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Direito, cidadania e movimentos sociais

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Direitos, Cidadania e Movimentos sociais 
Resumo:
O conceito de Direito e cidadania são bastante abrangentes e interessantes. Esses dois temas revelam grandes momentos históricos no Brasil e no mundo. Um construindo o outro, de uma forma em que ambos crescem juntos, é difícil falar de um sem mencionar o outro.
Desde os primórdios, quando o homem começa a viver em sociedade, o direito e a cidadania começam a aflorar no meio social. Porém a garantia da cidadania era exercida em pequena escala, muitas vezes elitizada, entretanto o direito sempre foi mais amplo, não no entendimento, e nem no ato de fazer direito, e sim nas regras, que sempre ajudaram a organizar uma coletividade, e elas sim, todos deveriam saber.
O terceiro tópico, não deixa de ser importante, pois ele é o que move as revoluções, e diretamente move os dois temas anteriormente apresentados. Em breve, dissertaremos um pouco mais sobre essa tese. 
Resumo Inglês:
The concept of law and citizenship are quite comprehensive and interesting . These two themes reveal great historical moments in Brazil and worldwide. A building the other, in a way in which both grow together, it's hard to talk about one without mentioning the other.
From the earliest days when man begins to live in society , law and citizenship begin to emerge in the social environment . But the guarantee of citizenship was carried out on a small scale , often elitist , however the right was always wider , not understanding , and not in the act of doing right , but in the rules , which always helped organize a community , and they yes , everyone should know .
The third topic , it is still important as it is what drives the revolutions , and directly move the two themes previously presented. Soon, we dissertaremos more about this thesis .
Desenvolvimento:
A cidadania nos faz pertencentes a um lugar chamado nação, ela que nos faz ter direitos e deveres para com o estado, é a nossa garantia constitucionalizada no artigo 6: 
 “São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição”. 
A cidadania surgiu na Grécia, nas grandes Pólis, representada por pensadores que não tinham problemas financeiros, para tomar decisões em prol do bem comum. E tinham como objetivo salvaguardar a igualdade de direitos existentes entre as pessoas, o que não acontecia, já que nem todos obtinham o poder da decisão.
Logo depois na Roma, tivemos a cidadania com algumas mudanças que são consideradas até hoje, “todos” eram cidadãos em tese, mais nem todos poderiam ter responsabilidades de cidadãos, essa abrangência de cidadania se dava pelo fato da necessidade de o povo se sentir pertencente de alguma forma no governo. Porém os escravos e as mulheres ainda eram excluídos. Contudo o legado do grande império romano se multiplicou por todo o mundo, desde a sua forma de governo até a sua força.
No decorrer do tempo a parcela excluída das sociedades começaram a reivindicar seus direitos através dos movimentos sociais, que foram de demasiada importância para o crescimento da sociedade atual. 
No Brasil, esses acontecimentos garantiram a nossa constituição atual, que é considerada perfeita em sua teoria, mas como em todo lugar, ainda existem imperfeições, e vazios a serem preenchidos. Esses movimentos se dividem em vários grupos como associações, ONGs ou organizações mais estruturadas (Partidos Políticos). Partido, é uma parte da sociedade que debate seus diversos interesses em busca de um prol que beneficie a todos.
Logo depois da independência foram formados dois partidos, o Partido Português e Partido Brasileiro, depois da abdicação de Dom Pedro I ,se formaram outros 2 partidos , Partido Liberal e Partido Conservador. Ambos representaram a elite agrária do País. As eleições eram coecirtivas, ou seja só podia votar quem tinha uma renda superior a estabelecida. Ou seja, os grandes latifundiários portugueses, e comerciantes. Somente depois da republica velha os partidos começaram a representar uma parcela maior da sociedade. Porém ainda não representava o “Brasil” como um todo, principalmente para os escravos recém libertados. No final da década de 80 começa o multipartidarismo, cada um com propósitos e objetivos diferentes, porém nós como cidadãos temos que conhecê-los e escolher o de nossa preferência, porque só votando conscientemente ajudamos a fortalecer a cidadania e os nossos direitos. 
Dentro desse contexto várias mobilizações existiram para que surgissem os direitos que temos hoje, para garantir o direito à diferença de religião, de etnia, de raça, de gênero, de idade, entre outras. 
As principais mobilizações no Brasil foram: 
Diretas Já!
O movimento das diretas já, contou com grande participação e apelo da população, que lutava para estabelecer eleições diretas para presidente no Brasil. Com o aumento crescente da inflação, a crise fez com que o sistema até então governando pelos militares diminuísse cada vez mais. 
A emenda constitucional foi votada em 25 de abril de 1984, porem ela não foi aprovado, devido a artimanhas de políticos ligados ao regime militar. Porem em 1989 ocorre a primeira eleição direta para presidente, após ser estabelecida na constituição de 1988.
Geração caras-pintadas – Impeachment 1992
Após as eleições diretas para presidente em 1989, elegendo o então presidente Fernando Collor de Mello, a população começou a se manifestar por conta das falhas que seu governo estava apresentando. Os jovens que ficaram conhecidos com caras-pintadas descobriram uma nova forma de protestar exigindo democracia. No dia 29 de setembro de 1992, Fernando Collor, é impedido como presidente do Brasil.
O Gigante acordou (Junho de 2015)
São Paulo - Nos últimos anos, jovens de todo o mundo têm saído às ruas para protestar, seja contra a crise econômica, contra governos autoritários ou guerras. As manifestações resultaram em iniciativas denominadas como Primavera Árabe, Occupy Wall Street, Indignados.
Algumas tiraram ditadores do poder, outras apenas fizeram barulho.
No Brasil, o aumento de R$0,20 centavos na tarifa do transporte público foi estopim para que milhões de pessoas fossem às ruas reclamar das condições de vida no país.
Em 6, 7 e 11 de junho, jovens coordenados pelo Movimento Passe Livre (MPL) fecharam vias importantes da cidade de São Paulo para pedir a diminuição dos bilhetes de ônibus e metrô. A mídia apontou o grupo como vândalos, ainda não se falava em "Black Blocs", e foi passada uma imagem de baderna.
Em 13 de junho, a Polícia avançou contra manifestantes pacíficos que tentavam subir a Avenida Paulista em São Paulo. Houve uma ampla cobertura televisiva.
No Rio de Janeiro também houve violência policial. Em Brasília, manifestantes ocupavam a sede do Congresso Nacional. Não este não era um dia comum.
Centenas de pessoas foram presas, muitos ficaram feridos, inclusive uma jornalista da Folha de São Paulo, que levou um tiro no olho. A imagem das manifestações mudava.
Em 15 de junho, ao discursar na abertura da Copa das Confederações, a presidente Dilma Rousseff foi vaiada enquanto muitos torcedores presentes viraram as costas.
Em 17 de junho, milhões de pessoas - apesar dos números da Polícia Militar (PM) serem mais modestos - saíram às ruas em 12 capitais do país. Sem coordenação, a questão do transporte começou a sair da pauta e os manifestantes pediam coisas muitas vezes antagônicas.
Reclamava-se do governo, alguns pediam educação, outros queriam menos gastos com a Copa do próximo ano. Não eram somente os 20 centavos.
Os PMs não revidaram e a cidade de São Paulo foi tomada. Pessoas andavam pelas ruas da Paulista, um grupo chegou à sede do Governo local, o Palácio dos Bandeirantes. A cena se repetiria nos próximos dias.
No Rio de Janeiro, manifestantes ocuparam a frente do prédio do governador Sérgio Cabral, no Leblon. A A partir de 19 de junho, as autoridades começaram a baixar
as tarifas.
Em 21 de junho, Dilma cancelou uma viagem oficial e fez um pronunciamento no qual dizia que as manifestações mostravam "a força de nossa democracia" e que iria conversar com outras autoridades -- e com líderes de movimentos sociais -- para discutir os temas pautados nos protestos.
Sobre o Mundial de 2014, um dos motivos dos protestos, a mandatária explicou que "jamais" permitiria que recursos saíssem dos setores de Saúde e Educação para a construção de estádios.
A partir de então, os protestos começaram a se enfraquecer, o MPL se afastou, alegando que os manifestos se afastaram da causa inicial, mas destacaram que a luta pelo "mundo sem catracas" continuaria.
Gradativamente, apenas os Black Blocs continuaram a se manifestar. Os 20 centavos baixaram, os políticos se assustaram, mas, em geral, a vida continuou a mesma. 
Referencias
http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/o-ano-em-que-o-gigante-acordou
http://www.cartacapital.com.br/politica/o-gigante-acordou-mas-o-pt-segue-dormindo-6936.html
http://blogdoenem.com.br/direitos-cidadania-e-movimentos-sociais-sociologia-enem/
https://www.youtube.com/watch?v=Xu5msBcfDV0
Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado 
http://www.portaleducacao.com.br/direito/artigos/50881/cidadania-principais-movimentos-sociais-brasileiros#ixzz3bpVnnb2L

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