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POSTAGEM 1 Praticas de Ensino: Introdução à Docência - UNIP 2019

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LICENCIATURA EM MATEMÁTICA
PRATICAS DE ENSINO: INTRODUÇÃO À DOCÊNCIA (PE:ID)
POSTAGEM 1: ATIVIDADE 1
REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS
Nomes e Ras dos integrantes do grupo
Fábio Yanagui 1904539
Cotia
2019
SUMÁRIO
	REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS
1.1 Educação? Educações: aprender com o índio
Reflexões do grupo sobre este texto
1.2 O fax do Nirso
Reflexões do grupo sobre este texto
1.3 A história de Chapeuzinho Vermelho (na versão do lobo)
Reflexões do grupo sobre este texto
1.4 Uma pescaria inesquecível
Reflexões do grupo sobre este texto
1.5 A Folha Amassada
Reflexões do grupo sobre este texto
1.6 A Lição dos Gansos
Reflexões do grupo sobre este texto
1.7 Assembleia na Carpintaria
Reflexões do grupo sobre este texto
1.8 Colheres de Cabo Comprido
Reflexões do grupo sobre este texto
1.9 Faça parte dos 5%
Reflexões do grupo sobre este texto
1.10 O Homem e o Mundo
Reflexões do grupo sobre este texto
1.11 Professores Reflexivos
Reflexões do grupo sobre este texto
1.12 Um Sonho Impossível?
Reflexões do grupo sobre este texto
1.13 Pipocas da Vida
Reflexões do grupo sobre este texto
1. REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS
1.1 Educação? Educações: aprender com o indío
Reflexões do grupo sobre este texto:
	Sobre a primeira frase do texto podemos dizer que a vida inteira do homem é um constante aprendizado. Em todo lugar onde o homem passa há um ensinamento que pode ser tirado. A educação depende da percepção do mundo que está a sua volta: casa, trabalho, cidade, campo, país, planeta. Depende do nosso relacionamento pessoal com as pessoas que nos cercam ou nos influencian: família, parentes, amigos, conhecidos, chefes, governadores. Enfim, está intimamente ligado com os nossos critérios de aceitação ou rejeitação do que vemos, ouvimos, falamos e sentimos. 
	Quando falamos de outrem que foi “mal educado” ou “faltou com a educação” estamos fazendo ligação com o padrão de educação que temos. Ao perceber a diferença do modelo com a atitude de um terceiro e achamos estar em desacordo com o padrão dizemos tais frases.
	Ao lermos o relato da história dos índios notamos muita fineza de trato e sutileza de respostas, coisas raras nos nossos dias, especialmente com esta estrutura de dizeres, com esta educação. Ao agradecerem e reconhecerem a bondade dos colonizadores, eles prepraram os destinários da carta a aceitarem os próximos dizeres, pois dão um princípio muito educativo da maneira de vermos as nações: cada povo tem um modo diferente de entender o que é educação. Depois os índios descrevem a inabilidade daqueles que estiveram em escolas dos colonizadores para as necessidades de sua nação, razão que abaliza o motivo de não aceitarem mandar outros indivíduos para serem educados com os brancos. A carta termina com um indireto ataque aos governadores da Virgínia convidando-os a mandarem jovens para serem educados e formados homens juntos dos índios o que equivale a dizer que eles não formam homens, mas eles índios sim.
	Analisando as palavras dos índios descritas na carta sobre diferentes nações, diferentes concepções das coisas, entendemos que de cada nação há uma linha que podemos admitir como geral na formação educacional das pessoas que compõem esta nação. Entretanto, não é só com as nações. Dentro delas, os conjuntos menores que a compõem, estados, cidades, bairros, famílias e indivíduos, tem peculiaridades que não excluem a formação geral do país, comum a todos os seus integrantes. E não poderia ser diferente com o Brasil. Cada região, estado, cidade, bairro, família, indivíduo, tem uma educação que lhe são próprias.
	Ao lermos o convite dos colonizadores aos índios de mandarem jovens para serem educados em suas escolas percebemos que quando um povo quer dominar o outro, um dos pontos que ele trabalha é na destruição da formação educacional do povo dominado, convidando-o ou obrigando-o a adotar a educação do povo dominador. Há exemplos na história disso como a tentativa de supressão do cristianismo por parte dos romanos nos primeiros séculos depois de Cristo: era uma tentativa de destruir a educação cristã e impôr a romano politeísta.
	Pensando agora, tendo como pressuposto a universalidade da educação, a escola não é o único lugar onde se aprende, nem o professor o único que ensina. Mas são necessários um e outro. Por que, até que se mude, os conceitos de educação mundial adotaram como padrão alguns conhecimentos gerais divididos em vários anos de estudo e que possibilitam os futuros profissionais terem uma visão geral dos conhecimentos humanos e escolherem com mais chances de êxito a arte que desenvolverão como adultos. Contudo, não é por que o padrão de educação é de ensino em escolas para especialização que podemos dizer que seja o melhor e mais perfeito. Vemos o desafio de ensino, por exemplo, no Brasil. As escolas estam implantadas. Os professores lecionam. Porém o ensino não pode se equiparar com os altos níveis europeus e norteamericanos. Falta-nos algo que não é só conhecimento: vontade de conhecer e capacidade de ensinar. Sem o querer não se tem o ser nem o fazer. E sem a linguagem correta não se pode fazer entender pelos outros. Portanto, falta ao brasileiro a essência da educação. Creio poder definir a educação no Brasil como: educação anacrônica e pedante. Anacrônica porque lida com gente de pensamento primitivo incapaz de, no geral, desenvolver a educação neste nível. Pedante porque é dado em desacordo com a realidade brasileira, não levando em conta a didática que atraia os alunos a estudarem e aprenderem e isto não só na escola, nos estudos profissionais, mas na vida diária. 
	Existe uma unidade no ensino atual que não havia em outros tempos. Foi a globalização que padronizou em grande parte os conhecimentos gerais ensinados. E em cada localidade do mundo são acrescentados aos conhecimentos gerais as peculiaridades da região e do povo local. Porém, esta mesma globalização que padroniza o ensino, também tiraniza-o, pois é tomado como ser supremo inerrante que dá a visão certa de tudo. Por exemplo, História. Quem pode garantir que o ensino sobre a História nos colégios de ensino fundamental e médio é o correto? Muitos estudos mais profundos e sérios mostram que certos fatos históricos tidos como verdades e ensinados em livros didáticos não são reais e até equivocados. Por exemplo, a tomada da Bastilha, na França, é um fato muito famoso e descrito por todos os livros de histórias nas escolas como uma prisão opressora dos direitos do povo e simbolo da opressão monarquista. Estudos mais sérios mostram que esta visão é inteiramente equivocada e mentirosa, pois a bastilha tinha menos de uma dezena de prisioneiros todos comprovados maus elementos da sociedade, além do que, já era visado sua demolição pelo próprio rei Luis XVI. Isso só pode ser esclarecido à luz de verdadeiros conhecedores do assunto. E aí é que entra o papel do verdadeiro professor. Pois existem sim um padrão de ensino universal. Mas o professor é aquele que deve investigar os padrões de ensino atuais e questiona-los por um estudo sério e profundo e ensinar o que for a verdade ou as teses mais salientes sobre a matéria a ser tratada. Isso em ciências humans sobretudo, mas também em exatas na medida em que se possa expandir os horizontes sobre as matérias.
	A força da educação esta na sua capacidade de criar tipos de homens e sociedades humanas. Mas isto depende da aceitação do homem a educação dos tipos de homens. Quando a educação é tida como certa e verdadeira, ela é aceita e forma os variados tipos humanos que compõem as sociedades. Mas quando ela passa a ser questionada e não seguida, um novo tipo de homem aparece e forma-se novos tipos de homem. Três possibilidades podem ocorrer: ou o novo tipo de homem insere-se na sociedade como mais um, ou ele generaliza-se e exclui o antigo ou é rejeitado e o antigo permanece.
	A fraqueza da educação esta no seu uso pelos educadores para formar homens segundo seu modo de pensar e agir, segundo a sociedade que rege o educador. Estas palavras que resumem openúltimo parágrafo do texto é questionável, pois traduz a educação como fraqueza sob o argumento de que algo do ensino, pelo fato de ser transmitido por alguém, é condicionado ao educador. Com efeito, seria possível ensinar algo sem passar algo do seu ser junto com o que se ensina? A maneira como alguém expressa um conhecimento não pode ser considerado uma fraqueza só por que é ensinado de um jeito ou de outro. Mas a fraqueza da educação parece ser algo diferente. O problema não é como se ensina, mas sim o que se ensina. Note que até o como se ensina está condiconado ao que se aprendeu. Portanto, a fraqueza reside no que é ensinado. E isto explica a última frase do texto: a educação deseduca se não for ensinado o certo. Vemos hoje em dia, numa constatação da realidade cotidiana que, cada geração que passa, o ensino que é dado é o da espontaneidade, isto é, o que por livre vontade pensei, ninguém me ensinou, “eu inventei”, então está certo. Não é verdade. Uma educação espontânea, fruto de uma invenção individual e pessoal dá numa selva. Costumes e modos de ser espontâneos assemelham o homem a animais. O home não é superior a todos os animaus da Terra? Mas uma educação que controla os impulsos animalesco que o homem tem em si, nisto reside uma educação verdadeira. O mostrar sua superioridade frente ao simples animal, nisto está a verdadeira educação.
1.2 O fax do Nirso
Reflexões do grupo sobre este texto:
	No mercado de trabalho atual nota-se que cada vez menos tem importância saber falar ou se portar dignamente. Se se vende bastante, se atrae-se muitos clientes isto importa, pois é o que trará lucro. O resto, pouco importa...Esta realidade parece cada vez mais palpável. Basta conversar com comerciantes. Cada vez mais eles se encaixam com o “Nirso” da história, mas nem sempre com a habilidade de vender do Nirso
	O texto nos fala de um vendedor muito hábil, mas com uma escrita péssima, por certo uma forma de falar também incorreta. O dom, a habilidade para o negócio ele já possuia e isto é o mais importante para sua profissão. Mas, numa posição diferente, onde é possível ascender, por exemplo, a gerente de vendas, as qualidades de vendedor não bastariam, pois uma coisa é vender, outra é comandar quem vende. Seria preciso uma qualidade extra: a de saber transmitir aos outros a arte de vender. Num mercado de trabalho cada vez mais competitivo, só os que mostram um diferencial de destaque sobrevivem e crescem. Neste diferencial tem como destaque a educação formal. Cada vez menos lembrada, a educação formal tem papel primordial nas relações trabalhistas. A primeira é a do conforto. Muito mais leve fica qualquer relação quando a educação existe. O segundo ponto é a segurança. Saber sobre determinado assunto relacionado ao trabalho é importante, mas saber exprimir com as palavras corretas é mais ainda. Com efeito, que me adianta saber vender bem, se meus possíveis clientes só falam inglês e eu não domino esta língua? Não me farei entender e eles não comprarão meus produtos. O terceiro ponto é a respeitabilidade. Uma relação sem respeito degenera-se facilmente em vulgaridade e ofensas. O respeito imposto por um trato educado e formal torna mais duradoura uma relação, pois o respeito inspira confiança.
	Curioso é o fato de, nos dias de hoje, haver uma lenta, mas progressiva, inversão de valores em matéria de educação. Pois que vemos cada vez mais generalizar-se o exemplo do texto em nosso cotidiano. Vemos com espanto no Brasil o aumento e a conformismo da falta de boas maneiras entre as pessoas, mesmo a das classes mais altas. A distinção de posses materiais não confere, como foi em outros tempos, uma educação mais esmerada e mais composta. Que progresso real vemos neste ponto atualmente? Vemos o contrário. Os modos vulgares e pouco educados, as palavras grosseiras e feias estão cada vez mais comuns. E mais: têm-se admitido por muitos como certo estas maneiras outrora tidas como pouco educadas. Pergunte-se a professores de português e veremos com espanto que muitos já consideram não estar errado falar conjugando o verbo de maneira errada como esta frase “É nóis!” Podemos considerar real progresso na educação uma cultura atual que prega o que outrora era errado como certo? Que estudioso que analíse seriamente nossos dias pode dizer que estamos progredindo? Progressos cientificos certamente. Mas aperfeiçoamento dos homens enquanto seres dotados de razão não sei se podemos dizer o mesmo. Precisamos revisar os conceitos de educação. O que é educação de verdade? As maneiras grosseiras dos neo barbaros do século XXI? A solução para este problema está em entender que tipo de porte pode-se realmente considerar educado. Vive-se numa sociedade em que a velocidade é o padrão para viver: quanto mais rápido, melhor. As abreviações em textos de conversa via meios de comunicação textual como mensagem de celular e whatssap são comuns e desfavorecem a formalidade educada, pois tomam tempo precioso e isto se reflete também no modo de falar das pessoas. Sinceramente creio que há certos elementos da sociedade que não se pode evoluir com rapidez, pois não é natural. Forçar um crescimento acelerado é totalmente contraproducente. Diz um velho ditado que “nada de grandioso se faz de repente”, e a formação de uma sociedade educada parece se encaixar neste ditado, a meu ver.
1.3 A história de Chapeuzinho Vermelho (na versão do lobo)
Reflexões do grupo sobre este texto:
	Sobre este texto é interessante notar que ela é apresentada sob a ótica do vilão da história, o lobo. A história dá uma personalidade humana a um ser privado da luz da razão e que vive só de seus instintos para defender seu ponto de vista, que é o da inocência do lobo perante seus atos. Óbvio está que não é o animal de si que vemos nesta história, mas a personificação de certos tipos de homens. Sob o ponto de vista educacional, interessante ver que esta história nos mostra como a visão unilateral das coisas é errada e incompleta. No plano do ensino, o professor deve ser cuidadoso ao mostrar os conteúdos fazendo distinção entre verdade e opinião, pois há certas matérias que nos apresentam teorias aceitas pela maioria, o que não a transforma em verdade. A própria história é uma opinião, um ponto de vista, diferente do comum visto, mas não o transforma numa verdade. Contudo, ele nos apresenta um ponto de reflexão que é o de sabermos ouvir as opiniões alheias, sobretudo quando diferem de nossos pontos de vista. Precisamos aprender, nós futuros professores, a ouvir os nossos alunos em suas questões e não simplesmente condenarmos suas opiniões. Certamente tivemos professores deste tipo, que condenam antes de ouvir, mas não devemos imita-los. Aprender a ouvir talvez seja mais dificil que ensinar, mas é por aí que nos tornaremos bons professores. Entender para atender, um slogan de uma empresa de logística que bem se pode aplicar para este problema. Quando vemos alguns alunos que são diferentes, são mais bagunceiros, mais fracos na assimilação do conteúdo e questionadores das teorias apresentadas em sala, precisamos saber ouvi-los. Se suas questões tem fundamento e cabimento, ditas de maneira respeitosa, responder com franqueza e respeito o que for justo. Isso ajuda na harmonia da sala de aula e na compreensão mútua. Porém, quando falta o respeito, seja na parte dos alunos, seja do professor perde-se a moral e o direito de questionar. 
 No que diz respeito ao conteúdo há, por certo, verdades, mas há opiniões também. Cabe ao professor distinguir uma de outra, enfatizando que o fato de não ser uma verdade, não dispensa o aluno de aprende-la, mas também não o coibir de expressar seu pensamento, julgamento e conclusão a respeito das teorias. Isso enriqueceria nossos colégios com conhecimentos novos e um sadio debate das teorias ensinadas.
	
1.4 Uma pescaria inesquecível
Reflexões do grupo sobre este texto:
	A ética é fazer certo sempre. Mesmo que ninguém faça, mesmo que todos te persigam, mesmo que digam que seu proceder é errado, mesmo que não seja aplaudido, mesmoque seus familiares te abandonem, mesmo que ninguém veja ou saiba. A verdade acima de tudo. Porém, nem sempre é fácil fazer certo. Porém nada se compara a ter uma consciência limpa de quem cumpriu seu dever, mesmo que tenha custado sangue, sangue da vontade própria.
	Há pessoas que, sem caráter, nem vergonha, entregam-se ao seu egoísmo, procurando sua vantagem pessoal em todas as suas atividades e ações. À luz do texto, nada mais errado, mas ao mesmo tempo, compreensível, visto que só é possível ser reto se aprendeu-se a ser reto desde criança.
	Note-se que atos certos não deixam de ser certos só porque ninguém os pratica. Atos errados, da mesma forma, não deixam de ser errados só porque todos fazem. Um ato certo ou errado não depende de quem os pratica, nem de quantos o praticam para ser certo ou errado. No texto vemos isso claramente, visto que o pai exigiu do filho devolver o peixe, mesmo que ninguém estivesse vendo e fosse uma oportunidade única na vida dele, sendo, contudo, errado por estar fora do período permitido para pesca.
	Isso posto, vemos que falta uma formação sólida neste sentido no Brasil, falta este entendimento de que é realmente importante a ética para se forma um senso de retidão nas pessoas.
	Acredito que a solução disso está na formação dada em casa, desde criança, pelos pais e reforçada nos colégios por uma disciplina que seja exigente no comportamento. Pois que adianta um aluno ter boas notas, mas ter péssimo comportamento? Será bom profissional quando crescer? Se é que não se transformará em bandido! Deveria haver nos colégios, de maneira geral, uma nota de comportamento que leva-se critérios éticos e que fossem levados em conta seriamente para aprovação do aluno ou não.
1.5 A Folha Amassada
Reflexões do grupo sobre este texto:
	No que diz respeito a uma conduta emocional coerente com o ideal de um professor, sob o prisma da lição deste texto, creio que a melhor preparação é a ação cotidiana, pois toda preparação será pouca perante a realidade que se enfrenta no trabalho diário.
	Sobre os alunos explosivos que possam aparecer em nosso exercício profissional futuro, creio ser a melhor maneira de lidar com eles é a paciência e o exemplo. Querendo ou não, o professor é, sob certo ponto de vista, um pai para os alunos e não mero educador de um conteúdo. Por isso, seu modo de proceder influência diretamente sobre seus alunos e os modela em alguma medida. Daí a importtância do professor manter-se sempre calmo e repreender com suavidade, conciente, porém que a mudança do aluno depende dele querer, pois ajuda externa pode colaborar, mas quem decide mudar é o aluno.
	Para mim, futuro professor, creio que nada melhor para o autocontrole do que a distância psiquica dos acontecimentos ao nosso redor. Quando as coisas estam muito próximas é muito fácil deixar-se levar por elas, por isso, deixemos passar o primeiro impacto das emoções para que com calma resolvamos as situações dificeis que certamente aparecerão na aula e em nossas vidas.
	Um ponto a se ressaltar do texto é o seguinte: a folha amassada bem representa aquilo que deixamos impresso nas pessoas com quem convivemos em nossa vida. Independente de ser bom ou mau, marcaremos os outros com nossa conduta. Cabe saber que tipo de impressão deixaremos. Procurar ser e dar o melhor de si, eis aí, mesmo que com falhas, uma maneira de deixar boas lembranças. Nosso esforço não passará desapercebido e ao menos fizemos todo possível para beneficio de nossos alunos.
1.6 A Lição dos Gansos
Reflexões do grupo sobre este texto:
	Neste texto vemos um ensinamento da importância do trabalho em equipe como meio mais rápido e fácil para se alcançar um objetivo comum. A lição é clara: como os gansos utilizam-se de uma formação em “V” por facilitar o vôo dos detrás e desgastar menos e assim chegar mais seguros ao seu destino. Também nós, alunos e professores, aplicando em nosso caso concreto, quando juntamos forças para conquistar o diploma e o sucesso nos estudos, muito mais fácil, rápido e leve nos é. Quando o ganso líder se cansa, outro assume seu lugar e ele vai para trás, revesando e aliviando a carga do conjunto. Também nós deveríamos saber pedir ajuda e ajudar os outros para não desfalecer no caminho de nossas carreiras de estudante e professor. Os gansos detrás gritam para manifestar uma espécie de ânimo para os da frente manterem a velocidade. Assim também os alunos deveriam aprender a apoiar seus professores afim de que eles mantenham sempre um ensinamento de qualidade, procurando aprender e até ajudar seus professores a aperfeiçoarem sua didática. Os gansos acompanham os mais fracos, doentes ou feridos, e não os abandonam até que tenham se recuperado ou morrido. Nós devemos também ajudar os alunos necessitados a chegarem ao fim. Dando-lhes um auxílio especifico em suas dificuldades, procurando uma maneira certa de lhes fazer voltar ao padrão de sua classe.
 O papel da lideraça dentro de cada ambito da vida, pais na família, professores na escola, diretores num colégio e assim por diante tem especial importância no sentido da preparação daqueles que devem ser os substitutos em nossa falência. Por isso, como é importante termos uma unidade dentro de cada comunidade, grupo a que fazemos parte, para que, seja como liderado, seja como líder, saibamos dar o nosso contributo dentro de nossas capacidades.
	Como futuro professor, creio preparado só estarei quando, de fato, exercer minha função como tal. Por enquanto, estou na fileira dos estudantes, dos gansos que estão detrás, gritando para os da frente criarem ânimo e manterem o ritmo, ensinando o melhor da melhor maneira possível.
	Vejo em minha vida que tenho procurado estimular sempre meu chefes. Não tanto com palavras, mas com algo mais eloquente: o exemplo. Dentro de minhas limitações, dar o melhor de si, procurando fazer o que é certo, eis as palavras que busco transmitir aos que estão por cima de mim. Ciente de nem sempre ter feito o melhor, prefiro não deter-me em estéreis lamentações, mas seguir adiante procurando que o dia de amanhã seja melhor que hoje. 
	Entendo também que condenar os outros por suas atitudes é muito fácil e dificil, mas certo será procurar entender o porque deles serem assim. O caminho que leva para o caminho certo muitas vezes é árduo e demorado. Custa muita sacrificio, trabalhos e lágrimas, mas o fim será gratificante: é o ganso que volta para o seu bando! 
	Encerro esta reflexão pensando o seguinte: a união... aqui está o segredo do sucesso! Se alunos e professores trabalharem juntos de verdade, teremos um futuro melhor.
1.7 Assembleia na Carpintaria
Reflexões do grupo sobre este texto
	Vemos neste texto algo muito comum em nosso convivio diário e que inclusive gera situações muito incovenientes. Encontrar defeitos dos outros. Algo muito fácil.
	Quando falam mal de mim sinto um sentimento de raiva e desejo de explodir em cima do outro, por isso entendo o que os meus alunos sentiriam se fossem tratados assim. Uns ficariam com raiva e não aceitariam, soltando impropérios contra o professor enquanto que outros ficariam calados, guardando o acontecido para um futuro revide ou entregando-se a sentimentos deprimentes. Só uns poucos ou nenhum tomariam isso como um estimulo para serem melhores.
	Há uma questão muito delicada em focar defeitos ou qualidades. Nos extremos não creio haver a resposta. Pois se focamos só qualidades, muitas vezes os defeitos continuaram existindo. Se focamos só os defeitos, as qualidades podem morrer...Então a solução está num equilibrio entre os dois. O professor deve estimular seus alunos a desenvolver suas qualidades, porém deve, com cuidado e sutileza, alertar seus defeitos e a necessidade de supera-los.
	Não creio na filosofia da condenação. Só apontar defeitos não estimula ninguém a ser melhor. Talvez ressaltando só qualidades obtenha-se melhor resultado, pois pode fazer com que a pessoa, desenvolvendo suas qualidades, venha a suprimir seus vícios. Mas o melhor está numa busca continua em ser melhor. Estimular o desejo de ser melhorem cada etapa, do estudo ou da vida, é o que os alunos precisam para se desenvolverem. Creio que o enfoque está então em aperfeiçoar sempre e não na qualidade ou defeito de si, não esquecendo-se deles também para que se alcance este objetivo.
	O fato da pessoa ser boa sozinha e melhor em grupo se explica pelo fato de que não há homem sozinho, por melhor que seja, que seja autosuficiente. Sempre há pontos fracos. Mesmo os grandes líderes, pois sem ter quem liderar eles nada são. Os bons operários precisam de um chefe na fábrica que coordene seus esforços. O forte precisa do inteligente para canalizar sua força para o ponto certo. O inteligente precisa do forte para executar aquilo que sua mente pensou. E assim, se vermos numa cidade todas as profissões se completam. Não existe sociedade faltando alguma delas. Governadores precisam de países, estados e cidades para governar como eles precisam de governadores. Professores precisam de alunos como alunos precisam de professores. Engenheiros precisam de pedreiros como pedreiros precisam de engenheiros. Fábricas precisam dos comercios como comercios precisam de fábricas. Todos são importantes. Todos são partes importantes sem as quais a sociedade trava em sua ausência ou parece manca. Tire os caminhoneiros de circulação e veja o que acontece com as cidades: morre o abastecimento de tudo como vimos na greve do ano passado dos caminhoneiros.
1.8 Colheres de Cabo Comprido
Reflexões do grupo sobre este texto
	Nesta história vemos o papel do importar-se com os outros, mais do que consigo mesmo para alcançar a meta. Daí entendemos o trabalho em equipe. Com efeito, o trabalho em equipe é o juntar as forças de um ou mais indivíduos visando um objetivo. Deixando de lado seus egoísmos e gostos particulares, todos desprender forças visando alçar o objetivo que beneficia a todos.
	Bem vemos que em nossos estudos superiores isto é fundamental. O trabalho em equipe faz parte do cotidiano em qualquer profissão. Em nossa vida diária vemos isso. Pois a família se forma de um acordo de cooperação mútua. A questão está em preparar-se para deixar de lado as diferenças para alcançar o bem comum dentro da equipe, seja no trabalho, no lar ou em qualquer atividade em que se exiija a cooperação.
	A questão de estar preparado vem sendo refletida em todos os textos praticamente até agora. Creio que darei minha contribuição para isso, mas sobretudo será no cotidiano, momento de vermos as adaptações e particularidades, é que poderemos dizer com certeza o sim ou o não. Pelos frutos conhecemos a árvore. Cada um tem um modo de ser que influênciara de maneira peculiar seus alunos. Mas no que diz respeito a dar minha ajuda nesta formação de bons cidadãos, creio que sim, darei tudo que for capaz.
	Fazendo um paralelo com o texto, faço notar o seguinte: todos as pessoas da sala ajudavam-se mutuamente para que todos estejam saciados. Este “todos” é muito importante. Pois com muita facilidade podemos julgar um professor dizendo que ele não deu seu melhor, por isso seus alunos são indisciplinados. Mas é preciso analisar imparcialmente os dois lados. Será que os alunos colaboraram para que houvesse a possibilidade de sucesso? A culpa então será só do professor? Ou terá também entrado culpa dos alunos? Ou ainda só dos alunos? Julgamos com muita facilidade condenando uns ou outros. Mas só uma análise calma, ponderada e séria podera dizer a verdade. Todos tem que colaborar senão corremos o risco de não chegar ao destino final.
1.9 Faça parte dos 5%
Reflexões do grupo sobre este texto:
	Interessante neste texto vemos como 5% faz diferença. Como uma massa precisa de pouco fermento para tomar a massa inteira, como basta um bom líder para ter bons alunos (não todos infelizmente!) assim também no mundo. Poucos são os homens especiais, os que dão o melhor de si. São poucos sim. Mas é a realidade: basta olharmos as pessoas que nos rodeiam e vemos que são poucas, muito poucas, as que destacam-se por algo. Muito não é, pois todo homem tem capacidade para algo realmente importante e destaque, mas ele é quem deve querer ser. Muitos preferem comodamente, como diz o texto, ser mais um dentro da multidão, sem nada de especial. Porém acredito ser possível a troca de grupo para qualquer homem ou mulher. Fazemos a diferença quando sempre procuramos fazer certo, sempre. Isto está ao alcance de todos em qualquer momento. 
	Como perceber só defeitos e só reclamar do próximo todo mundo faz, dificil é procurar suas qualidades e estimula-las. Muitos procuram preguiçosamente acomodar-me numa vidoca sem grandes objetivos e metas. Poucos são aqueles que tem metas arrojados e deitam empenho em objetos grandiosos. Mesmo dentro de profissões modestas podemos fazer parte dos 5%. Primeiro fazer certo com toda perfeição. O resto será consequência.
	Um texto de real estimulo, pois mostrando a verdade, dura e triste, mas real, faz-me querer ser os que fazem a diferença. Conseguirei? O próprio texto diz: Só o tempo me dirá.
	O raciocínio do professor está certo se considerarmos que ele disse dos 5% em realação ao aproveitamento do que foi lecionado. Ele se referia claramente que só 5% viram profissionais brilhantes e contribuem de forma significativa para o bem das pessoas. Não quer dizer que só 5% se forma, mas que só 5% são efetivamente especiais em sua atuação profissional.
	Concluindo esta reflexão, fazer igual é fácil. Repetir o que todo mundo faz é fácil. Dificil é fazer diferente, mas o bem. Pois o mau 95% já faz!
1.10 O Homem e o Mundo
Reflexões do grupo sobre este texto
	Este texto nos traz uma lição importante: o mundo é composto de homens. Portanto, o conflito homens e mundo, na verdade, é homens e homens, pois se o mundo e seus problemas que os faz são os homens, então são eles ,entre eles, que estam os problemas e é onde devem ser resolvidos. Com efeito, os problemas ecológicos, por exemplo, não vem dos animais, nem das plantas, mas sim dos homens que invadindo e destruindo o equilibrio existem na natureza, acabam por prejudicar o mundo e, no fundo, a ele mesmo, pois daí surgem os desequilibrios climatológicos, ataques de animais a homens, pragas de insetos ou outros animais quaisquer que surgem pelo globo.
	Outro ponto interessante é a lição que a criança deu ao seu pai cientista. Vemos que mesmo as crianças podem nos dar lições, sobretudo, de moral e conduta. Ter a mente aberta para estas lições são muito valiosas. A criança por sua inocência muitas vezes surpreende os mais velhos que com seus critérios já formados e, às vezes errados, são “pegos” em seus erros pela simplicidade da criança. Lembro de ter ouvido, por exemplo, a história da criança que acreditava na histórica biblica de Jonas, o profeta, engolido por uma baleia e que sua professora de ciências contestou-a duramente afirmando ser impossível caber um homem num cetáceo. Contudo, a menina termina dizendo que quando for para o Céu perguntará para Jonas como foi isso. Retruca a professora maldosamente perguntando “e se Jonas foi para o inferno?” Resposta surpreendente da menina: “Ah professora! Então será a senhora que perguntará a ele!”. Não ponho aqui em discussão a crença da menina, nem do conhecimento científico da professora, mas faço notar a maneira com que a criança respondeu a afronta da professora. Realmente surpreendente!
	Creio que no exercício diário com os alunos deverá se manter um equilibrio de suas manifestações de opiniões e silêncio. Filtrar o que for bom e deixa-los falar quando for oportuno. Pois podemos aprender com as crianças, mas elas devem aprender também a ouvir. Nem tudo são rosas, e mesmo que sejam há espinhos por debaixo. No manifestar das crianças deve estar o controle do professor dosando para não fugir do razoável.
1.11 Professores Reflexivos
Reflexões do grupo sobre este texto:
	O texto nos conta sobre uma professora que conta suas reflexões interrogativas sobre o personalizado e globalizado dentro de um hotel e no fim nos estudos.
	De fato, será que não seria conciliável a união entre o trato familiar e pessoalcom a modernidade e a tecnologia difundida pela globalização. Pensando num velho ditado que diz que quem abarca muito, aperta pouco, creio que não é possível conciliar as duas coisas. A globalização tende, por sua natureza padronizadora, destruir o afeto, o diferencial e o pessoal para transformar tudo em números, normas e padrões, isentos de particularidades senão de que tudo deve ser igual. Tome-se por exemplo contrário disso os restaurantes europeus bons. Muitos deles são pequenos, sem filiais, e passados de geração em geração, com muita categoria, bons pratos e trato diferenciado. Desarraigado a tradição do local e globalizado muitas instituições perderam suas características distintivas para se modernizarem. Pode-se haver conciliação então entre “socialmente genuíno e tecnologicamente moderno” como diz o texto? Por minha experiência pessoal, observando várias instituições, parece que não. São pontos incompatíveis. A globalização desumaniza e desfigura, destruindo as culturas locais e reduzindo a lucro tudo. Com efeito, quase nulo são as diferenças de escolas no Brasil inteiro, com exceção do tamanho e de alguns traços decorativos sem grande relevância. Bem pode ser isso que faz com que as crianças, em parte ao menos, tenham quase total desinteresse pelo estudo e pela escola, seja pelo ambiente e companhia, seja pelo ensino impessoal e padrão. Se houvesse mais calor humano no trato, mais gentileza, certament daria mais vontade dos jovens estudarem. Se houvesse menos pressão para um aprendizdo forçoso e não levando em conta dificuldades e capacidade intelectivas, sem ser preconceituosa, certamente seria mais leve e agradável os ambientes escolares. E em todos os demais locais de vivência, mesmo na família, haberia mais alegria.
1.12 Um Sonho Impossível?
Reflexões do grupo sobre este texto:
	Creio que na educação no Brasil a desigualdade pode sim interferir gravemente na formação das crianças. Com efeito, se os pais não tem tempo, pois trabalham duramente para manter a família, como podem estimular seus filhos a serem bons profissionais? Salários melhores, suficientes para se manter uma família de classe baixa para que o tempo livre seja aplicado na melhor educação dos filhos é uma possível saída. A educação, em casa tem então papel relevante para a formação do jovem. Se os pais não tem tempo como farão? Mas também, se não houver educação de qualidade no colégios como se formará bons profissionais? Contudo, creio mais importante a formação dada em casa, ou seja, a assistência dos pais, do que no colégio. Pois muitas vezes vemos os problemas que aparecem nas escolas tere como origem em seu lar onde não recebe assitência e solto na rua acaba por corromper-se pelas más companhias e falta de proteção familiar. A educação nos colégios teria muito mais eficácia se houvesse mais disciplina nos alunos no Brasil. Mais disciplina, mais estimulo para os professores darem aula, num circulo virtuoso em que os alunos e professores se ajudam mutuamente.
	A atuação do professor está condicionada não de si a classe que os alunos pertencem, mas a sua conduta em sala de aula. Posto que se há boa vontade, sejam alunos da classe alta, seja da classe baixa, tudo é possível, adaptando as capacidades dos alunos e à didática adequada para cada público-alvo. Então, não importa sua classe, nem ao período em que estuda, mas sim, a suas disposições em querer ou não aprender.
	Evasão escolar seria solucionado se houvesse pais com mais liberdade de educar seus filhos, tendo melhores condições de vida e de tempo disponível. Portanto, pais empenhados na educação dos filhos, obviamente com tempo e/ou conhecimento, seria uma estratégia interessante para resolve o problema da evasão escolar.
	Interessante o dito do texto de ser importante mesmo é fazer uma escola adequada às necessidades reais das crianças. Pois se pensarmos que cada criança é diferente uma da outra e, portanto, tem necessidades diferentes para seu aprendizado, tendo, contudo, algumas linhas gerais em comum, não seria o caso de repensar o sistema educacional moderno em outro mais coerente com a atualidade? Digo isso no sentido de se fazer cursos diversificados na sua duração, pois o conteúdo esta sujeito as atualizações de conhecimento mundial postos em comum. Sugiro, por exemplo, algo como o curso de línguas por internet chamado Duolinguo. Ele certamente é bem interessante neste sentido, pois a ausência de pressão sobre o aluno para que aprenda logo os conteúdos não existe: quem dita a velocidade é o aluno. Ele concluirá mais ou menos rápido conforme sua capacidade, pode comparar com seus colegas a evolução do aprendizado e pode realizar as tarefas e estudos no momento a ele oportuno. Algo disso temos no ensino à distância, mas com muita pressão com relação a prazos, pois apesar do aluno estudar em seus momentos livres, tem que dedicar-se mais, porém é precisamente pela falta de tempo em assumir um compromisso diário numa faculdade presencial que ele opta por esta modalidade de ensino. Por que não se faz um teste no Brasil lançando um curso de livre tempo de duração, de acordo com o tempo e capacidade dos alunos? Não quero, claro, fazer um curso de preguiçosos que não estudão e não precisam se esforçar, mas sim algum que deixe mais livre para se prepararem para a vida no “seu tempo” e capacidade e não num tempo forçado.
	
	1.13 Pipocas da Vida
	Reflexões do grupo sobre este texto:
	Neste último texto vemos um ponto fundamental na vida humana a mudança de rumo, para melhor, que deve ser continua, até a hora da morte. Pois que ao longo de nossas vidas vamos adquirindo pela formação recebida de nossos pais e professores, amigos e familiares e até pelos acontecimentos da vida, modos de ser que nem sempre são bons. Por isso, a necessidade da mudança e para melhor. Mudar para pior, pelo comodismo e mediocridade natural da maioria dos homens, é o comum. Às vezes lento. Muito lento até! Mas infelizmente para pior. Como uma escada rolante para baixo rumo a perfeição é a vida do homem nesta terra. Se ele se acomoda e acha que já basta como é, ele decai e fica pior.
	A mudança para melhor tem um ponto peculiar que é o seguinte: o que é ser melhor? Entendendo-se que ser melhor é ser mais humano, compreensivo, paciente, aberto as dificuldades do próximo, mas que não negligência suas próprias obrigações. Creio que neste sentido dois pontos são muito benéficos para se obter uma real melhora. O primeiro ponto é um exame de consciência diário, mesmo que seja curto, no final do dia, antes de dormir, em que revisamos o dia e analisamos nossa conduta ao longo dele. Ao perceber erros, elaboramos propósitos interiores e ações concretas para o dia seguinte melhorarmos. Se percebemos coisas boas, pensar no que poderia ter sido melhor ainda para executar também. O segundo ponto consiste em algo mais delicado e mais exigente da pessoa: ter a humildade de procurar pessoas de confiança e de nosso convívio diário e que estejam dispostas a nos abrir os olhos para defeitos que temos e, às vezes, não nos damos conta. Uma vez conhecido o problema, procurar soluções, sozinho ou em conjunto com alguém capaz, a fim de sana-lo.
	Fala o texto de piruá, a pipoca que não estoura mesmo posta sobre o fogo. Será que pessoas que são como o piruá não são ruins mesmo? Existe gente tão perfeita assim que não tenha nada a melhorar? Se existem, conte quantas são em nossos circulos sociais e verá que conta-se nos dedos de uma mão se houverem mesmo! O fato é que gostando ou não de piruá, sempre haverá quem não goste, sendo impossível agradar a todos a todo momento. Cada ser humano tem preferências pessoais que impossibilitam ser agradável a todos. Contudo não é o fato de agradar ou não os outro que importa e sim se são bons ou não. A ética entra aqui, pois quem faz sempre o certo é quem deve ser considerado o piruá não ruim que não precisa mudar. Dificil será achar um homem ou mulher assim.
	Quanto a questão do estourar no tempo certo é o ponto que nos edifica para mantermos as esperanças em relação aos alunose a nós mesmos. Se pensarmos que aqueles alunos que são os “difíceis”, rebeldes, indisciplinados, etc, ainda não estouraram e por isso são assim, isso nos dá esperança de uma possível mudança. Enquanto há esperança, há solução. Quando ela morre, tudo acaba. Para nós, individualmente também. Enquanto alimentarmos a esperança, o desejo de mudar, sempre haverá uma oportunidade de fazer a diferença.
	Termino refletindo sobre o seguinte: o texto nos fala a respeito da dor como o fogo que faz estourar a pipoca que somos nós e mudarmos para melhor. Interessa perceber que a dor todos tem. Alguns mais, outros menos, mas todos passam pela dor, seja interna ou externa. Esta oportunidade única em nossas vidas que é a dor só pode ajudar-nos mediante o modo como a encaramos. Porque se há pipocas que não estouram no fogo é porque há homens que não aceitam o sofrimento para mudar. Aceitar os reveses da vida com serenidade e enfrenta-los um a um, de peito aberto, como quem vai lutar contra um leão de mão vazias, mas que o combate pensando: “não há saída, ou ele me come ou eu o mato!” Assim devemos ser perante a dor e o sofrimento e mudarmos para melhor.
REFERÊNCIAS
	SILVA, Prof. Wanderlei Sérgio da. Práticas de Ensino - Introdução à Docência. In: <https://ava.ead.unip.br/bbcswebdav/pid-598815-dt-content-rid-2883985_1/institution/2019/GRADE EAD/DISCIPLINAS/6530-20_6530-30 - Prática de Ensino Introdução a Docência/Livro-Texto - Unidade I.pdf>. Acesso em: 01 mai. 2019.
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