua atuação, 
qualificação dos seus profissionais, recursos técnicos e 
tecnológicos e áreas de atuação. Além disso, para assegurar que 
os serviços contratados sejam efetuados, é imprescindível a 
celebração de um contrato entre as partes. O contrato é um 
documento oficial que descreve todas as responsabilidades e 
direitos dos envolvidos, bem como as áreas de atuação e serviços 
pertinentes. 
 
- Elaboração do programa 
O programa geral do evento deve ser elaborado em conformidade 
com o tema principal definido. É feito em combinação com o 
contratante. 
 
Os principais itens a constar neste programa são: período de 
realização do evento, horário de inicio e término, tema principal, 
atividades a serem oferecidas ao público e seus respectivos dias, 
horários e local (is), horários de intervalos para lanche e almoço, 
promoções a serem realizadas no evento, informações sobre 
transporte e hospedagem, caso necessário, aosconvidados e 
participantes, atividades paralelas, como passeios, visitas, 
excursões etc., valor a ser pago pelo participante e formas de 
pagamento. 
 
- Confecção do material promocional 
O briefing do produto é passado a equipe de Marketing 
(profissionais de publicidade ou designer) que elabora o material 
promocional e apresenta ao cliente. Cabe ao produtor e gestor do 
evento acompanhar essa etapa afim de que sejam cumpridas as 
regras de tempo e ações. 
A distribuição deste material deve atingir o público geral e, desse 
total, ser esperada a confirmação de 60%. 
 
- Divulgação 
Os tipos de mídia a serem utilizados para divulgação devem estar 
de acordo com o público que se quer atingir. Para eventos abertos 
ao público em geral, por exemplo, mídias como TV e rádio faz muito 
efeito. No entanto, se o público que se quer atingir é de uma 
determinada área de conhecimento, como é o caso de congressos 
científicos, mídias como TV e rádio devem ser utilizadas, mas deve-
se convergir distribuição de material para associações, conselhos, 
instituições, ligadas à área em questão. 
 
Malas diretas, jornais corporativos, informativos científicos, sites 
específicos e folderes devem ser enviados diretamente aos 
interessados. O rádio foi, é e continua sendo o maior divulgador de 
fatos entre todos os meios de comunicação. Todos escutam e 
chega onde outros meios não alcançam. 
 
- Inscrições ou cadastro dos participantes / visitantes 
Fixar e comunicar os locais e as formas de efetuar a inscrição, 
cadastro ou compra de ingressos. Em casos de shows, festivais, em 
que o público é mais aberto, os locais devem ser centrais para a 
comodidade do participante. 
Geralmente os eventos científicos, a empresa 
organizaorganizadora, gestora e produtora do evento é responsável 
palas inscrições e demais tópicos de secretaria. 
 
Com o advento da internet essa tornou-se uma aliada nessa e em 
outras fases da gestão do evento. 
 
PROPOSTA DE PROJETO PARA EVENTOS 
 
Com o intuito de melhorar o planejamento e operacionalização de 
um evento é essencial a elaboração de um projeto com informações 
básicas a fim de direcionar o desenvolvimento das atividades 
necessárias à sua efetivação. 
 
Aqui neste tópico, será apresentada uma proposta para elaboração 
de projeto para eventos. Lembrando que, a depender do tipo do 
evento, alguns itens devem ser retirados e outros acrescentados. 
 
PROPOSTA PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO DE EVENTOS 
 
1.Título 
2.Entidade ou empresa promotora 
3.Entidade ou empresa organizadora 
4.Cidade-sede 
5.Apresentação do evento (tema, local, data(s), público-alvo, esumo 
do evento anterior etc). 
6.Objetivos 
7.Justificativa 
8.Programa do Evento 
9.Orçamento (recursos materiais (administrativo), recursos 
humanos,materiais de divulgação, recursos audiovisuais e 
equipamentos...) 
10.Cronograma 
11.Anexos (instalações, planta ou croqui do local, modelo de ficha 
deinscrição, e de formulário de avaliação, regulamento de 
funcionamento doevento, modelos de materiais de divulgação, 
cotas de patrocínio, fotos,dentre outros) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRANSEVENTO: FASES E ETAPAS DO EVENTO 
EVENTO 
 
Também conhecida como transevento, esta fase consiste na 
aplicação das atividades previstas no pré-evento. O instrumento de 
trabalho mais eficaz nesta fase é o check-list ou mapa de produção, 
que nada mais é do que o documento que informa a relação de 
providências, tarefas e materiais necessários ao evento. 
 
A secretaria do evento é responsável pelo apoio administrativo do 
evento, portanto deve ser instalada e completamente equipada no 
local com materiais e equipamentos como computador, impressora, 
Xerox, telefones, internet, e material de escritório. 
 
As principais atribuições da secretaria são: 
 
• efetuar inscrições e credenciamento 
• recepcionar os participantes, convidados e autoridades 
• providenciar materiais para os palestrantes 
• atender aos participantes com informações e provisão de 
materiais 
• atender e apoiar ao plenário 
• entregar certificados 
 
O serviço de recepção é considerado o cartão de visitas, pois o 
primeiro contato que o participante terá ao chegar a um evento é 
com os recepcionistas. As atribuições dos recepcionistas serão 
definidas pelos coordenadores, mas é valido lembrar que esses 
profissionais do serviço de recepção devem estar bem 
apresentáveis e preparados para lidar com o público. Dessa forma, 
quesitos como uniformidade, identificação, maquiagem discreta e 
poucas jóias, além de sapatos confortáveis devem ser lembrados 
ao pensar neste serviço. 
 
A depender da tipologia, do público e, principalmente do porte do 
evento, é interessante a existência de uma sala de imprensa, bem 
como uma sala VIP para recepcionar jornalistas, bem como 
autoridades e convidados especiais. 
 
No mais, a execução do evento em si deve buscar seguir todo o 
planejamento realizado, buscando evitar imprevistos e dissabores. 
Todavia, se acontecer alguma falha, o profissional encarregado e 
toda sua equipe devem ter agilidade e versatilidade para solucionar 
o problema de modo que os participantes ou convidados não 
percebam a falha. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ORGANIZAÇÃO DE MESAS 
MONTAGEM DE MESAS 
 
TIPOS DE MESA 
 
A depender do tipo de evento, as mesas podem ser dispostas de 
diversas maneiras. Deve-se atentar para o espaço, para o motivo 
do evento dentre outros aspectos. Abaixo, segue alguns dos 
principais e mais utilizados. 
Em toda cerimônia oficial um dos aspectos mais importantes é o 
referente à hierarquia. 
 
Regra geral as mesas são montadas em numeração ímpar. 
Tradição e facilitação da colocação das pessoas nos lugares. 
 
COMPOSIÇÃO DE MESA 
 
Na composição das mesas devem ser observadas as precedências 
e, em algumas situações, usar o bom senso. Abaixo, segue alguns 
modelos. 
 
Mesas de Honra 
 
Evento com mesa composta com número ímpar de pessoas 
 
1)Maior autoridade presente (quem preside a mesa) 
2)2ª pessoa mais importante presente 
3)Anfitrião 
4)3ª pessoa mais importante 
5)4ª pessoa mais importante 
 
 
 
 
 
 
 
Evento com mesa composta com número par 
 
1)Maior autoridade presente 
2)Anfitrião 
3)2ª pessoa mais importante presente 
4)3ª pessoa mais importante presente 
5)4ª pessoa mais importante presente 
6)5ª pessoa mais importante presente 
 
 
 
Evento em que há homenageado sem presença de chefes do 
poder 
 
1)Anfitrião (abrirá o evento e presidirá a mesa) 
2)Homenageado 
3)1ª pessoa mais importante presente 
4)2ª pessoa mais importante presente 
5)3ª pessoa mais importante presente 
 
 
 
Evento em que há homenageado e chefe do poder 
 
1)Chefe do poder (abrirá o evento e, se desejar, presidirá a mesa) 
2)Homenageado 
3)Anfitrião (se o 1º não presidir, caberá a este) 
4)Pessoa mais importante na sequência 
5)Pessoa mais importante na sequência 
 
OBS: No caso do representante do chefe do poder ser o Vice, este 
ocupa também a posição 1. 
 
 
 
Evento em que há representante do poder mais homenageado 
 
1)Anfitrião 
2)Homenageado 
3)Representante do Chefe do Poder 
4)Pessoa mais importante na sequência 
5)Pessoa mais importante na sequência 
 
 
Evento em empresa privada com a presença de chefias do 
poder 
 
1)Governador 
2)Prefeito 
3)Presidente da empresa 
4)Presidente da Associação Comercial 
5)ConvidadoEvento em empresa privada com homenageado 
 
1)Presidente da empresa 
2)Funcionário da empresa homenageado 
3)Diretor de RH 
4)Diretor de RP 
5)Chefia do setor do homenageado 
 
 
 
*Observação Importante: Se o lugar da lateral for ocupado por 
uma mulher em decorrência de precedência, deverá ser trocado 
com o homem mais próximo. 
 
 
 
 
Recepções à mesa 
 
Um dos pontos mais observados nos profissionais e nos 
participantes de eventos de qualquer natureza é o comportamento e 
a postura pessoal à mesa. 
 
É dever conhecer copos, taças, talheres, pratos, guardanapos e 
guarnições e utiliza-los obrigatoriamente dentro das regras de 
conduta estabelecidas pela ocasião. O profissional tem o direito de 
não saber, mas o dever de aprender. 
 
Da entrada a saída, todo o comportamento pesa na figura do 
participante, convidado ou anfitrião. 
 
Ao entrar em um restaurante, fazê-lo com discrição conduzindo à 
frente a pessoa mais importante, caso cheguem juntos. Quando 
sozinho, escolher a mesa e informar ao maitre por quem espera. O 
maitre informa ao convidado, à entrada, onde está sendo esperado 
e o conduz. 
 
- Levantar-se para a chegada de outros e esperar que o mais 
importante tome lugar, primeiro. 
- Levantar-se sempre que uma mulher ou superior peça licença ao 
sair/entrar à mesa. Fazer os pedidos dentro da ordem hierárquica, 
dentro dos valores sociais. Primeiro as mulheres, segundo os mais 
importantes hierarquicamente. 
- Controlar a bebida. 
- Evitar cumprimentos calorosos com passantes, após o início dos 
serviços. 
- Obedecer às regras do servir e do serviço. 
- Comer com parcimônia. 
- Evitar o uso do celular. 
- Levantar e sair junto ao grupo e deixar as despedidas para a área 
externa ao local da refeição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
À Mesa 
 
SERVIÇOS E ARRANJOS DE MESA 
 
Aqui serão exibidas as principais formas de servir alimentos e 
bebidas. 
 
Os esquemas abaixo apresentados têm como referência a lista 
abaixo a fim de facilitar a compreensão. 
 
2.Guardanapo 
3.Garfo 
4.Garfo para peixe 
5.Colher para sopa 
6.Faca para peixe 
7.Faca 
8.Copo para vinho branco 
9.Copo para vinho tinto 
10.Copo para água 
11.Copo para champanhe 
12.Prato para pão 
13.Faca para manteiga 
14.Faca para sobremesa 
15.Colher para sobremesa 
16.Garfo para sobremesa 
17.Garfo para ostra ou melão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SERVIÇO À BRASILEIRA 
No serviço à brasileira, as travessas são colocadas sobre a mesa 
para que os convidados se sirvam, cabendo ao anfitrião destrinchar 
as carnes e servir as bebidas. O anfitrião será o primeiro iniciar a 
comer e o último terminar a refeição. Ao término o serviçal retira os 
pratos usados, os copos, as travessas e, em seguida, leva à mesa 
às sobremesas e suas respectivas guarnições, acompanhadas de 
água e copos. Por fim licor e café. 
 
Figura - Arranjo à brasileira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SERVIÇO À FRANCESA 
O serviço à francesa é considerado o mais cerimonioso de todos, 
sendo muito utilizado em reuniões oficiais, formais, e de caráter 
diplomático. Este serviço exige que se tenha uma equipe de maitre, 
garçons, auxiliares e serviçais treinados para esse fim. É utilizado 
para servir em várias mesas de oito a doze pessoas, podendo ser 
utilizado também em mesas ligadas abrangendo maior número de 
convidados, desde que o serviço seja baseado na convenção 
básica de serviçal/pessoa. Os convidados de honra ficam à direita 
dos anfitriões; posiciona-se os demais, por ordem hierárquica seja 
social, familiar, oficial. Os anfitriões ocupam as cabeceiras e os 
casais devem ser separados, e intercalados para proporcionar 
conversação e movimentação ao acontecimento. Homens e 
mulheres, intercalados. É descartada a presença de crianças. 
 
Os convidados de honra devem ser servidos primeiro, e em 
seguida, as senhoras, a dona da casa, e, por fim, todos os homens. 
As travessas são levadas a cada um dos convidados para que 
estes mesmos se sirvam. 
 
 
Figura - Arranjo à francesa 
 
 
SERVIÇO À AMERICANA 
O serviço à americana é popularmente conhecido no Brasil como 
serviço de bufê e pode ser servido em qualquer refeição, desde o 
café da manhã à ceia. A mesa pode ser arrumada colocando-se os 
pratos seguidos de talheres e guardanapos. Arranjos de flores ou 
frutas ocupam as laterais e as ofertas de comidas, sequenciadas 
pela ordem que devem ser escolhidas. Para cada oferta o talher 
sobreposto e frente a cada uma delas o seu acompanhamento 
específico. Dispensam-se as ofertas de pratos que necessitem o 
uso da faca, pois como o serviço é em pé e prato à mão, usa-se 
apenas o garfo. Etiqueta é conforto e bem estar. 
 
Em outro espaço as bebidas podem ser expostas com copos e 
guardanapos laterais. 
 
As sobremesas serão postas, após todos terem sido servidos e o 
bufê americano ser desfeito e re-arrumado. Idem para a mesa de 
água, café, licor e acompanhantes. 
 
Figura - Arranjo à americana 
 
 
 
SERVIÇO À INGLESA 
 
Existem duas versões do serviço à inglesa: 
 
- Serviço à inglesa direto 
Nos restaurantes, o garçom apresenta as travessas de comida, 
serve a todos e utiliza como suporte uma mesa menor e mais 
estreita, posta ao lado onde descansam as travessas, permitindo 
ficarem sobre os olhares dos comensais e à disposição para 
solicitar repetição. 
 
- Serviço à inglesa indireto 
Os garçons servem os pratos já feitos e enfeitados diretamente aos 
convidados, sempre pela direita dos mesmos, começando pelas 
senhoras. 
Dica: à mesa os ingleses não apóiam as mãos em momento algum. 
Quando não estão manejando os talheres, elas estão no colo, sobre 
o guardanapo. 
Figura - Arranjo à inglesa 
 
 
 
NORMAS DE CERIMONIAL PÚBLICO E ORDEM DE 
PRECEDÊNCIA 
CERIMONIAL E PROTOCOLO 
 
CONCEITOS 
 
CERIMONIAL – rigorosa observância de certas formalidades em 
eventos oficiais entre autoridades nacionais e estrangeiras; conjunto 
de formalidades de atos solenes e festas públicas. 
 
Entende-se como ato solene, uma reunião de caráter social e 
formal. 
 
Base legal: Decreto federal 70.27 de 09/03/1972 
Trata das: “Normas do cerimonial da República 
Exemplos: Posse do Presidente da república 
 Recepção autoridades estrangeiras e 
 Cerimônias oficiais em geral 
 
PROTOCOLO – é a ordem hierárquica que determina normas de 
conduta dos governos e seus representantes em ocasiões oficiais 
ou particulares. 
 
É o rigoroso cumprimento de certas formalidades em eventos 
oficiais ou particulares, entre autoridades nacionais ou estrangeiras. 
É o conjunto de formalidades que se devem seguir num ato solene 
ou festa pública. É sinônimo de etiqueta. É também registro de atos 
públicos oficiais. 
 
O Protocolo regula a conduta nas cerimônias públicas ou 
privadas. 
 
São normas a serem cumpridas por um membro de qualquer 
corporação. 
 
O protocolo implanta normas e métodos a serem seguidos para 
regular a conduta nas cerimônias públicas e privadas, 
estabelecendo as regras para troca de correspondência oficial e 
privada, atuando no modo de vestir e de se portar socialmente. 
 
O Protocolo é um instrumento de ação que assegura ao ser social o 
direito de ser reconhecido pelo seu cargo e a posição que ocupa na 
sociedade frente a autoridades públicas, políticas, administrativas, 
privadas enfim por todos que compõem a sociedade, em todos os 
cargos, níveis e poderes.A hierarquia existe em todas as 
sociedades organizadas. 
 
HIERARQUIA - é a ordem e subordinação dos poderes civis, 
militares eeclesiásticos; 
 - é a série continua de graus ou escalões, em ordem 
crescente ou decrescente; é ainda a ordenação da autoridade, em 
diferentes níveis, dentro de uma estrutura própria. 
 
COMPETÊNCIAS DO PROFISSIONAL DE CERIMONIAL 
 
Mestre de Cerimônias é o responsável pela apresentação do 
evento, procedendo à leitura do roteiro e conduzindo o andamento 
da solenidade. Tem origem, esse cargo, na religião, por ser o 
sacerdote que dirige o cerimonial litúrgico em quaisquer das linhas 
religiosas. 
 
É uma função geralmente exercida por comunicadores- jornalista, 
repórteres, artistas, por necessitar de boa dicção, ser discreto e ter 
apresentação. Deve manter postura imparcial, não interferir com 
improvisos e conhecer o meio em que está atuando. 
 
A atuação do MC segue um roteiro escrito por profissionais da 
empresa ou da área específica. Por vezes ele próprio escreve em 
comum acordo com os organizadores do evento. 
 
Todo o roteiro e o script devem ser entregue à mesa de trabalho 
para que possa situar os componentes da mesa com o fluxo das 
atividades. 
 
O MC deve exercer sua atividade sob o comando de um dos 
organizadores do evento. O seu trabalho de apresentação é que 
dará sequência aos acontecimentos. 
 
O MC usa comumente o sistema de fichas de presenças para 
formação da mesa, informar aos oradores as autoridades com 
cargo e nome a serem citados e fazer os registros de presenças de 
destaque durante o evento. 
 
O MC deve ter postura rígida de comportamento enquanto estiver 
em ação. Saber entrar e sair do púlpito nas horas precisas. Na 
coxia, sem ser visto pelo público, acompanha pelo roteiro o que 
está acontecendo para manter o ritmo do evento e estabelecer 
critérios pré-evento, para duração das falas. 
 
Súmula das funções do MC: 
 
• A condução da cerimônia 
• A ligação entre as fases da solenidade e os participantes e 
convidados 
• Incumbência de anunciar as fases da cerimônia, identificando os 
envolvidos emcada uma e acrescentando informações 
complementares quando necessário 
• Seguir o roteiro-script- em comum acordo dom o organizador do 
evento 
 
Características pessoais: 
 
• Boa aparência 
• Traje discreto 
• Boa impostação de voz (linear 
• Desenvoltura para falar em público 
• Facilidade para improvisar 
 
• A abertura de uma cerimônia é sempre muito delicada e tem que 
ser planejada anteriormente, principalmente se houver composição 
de mesa diretora. 
 
• As duas primeiras filas devem ser reservadas para os que farão 
parte da mesa.A melhor e mais discreta forma de isolar essa área é 
com fita ou corda de seda.O MC inicia a sessão solene compondo a 
mesa diretora. 
 
• A maior autoridade é a 1ª a ser chamada. Também é correto 
chamar o anfitriãoem 1º lugar. O texto é sempre em torno de ” Para 
compor a mesa diretoraconvidamos o CARGO e o NOME. O 
anfitrião permanece de pé atrás da cadeira do meio 
 
• Subindo o convidado especial, o anfitrião indica a cadeira do 
centro e dirige-se àcadeira a direita do convidado. Também é 
correto o anfitrião sentar-se ao meio,para presidir a sessão. 
 
• Mesa composta, todos ainda de pé, o MC anuncia o Hino 
Nacional. 
 
• Ao término do hino, dispensam-se os aplausos 
 
• Segue o roteiro pré-escrito pela organização 
 
• As recepcionistas trabalham na coxia atentas as laterais da mesa 
e outra nalateral, abaixo do MC para apoiá-lo, se preciso. 
 
• Cabe ao MC encerrar a solenidade, desfazendo a mesa diretora e 
dar as últimas informações. 
 
• As demais pessoas que compõem a equipe de trabalho, são 
formadas e nominadas como Organizadoras e Gestoras do evento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CERIMONIAL E PROTOCOLO 
 
Decreto Federal 70.274, de 09 de novembro de 1972 
 
• Do que trata as Normas do Cerimonial Público 
• Do que trata a Ordem Geral de Precedência 
• Normas do Cerimonial Público Estadual 
• Decreto 11.074, de 05 de janeiro de 1978 
 
NORMAS DE CERIMONIAL E ORDEM GERAL DE 
PRECEDÊNCIA 
 
Decreto Federal de número 70.274 de 09 de março de 1972 – 
aprovou as Normas do Cerimonial Público e a Ordem Geral de 
Precedência. 
 
Este decreto atualizou o anterior, que datava de 1948. 
 
Hoje, apresentando deficiências e omissões, em face 
principalmente do surgimento de novos cargos na esfera federal e 
estadual, mudanças que ainda não conseguiu acompanhar. 
 
Cabe nessas normas a disposição correta das bandeiras nacional, 
estadual e municipal. 
 
É lei exigida para todos os eventos oficiais, empresarias e sociais. 
 
Ainda assim, estão sendo utilizados e consagrados mecanismos de 
diferenciação que levam em conta sexo, idade, interesse, ordem 
alfabética ou cultura. 
 
Como mecanismo de ação, utiliza-se como opção em eventos de 
ordem esportiva, de clubes de serviços e sociais, o critério de 
ordem alfabética. 
 
Para a área de TURISMO, com o crescimento contínuo na área de 
negócios, tais regras devem ser aplicadas para dar credibilidade 
aos eventos, oficiais ou não. 
 
É o ponto crucial, é a base do cerimonial de eventos. 
 
É a palavra chave do assunto Cerimonial em Eventos. Precedência 
deriva do latim Praecedere, sentar na frente, donde derivam, por 
contaminação semântica, passar na frente, situar-se antes. 
 
É o conceito ou ordem pela qual se estabelece a estrutura máxima 
do Estado, na medida em que domina a ordem hierárquica de 
disposição das autoridades do estado, de um Organismo ou de um 
Grupo Social. 
 
A Precedência sempre foi motivo de controvérsias, somente em 
1815 durante a Conferência de Viena é que se alcançou uma 
solução com o novo regulamento. Em 1961, a Conferência de Viena 
sobre Relações Diplomáticas determinou a Ordem de Procedência 
definitiva entre os Chefes de Missões Diplomáticas. 
 
No momento atual no Brasil vigora o Decreto nº 70.274 de 
09.03.1972, alterado pelo Decreto nº 83.186, de 19.02.1979, sendo 
necessária uma revisão, pois, suas disposições são adaptadas às 
vezes oficiosamente, papa acomodar situações individuais de 
pessoas e/ou autoridades. 
 
Ainda que a Ordem de Precedência reflita os usos e costumes 
nacionais, bem como a organização pública interna, existem 
conceitos que são universais e de aceitação geral e pública quanto 
ao Corpo Diplomático e ao Clero Católico. Por exemplo: 
• Núcleo Apostólico será sempre o Decano do Corpo Diplomático 
• Cardeais terão precedência sobre Chefes de Missões 
Diplomáticas 
• Corpo Diplomático é o primeiro e deve permanecer coeso em um 
mesmolocal 
• Grau, idade, antiguidade ou data histórica, são fatores relevantes 
epriorizados 
• Dicas: em toda e qualquer situação são seguintes as adoções 
deprecedência: 
 
- o mais velho tem precedência sobre o mais jovem 
- a senhora tem precedência sobre os homens 
- as crianças passam antes dos adultos 
 
Exerce-se a precedência como uma questão de arte de viver sujeita 
ascircunstâncias específicas no protocolo. 
 
Do que trata a Ordem Geral de Precedência 
• Presidência da República 
• Ministros de Estado 
• Governo Estadual 
• Governo Municipal 
• Personalidades Estrangeiras 
• Da Representação 
• Do Hino Nacional 
• Da Bandeira Nacional 
• Das Honras Militares 
 
O Cerimonial que se observa em cada Estado para a recepção dos 
Chefes de missão deverá ser uniforme a respeito de cada classe. 
 
Os Governos dos Estados federados têm que seguir as normas do 
cerimonial Público da República em tudo que nelasé 
regulamentado. 
 
NA IGREJA 
 
O lugar de honra é o altar. À direita ficará a bandeira Nacional e, à 
esquerda a Bandeira da Santa Sé. 
 
A ordem de Precedência, de acordo com a ordem hierárquica é a 
seguinte: 
 
1. Cardeal Primaz 
2. Cardeal 
3. Núncio Apostólico 
4. Patriarcas, Arcebispos e Bispos 
5. Pronotórios Apostólicos 
6. Prelado Doméstico 
7. Camareiro Doméstico 
8. Arcediagos 
9. Arciprestes 
10. Vigários Episcopais 
11. Vigários e Sacerdotes 
 
Diáconos e Religiosos, etc.. 
 
NAS UNIVERSIDADES 
Nas Universidades a precedência é regulada pelo princípio de 
antiguidade, ou ainda, como alternativa interna, obedece-se ao 
Organograma ou Estrutura Hierárquica. 
 
Como fonte, citamos o Cerimonial da Universidade do Estado de 
São Paulo- USP, aprovado em 28.02.1940, que o torna defasado, 
mas ainda é o mais utilizado: 
 
• Reitor 
• Vice-Reitor 
• Diretor 
• Professor Honorário – “Honoris Causa” 
• Professor Titular 
• Professor Assistente 
• Professor Adjunto 
 
NO ÂMBITO MILITAR 
 
A Lei 6.800 de 09.08.1980, que dispões cobre o estatuto dos 
Militares e sobre a Hierarquia Militar e Disciplina é a que, por 
conseguinte, estabelece a precedência entre militares. A consultar 
tal referência, diante do evento a ser realizado, com vistas ao 
Turismo. 
 
NO ÂMBITO PRIVADO 
 
Nas empresas e entidades privadas, para as quais não existe uma 
ordem de Precedência estabelecida, dar-se-á sempre por ordem 
alfabética. Existindo instituições oficiais no mesmo evento, deverão 
ser colocadas em primeiro lugar seguida das empresas privadas. 
Existem dois fatores que estabelecem a ordem de rpecedência nas 
empresas e instituições privadas: 
 
• Data de criação e/ou fundação 
• Organograma 
 
 
 
NO PODER JUDICIÁRIO 
 
Nas solenidades do Supremo Tribunal de Justiça, o presidente 
ocupa o lugar central, à sua extrema direita é o lugar cativo do 
Presidente da República, e a direita o presidente do Tribunal 
Eleitoral. 
Nos eventos dos Estados, do poder Judiciário, os Governadores 
ocupam o lugar de honra, ao lado direito do Presidente do Tribunal. 
 
DO LUGAR DE HONRA 
 
E o que se situa à direita da pessoa de maior hierarquia no local 
que se realiza o evento. 
É freqüente o convidado de honra ter hierarquia superior ao seu 
anfitrião, e dar-se a ele o centro. Isto significa que, cabe ao anfitrião 
ficar sempre à esquerda do convidado de honra. 
Em um automóvel, o lugar de honra é à direita, no assento do 
fundo, o último lugar é o centro. 
No vagão de trem, metrô, ônibus, a autoridade de maior hierarquia 
ocupa o primeiro assento da fileira um, do lado direito. 
 
Os ministros de Estado presidem as solenidades promovidas por 
seus ministérios ou órgãos subordinados. A precedência entre os 
Ministros de Estado, ainda que interinos, é determinada pelo critério 
histórico de criação do respectivo Ministério, na seguinte ordem 
(BRITTO, 2002, p. 227): 
 
- Agricultura, Pecuária e Abastecimento 
- Cidades 
- Ciência e Tecnologia 
- Comando da Aeronáutica 
- Comando da Marinha 
- Comando do Exército 
- Comunicações 
- Cultura 
- Defesa 
- Desenvolvimento Agrário 
- Desenvolvimento Social e Combate à Fome 
- Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior 
- Educação 
- Esporte 
- Fazenda 
- Integração Nacional 
- Justiça 
- Meio Ambiente 
- Minas e Energia 
- Planejamento, Orçamento e Gestão 
- Previdência Social 
- Relações Exteriores 
- Saúde 
- Trabalho e emprego 
- Transporte 
- Turismo 
 
Quando estiverem presentes personalidades estrangeiras, o 
Ministro de Estado das Relações Exteriores terá precedência sobre 
seus colegas, observando-se critério análogo com relação ao 
Secretário-Geral de Política Exterior do Ministério das Relações 
Exteriores, que terá precedência sobre os Chefes dos Estados-
Maior da Armada e do Exército. O disposto no presente parágrafo 
não se aplica ao Ministro de Estado em cuja jurisdição ocorrer à 
cerimônia. 
Os presidentes das instituições federais presidem as solenidades 
de seus órgãos, quando o ministro não comparecer. 
No respectivo Estado, o Governador, o Vice-Governador, o 
Presidente da Assembléia Legislativa e o Presidente do Tribunal de 
Justiça terão, nessa ordem, precedência sobre as autoridades 
federais. Tal determinação não se aplica aos Presidentes do 
Congresso Nacional da Câmara dos Deputados e do Supremo 
Tribunal Federal, aos Ministros de Estado, ao Chefe do Gabinete 
Militar da Presidência da República, ao Chefe do Gabinete Civil da 
Presidência da República, ao Chefe do Serviço Nacional de 
Informações, ao Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas e ao 
Consultor-Geral da República, que passarão logo após o 
Governador. A precedência entre os Governadores dos Estados 
(bem como precedência de colocação de bandeiras dos Estados), 
do Distrito Federal e dos Territórios é determinada pela ordem de 
constituição histórica dessas entidades, a saber: 
 
 
1-Bahia 
2- Rio de Janeiro 
3- Maranhão 
4- Pará 
5- Pernambuco 
6- São Paulo 
7- Minas Gerais 
8- Goiás 
9- Mato Grosso 
10- Rio Grande do Sul 
11- Ceará 
12- Paraíba 
13- Espírito Santo 
14- Piauí 
15- Rio Grande do Norte 
16- Santa Catarina 
17- Alagoas 
18- Sergipe 
19- Amazonas 
20- Paraná 
21- Acre 
22- Mato Grosso do Sul 
23- Rondônia 
24- Distrito Federal 
25- Amapá 
26- Roraima 
27- Tocantins 
 
As solenidades dos poderes Legislativos e Judiciários seguem 
cerimonial próprio e são presididas por membros dos respectivos 
poderes. Nestes casos, os governadores ocuparão lugar de honra. 
As solenidades militares também seguem cerimonial próprio. 
 
Nos Municípios, o Prefeito presidirá as solenidades municipais. De 
acordo com Britto (2002, p. 230), a precedência dos prefeitos é 
determinada pelo número de habitantes e dentro de cada bloco 
(número de habitantes), a ordem de criação do município que ele 
representa. 
 
A precedência em cerimônias de caráter federal é determinada pela 
seguinte ordem de constituição: os estrangeiros; as autoridades e 
os funcionários da União e as autoridades e os funcionários 
estaduais e municipais. Para colocação de personalidades 
nacionais e estrangeiras, sem função oficial, o Chefe do Cerimonial 
levará em consideração a sua posição social, idade, cargos ou 
funções que ocupem ou tenham desempenhado ou a sua posição 
na hierarquia eclesiástica. O chefe do Cerimonial poderá intercalar 
entre as altas autoridades da República o Corpo Diplomático e 
personalidades estrangeiras 
 
ORDEM GERAL DE PRECEDÊNCIA 
 
•A ordem de precedência nas cerimônias oficiais de caráter 
federalna Capital da República será a seguinte: 
 
1 - Presidente da República 
 
2 - Vice-Presidente da República 
 Cardeais 
 Embaixadores estrangeiros 
 
3- Presidente do Congresso Nacional 
 Presidente da Câmara dos Deputados 
 Presidente do Supremo Tribunal Federal 
 
4- Ministros de Estado 
 Chefe do Gabinete Militar da Presidência da República 
 Chefe do Gabinete Civil da Presidência da República 
 Chefe do Serviço Nacional de Informações 
 Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas 
 Consultor-Geral da República 
 Enviados Extraordinários e Ministros Plenipotenciários 
estrangeiros 
 Presidente do Tribunal Superior Eleitoral 
 Ministros do Supremo Tribunal Federal 
 Procurador-Geral da República 
 Governador do Distrito Federal 
 Governadores dos Estados da União 
 Senadores 
 Deputados FederaisAlmirantes 
 Marechais 
 Marechais-do-ar. 
 Chefe do Estado-Maior da Armada 
 Chefe do Estado-Maior do Exército 
 Secretário-Geral de Política Exterior 
 Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica 
 
5 - Almirantes-de-Esquadra 
 Generais-de-Exército 
 Embaixadores Extraordinários e Plenipotenciários (Ministros 
de 1ª classe) 
 Tenentes-Brigadeiros 
 Presidente do Tribunal Federal de Recursos 
 Presidente do Superior Tribunal Militar 
 Presidente do Tribunal Superior do Trabalho 
 Ministros do Tribunal Superior Eleitoral 
 Encarregados de Negócios estrangeiros 
 
6 - Ministros do Tribunal Federal de Recursos 
 Ministros do Superior Tribunal Militar 
 Ministros do Tribunal Superior do Trabalho 
 Vice-Almirantes 
 Generais de Divisão 
 Embaixadores (Ministros de 1ª classe) 
 Majores-Brigadeiros 
 Chefes de Igreja sediados no Brasil 
 Arcebispos católicos ou equivalentes de outras religiões 
 Presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal 
 Presidente do Tribunal de Contas da União 
 Presidente do Tribunal Marítimo 
 Diretores-Gerais das Secretarias do Senado Federal e da 
Câmara dos Deputados 
 Procuradores-Gerais da Justiça Militar, Justiça do Trabalho e do 
Tribunal de Contas da União 
 Secretários-Gerais dos Ministérios 
 Reitores das Universidades Federais 
 Diretor-Geral do Departamento de Polícia Federal 
 Presidente do Banco Central do Brasil 
 Presidente do Banco do Brasil 
 Presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento 
Econômico e Social 
 Secretário da Receita Federal 
 Ministros do Tribunal de Contas da União 
 Juízes do Tribunal Superior do Trabalho 
 Subprocuradores Gerais da República 
 Personalidades inscritas no Livro do Mérito 
 Prefeitos das cidades de mais de um milhão de habitantes 
 Presidente da Caixa Econômica Federal 
 Ministros-Conselheiros estrangeiros 
 Adidos Militares estrangeiros (Oficiais-Generais) 
 
7 - Contra-Almirantes 
 Generais-de-brigada 
 Embaixadores Comissionados ou Ministros de 2ª classe 
 Brigadeiros 
 Vice-Governadores dos Estados da União 
 Presidentes das Assembléias Legislativas dos Estados da União 
 Presidentes dos Tribunais de Justiça dos Estados da União 
 Diretor-Geral do Departamento Administrativo do Pessoal Civil 
 Chefe do Gabinete da Vice-Presidência da República 
 Subchefes dos Gabinetes Militar e Civil da Presidência da 
República 
 Assessor-Chefe da Assessoria Especial da Presidência da 
República 
 Assessor-Chefe da Assessoria Especial de Relações Públicas 
da Presidência da República 
 Assistente-Secretário do Chefe do Gabinete Militar da 
Presidência da República 
 Secretários Particulares do Presidente da República 
 Chefe do Cerimonial da Presidência da República 
 Secretários de Imprensa da Presidência da República. 
 Diretor-Geral da Agência Nacional 
 Presidente da Central de Medicamentos 
 Chefe do Gabinete da Secretaria Geral do Conselho de 
Segurança Nacional 
 Chefe do Gabinete do Serviço Nacional de Informações 
 Chefe do Gabinete do Estado-Maior das Forças Armadas 
 Chefe da Agencia Central do Serviço Nacional de Informações 
 Chefes dos Gabinetes dos Ministros de Estado 
 Presidente do Conselho Nacional de Pesquisas 
 Presidente do Conselho Federal de Educação 
 Presidente do Conselho Federal de Cultura 
 Governadores do Território 
 Chanceler da Ordem Nacional do Mérito 
 Presidente da Academia Brasileira de Letras 
 Presidente da Academia Brasileira de Ciências 
 Presidente da Associação Brasileira de Imprensa 
 Diretores do Gabinete Civil da Presidência da República 
 Superintendentes de Órgãos Federais 
 Presidentes dos Institutos e Fundações Nacionais 
 Presidentes dos Conselhos e Comissões Federais 
 Presidentes das Entidades Autárquicas, Sociedades de 
Economia Mista e Empresas Públicas de âmbito nacional 
 Presidentes dos Tribunais Regionais Eleitorais 
 Presidentes dos Tribunais Regionais do Trabalho 
 Presidentes dos Tribunais de Contas do Distrito Federal e dos 
Estados da União 
 Presidentes dos Tribunais de Alçada dos Estados da União 
 Reitores das Universidades Estaduais e Particulares 
 Membros do Conselho Nacional de Pesquisas 
 Membros do Conselho Nacional de Educação 
 Membros do Conselho Federal de Cultura 
 Secretários de Estado do Governo do Distrito Federal 
 Bispos católicos ou equivalentes de outras religiões 
 Conselheiros estrangeiros 
 Cônsules-Gerais estrangeiros 
 Adidos e Adjuntos Militares estrangeiros (Capitães-de-Mar-e-
Guerra, Coronéis-Aviadores) 
 
8 - Presidente das Confederações Patronais e de Trabalhadores de 
âmbito nacional 
 Consultores Jurídicos dos Ministérios 
 Membros da Academia Brasileira de Letras 
 Membros da Academia Brasileira de Ciências 
 Diretores do Banco Central do Brasil 
 Diretores do Banco do Brasil 
 Diretores do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico 
e Social 
 Diretores do Banco Nacional de Habitação 
 Capitães-de-Mar-e-Guerra 
 Coronéis 
 Conselheiros 
 Coronéis-Aviadores 
 Secretários de Estado dos Governos dos Estados da União 
 Deputados Estaduais 
 Chefes das Casas Militares dos Governadores 
 Chefes das casas Civis de Governadores 
 Desembargadores dos Tribunais de Justiça do Distrito Federal 
e dos Estados da União 
 Adjuntos dos Gabinetes Militares e Civil da Presidência da 
República 
 Procuradores-Gerais do Distrito Federal e dos Estados da União 
 Prefeitos das Capitais dos Estados da União e das cidades de 
mais de quinhentos mil (500.000) habitantes. 
 Primeiros Secretários estrangeiros 
 Procuradores da República nos Estados da União 
 Consultores-Gerais do Distrito Federal e dos Estados da União 
 Juizes do Tribunal Marítimo 
 Juizes dos Tribunais Regionais Eleitorais 
 Juizes dos Tribunais Regionais do Trabalho 
 Presidentes das Câmaras Municipais das cidades de mais de um 
milhão (1.000.000) de habitantes 
Adidos e Adjuntos Militares estrangeiros (Capitães-de-Fragata, 
Tenentes-Coronéis e Tenentes-Coronéis-Aviadores) 
 
9 - Juízes dos Tribunais de Contas do Distrito Federal e dos 
Estados da União. 
 Juízes dos Tribunais de Alçadas dos Estados da União 
 Delegados dos Ministérios nos Estados da União 
 Presidentes dos Institutos e Fundações Regionais e Estaduais 
 Presidentes das Entidades Autárquicas, Sociedades de 
Economia Mista e Empresas Públicas de âmbito nacional ou 
estadual. 
 Monsenhores católicos ou equivalentes de outras regiões. 
 Ajudantes-de-Ordem do Presidente da República (Majores) 
 Capitães-de-Fragata 
 Tenentes-Coronéis do Exército 
 Primeiros Secretários 
 Tenentes-Coronéis da Aeronáutica 
 Chefes do Serviço da Presidência da República 
 Presidentes das Federações Patronais e de Trabalhadores de 
âmbito regional ou estadual 
 Presidentes das Câmaras Municipais das Capitais dos Estados 
da União e das cidades de mais de quinhentos mil (500.000) 
habitantes 
 Juizes de Direito 
 Procuradores Regionais do Trabalho 
 Diretores de Repartições Federais 
 Auditores da Justiça Militar 
 Auditores do Tribunal de Contas 
 Promotores Públicos 
 Procuradores Adjuntosda República 
 Diretores das Faculdades Estaduais Particulares 
 Segundos Secretários 
 Cônsules estrangeiros 
 Adidos e Adjuntos Militares estrangeiros (Capitães-de-Corveta, 
Majores e Majores Aviadores 
 
10 – Oficiais de Gabinete Civil do Presidente da República 
 Adjuntos dos Serviços da Presidência da República 
 Oficiais do Gabinete Civil da Presidência da República 
 Chefes de Departamento das Universidades Federais 
 Diretores de Divisão dos Ministérios 
 Prefeitos das cidades de mais de cem mil (100.000) habitantes 
 Capitães de Corveta 
 Majores do Exército 
 Segundos Secretários 
 Majores da Aeronáutica 
 Secretários-Gerais dos Territórios 
 Diretores de Departamento das Secretarias do Distrito Federal 
e dos Estados da União 
 Presidente dos Conselhos Estaduais 
 Chefes de Departamento das Universidades Estaduais e 
Particulares 
 Presidentes das Câmaras Municipais das cidades de mais de 
cem mil (100.000) habitantes 
 Terceiros Secretários estrangeiros Adidos e Adjuntos Militares 
estrangeiros (Capitães-Tenentes, Capitães e Capitães-Aviadores). 
 
11 - Professores de Universidade 
 Prefeitos Municipais 
 Cônegos católicos ou "equivalentes" de outras religiões 
 Capitães-Tenentes 
 Capitães de Exército 
 Terceiros Secretários 
 Capitães da Aeronáutica 
 Presidentes das Câmaras Municipais 
 Diretores de Repartições do Distrito Federal, dos Estados da 
União e Territórios 
 Diretores de Escolas de Ensino Secundário 
 Vereadores Municipais 
 
• A ordem de precedência, nas cerimônias oficiais, nos Estados 
da União, com a presença de autoridades federais, será a 
seguinte: 
 
1 - Presidente da República 
 
2 - Vice-Presidente da República 
 Governador do Estado da União em que se processa a 
cerimônia 
 Cardeais 
 Embaixadores estrangeiros 
 
3 - Presidente do Congresso Nacional 
 Presidente da Câmara dos Deputados 
 Presidente do Supremo Tribunal Federal 
 
4 - Ministros de Estado 
 Chefe do Gabinete Militar da Presidência da República 
 Chefe do Gabinete Civil da Presidência da República 
 Chefe de Serviço Nacional de Informações 
 Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas 
 Consultor Geral da República 
 Vice-Governador do Estado da União em que se processa a 
cerimônia 
 Presidente da Assembléia Legislativa do Estado da União em 
que se processa a cerimônia 
 Presidente do Tribunal de Justiça do Estado em que se processa 
a cerimônia 
 
 Enviados Extraordinários e Ministros Plenipotenciários 
estrangeiros 
 Presidente do Tribunal Superior Eleitoral 
 Ministro do Supremo Tribunal Federal 
 Procurador Geral da República 
 Governadores dos outros Estados da União e do Distrito Federal 
 Senadores 
 Deputados Federais 
 Almirantes 
 Marechais do Ar 
 Chefe do Estado-Maior da Armada 
 Chefe do Estado-Maior do Exército 
 Secretário Geral da Política Exterior 
 Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica 
 
5 - Almirantes-de-Esquadra 
 Generais-de-Exército 
 Embaixadores Extraordinário e Plenipotenciários (Ministros de 1ª 
classe) 
 Tenentes-Brigadeiros 
 Presidente do Tribunal Federal de Recursos 
 
A ordem de precedência nas cerimônias oficiais, de caráter 
estadual, será a seguinte: 
 
1 – Governador 
 Cardeais 
 
2 - Vice-Governador 
 
3 - Presidente da Assembléia Legislativa 
 Presidente do Tribunal de Justiça 
 
4 - Almirante-de-Esquadra 
 Generais de Exército 
 Tenentes-Brigadeiros 
 Prefeito da Capital estadual em que se processa a cerimônia 
 
5 - Vice-Almirantes 
 Generais-de-Divisão 
 Majores-Brigadeiros 
 Chefes de Igreja sediados no Brasil 
 Arcebispos católicos ou equivalentes em outras religiões 
 Reitores das Universidades Federais 
 Personalidades inscritas no Livro do Mérito 
 Prefeito da cidade em que se processa a cerimônia 
 Presidente da Câmara Municipal da cidade em que se processa 
a cerimônia 
 Juiz de Direito da Comarca em que se processa a cerimônia 
 Prefeitos das cidades de mais de um milhão (1.000.000) de 
habitantes 
 
6 - Contra-Almirantes 
 Generais-de-Brigada 
 Brigadeiros 
 Presidente do Tribunal Regional Eleitoral 
 Procurador Regional da República no Estado 
 Procurador Geral do Estado 
 Presidente do Tribunal Regional do Trabalho 
 Presidente do Tribunal de Contas 
 Presidente do Tribunal de Alçada 
 Superintendentes de Órgãos Federais 
 Presidentes dos Institutos e Fundações Nacionais 
 Presidentes dos Conselhos e Comissões Federais 
 Presidentes das Entidades Autárquicas, sociedades de 
Economia Mista e Empresas Públicas de âmbito nacional 
 Reitores das Universidades Estaduais e Particulares 
 Membros do Conselho Nacional de Pesquisas 
 Membros do Conselho Federal de Educação 
 Membros do Conselho Federal de Cultura 
 Secretários de Estado 
 Bispos católicos ou equivalentes de outras religiões 
 
7 - Presidentes das Confederações Patronais e de Trabalhadores 
de âmbito nacional 
 Membros da Academia Brasileira de Letras 
 Membros da Academia Brasileira de Ciências 
 Diretores do Banco Central do Brasil 
 Diretores do Banco do Brasil 
 Diretores do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e 
Social 
 Capitães-de-Mar-e-Guerra 
 Coronéis do Exército 
 Coronéis da Aeronáutica 
 Deputados Estaduais 
 Desembargadores do Tribunal de Justiça 
 Prefeitos das cidades de mais de quinhentos mil (500.000) 
habitantes 
 Delegados dos Ministérios 
 Cônsules estrangeiros 
 Consultor-Geral do Estado 
 Juízes do Tribunal Regional Eleitoral 
 Juízes do Tribunal Regional do Trabalho 
 Presidentes das Câmaras Municipais da Capital e das cidades 
de mais de um milhão (1.000.000) habitantes 
 
8 - Juiz Federal 
 Juiz do Tribunal de Contas 
 Juízes do Tribunal de Alçada 
 Presidentes dos Institutos e Fundações Regionais e Estaduais 
 Presidentes das Entidades Autárquicas, Sociedades de 
Economia Mista e Empresas Públicas de âmbito regional ou 
estadual 
 Diretores das Faculdades Federais 
 Monsenhores católicos ou equivalentes de outras religiões 
 Capitães-de-Fragata 
 Tenentes-Coronéis 
 Tenentes-Coronéis-Aviadores 
 Presidentes das Federações Patronais e de Trabalhadores de 
âmbito regional ou estadual 
 Presidentes das Câmaras Municipais das cidades de mais de 
quinhentos mil (500.000) habitantes 
 Juízes de Direito 
 Procurador Regional do Trabalho 
 Auditores da Justiça Militar 
 Auditores do Tribunal de Contas 
 Promotores Públicos 
 Diretores das Faculdades Estaduais e Particulares 
 Vice-Cônsules estrangeiros 
 
9 - Chefes de Departamento das Universidades Federais 
 Prefeitos das cidades de mais de cem mil (100.000) habitantes 
 Capitães-de-Corveta 
 Majores 
 Majores-Aviadores 
 Diretores de Departamento das Secretarias 
 Presidentes dos Conselhos Estaduais 
 Chefes de Departamento das Universidades Estaduais e 
Particulares 
 Presidentes das Câmaras Municipais das cidades de mais de 
cem mil (100.000) habitantes 
 
10 - Professores de Universidade 
 Demais Prefeitos MunicipaisCônegos católicos ou equivalentes de outras religiões 
 Capitães-Tenentes 
 Capitães 
 Capitães-Aviadores 
 Presidentes das demais Câmaras Municipais 
 Diretores de Repartição 
 Diretores de Escolas de Ensino Secundário 
 Vereadores Municipais 
 
• PRECEDÊNCIA NO JUDICIÁRIO 
 
1.Presidente do Tribunal de Justiça 
2.Juiz de Direito da Comarca em que se processa a cerimônia 
3.Presidente do Tribunal Regional Eleitoral 
4.Procurador-Geral da República no Estado 
5.Procurador-Geral do Estado 
6.Presidente do Tribunal Regional do Trabalho 
7.Presidente do Tribunal de Contas 
8.Presidente do Tribunal de Alçada 
9.Desembargadores do Tribunal de Justiça 
10.Juízes do Tribunal Regional Eleitoral 
11.Juízes do Tribunal Regional do Trabalho 
12.Juiz Federal 
13.Juízes do Tribunal de Contas 
14.Juízes do Tribunal de Alçada 
15.Juízes de Direito 
16.Procurador Regional do Trabalho 
17.Auditores do Tribunal de Contas 
18.Promotores Públicos 
 
• PRECEDÊNCIA NO LEGISLATIVO 
 
A precedência é determinada pela ordem de criação da Unidade 
Federativa que representam, e na mesma Unidade sucessivamente, 
pela data da diplomação ou pela idade. 
 
- Senadores 
- Deputados federais 
- Deputados estaduais 
 
• PRECEDÊNCIA NAS FORÇAS ARMADAS 
 
Marinha 
 
1.Almirante 
Almirante de Esquadra 
Vice-Almirante 
Contra-Almirante 
2.Capitão de Mar e Guerra 
Capitão de Fragata 
Capitão de Corveta 
3.Capitão-Tenente 
4.Primeiro-Tenente 
Segundo-Tenente 
 
Exército 
 
1.Marechal 
General do Exército 
General de Divisão 
General de Brigada 
2.Coronel 
Tenente-Coronel 
Major 
3.Capitão 
4.Primeiro-Tenente 
Segundo-Tenente 
 
Aeronáutica 
 
1.Marechal do Ar 
Tenente-Brigadeiro 
Major-Brigadeiro 
Brigadeiro 
2.Coronel 
Tenente-Coronel 
Major 
3.Capitão 
4.Primeiro-Tenente 
Segundo-Tenente 
 
Polícia Militar 
 
1.Coronel 
Tenente-Coronel 
Major 
2.Capitão 
3.Primeiro-tenente 
Segundo- tenente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÍMBOLOS NACIONAIS 
SÍMBOLOS NACIONAIS 
 
Os símbolos nacionais são as mais caras representações da pátria, 
expressam o espírito cívico da nação brasileira. De acordo com a 
Lei 5.700 de 1º de setembro de 1971, são: 
 
Bandeira Nacional 
 
Em todas as apresentações em território brasileiro, a Bandeira 
Nacional obedece a ORDEM GERAL DE PRECEDÊNCIA e deve 
ocupar sempre o lugar de honra. Em qualquer evento empresarial, 
funcional, corporativo existe sempre a colocação de uma ou mais 
bandeira. A Nacional é a de destaque, sempre hasteada em maior 
altura e central. 
 
A Bandeira Nacional é colocada no local de honra, seguida pela 
ordem hierárquica prevista no Decreto citado. 
 
Número par de bandeiras Número ímpar de bandeiras 
 
 5 3 1 2 4 6 4 2 1 3 5 
 Platéia Platéia 
 
A posição da Bandeira deve ser: 
 
• Central ou a mais próxima do centro – e à direita deste, quando 
com outras bandeiras, pavilhões ou estandartes, em linha de 
mastros,panóplias, escudos ou peças semelhantes; 
• Destacada à frente de outras bandeiras quando conduzida em 
formaturas ou desfiles; 
• À direita de tribunas, púlpitos, mesas de reunião ou de trabalho. 
• As embaixadas de outros países no Brasil, por constituírem 
território estrangeiro, são os únicos lugares em que a Bandeira 
Nacional fica à esquerda. 
 
A amplitude das regras é tamanha que chega à precedência de 
colocação de bandeiras dos estados brasileiros numa cerimônia, de 
acordo com sua constituição histórica (decreto 709234, art. 85): 
 
1.Bahia 
2.Rio de Janeiro 
3.Maranhão 
4.Pará 
5.Pernambuco 
6.São Paulo 
7.Minas Gerais 
8.Goiás 
9.Mato Grosso 
10.Rio Grande do Sul 
11.Ceará 
12.Paraíba 
13.Espírito Santo 
14.Piauí 
15.Rio Grande do Norte 
16.Santa Catarina 
17.Alagoas 
18.Sergipe 
19.Amazonas 
20.Paraná 
21.Acre 
22.Distrito Federal 
23.Rondônia 
24.Mato Grosso do Sul 
25.Tocantins 
26.Amapá 
27.Roraima 
 
As bandeiras de outros países são posicionadas em ordem 
alfabética do nome do país em português. Elas devem ter tamanho 
igual à bandeira nacional. 
 
Posições de bandeiras diversas: 
 
Bandeira da ONU; 
 
Bandeira do Estado anfitrião; 
 
Bandeiras dos municípios, em ordem alfabética; 
 
Bandeiras de Clubes de Serviços e, 
Bandeiras de outras Associações. 
 
Caso haja um número ímpar de bandeiras, o local de honra é o 
mastro central e o segundo local de honra é à sua direita, depois à 
esquerda e assim sucessivamente. 
 
Caso haja um número par de bandeiras, o local de honra é o mastro 
central mais à direita, seguido pelo mastro central à sua esquerda, 
depois à sua direita, etc.. 
 
COLOCAÇÃO DAS BANDEIRAS 
 
A Bandeira Nacional ocupará sempre o centro. A partir dela são 
colocadas as demais, por ordem de precedências, a partir da sua 
direita. Caso esteja com somente uma, a outra ficará à esquerda. A 
posição direita ou esquerda a que nos referimos é sempre vista 
posicionando-se no lugar da bandeira e olhando para a platéia. 
 
Alguns posicionamentos: 
 
1.Com bandeira do Estado: Nacional à direita e Estado à 
esquerda 
 
 
 
2.Com bandeira do Município: Nacional à direita e município à 
esquerda 
 
 
 
3.Com bandeira do Estado e do Município: Nacional ao centro, 
Estadoà direita e município à esquerda 
 
 
 
4.Com bandeira do Estado e da empresa: Nacional ao centro, 
Estado àdireita e empresa à esquerda 
 
 
 
5.Com bandeira do Estado, município e empresa: Nacional no 
centro-direita, Estado à esquerda da Nacional, município à direita e 
empresa àesquerda. 
 
 
 
6.Com bandeiras de vários Estados: coloca-se a bandeira do 
Estadoanfitrião à direita da bandeira nacional. Os demais estados 
seguem aordem de criação histórica (ver ordem de precedência dos 
Estados) 
 
 
 
 
7.Bandeira Nacional e de outro país: Nacional à direita e do 
paísvisitante à esquerda. 
 
 
 
8.Com bandeira de outros países: segue a ordem alfabética dos 
paísesvisitantes, pelo idioma do país anfitrião, exceto se for em 
organismos internacionais, que segue o idioma oficial. 
 
 
 
9.Com bandeira de outros países e do Estado anfitrião: sobe 
abandeira do país visitante de primeira letra alfabética, que fica à 
direitada bandeira do Brasil; em segundo lugar sobe a do Estado 
anfitrião, à esquerda, se for número impar de bandeiras. Os países 
seguem aordem alfabética. 
 
 
 
Mesmo caso, com número par de bandeiras: 
 
 
 
10.Com bandeira de outro país, do Estado e da empresa: sobre 
abandeira do país visitante, que fica à esquerda da do Brasil; em 
segundo lugar sobe a do Estado anfitrião, à direita e por último a da 
empresa, à esquerda do pais visitante. 
 
 
 
HINOS 
 
O Hino Nacional é composto da música de Francisco Manoel da 
Silva e do poema de Joaquim Osório Duque Estrada. 
 
Poema ou canto de veneração, louvor ou invocação à divindade. 
 
Música marcial ou solene, acompanhada de texto. 
 
Geralmente executa-se o Hino Nacional, nas cerimônias de 
abertura ou encerramento de eventos. Nas cerimônias em que se 
tenha que executar o Hino Nacional Estrangeiro, este deve, por 
cortesia, preceder o Hino Nacional Brasileiro. 
 
Nas solenidades oficiais do Estado, executa-se o Hino Nacional na 
abertura do evento e, oHino do Estadono encerramento. 
 
Independentemente do teor do evento social, científico, cívico, 
empresarial, esportivo, etc., o Hino Nacional está presente e, na 
maioria das vezes, seguido pelo hino estadual. Para todo e 
qualquer evento, a postura durante a sua audição é igual. 
 
O público deve estar de pé, em silêncio, mantendo postura formal 
em sinal de respeito. 
 
O hábito de colocar a mão direita sobre o peito (coração) durante a 
execução do Hino Nacional segue o modelo dos Estados Unidos e 
da França. Pode ser utilizado. 
Oficialmente seguindo a regra, não se aplaude o Hino Nacional, 
mas nos tempos atuais esse gesto é visto como euforia e amor à 
Pátria. Os Hinos podem ser executados por bandas de música, 
orquestras sinfônicas, CDs, fitas, conforme a ocasião e o bom 
senso. No segmento do turismo usa-se o hino tocado por safonas 
(Orquestra Sanfônica de Sergipe), Banda de Pífaros e instrumentos 
isolados como o cavaquinho e o violão. 
 
AS ARMAS NACIONAIS 
 
Armas Nacionais 
 
 
 
As Armas Nacionais foram instituídas pelo Decreto nº 4 de 19 de 
novembro de 1889 e alterada pela Lei 5.443. São utilizadas, 
principalmente, no Palácio do Planalto, no Congresso Nacional, no 
Supremo Tribunal Federal, etc.. 
 
Selo Nacional 
 
 
É constituído por um círculo, representando uma esfera celeste, 
igual ao que se acha no centro da Bandeira Nacional, tendo em 
volta as palavras República Federativa do Brasil. É usado para 
autenticar os atos do Governo, diplomas nacionais, certificados, 
etc.. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EVENTOS E TURISMO 
EVENTOS E ATIVIDADE TURÍSTICA 
 
Seja como forma de divulgar e promover destinos e produtos 
turísticos ou com o intuito de diminuir os efeitos negativos da 
sazonalidade turística em determinadas localidades, o evento vem 
contribuindo para a fomentação do segmento turístico nas mais 
diversas regiões, quanto às questões econômicas, socioculturais e 
estruturais. 
 
No que diz respeito à divulgação de bens e serviços turísticos, 
devem ser utilizadas ferramentas e técnicas de promoção em 
marketing que respondam à expectativa de satisfação das 
motivações turísticas e proporcionem retorno que mostrem novas 
condições e exigências do mercado. Torna-se, assim, 
imprescindível estabelecer critérios para monitoramento e avaliação 
dos processos de desenvolvimento turístico, observando-se a 
questão da imagem da venda do produto e as condições reais de 
estrutura de acordo com essas imagens a serem colocadas como 
oferta, no mercado, quer local, nacional ou internacional. 
 
Dentre as estratégias a fim de reduzir os efeitos negativos da 
sazonalidade, podemos citar: 
 
- a prática de política promoções e de preços diferenciados nas 
estações 
- a descoberta e o desenvolvimento de novos segmentos de 
mercado numa localidade 
- a utilização de produtos e serviços alinhados com as novas 
tecnologias 
- a criação e captação de eventos 
 
A realização dos eventos está sendo utilizada como um instrumento 
de diminuição da ociosidade característica da baixa estação, 
promovendo, assim, um melhor aproveitamento dos destinos e 
produtos turísticos e otimizando os impactos positivos desta 
atividade econômica a partir da criação de oportunidades de 
viagem, consumo e da ampliação e manutenção dos níveis estáveis 
de emprego do setor. 
O setor do turismo envolve diversos outros setores da economia, 
provocando um efeito multiplicador. 
 
Podem-se citar como principais benefícios provocados pelos 
eventos para a atividade turística: 
 
- ampliação do número de visitantes 
- melhoria da imagem da cidade 
- manutenção dos níveis e estímulo à geração de emprego e renda 
- maior produtividade do trade turístico 
- aumento da arrecadação de impostos 
- aumento de arrecadação de recursos potenciais que podem ser 
reaplicados na infraestrutura 
- divulgação espontânea dos destinos e produtos 
 
Diante dos benefícios dos eventos para o setor de turismo, a 
captação de eventos se torna uma prática com grandes chances 
para o fomento dos setores de eventos e de turismo. 
 
ESTRUTURA E APOIO PARA EVENTOS 
 
Pontapé inicial para a realização de eventos é a captação dos 
mesmos. Essa etapa tem início nos eventos periódicos, quando 
está sendo realizado o atual (anual) para „in loco‟ iniciar o trabalho 
de negociação do similar que se seguirá. Existem equipes e 
empresas organizadoras que fecharam seu link de trabalho nesse 
nicho e garantem que o mercado nacional é amplo e sem limites. 
Sucesso comprovado pelas realizações periódicas e sucessivas de 
congressos, convenções, encontros, palestras, fóruns, sempre com 
público e credibilidade dos patrocinadores e interesse pelas 
empresas geradoras do acontecimento. 
 
Para a captação de eventos, tornam-se necessárias estratégias 
administrativas como conhecimento do produto, do mercado, 
recursos e infraestrutura garantida pelo local pleiteador. Como foco 
maior de exigência, a qualidade nos serviços a serem prestados. 
 
O calendário de eventos é uma das principais ferramentas que 
complementam a captação de eventos para o núcleo receptor. O 
calendário de eventos pode ser entendido como um registro das 
programações dentro de cada núcleo nos âmbitos cultural, religioso, 
esportivo etc. elaborado a fim de expressar fatos e costumes 
diferenciados, que constituem os atrativos turísticos. 
Conforme Lage e Milone (2000, p.28), estrutura turística consiste 
em “o conjunto de edificações, instalações e serviços 
indispensáveis ao desenvolvimento da atividade turística” (meios de 
hospedagem, alimentação, entretenimento, agenciamento, 
informações, dentre outros voltados para o atendimento ao turista). 
Os equipamentos de apoio turístico, caracterizam-se por todo o 
conjunto de obras e instalações de estrutura física básica, tais como 
sistema de comunicações, transporte e serviços urbanos (água, 
energia, esgoto, limpeza e sinalização urbana etc). São 
considerados por Ignarra (2003) como precondição para o 
desenvolvimento turístico. 
 
O serviço de meios de hospedagem é primordial. Não só como a 
hospedagem em si, mas principalmente pelas condições de ofertas 
para realização do evento em si. Para tanto os empreendimentos de 
hotelaria e hospedagem, em qualquer das classificações, dispõem 
nos seus quadros de funcionários, profissionais especializados: o 
Gerente de Eventos. 
Esses profissionais mantêm à disposição toda a estrutura que 
caracteriza as necessidades de tais realizações: 
 
- espaço para realização do evento: centros de convenções, salões, 
auditórios, praças de eventos, salas de reuniões, enfim, espaços 
que comportem o número de participantes ou convidados esperado 
e que esteja de acordo com o tipo e objetivos do evento. 
 
- capacidade e atendimento hoteleiro: no que diz respeito à oferta 
disponibilizada na localidade, deve-se observar se essa oferta 
atenderá ao público esperado. Caso determinada cidade não haja 
uma quantidade de leitos que atenda e satisfaça o público 
aguardado para o evento, é interessante analisar a possibilidade de 
sugestão de meios de hospedagem em cidades próximas, contanto 
que não comprometa a participação e a pontualidade das pessoas 
no evento. 
 
- analisar a disponibilidade deste serviço (seja ônibus coletivo, taxi, 
metrô, trem etc) a fim de oferecer comodidade aos participantes. 
 
- apoio do governo pode se dar de diversas maneiras. Seja com 
contribuição financeira a fim de custear serviços necessários ao 
evento, seja em questões já esperadas como qualidade do 
transportepúblico, limpeza urbana, qualidade de outros serviços 
públicos dentre outros. 
 
É importante lembrar que estes serviços de estrutura e apoio 
turístico são bastante beneficiados com a realização dos eventos 
em uma localidade. Cabe então aos organizadores junto aos 
empresários e órgãos públicos se unirem e apoiarem a 
concretização de eventos diversos a fim de que todos sejam 
beneficiados, sobretudo o participante que será um agente 
divulgador da cidade-sede do evento e seus serviços. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TURISMO DE EVENTOS E DE NEGÓCIOS 
TURISMO DE EVENTOS 
 
Turismo como atividade econômica garante a sobrevivência de 
muitas localidades que vivem de locais, independentes do seu 
porte. 
Não só os belos cenários configuram a melhor forma de sediar 
eventos. 
É claro que algumas localidades dotadas de beleza acabam por 
atrair a atividade e manter-se em movimento contínuo e produtivo. 
À exemplo, o arquipélago de Fernando de Noronha, a Ilha de 
Marajó, a cidade de Gramado. 
Mas também os eventos dispersos e distantes dos centros urbanos, 
onde são explorados os segmentos: ecológico, meio ambiente, 
rural, aventura, esportes radicais, desportivos, históricos, culturais, 
artísticos, etc., têm apresentado crescimento e definido calendário 
de eventos, nacionalmente. 
Esse tipo de turismo é mantido independente do evento a ser 
realizado. O local por si só garante a movimentação turística. 
Turismo de eventos é o segmento que cuida dos mais variados 
tipos de acontecimentos que se realizam nas mais diversas áreas, 
sendo responsável pelo planejamento e organização do receptivo 
dessa demanda exclusiva, dando uma imagem característica 
aquelas localidades cujo potencial de interesse resida no fluxo 
contínuo e crescente de adeptos. 
 
TURISMO DE NEGÓCIOS 
A Cartilha de segmentação do Ministério do Turismo, define assim, 
turismo de negócios: “compreende o conjunto de atividades 
turísticas decorrentes dos encontros de interesse profissional, 
associativo, institucional, de caráter comercial, promocional, técnico, 
científico e social”. 
 
Existem localidades onde os negócios é que fazem acontecer o 
desenvolvimento da atração turística, como São Paulo, a mais 
cosmopolita cidade brasileira, onde prevalecem os eventos ligados 
a todas as formas de movimentação produtiva quer de capital 
quanto de estudos. Dos eventos gerados pelas indústrias e 
empresas multinacionais aos de caráter acadêmicos entremeados 
pelos de produtos, compras, cultura e arte, o crescimento e a 
fomentação desse conceito de turismo que acontece mundialmente, 
é essencialmente paulistano e para lá convergem os maiores 
recursos de investimentos e, consequentemente, os melhores 
resultados. 
 
O segmento do turismo de negócios possui algumas peculiaridades 
que devem ser estudadas e observadas, (adaptado de Martin, 
2003): 
 
- Rotatividade da sede do evento, possibilitando a descentralização 
das atividades e a ampliação dos benefícios destes segmentos a 
outras regiões e localidades. 
- Necessidade de qualificação profissional constante que consiste 
na força motriz dos eventos tanto de negócios como de eventos. 
- Único setor de destino único e obrigatório, uma vez que há um 
direcionamento do público em um mesmo local em determinado 
período de tempo. 
- Periodicidade dos eventos, possibilitando o planejamento das 
atividades e de marketing com antecedência. 
- Acontecem, em sua maioria, independente do período de alta ou 
baixa temporada do turismo de lazer 
- Volume gerado, uma vez que o turista de negócios tem gasto 
médio maior em relação ao turista de lazer 
- Maior fidelidade e maior potencial de compra em comparação ao 
turista de lazer, que gasta em média menos duas vezes do que o 
turista de negócios. Se bem atendido, o turista de negócios tende a 
ser fiel ao serviço prestado, já que também tende a ir mais vezes a 
um determinado local. 
- Duração dos eventos, que varia de três a quatro dias, 
possibilitando permanência fixa dos participantes na localidade 
onde está acontecendo o evento. 
 
 
ENTIDADES DE FOMENTO E ORGANIZAÇÃO DE 
EVENTOS 
CONVENTION & VISITORS BUREAU 
 
Os Convention Bureaus são entidades privadas e sem fins 
lucrativos que atuam como centro difusor de informações entre as 
empresas interessadas em realizar eventos. Seu principal objetivo é 
captar a realização de eventos, em sua maioria de grande porte, 
para as cidades onde atuam. Seu perfil aglutinador torna-o uma 
figura-chave na condução no planejamento do marketing de 
destino, utilizando para promover a imagem da cidade nos 
mercados potenciais. 
Embora a independência de órgãos governamentais, alguns 
convention recebem recursos públicos. No entanto, em sua maioria, 
são mantidos por empresas do trade turístico, denominados 
parceiros ou mantenedores, como meios de hospedagem, 
restaurantes, atrativos turísticos, agências e operadoras de viagens, 
transportadoras, além do comércio local. 
O primeiro bureau de que se tem noticia foi criado em Detroit, nos 
Estados Unidos. No Brasil, os primeiros C&VB do país foram 
criados na década de 1980, em São Paulo e no Rio de Janeiro. 
Atualmente, existem diversos C&VB no Brasil, praticamente em 
cada cidade do país. 
 
ABEOC 
 
A Associação Brasileira de Empresas de Eventos (ABEOC) é uma 
entidade civil, sem fins lucrativos ou caráter político-partidário. Com 
a finalidade de congregar, coordenar, orientar e defender os 
interesses de seus associados (as empresas de serviços 
especializados em eventos, como organizadores, promotoras e 
prestadoras de serviços para eventos), a ABEOC foi fundada no 
ano de 1977. 
 
A ABEOC tem como principais objetivos: 
 
- Defender os interesses das associadas, tornando a atividade de 
organização e prestação de serviços em eventos conhecidas, 
valorizadas e respeitadas perante o mercado e as entidades 
institucionais e órgãos públicos; 
 
- Promover e incentivar as relações entre suas associadas no 
sentido de possibilitar intercâmbio técnico e comercial através da 
promoção, realização e apoio de encontros, reuniões, eventos, 
cursos, projetos e similares; 
 
- Realizar um congresso e exposição anual independente ou em 
parceria com outras entidades; 
- Orientação de interessados em como proceder para atuar na área 
de eventos de acordo com a legislação; 
- Estímulo a pratica das atividades com um elevado sentido ético 
nas relações entre as associadas e, entre essas e o mercado. 
 
ABRACCEF 
 
A Associação Brasileira de Centros de Convenções, Exposições e 
Feiras tem a finalidade de promover a integração e a troca de 
informações relativas às áreas de operações, finanças, tecnologia, 
gerenciamento, marketing, comercial, relações com clientes e 
desenvolvimento de negócios entre os associados. 
 
Criada em 1985, a ABRACCEF é atualmente constituída por 
pessoas jurídicas, empreendimentos ou estabelecimentos 
empresariais, fixos e permanentes, administrados por empresas ou 
instituições, públicas ou privadas, regular e legalmente constituídas, 
que tenham dentre seus objetivos sociais a oferta de espaços e 
serviços correlatos, específicos e apropriados, a terceiros, para a 
realização de eventos de qualquer tipo ou natureza, sob a forma de 
locação ou cessão, em caráter temporário, tais como: Centros de 
Convenções; 
 
Centros de Convenções e de Exposições; Pavilhões de Exposições; 
Hotéis com Centro de Convenções; Arenas, Teatros, Casas de 
Espetáculos e similares; Empresas ou Instituições com Centros de 
Convenções; Outrosespaços similares. 
 
 
 
DOCUMENTOS IMPORTANTES - PÓS-EVENTO - DICAS 
 
MODELO DE CHECK LIST 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MODELO DE BRIEFING DE EVENTOS 
 
 
 
 
 
MODELO DE QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
DICAS 
 
- De uma maneira geral o período recomendável tecnicamente 
planejar um evento é com antecedência de um ano, porém quando 
os eventos são periódicos, é importante já ter definido ao final do 
evento em execução, data e local do próximo. Nessa fase faz-se a 
captação da futura versão 
- Conhecer sobre a parte técnica da elaboração e gestão de 
eventos 
- Conhecimentos, ainda que superficiais, nas áreas envolvidas 
- Habilidades para evitar e lidar com imprevistos 
- Selecionar profissionais e prestadores de serviços com perfil de 
competência 
- Evitar realizar eventos em horários que concorram com outras 
programações de forte apelo popular, naquela mesma localidade 
- Evitar erros que comprometa o andamento ou a imagem do evento 
- Cumprir o tempo de discursos e falas 
- Garantir a pontualidade da programação 
- Acrescentar percentual financeiro como reserva técnica diante do 
fluxo de mercado 
- Evidenciar item quanto a possibilidade da mudança e/ou 
valorização da moeda 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SERVIÇOS EM ALIMENTOS E BEBIDAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PÓS-EVENTO 
 
É etapa de encerramento do evento. 
 
Consiste em: 
 
- Fechamento contábil 
- Avaliação técnica e financeira 
- Avaliação mercadológica 
- Providências finais de expediente administrativo e gerenciais 
- Avaliação dos envolvidos empresas, ou pessoas 
- Feedback do cliente 
Diante dessas atividades, ocorre a confrontação dos resultados 
esperados com os realizados, proporcionando a análise dos pontos 
positivos e negativos do evento 
Cada evento deve ser uma plataforma para outro 
 
- Avaliação Geral- importante etapa do pós-evento, onde os 
produtores e gestores analisam pontos fortes e fracos de todos e do 
evento em si. Como resultado, um relatório documental 
Para essa avaliação interna, utiliza-se da distribuição „in loco‟ de 
questionários específicos para cada área. Etapa realizada em 
reunião coletiva imediatamente ao encerramento das atividades. 
Documento sigiloso e de propriedade do produtor e do gestor. 
- Serviços de secretaria no Pó-evento 
 
Dentro do pós-evento ainda podemos identificar como atividades 
relacionadas a esta etapa os serviços de 
secretaria descritos abaixo: 
 
- elaboração e envio de ofícios ou cartas de agradecimento; 
- separação, catalogação e arquivo de correspondências; 
- envio ou entrega de certificados (esta atividade também pode ser 
feita no encerramento do evento) 
- publicação dos Anais do evento (caso seja encontro científico) 
- envio de release aos meios de comunicação com resultados do 
evento; 
- organização da desmontagem das instalações e equipamentos e 
transporte dos materiais terceirizados; 
- planejamento da reunião de encerramento. 
 
GERENCIANDO EVENTOS COMO PROJETOS 
 
Todo Evento é um Projeto e precisa ser gerenciado com tal, mas 
afinal o que seria um projeto? 
“Um Projeto é um esforço TEMPORÁRIO realizado para criar um 
produto ou serviço EXCLUSIVO” (PMBOK). 
 
TEMPORÁRIO: Significa que todo projeto tem um inicio e um fim 
definido. 
 
EXCLUSIVO: Significa que o produto ou serviço produzido é de 
alguma forma diferente de todos os outros produtos ou serviços 
semelhantes já realizados 
 
O Gerenciamento de Projetos é a aplicação de conhecimento, 
habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto a fim 
de atender aos seus requisitos. (PMBOK) 
 
Gerenciar um projeto inclui: 
 
Identificação das necessidades; 
 
• Estabelecimento de objetivos claro e alcançáveis; 
• Balanceamento das demandas conflitantes de Qualidade, 
Escopo,Tempo e Custo; 
• Adaptação das especificações, dos planos e da abordagem 
àsdiferentes preocupações e expectativas dos stakeholderes. 
 
Processos de Gerenciamento de Projetos 
 Iniciação 
 Planejamento 
 Execução 
 Monitoramento e Controle 
 Encerramento 
Áreas de Conhecimento em Projetos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GLOSSÁRIO DE EVENTOS 
 
Baseado de Britto, 2002 e Rispoli, 2005 e leituras complementares: 
 
Adriças: corda de fina espessura da cor branca utilizada no 
hasteamento das bandeiras 
Anais: registro das publicações ou documentos de um congresso 
ou similar 
Anfitrião: quem recebe os convidados; dono da casa; em eventos 
organizacionais é, quase sempre, a autoridade maior da empresa, 
presente ao encontro 
Balão Blimp: balões infláveis promocionais, utilizados no espaço 
aéreo do evento 
Blaster técnico em pirotecnia 
Briefing: resumo de informações, das quais surgirão propostas de 
ação. 
Cast: lista de artistas. 
Chancela: assinatura no evento em conjunto com o realizador 
Check list ou mapa de produção: lista de controle ou ordenação 
Cerimonial: conjunto de regras que orientam as cerimônias oficiais, 
civis, militares, públicas, privadas e religiosas 
Croqui: arte ou mapa de localização ou que representa a idéia (lay 
out) 
Curador: responde legalmente pelas exposições de artes. Trabalha 
na pesquisa e seleção das obras e cuida da tramitação burocrática 
de exposições e mostras de arte 
Ecad: escritório central de arrecadação e distribuição dos direitos 
autorais 
Etiqueta: formalidade no trato social. Pressupõe urbanidade e 
respeito no trato entre pessoas, tanto em contato social, familiar, 
profissional 
Mesa diretiva: mesa ocupada por autoridades e convidados mais 
importantes 
Mestre-de-cerimônia: pessoa que apresenta e dirige um encontro, 
obedecendo script 
Oratória: arte de falar ao público 
Palestrante: aquele que palestra 
Precedência: antecedência no tempo, na ordem ou no lugar. A 
formalização da ordem de precedência é uma das partes mais 
importantes do cerimonial 
Protocolo: em relação ao cerimonial, o que determina os lugares 
na estrutura política e administrativa em um evento. 
Púlpito: tribuna para pregadores 
Release: texto de divulgação, para as mídias 
Script: texto ou roteiro protocolar de cerimônias e apresentações 
(Mestre de Cerimônias) 
Trade turístico: conjunto de empresas do segmento turístico. 
Tribuna: lugar elevado de onde falam os oradores; púlpito 
Vernissage: exposições e mostras artísticas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BIBLIOGRAFIA/LINKS RECOMENDADOS 
 
BRITTO, J.; FONTES, N. Estratégias para eventos: uma ótica do 
marketing e do turismo. São Paulo: Aleph, 2004.BAHL, M. Turismo 
e Eventos. Curitiba: Protexto, 2003. 
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GIACAGLIA, M.C. Organização de Eventos: teoria e prática. São 
Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003. 
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Com Sucesso Eventos, Festivais, Convenções e Exposições. São 
Paulo: Atlas,2003. 
SPEERS, Nelson. Cerimonial para Relações Públicas. São Paulo: 
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ZANELA, Luis Carlos. Manual de Organização de Eventos. São 
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BETTEGA, Maria Lúcia (org.) Eventos e Cerimonial: simplificando 
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CAMPOS, Luis Cláudio de A . Menescal. Eventos: Oportunidade de 
novos Negócios. São Paulo: Senac, 2002. 
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LINS, Augusto Estellita. Etiqueta Protocolo & Cerimonial. Brasília: 
Linha Gráfica Editora, 1991. 
FREIRE, Alexandre. A arte de gerenciar serviços. São Paulo: 
Artliber, 2009. 
GERSON, Richard F. A excelência no atendimento a clientes. São 
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