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Avaliacao Ambiental (1)

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AVALIAÇÃO AMBIENTAL
Roberto Matias da Silva
Geólogo
Mestre em Geociências
Área de Concentração: Geologia 
Ambiental
roberto.matias@uol.com.br
► Se trata da mais ampla atividade analítica
que se pode realizar a cerca de um objeto
qualquer do conhecimento.
AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO AMBIENTAL
► Para se avaliar um objeto ambientalmente,
significa compreendê-lo e mensurá-lo segundo
relações mantidas entre seus elementos e
aspectos físicos, bióticos, econômicos, sociais
e culturais.
A IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO AMBIENTAL
► A partir de 1972, com a Conferência de Estocolmo,
esforços vêm sendo desenvolvidos na esfera ambiental,
procurando estabelecer uma base metodológica para
estudos ambientais.
→ universidades;
→ empresas de consultoria e projetos;
→ institutos de pesquisa;
→ órgãos públicos;
→ associações ambientalistas;
→ profissionais liberais de diversas áreas e
→ ONG’s.
ORGANISMOS INTERNACIONAIS
→ Banco Internacional de Reconstituição e
Desenvolvimento (BIRD);
→ Banco Interamericano de Desenvolvimento
(BID);
→ Organização das Nações Unidas para a
Agricultura (FAO);
→ Programa das Nações Unidas para
Desenvolvimento (PNUD).
► Uma avaliação ambiental → equipe multi e
interdisciplinar.
► Dificuldades de gerenciamento → das
especializações dos envolvidos → cada
analista tenta enfocar o quadro típico de sua
especialidade, oferecendo ao grupo os fatores
e as relações condicionantes da transformação
ambiental a ser avaliada segundo uma ótica
especifica.
“Dificuldades Técnicas e Gerenciamento”
“CONCEITOS BÁSICOS”
RELATIVOS AO AMBIENTE
RELATIVOS ÀS ATIVIDADES 
TRANSFORMADORAS
RELATIVOS ÀS RELAÇÕES ENTRE AMBOS
(O Ambiente e Às Atividades Transformadoras)
RELATIVOS AO AMBIENTE
Qualidade Ambiental e de Vida
► A qualidade ambiental de um ecossistema
expressa as condições e os requisitos que ele
detém, de natureza física, química, biológica,
social, econômica, tecnológica, cultural,
política....................
CONCEITOS BÁSICOS
► É também, o resultado da dinâmica dos
mecanismos de adaptação dos processos
evolutivos naturais → é o resultado da ação
simultânea da necessidade e do acesso.
Ilha do Careiro – Município de Careiro da 
Várzea/AM
Fator ou Bem Ambiental
► Todo e qualquer elemento constituinte da
estrutura de um ecossistema.
► Sob nenhuma hipótese devem ser entendidos
como se fossem componentes mecânicos de
um ecossistema, ou uma unidade básica de
suas estruturas, ou mesmo uma unidade de
sobrevivência.
Indicadores Ambientais
► São variáveis, específicos a cada fator
ambiental, que permitam a aferição das
oscilações de comportamento e/ou de
funcionalidade do fator, tornando-se o elemento
mais adequado para analise qualitativa e
quantitativa das variações da qualidade
ambiental de um ecossistema.
► Quando se estima ou se afere oscilações de
um indicador ambiental, em escala apropriada,
fica estabelecida a própria medida da
intensidade de um impacto ambiental, ou torna-
se conhecido um valor dela resultante, com
consistência e aptidão suficientes para
representá-la em um estudo analítico-
comparativo.
Meio Ambiental
► Constitui-se em uma divisão teórica e
arbitraria do ambiente, segundo conjuntos afins
de segmentos ambientais, de acordo com o tipo
de abordagem e de ação que se deseja imprimir
em uma região.
► Para se ter uma divisão de possíveis
composições para um mesmo espaço
ambiental, uma subdivisão ampla e
reconhecidamente utilizada é o seguinte:
→ meio físico;
→ meio biótico;
→ meio antrópico.
► Não significa que o ambiente seja
estruturado via conjuntos estanques de
segmentos.
Caverna Maruaga – Presidente Figueiredo/AM
Tipo de Vegetação Característica do Ambiente
Tipo de Vida Animal Característica do Ambiente
Compartimento Ambiental
► Qualquer uma das partições ou segmentos
afins em que subdividem os meios ambientais
→ de acordo com a abordagem do estudo a ser
realizado e de conformidade com a
características do meio a que se refere → detém
todos os conjuntos de fatores ambientais de
mesma natureza.
BR – 174, Próximo ao Município de Presidente 
Figueiredo/AM
BR – 174, Próximo ao Município de Presidente 
Figueiredo/AM
Representação Funcional do Ambiente
► A estrutura funcional dos ecossistemas, é
representada pelos seguintes níveis estratificados; do
menos complexo para o mais complexo:
→ Nível 1: Coleções de fatores ambientais;
→ Nível 2: Coleções de relações ambientais;
→ Nível 3: Coleções de ciclos ecológicos;
→ Nível 4: Coleção de ecossistemas.
√ Ecossistema → Conjunto dos relacionamentos mútuos entre
determinado meio ambiente e a flora, a fauna e os microrganismos que
nele habitam, e que incluem os fatores de equilíbrio geológico,
atmosférico, meteorológico e biológico.
► Cada nível se realiza pela organização e pela
integração dos elementos constituintes do nível
antecedente de menor complexidade.
► O primeiro nível, que é o nível representado
pelas coleções de fatores ambientais, realiza-se
por intermédio de duas capacidades intrínsecas
que se complementam
→ a de alto-afirmação dos fatores, que os
individualiza física e funcionalmente;
→ a de integração, que os submete à ordem dos
demais níveis.
► Desta forma, se existe uma unidade de
sobrevivência, ela é, expressa pela relação do
fator ambiental com o ecossistema de que faz
parte.
Representação Estrutural do Ambiente
► Enquadra a estrutura orgânica do ambiente e
é representada pelos seguintes níveis
estratificados; do menos complexo para o mais
complexo:
→ Nível 1: Fatores ambientais;
→ Nível 2: Compartimentos ambientais;
→ Nível 3: Meios ambientais;
→ Nível 4: Ambiente.
Relação Ambiental
► É a troca sistêmica de energia entre os
fatores ambientais que compõem um
ecossistema, fornecendo-lhe poder de auto-
organização e complexidade crescentes, numa
tendência da redução de sua entropia.
► As relações ambientais apresentam duas
propriedades que expressam a dinâmica
aleatória dos ecossistemas.
► Primeira → Caracterizada pela multiparidade das
relações mantidas entre conjuntos de fatores
ambientais. Um indivíduo de um dado conjunto ‛‛Y” de
fatores pode, simultaneamente, relacionar-se com ‛‛K”
indivíduos de diverso outros ‛‛N’s” conjuntos de
fatores.
► Segunda → Caracteriza-se pela natureza das
relações mantidas entre indivíduos de diversos
conjuntos de fatores, a saber:
→ relação de ordem;
→ relação de oportunidades;
→ relação de integração.
BR – 317, Trecho Brasiléia/Assis Brasil/AC
Ciclo Ecológico
► Consiste nos sistemas dinâmicos e
naturalmente integrados, “homeostáticos”, de
relações físicas, químicas, biológicas,
econômicas, tecnológicas, culturais, políticas e
etc..., mantidas, no mínimo, por pares de
fatores de qualquer natureza, em um
determinado ecossistema.
► Homeostase → Termo utilizado pelo neurologista Walter Cannan para
caracterizar a tendência à estabilidade do meio interno do organismo.
Propriedade auto-reguladora de um sistema ou organismo que permite
manter o estado de equilíbrio de suas variáveis essenciais ou de seu meio
ambiente.
► Um ecossistema definido pode ser observado pelos
diversos ciclos ecológicos que nele se realizam.
► Ciclo ecológico representa um conjunto de
ocorrências realizadas em um intervalo de tempo,
determinado por fatos ecológicos: coleções de fatores
que nele interagem, potencialidades comportamentais e
funcionais destes fatores, exigências ambientais
recíprocas de cada fator em relação aos demais, nível
de troca de energia que se estabeleceuno ciclo que o
antecedeu e probabilidade de ocorrência de relações
ambientais.
Estabilidade Ecológica
► Representa um processo de não-equilíbrio,
posto que nele se verifica a tendência das
relações ambientais em busca da auto-
organização. Quanto maior o grau de
estabilidade de um ecossistema, maior seu
poder de auto-organização e,
consequentimente, sua complexidade relativa.
Plasticidade Ecológica
► Decorre da constatação de que existem
infinitas alternativas de estruturação de ciclos
ecológicos de mesma natureza, isto é,
envolvendo os mesmos gêneros de fatores
ambientais.
► EX.: Sejam os conjuntos de fatores ambientais A,
B,……..,N, assim representados: A=(A1, A2,……An);
B=(B1, B2,………,Bn); N=(N1, N2,………Nn). Os ciclos
conformados que caracterizam a plasticidade ecológica
são do tipo: A1:B1:……..N1; A2:B2:……N2;
An:Bn:………..Nn. Nesta coleção de ciclos de mesma
natureza, no entanto, cada um será diverso dos demais,
uma vez que seus fatores ambientais constituinte,
embora sejam do mesmo gênero (A, B, ....... N), não
serão os mesmos indíviduos, por isso mesmo detendo
cada qual distintas auto-afirmações.
► Decorre da constatação de que, em dois
ciclos ecológicos de mesma natureza,
apresentando, portanto, a mesma constituição
orgânica e de relações, ainda que seus fatores
constituintes, individualizados, apresentem
desempenhos distintos e singulares (ou seja,
auto-afirmados), a ordem e a funcionalidade do
ecossistema como um todo não serão
comprometidas.
Flexibilidade Ecológica
RELATIVOS ÀS ATIVIDADES 
TRANSFORMADORAS
► Constitui-se em qualquer processo, oriundo
ou não da ação humana, capaz de alterar um
ecossistema em qualquer um dos seus níveis,
afetando, por esse motivo, sua estabilidade e
suas autocapacidades.
Fator de Ameaça
► Consiste em qualquer unidade, instrumento
ou processo que seja capaz de causar
adversidades ambientais, ou seja, ruptura de
relações ambientais, não em razão de
características da região em que será inserido,
mas pelo potencial de impactos negativos que
lhe é inerente.
Voçoroca – Br – 174, Próximo ao Município de 
Presidente Figueiredo/AM
Fator de Oportunidade
► Consiste em qualquer unidade, instrumento
ou processo que lhe seja peculiar, capaz de
causar benefícios ambientais, ou seja, fortalecer
ou incrementar as autocapacidades ambientais
de sua região de inserção, não em decorrência
dela própria, mas do potencial de impactos
positivos que detém.
BR – 174, Recanto Ecológico, Próximo a 
Manaus/AM. Km 18
Recanto Ecológico – BR – 174, Próximo a 
Manaus/AM. Km 18
Empreendimento
► Constitui-se em um conjunto dinâmico e
integrado de recurso de diversas naturezas,
apoiados em tecnologias apropriadas,
decorrentes dos tipos de bens e serviços que
objetiva produzir, física e economicamente
organizados, a fim de cumprir um processo
produtivo estabelecido.
► Todo empreendimento constitui-se em uma
atividade transformadora do ambiente → ao ser
implementada uma atividade transformadora em
uma determinada região, podem-se prever
algumas modificações nos ecossistemas
existentes:
1. recursos naturais serão utilizados como
insumos construtivos e produtivos;
2. recursos ambientais serão transformados
pela ocupação territorial;
3. fatores ambientais próprios das atividades
serão introduzidos, temporária ou
permanentemente;
4. novas demandas de relações ambientais
serão estabelecidas;
5. relações ambientais preexistentes serão
modificadas.
Construção do Aeródromo de Assis Brasil/AC
Infra-estrutura de Apoio da Obra
RELATIVOS ÀS RELAÇÕES ENTRE AMBOS
(O Ambiente e Às Atividades transformadoras)
Intervenção Ambiental
► É toda e qualquer ação ou decisão que
envolva a introdução, concreta ou virtual,
permanente ou temporária, de pelo menos um
fator ambiental em um dado ambiente, capaz
de gerar ou induzir o remanejamento de fatores
existentes no ambiente.
Queimada ao Longo da BR -317 – Assis Brasil/AC
Alteração Ambiental
► Consiste no remanejamento, espontâneo ou
induzido, físico ou funcional, de conjuntos de
fatores ambientais da área de influência de
atividades transformadoras, em decorrência de
pelo menos uma intervenção ambiental.
Mineração/RO – Lavra a Céu Aberto Pelo 
Sistema de Dragagem – Draga de Conchas Tipo 
Albatroz
► Uma alteração determina uma nova
configuração do meio ambiente em que ocorre
→ reorganizando relações antes inexistentes
entre seus fatores constituintes ou da
supressão de outras que até então se
realizavam.
Mineração/RO – Sistema de Deposição de 
Rejeito – Alteração Ambiental
Fenômeno Emergente
► Consiste na transformação do
comportamento e/ou da funcionalidade
preexistente de um ou mais fatores ambientais,
em decorrência de pelo menos uma alteração
ambiental.
► Um fenômeno emergente se manifesta
quando um fator ambiental é, de alguma forma,
impedido de exercer suas relações primitivas
ou, ao contrário, passa a exercer novas
relações antes inexistentes.
Mineração/RO – Sondagem Manual a Percussão 
Sonda Banka
Mineração/RO – Lavra a Céu Aberto por 
Desmonte Mecânico/Hidráulico
Atributos de um Fenômeno Ambiental
► Constituem-se nos elementos específicos de
eventos, capazes de caracterizá-los quantitativamente e
qualitativamente.
► Dentre os mais importantes destacam-se:
→ intensidade;
→ distributividade;
→ cumulatividade;
→ sinergia;
→ probabilidade;
→ duração;
→ reversibilidade e
→ carência.
► Intensidade: É a magnitude do impacto
ambiental, que impõe a ciclos ecológicos
razoavelmente identificáveis.
► Distributividade: Caracteriza a amplitude de
manifestação de um fenômeno ambiental em
termos:
→ sua presença em regiões geoeconômicas
que compõem a área do estudo;
→ número de compartimentos ambientais que
impacta diretamente;
→ quantidade de relações que mantém eventos
ambientais de igual ordem.
► Cumulatividade: Caracteriza a propriedade
de um fenômeno ambiental, torna-se mais ou
menos intenso pela continuidade de ação das
mesmas fontes que lhe deram origem.
► Sinergia: Caracteriza a capacidade de dois
ou mais fenômenos ambientais, em interação,
gerarem eventos ambientais resultantes, com
impacto ambiental vinculado potencializado em
intensidade e/ou diverso em termos de sua
natureza. A sinergia é uma propriedade comum
também às alterações ambientais.
► Probabilidade: Caracteriza a chance de
ocorrência de um fenômeno ambiental, apartir
da ocorrência de pelo menos uma atividade
transformadora.
► Duração: Caracteriza o tempo de ação de um
fenômeno sobre os fatores ambientais que
afeta.
► Reversividade: Caracteriza a chance de
neutralização natural de um fenômeno pelo
retorno do comportamento e da funcionalidade
dos fatores afetados ao seu estado primitivo.
► Carência: Caracteriza o diferencial de tempo
entre a manifestação de uma atividade
transformadora e a manifestação de seus
efeitos sobre a estabilidade ecológica dos
ciclos que afeta através de um fenômeno.
► Relevância Global: Representa a importância
do fenômeno perante sua área de influência em
termos de sua distributividade, duração e
carência.
Valor Potencial de Impacto
► Representa a medida estimada, em
unidades de qualidade ambiental, das
variações da estabilidade ecológica de um
ecossistema, a partir das manifestações de um
fenômeno, comparando as alternativas
oferecidas pelos cenários tendencial e de
sucessão.
Ciclo de Intervenção Ambiental
► Caracteriza a transitividade da energia de
geração do impacto ambiental, desdea sua
origem, nas atividades transformadoras, até as
alterações e fenômenos delas derivados no
ambiente.
→ é um elemento teórico que configura a
imagem das relações entre os eventos
ambientais. Os ciclos de interação expressam
os riscos e os potenciais a que o ecossistema
estará sujeito.
Impacto Ambiental
► Consiste no resultado da variação da
quantidade e/ou da qualidade de energia
transacionada nas estruturas aleatórias dos
ecossistemas diante da ocorrência de um
evento ambiental capaz de afetá-las.
► São ações que afetam a estabilidade
preexistente dos ciclos ecológicos ou de um
ecossistema, fragilizando-a ou fortalecendo-a.
Mineração/RO – Lavra Experimental
Cenários Ambientais
►Consiste na representação modelada de um
espaço biogeofísico, por meio dos elementos
essenciais que o constituem e da dinâmica que
apresentam em decorrência das relações que
mantém entre si, de acordo com uma finalidade
de conhecimento e de decisão previamente
estabelecida.
Rio Acre – Próximo ao Lago do Amapá
Cachoeira de Iracema – Presidente Figueiredo/AM
Cenário Atual
► Refere-se ao quadro ambiental
diagnosticado na área a que se destinam os
estudos ambientais, envolvendo a
compreensão de suas estruturas orgânica e
funcional, dos eventos delas derivados, de
modo a permitir o estabelecimento de suas
tendências de desempenho, de acordo com um
horizonte temporal previamente estabelecido.
Cenário Tendencial
► Refere-se ao prognóstico do cenário atual
sem considerar a implementação de medidas
de otimização da quantidade ambiental e de
vida, mas apenas as transformações a que a
região estará propensa, em decorrência da
ação natural e/ou de interferências ambientais
provenientes das atividades antrópicas
existentes na região.
Cenário de Sucessão
► Refere-se ao prognóstico do cenário atual
sem considerar a implementação de medidas de
otimização da qualidade ambiental e de vida,
mas contemplando, além das transformações a
que a região está propensa, as alterações
ambientais que se sucederão em decorrência de
projetos vistos e aprovados para a região.
Cenário Alvo
► Constitui-se em uma depuração do cenário
tendencial, ou seja no conjunto de alvos que se
deseja atingir e que podem ser atingidos pela
aplicação do plano ambiental. Esses alvos
representam o montante de benefícios
desejáveis e das adversidades aceitáveis para a
área do estudo, para cada um dos
compartimentos ambientais analisados e para
cada conjunto de fatores identificados.
Avaliação Ambiental
► O ato de avaliar pressupõe três elementos:
1→ padrão de medida;
2→ mensurar o objeto a ser avaliado
segundo esse padrão;
3→ nota ou valor, que representa o desvio
relativo entre o valor apropriado ao objeto e o
padrão previamente estabelecido.
Potencialidade Ambiental
► Consiste em qualquer conjunto de fatores de
mesma natureza que, diante de atividades
ocorrentes ou que venham a se manifestar,
será beneficiado, favorecendo a qualidade
ambiental resultante da região em que ocorre.
Vulnerabilidade Ambiental
► Consiste em qualquer conjunto de fatores
ambientais de mesma natureza que, diante de
atividades ocorrentes ou que venham a se
manifestar, poderá sofrer adversidades e afetar,
de forma vital, total ou parcial, a estabilidade
ecológica da região em que ocorre.
Área de Influencia (AIN)
► Consiste no conjunto das áreas que sofrerão
impactos diretos e indiretos decorrentes da
manifestação de atividades transformadoras
existentes ou previstas, sobre as quais serão
desenvolvidos os estudos. (AIN = AIT + AID +
AII).
Área de Intervenção (AIT)
► Consiste no conjunto das áreas em que
serão introduzidos, temporária ou
permanentemente, os fatores ambientais que
compõem cada uma das atividades
transformadoras previstas e a infra-estrutura
por elas demandadas.
Área de Influência Direta (AID)
► Consiste no conjunto das áreas que, por
suas características, são potencialmente aptas
a sofrer impactos diretos da implantação e da
operação de atividades transformadoras, ou
seja, impactos oriundos de fenômenos
diretamente decorrentes de alterações
ambientais que venham a suceder. Portanto, um
determinado fenômeno originar outros
fenômenos de caráter primário ou secundário.
Área de Influência Indireta (AII)
► Consiste no conjunto das áreas,
normalmente limítrofes à área de influência
direta, potencialmente aptas a sofrer impactos
provenientes de fenômenos secundários.
BR – 317, Próximo ao Município de Assis Brasil/AC
►Quando da análise ambiental para a
realização dos empreendimentos:
a)– Aterros Sanitários;
b) – Abertura e Pavimentação de Rodovias;
c) – Abertura e Pavimentação de Vias Urbana;
d) – Construção de Aeródromos de Porte
Médio;
e) – Construção de Pontes em Drenagens de
Médio Porte (Rio Acre).
1 – Qual o impacto negativo, com maior
intensidade, detectado para cada
empreendimento?
2 – Por que?
3 – Que medida mitigadora você tomaria para
amenizar esse impacto?
4 – Por que?
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
► É o procedimento administrativo realizado
pelo órgão ambiental competente; podendo ser
federal, estadual ou municipal, para licenciar a
instalação, ampliação, modificação e operação
de atividades e empreendimentos que utilizam
recursos naturais, ou que sejam potencialmente
poluidores ou que possam causar degradação
ambiental.
RESOLUÇÃO CONAMA N° 001 de 23.01.86
EIA/RIMA
O CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE
- IBAMA, no uso das atribuições que lhe
confere o artigo 48º do Decreto nº 88.351, de 1
de junho de 1983, para efetivo exercício das
responsabilidades que lhe são atribuídas pelo
artigo 18º do mesmo decreto, e
Considerando a necessidade de se
estabelecerem as definições, as
responsabilidades, os critérios básicos e as
diretrizes gerais para uso e implementação da
Avaliação de Impacto Ambiental como um dos
instrumentos da Política Nacional do Meio
Ambiente,
RESOLVE:
Art. 1.º Para efeito desta Resolução, considera-
se impacto ambiental qualquer alteração das
propriedades físicas, químicas e biológicas do
meio ambiente, causada por qualquer forma de
matéria ou energia resultante das atividades
humanas que, direta ou indiretamente, afetam:
I - a saúde, a segurança e o bem-estar da 
população;
II - as atividades sociais e econômicas;
III - a biota;
IV - as condições estéticas e sanitárias do meio 
ambiente;
V - a qualidade dos recursos ambientais. 
Art. 2.º Dependerá de elaboração de estudo de
impacto ambiental – EIA e respectivo relatório
de impacto ambiental – RIMA, a serem
submetidos à aprovação do órgão estadual
competente, e do IBAMA em caráter supletivo, o
licenciamento de atividades modificadoras do
meio ambiente, tais como:
I - Estradas de rodagem com duas ou mais 
faixas de rolamento;
II – Ferrovias;
III - Portos e terminais de minério, 
petróleo e produtos, químicos; 
IV - Aeroportos, conforme definidos pelo inciso
I, artigo 48º, do Decreto-Lei nº 32, de 18.11.66;
V - Oleodutos, gasodutos, minerodutos, 
troncos coletores e emissários de esgotos 
sanitários;
VI - Linhas de transmissão de energia elétrica, 
acima de 230 Kv;
VII - Obras hidráulicas para exploração de
recursos hídricos, tais como: barragens para
fins hidrelétricos, acima de 10 MW, de
saneamento ou de irrigação, abertura de canais
para navegação, drenagem e irrigação,
retificação de cursos d'água, abertura de barras
e embocaduras, transposição de bacias,
diques;
VIII - Extração de combustível fóssil (petróleo,xisto, carvão);
IX - Extração de minério, inclusive os da classe 
II, definidas no Código de mineração;
X - Aterros sanitários, processamento e destino 
final de resíduos tóxicos ou perigosos;
XI - Usinas de geração de eletricidade, qualquer que
seja a fonte de energia primária, acima de 10 MW;
XII - Complexo e unidades industriais e agro-
industriais (petroquímicos, siderúrgicos,
cloroquímicos, destilarias de álcool, hulha,
extração e cultivo de recursos hídricos);
XIII - Distritos industriais e zonas estritamente 
industrias 
XIV - Exploração econômica de madeira ou
lenha, em áreas acima de 100 hectares ou
menores, quando atingir áreas significativas em
termos percentuais ou de importância do ponto
de vista ambiental;
XV - Projetos urbanísticos, acima de 100
hectares ou em áreas consideradas de
relevante interesse ambiental a critério da
SEMA e dos órgãos municipais e estaduais
competentes;
XVI - Qualquer atividade que utiliza carvão
vegetal, em quantidade superior a dez
toneladas por dia.
LEIS E RESOLUÇÕES – COMPETÊNCIAS 
Art 4º da Resolução CONAMA nº 237/97
►Compete ao IBAMA, o licenciamento ambiental de
empreendimentos e atividades com significativo impacto
ambiental de âmbito nacional ou regional a saber:
I – Localizadas ou desenvolvidas conjuntamente no
Brasil e em pais limítrofe; no mar territorial; na
plataforma continental; na zona econômica exclusiva;
em terras indígenas ou em unidades de conservação do
domínio da união;
II – Localizadas ou desenvolvidas em dois ou mais
Estados;
III – Cujos impactos ambientais diretos
ultrapassem os limites territoriais do País ou de
um ou mais Estados;
IV – Destinados a pesquisar, lavrar, produzir,
beneficiar, transportar, armazenar e dispor
material radioativo, em qualquer estágio, ou
que utilizem energia nuclear em qualquer de
suas formas e aplicações, mediante parecer da
Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEM;
V – Bases ou empreendimentos militares,
quando couber, observada a legislação
específica.
Art 5º da Resolução CONAMA nº 237/97
► Compete ao órgão ambiental estadual
(IMAC), o licenciamento ambiental dos
empreendimentos e atividades:
I – localizados ou desenvolvidos em mais de
um município ou em unidades de conservação
de domínio Estadual ou do Distrito Federal;
II – localizados ou desenvolvidos nas florestas
e demais formas de vegetação natural ou de
preservação permanente relacionadas no art 2º
da lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965, e em
todas as que assim forem consideradas por
normas federais, estaduais ou municipais;
III – Cujos impactos ambientais ultrapassem os
limites territoriais de um ou mais municípios;
IV – Delegados pela União aos Estados ou ao
Distrito Federal, por instrumento legal ou
convênio.
Art 6º da Resolução CONAMA nº 237/97
► Compete ao órgão ambiental municipal,
ouvidos os órgãos competentes da União, dos
Estados e do Distrito Federal, quando couber, o
licenciamento ambiental de empreendimentos
e atividades de impacto ambiental local e
daqueles que lhe forem delegados pelo Estado
por instrumento legal ou convênio.
Lei nº 1.117, de 26 de janeiro de 1994 – Lei Estadual de
Meio Ambiente.
Art. 103 – A construção, instalação, ampliação
funcionamento de estabelecimento e atividades
utilizadores de recursos ambientais, consideradas
efetiva ou potencialmente poluidoras, bem como os
empreendimentos capazes, sob qualquer forma, de
causar degradação ambiental, dependerão de prévio
licenciamento do IMAC, sem prejuízo de outras licenças
legalmente exigíveis. (art 10 da lei 6.938/81).
Tipos de Licença
► Licença Prévia (LP) - Licença que deve ser
solicitada na fase de planejamento da
implantação, alteração ou ampliação do
empreendimento. Aprova a viabilidade
ambiental do empreendimento, não autorizando
o início das obras.
► Licença Instalação (LI) - Licença que aprova
os projetos. É a licença que autoriza o início da
obra/empreendimento. É concedida depois de
atendidas as condições da Licença Prévia.
► Licença de Operação (LO) - Licença que
autoriza o início do funcionamento do
empreendimento/obra. É concedida depois de
atendidas as condições da Licença de
Instalação.
Documentos Auxiliares
► Autorização: Documento que autoriza por um prazo a
ser definido pelo órgão licenciador, uma determinada
atividade.
► Certidão: Documento legal em que o ‛‛IMAC” certifica
algo de que tem provas, ou seja, afirma que um
determinado empreendimento não necessita de
licenciamento ambiental em virtude do mesmo não
causar nenhum impacto significativo ao meio ambiente.
(Esta certidão é expedida geralmente por necessidade
que o empreendedor tem de fazer financiamento junto a
SUFRAMA, etc...), e ainda, para comprovar trâmite de
processo no IMAC.
Licenças – Prazos de Validade
LP – No mínimo o estabelecido no cronograma
de elaboração dos Planos programas e projetos
relativos ao empreendimento ou atividade, não
podendo ser superior a 5 anos.
LI – No mínimo o estabelecido no cronograma
de elaboração dos Planos programas e
projetos relativos ao empreendimento ou
atividade, não podendo ser superior a 6 anos.
LO – deverá considerar os planos de controle
ambiental e será de, no mínimo, 4 anos e, no
máximo 10 anos.
OUTRAS RESOLUÇÕES ESPECÍFICAS
► Resolução nº 005 de 15 de junho de 1988
→ Sistemas de Abastecimento de água;
→ Sistemas de Esgotos Sanitários;
→ Obras de lançamento de efluentes de
sistema de microdrenagem;
→ Sistema de Limpeza Urbana.
SANEAMENTO AMBIENTAL
► O Desenvolvimento do Saneamento
Ambiental é conseqüência direta das
atividades de produção do Homem em seu
meio. O aumento das necessidades e anseios
da sociedade moderna industrializada, reflete-
se no aumento de materiais descartados sob
forma de efluentes (Domésticos e Industriais),
Resíduos Sólidos e compostos químicos
interferindo na qualidade do ar.
SANEAMENTO
GESTÃO DE RESÍDUOS
→ Setor Público
→ Setor Privado
SANEAMENTO
→ Empresas de Saneamento
→ Agroindústria
CONSEQUÊNCIAS AMBIENTAIS
Atividades Antrópicas Conseqüência das 
Atividades
Lançamento de Efluentes 
Industriais.
Alteração no ciclo das águas e
no ciclo hidrológico, poluição
hídrica e ameaças a ictiofauna;
Eutrofização dos lagos, rios e
açudes.
Lançamento de esgotos 
sanitários.
Alterações nas cadeias 
alimentares existentes.
Deposição de resíduos 
agroindustriais – curtumes, 
frigoríficos, matadouros, etc...
Toxidade nos ecossistemas 
aquáticos, risco de saúde 
publica.
Produção e deposição de 
resíduos sólidos – urbanos, 
hospitalares, etc...
Aumento nos custos dos 
sistemas de tratamento de 
tratamento de águas de 
abastecimento. Fonte: IMAC
Atividades Antrópicas Conseqüência das 
Atividades
Desmatamento
Perda da biodiversidade, 
fragmentação do ambiente, 
criaçÃo de zonas endêmicas, 
variação da temperatura, riscos 
de saúde publica. 
Mineração
Perda da biodiversidade, 
processos erosivos, 
perturbação e poluição nos 
ecossistemas (solo e aquático). 
Construções de Rodovias
Impedimento dos múltiplos usos 
das águas, processos erosivos, 
fragmentação da paisagem. 
Remoção de Espécies Nativas 
Importantes. 
Mudança na qualidade de vida.
Postos de Combustíveis. 
Poluição dos recursos hídricos e 
dos solos.
Continuação
Fonte: IMAC
CONSIDERAÇÕES AMBIENTAIS
O LANÇAMENTO DE EFLUENTES DOMÉSTICOS E 
INDUSTRIAIS E A RESOLUÇÃO CONAMA Nº 20/86
Valores de DBO para diferentes 
tipos de águas residuais.
D B O (mg/l)
Esgoto Sanitário. 200 – 600
Efluentes de Enlatados –
Alimentos.
500– 2.000
Efluentes de Cervejaria.
200 – 2.000
Efluentes de Processamento de 
Óleo – Comestível. 
15.000 – 20.000
Fonte: IMAC
Valores de DBO para diferentes 
tipos de águas residuais. D B O (mg/l)
Efluentes de Destilaria de 
Álcool. (Vinhaça) 15.000 – 20.000
Percolado de Aterros Sanitários 
(Chorume). 15.000 – 20.000
Efluentes de Laticínios (Sem 
Recuperação de Soro de Leite).
30.000
Efluentes de Matadouro (Sem 
Recuperação de Resíduos)
30.000
Continuação
Fonte: IMAC
NORMAS TÉCNICAS
NORMAS ABORDAGENS
NBR 8419
Apresentação de projetos de 
aterros sanitários de resíduos 
sólidos.
NBR 10004 Resíduos Sólidos –
Classificação.
NBR 10007 Amostragem dos Resíduos.
NBR 12808
Classifica os resíduos de 
serviços de saúde quanto aos 
riscos potenciais ao meio 
ambiente e a saúde pública, 
para que tenham gerenciamento 
adequado.
Continuação
NORMAS ABORDAGENS
PN 1:603.06-006
Projeto de Normas para aterros 
de resíduos não perigosos –
Critérios para projeto, 
implantação e operação.
NBR 12235 Armazenamento de Resíduos 
Perigosos.
NBR 8849
Apresentação de Projetos de 
aterros controlados de resíduos 
sólidos urbanos.
NBR 13896 Fechamento de Aterros.
LICENÇA PRÉVIA
→ Requerimento de Licenciamento Ambiental
(modelo IMAC);
→ Cadastro do empreendimento (modelo
IMAC);
→ Mapa de detalhe, em escala entre 1:5.000 e
1:25.000, dependendo do porte do
empreendimento, onde conste o “layout” da
obra;
→ Anuência(s) previa(s) do(s) Município(s)
envolvido em relação ao empreendimento,
declarando a inexistência de óbices quanto às
leis e regulamentos municipais;
→ Prova de Publicação de súmula do pedido
de Licença Ambiental Prévia em jornal de
circulação regional e no Diário Oficial do
Estado, conforme modelo aprovado pela
Resolução CONAMA n.º 006/86.
LICENÇA DE INSTALAÇÃO
→ Requerimento de Licenciamento Ambiental;
→ Cópia da Licença Prévia;
→ Publicação do pedido de Licença Ambiental
de Instalação em jornal de circulação regional e
no Diário Oficial do Estado;
→ No caso de empreendimentos que, pelas
suas características, porte ou localização, não
tenham sido objeto de elaboração de EIA e
RIMA, o licenciamento ficará condicionado à
apresentação de um Projeto Ambiental, onde
constem as medidas necessárias à
manutenção do equilíbrio ecológico da área
atingida;
→ ART pela elaboração do projeto relativo ao
Sistema de Controle Ambiental.
LICENÇA DE OPERAÇÃO
→ Requerimento de Licenciamento Ambiental;
→ Cópia da Licença Ambiental;
→ Publicação do pedido de Licença Ambiental
de Operação, ou de sua respectiva renovação,
em jornal de circulação regional e no Diário
Oficial do Estado;
→ Relatório de Execução de medidas de
Controle Ambiental;
→ ART pela implantação e conclusão do
projeto relativo ao Sistema de Controle
Ambiental.
EQUIPE MULTIDISCIPLINAR DE ANÁLISE
► Engenheiro Florestal e/ou Agrônomo.
► Engenheiro Civil preferencialmente com
especialização na área afim.
► Engenheiro Sanitarista.
► Geólogo.
► Engenheiro Químico.
► Biólogo.
► Sociólogo.
► Advogado.
► Economista.
► Representantes dos Núcleos Regionais, do
IMAC e ou da(s) Prefeitura(s) da área de
abrangência do empreendimento.
Continuação
TERMOS DE REFERENCIA
→ contemplar todas as alternativas tecnológicas e de
localização confrontando-as com a hipótese de não
execução do projeto;
→ identificar e avaliar sistematicamente os impactos
ambientais gerados nas fases de implantação e
operação da atividade;
→ definir as Áreas Direta e Indiretamente afetadas
pelos impactos;
→ considerar os Planos e Programas de Governo com
jurisdição sobre a área onde será implementada a
atividade impactante.
► Considerando as abrangências das Áreas Direta e
Indiretamente a serem afetas, o estudo de impacto
ambiental deverá no mínimo contemplar as seguintes
atividades técnicas:
→ o diagnóstico ambiental;
→ o prognóstico das condições ambientais
com a execução e do projeto;
→ as medidas ambientais mitigadoras e
potencializadoras a serem adotadas;
→ o programa de acompanhamento e
monitoramento ambiental.
APRESENTAÇÃO
1 – IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR
1.1 – Atividade
1.2 – Empreendimento
1.3 – Localização
1.4 – Caracterização
1.5 – Importância
1.6 – Prazos
2 – DEFINIÇÃO DA ÁREA DE INFLUÊNCIA
3 – DESCRIÇÃO DO PROJETO
3.1 – Sítio do Aeródromo
EXEMPLO
3.4 – Características Gerais das Obras
Complementares
3.4.1 – Área de Táxi
3.4.2 – Área de Estacionamento de Aeronaves
3.4.3 – Terminal de Passageiros (Tpax)
3.4.4 – Área de Aproximação
3.4.5 – Conservação da BR-317
3.2 – Características Gerais do Projeto Geométrico
3.3 – Características Gerais do Projeto de
Pavimentação
4 – DIAGNÓSTICA AMBIENTAL
4.1 – Meio Físico
4.1.1 – Geologia
4.1.1.1 – Aspectos Metodológicos
4.1.1.2 – Geologia Regional
4.1.1.2.1 – Formação Solimões
4.1.1.2.2 – Depósitos Recentes
4.1.1.3 – Geologia Local
4.1.1.3.1 – Formação Solimões
4.1.1.3.2 – Depósitos Recentes
4.1.2 – Geomorfologia Regional
4.1.2.1 – Depressão Rio Acre – Rio Javali
4.1.2.2 – Planalto Rebaixado da Amazônia
(Ocidental)
4.1.2.3 – Formas Locais
4.1.3 – Hidrografia
4 1.4 – Clima
4.1.5 – Aspectos Pedológicos
4.1.5.1 - Solos
4.1.5.1.1 – Alta Bacia do Rio Acre
4.1.5.1.2 – Aptidão Agroflorestal
4.1.5.1.3 – Indicadores de Uso Para os
Solos da Região
4.1.5.1.4 – Culturas Anuais e Pecuária
4.2 – Meio Biótico
4.2.1 – Flora
4.2.2 – Fauna
4.3 – Meio Sócio- Econômica
4.3.1 – Metodologia
4.3.2 – Antecedentes Sócio-Econômico
4.3.3 – Descrição do Meio Antrópico
4.3.3.1 – História de Uso e Ocupação do Solo
4.3.3.2 – Demografia
4.3.3.3 – População Economicamente Ativa
4.3.3.4 – Produção Agrícola
4.3.3.5 – Pecuária
4.3.3.6 – Extrativismo
4.3.3.7 – Caça
4.3.3.8 – Pesca
4.3.3.9 – Comércio
4.3.3.10 – Crédito Rural
4.3.3.11 – Habitação
4.3.3.12 – Saneamento Básico
4.3.3.13 – Educação
4.3.3.14 – Saúde
4.3.3.15 – Organização Social
4.3.3.16 – Meios de Comunicação
4.3.3.17 – Transporte
4.3.3.18 – Energia
4.3.3.19 – Lazer
4.3.3.20 – Meio Ambiente
4.3.3.21 – Arrecadação Municipal
4.3.3.22 – Segurança Pública
4.3.3.23 – Organização Administrativa
5 – ANÁLISE DOS IMPACTOS AMBIENTAIS
5.1 - Introdução
5.2 – Identificação e Classificação dos Impactos
6 – PROPOSIÇÃO DE MEDIDAS MITIGADORAS E
COMPENSATÓRIA
6.1 – Consideração Preliminares
6.2 – Medidas Mitigadoras
6.3 – Medidas Compensatória
7 – ANANÁLISE DE RISCOS
8 – PERFIL DA EQUIPE EXECUTORA DO ESTUDO
9 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
10 – SIGLAS
Principais Tipos de Estudos Ambientais
QUESTIONAMENTOS EIA e RIMA
Quem pode solicitar? Órgão Ambiental Federal,
Estadual, Municipal ou
Ministério Público.
Qual o período de aplicação e
qual a atuação?
O estudo é prévio e de ação
preventiva.
Em que fase do
empreendimento?
Planejamento – LP.
Qual o critério de escolha pelo
Órgão Ambiental?
Porte, localização do
empreendimento →impacto
ambiental significativo e/ou
imprevisível.
Quem define o prazo de
execução?
Responsabilidade dos Órgãos
Ambientais – IBAMA, IMAC, etc.
Número de Cópias? 05 cópias do EIA e 05 do RIMA.
Fonte: IMAC
QUESTIONAMENTOS PCA/RCA/RAIA’S
Quem pode solicitar? Órgão Ambiental Federal,
Estadual, Municipal ou
Ministério Público.
Qual o período de aplicação e
qual a atuação?
O estudo é prévio ou
concomitante à obra e a ação é
de controle, prévia ou corretiva.
Em que fase do
empreendimento?
Qualquer fase do licenciamento
ambiental: LP, LI ou LO.
Qual o critério de escolha pelo
Órgão Ambiental?
Porte, localização do
empreendimento→impacto
ambiental menos significativo,
normalmente previsível.
Quem define o prazo de
execução?
Responsabilidade dos Órgãos
Ambientais – IBAMA, IMAC, etc.
Número de Cópias? No mínimo 5 cópias.
Fonte: IMAC
QUESTIONAMENTOS PRAD
Quem pode solicitar? Órgão Ambiental Federal,
Estadual, Municipal ou
Ministério Público.
Qual o período de aplicação e
qual a atuação?
O estudo é prévio, concomitante
ou posterior à obra e tem
caráter corretivo.
Em que fase do
empreendimento?
Qualquer fase do licenciamento
ambiental: LP, LI ou LO.
Qual o critério de escolha pelo
Órgão Ambiental?
Impacto ambiental pontual.
Usado principalmente para
áreas degradadas →caixas de
empréstimo, bota-foras,
pedreiras, usinas, etc.
Quem define o prazo de
execução?
Responsabilidade dos Órgãos
Ambientais – IBAMA, IMAC, etc.
Número de Cópias? No mínimo 5 cópias.
Fonte: IMAC
QUADRO RESUMOS DOS IMPACTOS AMBIENTAIS E MEDIDAS 
MITIGADORAS EM OBRAS DE INFRA-ESTRUTURA
Impactos Ambientais Potenciais Medidas Atenuantes
►Destruição da camada vegetal
nativa, com conseqüente
degradação da flora e da fauna
ao longo do traçado projetado.
→Modificar o trajeto nos locais
considerados frágeis e
identificados nos estudos como
de risco ambiental para a flora e
fauna;
→Proceder ao corte de árvores
previamente à execução da
limpeza da faixa, retirando e
aproveitando a madeira para as
necessidades da obra e
proibindo o corte fora de área
terraplenada;
→Limitar a limpeza à faixa
situada dentro dos off-sets
delimitados para a
terraplenagem.
Impactos Ambientais Potenciais Medidas Atenuantes
►Degradação da paisagem e de
sítios culturais,naturais e
históricos (arqueológicos).
→Procurar o desenho arquitetônico
mais adequado, integrando a obra,
o mais natural possível, com a
paisagem;
→Promover a revegetação das
áreas, utilizando preferencialmente
espécies da flora nativa da região;
→Utilizar traçado e características
técnicas adaptadas às condições
paisagísticas locais, evitando,
sempre que possível, áreas
alagadiças, instáveis,
ecologicamente importantes ou
ambientalmente frágeis;
→Acumular e estocar o horizonte
orgânico dos solos para posterior
reaproveitamento na recobertura
das superfícies expostas.
Impactos Ambientais Potenciais Medidas Mitigadoras
►Aumento da quantidade de
sedimentos nos rios
atravessados ou próximos às
áreas de terraplenagem e nos
bota-foras.
→Proteger as superfícies com
materiais impermeáveis ou
permeabilidade adequada (telas,
bidim) e promover a
revegetação das áreas de risco;
→incentivar o uso de práticas
de conservação de solos (curva
de nível) nas áreas vizinhas às
rodovias.
►Erosão dos cortes e aterros e
sedimentação das vias de
drenagem natural.
→Executar dispositivos de
dissipação de energia à saída
das estruturas de drenagem de
modo a evitar que a erosão se
instale a partir desses pontos de
concentração de fluxo.
Impactos Ambientais Potenciais Medidas Mitigadoras
►Erosão do solo abaixo do leito
da estrada, por receber as
águas da drenagem.
→Reconformar e proteger as
superfícies de terrenos
expostas pelas operações de
terraplenagem com materiais
naturais (terra vegetal, plantio
de grama), ou artificiais (telas
geotêxteis).
►Degradação das águas
superficiais pela contaminação
por óleos, graxas, combustíveis
e tintas, especialmente nos
canteiros de obras,
acampamentos e usinas de
asfalto.
→Dotar as oficinas, canteiros de
obras e acampamentos de
caixas coletoras de resíduos,
combustíveis, graxas, óleos etc;
→Reunir e reciclar os
lubrificantes;
→Prover os acampamentos de
coleta e disposição correta de
resíduos sólidos e líquidos.
Impactos Ambientais Potenciais Medidas Mitigadoras
►Contaminação do ar e solo
devido à operação da usina de
produção de asfalto, com a
geração de fuligem, gases e
materiais particulados.
→Utilizar dispositivos e
equipamentos de controle de
gases, ruídos e materiais
particulados, especialmente nas
usinas de asfalto, mantendo
sempre os motores e máquinas
em boa condição de regulagem
e operacionalidade.
►Contaminação devido à
utilização de agrotóxico para
limpeza de áreas.
→Utilizar limpeza manual e/ou
mecânica, evitando o uso de
herbicidas.
Impactos Ambientais Potenciais Medidas Atenuantes
►Interferência na circulação ou
movimentação de gado, animais
silvestres e da população local,
inclusive com a possibilidade de
interromper rotas migratórias de
espécies da fauna nativa.
→ Executar e manter em boas
condições →sinalização,
acostamentos e etc...;
→Compatibilizar, com
segurança e sem prejuízo a
ambas as partes, em nível local,
o uso de meios de transporte
não motorizado.
Impactos Ambientais Potenciais Medidas Atenuantes
►Possibilidade de ocorrências
de queimadas acidentais ou par
limpeza executada no trecho do
projeto.
→ Proibir a execução de
queimadas para limpeza da faixa
de domínio.
►Transmissão de doenças
infecto-contagiosas dos
trabalhadores para a população
local e vice-versa.
→Manter um controle médico da
saúde dos operários, comissões
para reduzir acidentes de
trabalho e proteção aos
trabalhadores, especialmente
contra excessos de ruídos,
poeira, gases e etc...;
→Evitar a geração de focos de
vetores de transmissão de
doenças como charcos,
alagados, depósitos de lixo e
etc... .
Impactos Ambientais Potenciais Medidas Atenuantes
►Riscos de acidentes
ambientais com cargas
perigosas em movimentação na
rodovia com contaminação da
água, ar e solo.
→ Desenvolver e manter planos,
pessoal e equipamentos para
situações de emergência como
acidentes graves,
especialmente, com
derramamento de substâncias
perigosas, designando para
transporte destas, rotas
especiais e fazendo cumprir a
legislação específica sobre esse
tipo de transporte.
►Produção de poeira e ruído na
área do projeto.
→Umedecer periodicamente os
locais de circulação de veículos
durante a implantação da obra;
→Manter os silenciadores de
veículos e equipamentos usados na
obra. Fazer o isolamento acústico
de equipamentos ruidosos.
Impactos Ambientais Potenciais Medidas Atenuantes
►Geração de acúmulo de 
resíduos sólidos, especialmente 
nas margens e faixas de 
domínio das rodovias.
→Executar programa de
comunicação social e educação
ambiental, informando sobre a
importância de não jogar
resíduos dos automóveis.
►Degradação provocada pela
urbanização induzida ou sem
planejamento, ao longo ou em
pontos específicos da rodovia
Degradação visual devido à
colocação de painéis ao longo
da rodovia.
►Facilidade de acesso a terras
com características de
significativo interesse
ambiental, como parques,
reservas biológicas e demais
áreas com florestas nativas.
→Desenvolver um planejamento
global de uso e ordenamento
do solo ao longo da rodovia e
um plano funcional, incluindo
nesse planejamento os
organismos intervenientes em
todos os níveis, inclusive os
órgãos de fiscalização
ambiental.
Impactos Ambientais Potenciais Medidas Atenuantes
► Impactos da construção de
outros caminhos de caráter
secundário, no sentido de diminuir
distâncias ou evitar postos de
pedágio.
►Indução ao desenvolvimento
desordenado de atividades de
produção, serviços e moradia ao
longo das rodovias.
→ Desenvolver um planejamento
global de uso e ordenamento do
solo ao longo da rodovia e um
plano funcional, incluindo nesse
planejamento os organismos
intervenientes em todos os níveis,
inclusive os órgãos de fiscalização
ambiental.
► Alteração local e regionalda
posse e distribuição da terra,
devido ao caráter especulativo.
►Alteração do uso da terra e
exclusão de determinados usos na
área afetada pelo projeto.
►Migração da mão-de-obra e
alteração ou deslocamento da
economia de subsistência.
→ Estabelecer diálogo e buscar
critérios justos para as
desapropriações e relocações.
BIBLIOGRAFIA
► Decifrando a Terra – Cáp. 24: A Terra, a Humanidade
e o Desenvolvimento Sustentável – Organizadores:
Wilson Teixeira, M. Cristina Motta de Toledo, Thomas
Rich Fairchild e Fabio Taioli.
► Análise Ambiental – Uma Visão Multidisciplinar:
Sâmia Maria Tauk-Tornisielo; Nivar Gobbi e Harold
Gordon Fowler. Ed. UNESP.
► Desenvolvimento ao Ponto Sustentável – Novos
Paradigmas Ambientais: Ricardo Braun.
► Geologia do Quaternário e Mudanças Ambientais:
Kenitiro Suguio.
► Resoluções Conama; Leis: Federal e 
Estadual.
► Palestras Ministradas por Técnicos do 
Instituto de Meio Ambiente do Acre – IMAC .
► O Homem e o Ambiente Geológico –
Geologia, Sociedade e Ocupação Urbana no
Município de São Paulo: Alex Peloggia.

Outros materiais