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73415 Resumo Aula2P1 Lei 8112

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Lei 8112 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros 
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
1 
www.cursoenfase.com.br 
 Sumário 
1. Recondução ................................................................................................................ 2 
2. Aproveitamento .......................................................................................................... 2 
3. Formas de provimento inconstitucionais ................................................................... 3 
4. Vacância em cargo público ......................................................................................... 4 
4.1 Remoção................................................................................................................ 5 
4.2 Redistribuição ....................................................................................................... 5 
5. Sistema de responsabilidades do servidor público .................................................... 6 
5.1 Repercussão das decisões penais na esfera administrativa ................................. 7 
 
 
 
Lei 8112 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros 
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
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www.cursoenfase.com.br 
1. Recondução 
Art. 29. Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e 
decorrerá de: 
I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo; 
II - reintegração do anterior ocupante. 
Parágrafo único. Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor será aproveitado 
em outro, observado o disposto no art. 30. 
A recondução ocorre quando o servidor público estável retorna ao cargo de origem 
em duas situações: inabilitação em estágio probatório ou reintegração do anterior ocupante. 
Na inabilitação no estágio probatório, como regra geral, o cargo de origem precisa 
ser federal e inabilitação no próximo cargo também precisa ser em cargo federal. A União 
não pode interferir nessa perspectiva em estatutos estaduais, municipais e do DF. 
Há pouco tempo tivemos uma decisão do STJ sob o prisma da estabilidade: o servidor 
era procurador da Fazenda e passou em concurso de procurador do Estado. Ele deveria pedir 
exoneração do cargo de procurador da fazenda e vai para o cargo de procurador do Estado 
ou se o cargo de procurador do Estado fosse um cargo federal ele poderia tomar posse em 
outro cargo inacumulável e se fosse inabilitado no estágio probatório seria reconduzido ao 
cargo de origem. Como o cargo era estadual a Administração afirmou que ele não teria 
estabilidade e o servidor entrou com uma ação afirmando possuí-la e que não deveria existir 
diferença entre cargo federal, estadual e municipal. O STJ concedeu a ordem para tomar 
posse em cargo inacumulável. Porém esse foi um entendimento em caso concreto do STJ e a 
Administração e o TCU não utilizam essa interpretação. 
Art. 41 CF, § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele 
reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, 
sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com 
remuneração proporcional ao tempo de serviço. 
§ 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em 
disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado 
aproveitamento em outro cargo. 
Essa recondução, por estar prevista constitucionalmente, deve ser assegurada em 
todas as esferas da federação e nesse caso os cargos não precisam ser da mesma esfera. 
 
2. Aproveitamento 
Art. 30. O retorno à atividade de servidor em disponibilidade far-se-á mediante 
aproveitamento obrigatório em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o 
anteriormente ocupado. 
Lei 8112 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros 
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
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Art. 31. O órgão Central do Sistema de Pessoal Civil determinará o imediato 
aproveitamento de servidor em disponibilidade em vaga que vier a ocorrer nos órgãos ou 
entidades da Administração Pública Federal. 
Parágrafo único. Na hipótese prevista no § 3odo art. 37, o servidor posto em 
disponibilidade poderá ser mantido sob responsabilidade do órgão central do Sistema de 
Pessoal Civil da Administração Federal - SIPEC, até o seu adequado aproveitamento em 
outro órgão ou entidade. 
 Art. 32. Será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade se o 
servidor não entrar em exercício no prazo legal, salvo doença comprovada por junta 
médica oficial. 
Aproveitamento é o retorno à atividade do servidor público colocado em 
disponibilidade em funções compatíveis com as que ele exercia anteriormente. 
Servidor público que está em disponibilidade possui estabilidade com vencimentos 
proporcionais ao tempo de serviço e a Administração não pode exonerar prontamente um 
servidor que possui estabilidade. No caso de o servidor não entrar em exercício haverá a 
cassação da disponibilidade do servidor público e será declarado sem efeito o ato de 
aproveitamento com devido processo administrativo disciplinar (Art. 143 e ss. Lei 8112). 
O prazo para entrar em exercício não está expresso na Lei 8112 então se usa 
analogicamente o art. 15 (prevalece) ou o art. 18. 
Art. 15, § 1o É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar 
em exercício, contados da data da posse. 
 
Art. 18. O servidor que deva ter exercício em outro município em razão de ter sido 
removido, redistribuído, requisitado, cedido ou posto em exercício provisório terá, no 
mínimo, dez e, no máximo, trinta dias de prazo, contados da publicação do ato, para a 
retomada do efetivo desempenho das atribuições do cargo, incluído nesse prazo o tempo 
necessário para o deslocamento para a nova sede. 
 
3. Formas de provimento inconstitucionais 
Duas formas de provimento foram declaradas inconstitucionais pelo STF: 
transferência e ascensão. 
Na ascensão a pessoa, por exemplo, era técnico, chegava na última classe da carreira 
de técnico, e, então, a Lei 8112 permitia que essa pessoa subisse para a carreira de analista 
na classe inicial. Logo, a ascensão permitia que o servidor público na última classe da carreira 
ascendesse a primeira classe da carreira subsequente. Isso viola o acesso a cargo público via 
concurso. Para o provimento originário é necessário concurso público e não poderia ser 
usado concurso interno para provimento interno. 
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ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros 
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Já na transferência o servidor público deixava seu cargo público e ia para outro cargo 
de outro órgão publico com funções similares ou em outra entidade da Administração direta 
ou indireta. 
Alguns autores defendem que a readaptação e o aproveitamento são 
inconstitucionais por não observarem o concurso público. Porém, os dois estão em pleno 
vigor e não devem ser assinalados como inconstitucionais em prova. 
 
4. Vacância em cargo público 
Art. 33. A vacância do cargo público decorrerá de: 
I - exoneração; 
II- demissão; 
III - promoção; 
IV - (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
V - (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
VI - readaptação; 
VII - aposentadoria; 
VIII - posse em outro cargo inacumulável; 
IX - falecimento. 
Esse rol não é taxativo. 
Demissão é forma de punição que ocorre quando o servidor comete infração grave. 
Ocupante de cargo em comissão quando punido será destituído. 
Já a exoneração é uma forma de vacância que ocorre em dois casos distintos: a 
pedido ou de ofício quando não entra em exercício após a posse ou é inabilitado em estágio 
probatório. O rol do art. 34 não é taxativo. Também ocorre exoneração quando o servidor 
não estável ocupa vaga de outro servidor reintegrado e quando há perda da estabilidade do 
cargo por excesso de gastos orçamentários (essas duas formas de exoneração são 
implícitas). 
Art. 34. A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor, ou de ofício. 
Parágrafo único. A exoneração de ofício dar-se-á: 
I - quando não satisfeitas as condições do estágio probatório; 
II - quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo 
estabelecido. 
 
Art. 35. A exoneração de cargo em comissão e a dispensa de função de confiança dar-
se-á: 
 I - a juízo da autoridade competente; 
II - a pedido do próprio servidor. 
 
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4.1 Remoção 
Art. 36. Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do 
mesmo quadro, com ou sem mudança de sede. 
Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de 
remoção: 
I - de ofício, no interesse da Administração; 
II - a pedido, a critério da Administração; 
III - a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração: 
a) para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor público civil ou militar, 
de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que 
foi deslocado no interesse da Administração; 
b) por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente que viva às 
suas expensas e conste do seu assentamento funcional, condicionada à comprovação por 
junta médica oficial; 
c) em virtude de processo seletivo promovido, na hipótese em que o número de 
interessados for superior ao número de vagas, de acordo com normas preestabelecidas 
pelo órgão ou entidade em que aqueles estejam lotados. 
É o deslocamento do servidor público, mudança de lotação do servidor público. 
O cargo público vai atrás do servidor público. 
Pode ocorrer de ofício, a pedido, a critério da Administração Pública e a pedido 
independentemente do interesse da Administração Pública (ato vinculado). 
Para ser caso de remoção independentemente do interesse da Administração Pública 
para acompanhar o cônjuge, ele dever ter ser sido deslocado por interesse da Administração 
Pública. Além disso, o cônjuge pode ser servidor público em qualquer esfera. O Estado não 
pode interferir no planejamento familiar. Caso o cônjuge seja detentor de emprego público a 
remoção será a critério da Administração Pública. Porém, o STJ tem concedido medidas para 
assegurar a remoção nesses casos quando o cônjuge for detentor de emprego público. 
 
4.2 Redistribuição 
Art. 37. Redistribuição é o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou 
vago no âmbito do quadro geral de pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo 
Poder, com prévia apreciação do órgão central do SIPEC, observados os seguintes 
preceitos: 
I - interesse da administração; 
II - equivalência de vencimentos; 
III - manutenção da essência das atribuições do cargo; 
IV - vinculação entre os graus de responsabilidade e complexidade das atividades; 
V - mesmo nível de escolaridade, especialidade ou habilitação profissional; 
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VI - compatibilidade entre as atribuições do cargo e as finalidades institucionais do órgão 
ou entidade. 
§ 1o A redistribuição ocorrerá ex officio para ajustamento de lotação e da força de 
trabalho às necessidades dos serviços, inclusive nos casos de reorganização, extinção ou 
criação de órgão ou entidade. 
§ 2o A redistribuição de cargos efetivos vagos se dará mediante ato conjunto entre o 
órgão central do SIPEC e os órgãos e entidades da Administração Pública Federal 
envolvidos. 
§ 3o Nos casos de reorganização ou extinção de órgão ou entidade, extinto o cargo ou 
declarada sua desnecessidade no órgão ou entidade, o servidor estável que não for 
redistribuído será colocado em disponibilidade, até seu aproveitamento na forma dos 
arts. 30 e 31. 
§ 4o O servidor que não for redistribuído ou colocado em disponibilidade poderá ser 
mantido sob responsabilidade do órgão central do SIPEC, e ter exercício provisório, em 
outro órgão ou entidade, até seu adequado aproveitamento. 
É o deslocamento do cargo. É muito comum em extinção de órgãos públicos. 
Se estiver ocupado o servidor irá atrás do cargo. 
 
5. Sistema de responsabilidades do servidor público 
Art. 121 ao 126-A da Lei 8112. 
Em regra, o sistema de responsabilidade é independente. 
Art. 125. As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo 
independentes entre si. 
O sistema de responsabilidade do servidor público penal ocorre quando o servidor 
comete crime ou contravenção. Estudado em direito penal. 
No sistema de responsabilidade civil do servidor público é dada pela lei duas 
possibilidades sendo que será sempre responsabilidade subjetiva (dolo ou culpa): danos 
causados a terceiros o servidor responderá em ação regressiva e em caso de dano causado a 
Fazenda Pública se a conduta foi dolosa e o servidor não tiver bens para responder 
judicialmente será possível o desconto em folha. Se o dano foi culposo responderá 
judicialmente. Essa responsabilidade é estendida aos herdeiros até a força da herança. 
Art. 37, §6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras 
de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, 
causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de 
dolo ou culpa. 
 
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O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros 
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
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Art. 122. A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou 
culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros. 
§ 1o A indenização de prejuízo dolosamente causado ao erário somente será liquidada 
na forma prevista no art. 46, na falta de outros bens que assegurem a execução do 
débito pela via judicial. 
§ 2o Tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o servidor perante a Fazenda 
Pública, em ação regressiva. 
§ 3o A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles será 
executada, até o limite do valor da herança recebida. 
 
Art. 46. As reposições e indenizações ao erário, atualizadas até 30 de junho de 1994, 
serão previamente comunicadas ao servidor ativo, aposentado ou ao pensionista, para 
pagamento, no prazo máximode trinta dias, podendo ser parceladas, a pedido do 
interessado. 
§ 1o O valor de cada parcela não poderá ser inferior ao correspondente a dez por cento 
da remuneração, provento ou pensão. 
§ 2o Quando o pagamento indevido houver ocorrido no mês anterior ao do 
processamento da folha, a reposição será feita imediatamente, em uma única parcela. 
§ 3o Na hipótese de valores recebidos em decorrência de cumprimento a decisão liminar, 
a tutela antecipada ou a sentença que venha a ser revogada ou rescindida, serão eles 
atualizados até a data da reposição. 
A responsabilidade administrativa trabalha com sanções disciplinares. As sanções 
estão previstas no art. 127 ao art. 140, regras relacionadas a deveres estão no art. 116 e 
proibições no art. 117, autoridades competentes para aplicar as sanções no art. 141 e 
prescrição no art. 142 e o processo administrativo disciplinar está previsto no art. 143 ao 
182. 
 
5.1 Repercussão das decisões penais na esfera administrativa 
Pode ocorrer tanto por decisões condenatórias como absolutórias. 
Em caso de condenação se o crime for funcional para sentenças condenatórias iguais 
ou superiores a um ano o juiz pode determinar a demissão do servidor na própria sentença 
penal condenatória. Isso é efeito secundário da sentença penal condenatória e é preciso 
existir motivação na sentença. Se o juiz não determinar a demissão terá que ser punido 
administrativamente. 
Se o crime for não funcional em pena privativa de liberdade superior a 4 anos terá 
que ser demitido na sentença. Também é efeito secundário com necessidade de 
fundamentação expressa. 
Art. 92 CP - São também efeitos da condenação: 
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I - a perda de cargo, função pública ou mandato eletivo: 
a) quando aplicada pena privativa de liberdade por tempo igual ou superior a um ano, 
nos crimes praticados com abuso de poder ou violação de dever para com a 
Administração Pública; 
b) quando for aplicada pena privativa de liberdade por tempo superior a 4 (quatro) anos 
nos demais casos. 
II - a incapacidade para o exercício do pátrio poder, tutela ou curatela, nos crimes 
dolosos, sujeitos à pena de reclusão, cometidos contra filho, tutelado ou curatelado; 
III - a inabilitação para dirigir veículo, quando utilizado como meio para a prática de 
crime doloso. 
Parágrafo único - Os efeitos de que trata este artigo não são automáticos, devendo ser 
motivadamente declarados na sentença. 
Em caso de absolvição se a fundamentação da absolvição foi negativa de autoria ou 
inexistência do fato não poderá haver punição na esfera administrativa, salvo para infração 
secundária. 
Art. 126. A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de 
absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria.

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