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* * Professor : Jânio Glauco Beserra INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR RAIMUNDO SÁ CURSO DE BACHARELADO EM FISIOTERAPIA PICOS 2017 * * hipocinéticos hipercinéticos Parkinson Sindromes parkinsoniana Distonias Coréia Balismo Mioclonias Atetose * * DISTONIAS Definição: Grupo de doenças caracterizado por espasmos musculares involuntários persistentes ou repetitivos, que produzem movimentos e posturas anormais; Tipos de distonias: Distonias focais: espasmos afetando uma pequena parte do corpo como os olhos, pescoço ou mão; Distonias segmentares: duas partes vizinhas como o pescoço e um braço; Hemidistonia: um lado inteiro do corpo; Distonia generalizada: todo o corpo; * * DISTONIAS Epidemiologia: 300.000 casos nos EUA; Brasil: 3,4 pessoas para cada 100 mil para distonias generalizadas(MS; Brasil: 29,5 por 100.000 para distonias focais(MS); Etiopatogenia: Na maioria das vezes, a causa não é conhecida; Acredita-se que seja resultado de uma disfunção de uma parte do cérebro conhecida como núcleos da base; Diagnóstico: É baseado em manifestações clínicas; * * DISTONIAS FOCAIS São as formas mais comuns de distonias; Início entre a 4ª e 6ª décadas de vida; Acomete mais mulheres; Os principais tipos são: Blefarospamo: contrações distônicas das pálpebras com aumento do piscar; Distonia oromandibular: contrações dos músculos da parte inferior da face, lábios, língua e mandíbula; Disfonia espasmódica: contrações distônicas das cordas vocais durante a fonação, prejudicando a fala; Distonia cervical: contrações distônicas dos músculos do pescoço; Distonias dos membros: podem acometer os braços ou pernas; * * DISTONIAS Blefarospamo Distonia cervical Distonia oromandibular Disfonia espasmódica Distonias dos membros * * DISTONIAS Tratamento: É na maioria das vezes sintomático; Distonia na infância: instituir prova terapêutica com levodopa; Distonia focal: usar toxina botulínica; Cirúrgico: estimulação cerebral profunda( ECP); Medidas adjuvantes: fisioterapia; * * CORÉIA Definição: Tem de início abrupto, explosivo, de curta duração, repetindo-se com intensidade variável, caráter migratório e errático - dança ondulante. Degeneração geneticamente programada das células do cérebro, manifestando-se nas células do gânglio basal especialmente os neurônios estriados de núcleo caudado. Outra parte do cérebro que também é afetada é o córtex, que controla o pensamento, a percepção e a memória. Relaciona-se ao desequilíbrio entre a atividade dopaminérgica (aumentada) e a colinérgica (reduzida) por comprometimento patológico desta última. Ocorrem especialmente nas extremidades (mãos e antebraços principalmente) e na face. * * CORÉIA Coréia de Sydenhan: Epidemiologia: - Incide habitualmente na infância e adolescência (5 a 15 anos); Mais no sexo feminino (3:1); Surge em associação com exposição prévia a infecção estreptocócica do grupo A; Advêm de um distúrbio inflamatório auto-imune. * * CORÉIA Coréia de Sydenham: Manifestações clínicas: Início agudo de movimentos coreiformes, perturbações do comportamento, movimentos anormais de grande amplitude, predominantemente nas grandes articulações, afetando a mímica e outros grupos de inervação craniana, hipotonia ou atonia, labilidade emocional. Pode levar a disartria e até disfagia cronicamente. A mão pode estar pronada ao exame físico. A marcha torna-se dificultada e até impossível, assim como atos corriqueiros. Tais movimentos "parasitas" acentuam-se pelos movimentos voluntários e emoção, desaparecendo durante o sono. A evolução costuma ser favorável, sendo as repetições cíclicas do quadro uma complicação temível mas freqüente. * * CORÉIA Coréia de Sydenham: - Exames complementares : testes para febre reumática - Tratamento: Controle da coréia - repouso Manifestações reumáticas - corticoterapia Controle profilático - antibióticoterapia * * CORÉIA Coréia de Huntington: Conceito: Doença rara, com características autossômicas dominantes manifestando-se como degeneração progressiva dos neurônios do córtex e gânglios da base. Caracterizada por alterações psiquiátricas, cognitivas e motoras progressivas. * * CORÉIA Coréia de Huntington: Manifestações clínicas: Decadência mental progressiva; Movimentos coreiformes involuntários e rápidos, não padronizados e semipropositais; Alteração da mímica; Disartria; Disfagias progressivas; Alterações de marcha; Anormalidades oculomotoras; Depressão; Perda da visão periférica. * * CORÉIA Coréia de Huntington: Tratamento: Abordagem multidisciplinar. * * BALISMO Definição: é uma forma violenta de coréia que compreende movimentos de arremesso, abruptos e de alta amplitude; Causas: a mais comum é uma lesão parcial do Nucleo sub talamico; Na maioria dos casos é autolimitado; É de difícil tratamento; Medicamentos usados no tratamento: tetrabenazina, haloperidol, propanolol, fenitoína, clonazepam e baclofeno; Casos extremos: palidotomia; * * MIOCLONIAS Definição: É um movimento breve, rápido, brusco e semelhante a um choque que consiste em descargas musculares únicas ou repetitivas; Os abalos mioclônicos podem ser focais, multifocais, segmentares ou generalizados; Causas: patologias nas regiões cortical, subcortical ou medular, lesão hipóxica, encefalopatia, distúrbios neurodegenerativos, pertubações metabólicas, toxinas e medicamentos; * * MIOCLONIAS Tratamento: Consiste em terapia do distúrbio subjacente ou remoção do agente ofensivo; Fármacos utilizados: ácido valpróico, piracetam, clonazepam ou primidona; * * ATETOSE Definição: É o fluxo contínuo de movimentos lentos, sinuosos de contorção, geralmente nas mãos e nos pés. A coréia e a atetose podem ocorrer simultaneamente (coreoatetose); Atetose não é uma doença e sim sintoma que pode ser decorrente de várias doenças muito distintas; Resulta de anormalidades nos gânglios basais do cérebro ou toxicidade a drogas no sistema nervoso; * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
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