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LICENCIATURA EM SOCIOLOGIA PRÁTICA DE ENSINO: INTRODUÇÃO À DIOCÊNCIA (PE:ID) POSTAGEM 1: ATIVIDADE 1 REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS Albino Armelin Neto RA:1701325 POLO RIBEIRÃO PIRES 2017 Sumário Prática de Ensino: Introdução à Docência 1 REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS 1.1 Educação? Educações: aprender com o índio ............................................ 3 Minhas reflexões sobre esse texto .............................................................. 3 1.2 O fax do Nirso .............................................................................................. 4 Minhas reflexões sobre esse texto .............................................................. 4 1.3 A História de Chapeuzinho Vermelho (na versão do lobo) .......................... 4 Minhas reflexões sobre esse texto .............................................................. 4 1.4 Uma pescaria inesquecível .......................................................................... 5 Minhas reflexões sobre esse texto .............................................................. 5 1.5 A Folha Amassada ....................................................................................... 5 Minhas reflexões sobre esse texto .............................................................. 5 1.6 A lição dos Gansos ...................................................................................... 6 Minhas reflexões sobre esse texto .............................................................. 6 1.7 Assembleia na Carpintaria ........................................................................... 6 Minhas reflexões sobre esse texto .............................................................. 6 1.8 Colheres de Cabo Comprido ....................................................................... 7 Minhas reflexões sobre esse texto .............................................................. 7 1.9 Faça parte dos 5% ...................................................................................... 7 Minhas reflexões sobre esse texto .............................................................. 7 1.10 O Homem e o Mundo ................................................................................ 8 Minhas reflexões sobre esse texto .............................................................. 8 1.11 Professores Reflexivos .............................................................................. 9 Minhas reflexões sobre esse texto .............................................................. 9 1.12 Um Sonho Impossível ............................................................................... 9 Minhas reflexões sobre esse texto .............................................................. 9 1.13 Pipocas da vida ....................................................................................... 10 Minhas reflexões sobre esse texto ............................................................ 10 2 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................. 11 1 REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS 1.1 Educação? Educações: aprender com os índios. Diante da proposta do texto, com relação à educação ou a falta dela, entendo que o primeiro contato com a educação se dá no seio familiar. A família tem um papel importantíssimo na formação de cada pessoa. Por isso quando dizemos que um indivíduo não tem educação, a primeira ideia que se tem é que aquela pessoa não recebeu educação no ambiente familiar, ou não absorveu o que lhe foi ensinado. Como observou MAUTNER (2013): “Temas aparentemente díspares como linguagem, postura e hábitos cotidianos são aprendidos ora em casa, ora na escola. O difícil é estabelecer exatamente o que deve ser ensinado e onde.“ Os índios do texto, referindo-se às Seis Nações, enviam a carta como forma de agradecimento, mas com um pano de fundo de rejeição, sobre tudo por entenderem o quanto aquela forma de educação não lhes era importante e necessária. Entendo que cada povo, tribo ou nação tem seu formato adequado de educação à medida que seus costumes os levam a ter sua própria maneira de se conduzir, de forma que, a interferência pode causar um desequilíbrio, a deseducação. O Brasil é um país com diferentes costumes, em diferentes regiões, onde a educação é ministrada em diferentes modelos, sob um mesmo objetivo. Claro que sob uma mesma legislação e regra, mas com métodos distintos. Vale a observação que as diversas culturas brasileiras levam a diferentes saberes, não somente no ambiente escolar, mas no convívio das pessoas e nas manifestações culturais de cada região. 1.2 O Fax do Nirso. É muito interessante essa história pelo fato de que, mesmo Nirso não tendo uma formação específica, talvez um diploma em marketing, e nem mesmo uma escrita correta, o personagem tem facilidade para vender, e o faz muito bem. Num primeiro momento ele atende os objetivos da empresa que é vender. Mas acredito que alguns casos como esse sejam meras exceções, pois o mercado de trabalho, nos dias atuais, é bem mais exigente. O que difere uns de outros na hora de preencher uma vaga de emprego, acredito que é o quanto aquele profissional está qualificado para aquela vaga. A educação (diploma) é um requisito obrigatório no mercado, e claro não é só uma questão de diploma, mas o conhecimento, a disposição do individuo e uma serie de condições que as empresas exigem dos candidatos para tentar contratar o melhor. 1.3 A História de Chapeuzinho Vermelho (na versão do lobo) O texto apresenta a versão do lobo nos fatos que ocorreram na história que conhecemos tão bem, pois nos foi contada sempre da mesma maneira, e isto merece uma reflexão. É necessário ter um olhar crítico de tudo que é apresentado como sendo uma verdade absoluta, pois sendo assim, é possível ver outras verdades como as que o lobo apresentou. O olhar crítico permite que se tenha uma percepção diferente em cada situação, e isto se dá por conta da problematização das dúvidas, com foi colocado no texto para a reflexão. Então, partindo dessa perspectiva problemática, não tenho dúvida que outras verdades apareceriam em uma mesma história ou acontecimento. Acho importante que o educador desperte essa problemática nos alunos e que coloque sempre uma interrogação com aquela pitada de “será?”. 1.4 Uma pescaria inesquecível. Este é, sem duvida, um dos melhores textos que tratam da ética como uma lição desde a infância. Os princípios que são apresentados nessa história devem ser levados para o resto da vida, pois estes princípios aplicados no indivíduo serão a base do sucesso na vida em todas as áreas. Segundo MATTAR (2014): Apesar de nossas ações serem, geralmente, um reflexo de nossas crenças, nem sempre é assim. Não podemos dizer que a Ética se refere ao estudo de princípios que guiam o que as pessoas costumam ou se habituaram a fazer. Ela diz respeito aos princípios que as pessoas julgam ser corretos, não importando se elas agem ou não de acordo com suas crenças. No Brasil o grande problema é o chamado “jeitinho brasileiro”, que tem por objetivo conseguir algo por meio do engodo, da mentira. E isso acontece desde a infância do individuo e faz com que ele seja cada vez mais cúmplice da chamada “lei de Gerson”, onde a vantagem está acima do certo e errado, cenário que não combina com a ética. 1.5 A Folha Amassada. Refletindo este texto e olhando para dentro, no intuito de achar qualidades para lidar com tal situação, confesso: ainda não encontrei. Entendo que umeducador não se constrói da noite para o dia, mas é preciso um tempo para edificar as bases e alicerces para a construção de um profissional. É necessário muito cuidado ao levantar as paredes, isso leva um tempo para acontecer, e por fim chegar ao final desta construção, sabendo quais são os seus limites para assim, jamais ferir alguém com palavras e atitudes dentro de uma sala de aula. Acerca do professor, quanto ao autocontrole, ANTUNES (2015) diz: A expectativa é útil ao ser humano e a paciência ou a impaciência é característica comportamental que necessita ser “educada”, jamais suprimida. Os problemas acontecerão e isso é questão de tempo para acontecer, mas é a atitude diante do problema que faz a diferença em um bom profissional, seja que área for sempre haverá fatores negativos, pessoas problemáticas e situações conflitantes para apaziguar. O fato é que deve haver um preparo para lidar com todos esses problemas que surgirem, e espero estar pronto e apto quando eles chegarem. 1.6 A lição dos Gansos. O deslocamento e o cuidado dos gansos são verdadeiros ensinamentos do que é ser um motivador e companheiro. Essas talvez sejam algumas das principais características de um professor, que tem por objetivo estimular os alunos ao conhecimento. Saber os seus limites, trabalhar bem em grupo, acreditar na capacidade do outro e estimula-lo são pilares importantes para a construção do bom profissional, no caso o professor. Sobre a figura do Líder, no caso em questão “o professor”, PERISSÉ (2011) disse: Quando falamos na necessidade de lideranças, devemos lembrar que os líderes se formam apesar dos pesares e se fortalecem em contraste ou em aberta contraposição às dificuldades externas. Mais ainda, um líder se fortalece graças às dificuldades e demonstra possuir firmeza e coerência no momento em que o “bicho pega”. 1.7 Assembleia na Carpintaria. Todos nós somos dotados de qualidades e defeitos, uns mais outros menos, mas isso é parte de nós. Quando destacam mais a nossa fraqueza ou defeito logo isso nos entristece, em contra partida quando nos elogiam pela qualidade e ponto forte, claro que nos regozijamos. O fato é que há situações que exige um olhar mais carinhoso para a qualidade das pessoas, para que sirva de estimulo ao crescimento, fazendo com que enxergue o quanto é capaz. Mas existem momentos em que a crítica ao defeito de alguém pode, da mesma forma trazer-lhe crescimento, quando essa crítica é construtiva. Agora também é importante ressaltar que precisamos uns dos outros, como ferramentas a disposição para construção de algo melhor, como é o caso do professor que tem a função de uma ferramenta que constrói o saber nos alunos. Ao passo que os alunos se tornam ferramentas de bom uso para a sociedade em que são inseridos. 1.8 Colheres de Cabo Comprido. O bom professor deve ter em mente que o trabalho conjunto é fundamental para o exercício da profissão, saber trabalhar com diferentes pessoas, com pontos de vista diferentes é sem dúvida um desafio. Tenho plena consciência disso e sinto-me extremamente estimulado para o desafio dessa preciosa profissão. O trabalho em equipe não é tarefa fácil, pois estabelece interação entre pessoas diferentes, com pontos de vista diferentes, que torna essa dinâmica complicada, mas possível. A esse respeito, KNAPIK (2012) descreve que: As pessoas comunicam- se, aproximam-se, afastam-se, sente aversão, carinho, medo, sentimento de ameaça, de insegurança etc. Existe uma infinidade de reações e sentimentos, conscientes ou inconscientes, que derivam da mente humana. Por isso o processo de interação entre as pessoas é tão complexo. 1.9 Faça parte dos 5%. Acredito que essa matemática do velho professor não é tão absurda e é até coerente quando observo o desinteresse das pessoas, seja por educação, cultura ou política. Esses chamados 95% são os que ao invés de se posicionarem, no sentido da mudança através do conhecimento, eles simplesmente criticam tudo e todos sem se preocupar com o futuro. O que falta nos alunos, quanto ao saber, é a curiosidade e a busca pelo desconhecido, talvez essa seja a razão de tanto desinteresse. Diante disso BARBOSA (2013) diz: Somente a curiosidade, o interesse, alimenta a motivação e possibilita a aprendizagem. Colocar-se diante do conhecido, do já estabelecido não gera desequilíbrio nem interesse em voltar ao equilíbrio. Esse texto, particularmente, encoraja a fazer parte dos 5%, pois há vontade de ser especial, no intuito de ser um “educador especial”, diferenciado e não simplesmente mais um. Claro que o caminho para esse ideal é árduo, duro e espinhoso, mas a dedicação, o mergulho no desconhecido e a busca pelo “novo”, farão a diferença e tornarão minhas bases sólidas e firmes. 1.10 O Homem e o Mundo. Esse texto é extremamente profundo em relação ao que o homem é, e o que ele representa no mundo. Acho que o problema dos homens com os homens é uma questão que não será resolvida tão logo, pois o egoísmo é um fator predominante em nossa sociedade e está impregnado no homem. Observar uma criança, em um ato inocente, criar, desenvolver e desvendar é aprender, pois essas descobertas podem ser surpreendentes. E o professor precisa ter a sensibilidade para a compreensão das problemáticas em sala de aula. E a esse respeito o professor KARNAL (2012), escreve: Os olhos dos alunos são como o espelho da Branca de Neve: dizem tudo que você perguntar. “Não estamos entendendo, não tenho interesse, estou adorando, você fala alto demais, não estou ouvindo”: tudo está lá. Hoje acho que devo ver e ouvir mais. No ambiente escolar, na relação professor x aluno, precisa existir uma troca, no meu entendimento, entre ambos, para que o processo do aprender se torne eficiente e agradável. 1.11 Professores Reflexivos. Bom, refletindo sobre a temática da mudança, posso dizer por experiência pessoal, o quanto é difícil quando se muda de escola, de emprego ou até mesmo de bairro ou de cidade. A adaptação ao desconhecido, à apreensão quanto à aceitação ao meio social em que se foi inserido e a formas de lidar com isso, depende de cada indivíduo, pois a mudança não é fácil, seja ela qual for. Como definiu CHIAVENATO (2008): Toda mudança implica novos caminhos, novas abordagens, novas soluções. Ela rompe o estado de equilíbrio alcançado na situação anterior e o substitui por um estado de provisoriedade, desequilíbrio, instabilidade, tensão e incômodo. Então é evidente que a interação é lenta, a aproximação aos outros se faz de forma mais cautelosa e cuidadosa. E a meu ver, no que diz respeito ao aluno em um novo ambiente escolar, a responsabilidade de integração é do educador, que deve agir de forma a inserir este novo aluno a um ambiente que lhe seja acolhedor. 1.12 Um Sonho Impossível. É evidente que o Brasil é um país de desigualdades, e isso fica claro quando observamos as diferenças entre as escolas públicas e privadas. Grande parte da população brasileira não pode pagar por um ensino melhor, e claro que quando digo melhor falo da escola privada, e isso se reflete quando se busca vagas em Universidades Públicas por todo o país. ABRAMOVICS e GOMES (2010), trazem à discussão o conceito de “socialização” como vertente importante na relação família e escola: As mudanças na família, as dificuldades da escola em desenvolver processos de ensino e pedagogias que atendam à complexidade da sociedade e o surgimento de novas instituições socializadoras (as mídias), por exemplo, denotam a necessidade de se revisar o conceito de socialização.Acredito que com estratégias de integração entre a escola e a comunidade aproximaria um pouco mais os pais, na questão do entendimento da dificuldade dos filhos, isso talvez, diminuiria os índices de abandono da escola por parte dos alunos dessas comunidades. Como futuro educador vejo a educação como prioridade para todos, sem o rótulo de público ou privado. Creio que o empenho do profissional (professor) não deve estar condicionado ao ambiente que ele está (público / privado), mas no objetivo principal que é trazer transmitir saber e conhecimento, com o nobre dever de ensinar. 1.13 Pipocas da Vida. É interessante como o fogo pode transformar as coisas, em especial no texto, a pipoca. Verdadeiramente só nos tornamos melhores como pessoa, ou indivíduos na sociedade e no âmbito familiar, quanto somos confrontados com a dor e o sofrimento, seja ele de que nível for. A dor é algo que pode trabalhar o caráter do ser humano. Do ponto de vista acadêmico, a paciência e a persistência parecem ser a melhor forma para obter resultados positivos, pois cada aluno tem seu tempo para dar frutos, cabe ao professor o cuidado para não acelerar demais esse processo, levando o aluno à frustração e a perda da motivação. Mas infelizmente existem aqueles que insistem em não participar, tendo um enorme potencial, mas teimosos na ideia de não cooperar, a esses será necessário mais tempo ao calor das mudanças, pois somente eles podem e devem modificar o cenário de suas vidas. 2 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS. Mautner, Anna Veronica - Ninguém nasce sabendo: crônicas sobre educação no século 21/ Anna Veronica Mautner - São Paulo: Summus, 2013. Mattar, João - Filosofia e Ética / João Mattar e Maria Thereza Pompa Antunes - São Paulo: Person Education do Brasil, 2014. Perissé, Gabriel - O valor do professor / Gabriel Perissé - Belo Horizonte: Autentica Editora, 2011. Antunes, Celso - A linguagem do afeto: como ensinar virtudes e transmitir valores / Celso Antunes. – Campinas, SP: Papirus, 2015. Knapik, Janete - Gestão de pessoas e talentos / Janete knapik. - Curitiba: InterSaberes, 2012. Barbosa, Laura Monte Serrat - Temas transversais: como utilizá-los na prática educativa? / Laura Monte Serrat Barbosa. - Curitiba: InterSaberes, 2013. Karnal, Leandro - Conversas com um jovem professor / Leandro Karnal (com colaboração de Rose Karnal). - 1. ed. - São Paulo: Contexto, 2012. Chiavenato, Idalberto - Os novos paradigmas: como as mudanças estão mexendo com as empresas / Idalberto Chiavenato - Barueri-SP: Manole, 2008. Abramovics, Anete, Gomes, Nilma Lino – Educação e raça: perspectivas políticas, pedagógicas e estéticas / Anete Abramovics, Nilma Lino Gomes organizadoras. – Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2010.
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