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técnicas de primeiros socorros


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SUMÁRIO
31. INTRODUÇÃO.........................................................................................................�
42. DESENVOLVIMENTO.............................................................................................�
2.1 PARADA CARDIORRESPIRATORIA ...................................................................4
2.2 SUPORTE BÁSICO DE VIDA ............................................................................4
2.3 OBJETIVO DA AULA PRÁTICA ..........................................................................6
2.4 METODOLOGIA ..................................................................................................7
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................9
4. REFERENCIAS......................................................................................................10
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INTRODUÇÃO
Uma das principais causas de mortes no Brasil são as doenças cardiovasculares. O que aumenta o número de óbitos é a falta de reconhecimento dos sintomas. Por isso verifica-se a relevância do atendimento precoce e adequado da parada cardiorrespiratória (PCR) que corresponde a um evento trágico antecipando o fim da vida ou a morte súbita.
O suporte básico de vida (SBV) é definido como a primeira abordagem da vitima e abrange a desobstrução das vias aéreas, ventilação e circulação artificial.
A simples atuação de um leigo que rapidamente reconhece uma PCR (parada cardiorrespiratória) e chama por socorro especializado previne a deterioração miocárdica e cerebral.
O presente trabalho visa identificar o conhecimento sobre SBV e suas etapas que compreendem o reconhecimento da parada, as manobras de RCP e ao acesso rápido ao suporte avançado de vida.
DESENVOLVIMENTO
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
A parada cardiorrespiratória (PCR), pode ser definida como a cessação súbita e inesperada dos batimentos cardíacos ocorrendo consequentemente a ausência de respiração. A principal causa de PCR em adultos é a doença cardiovascular. 
A avaliação do paciente não deve levar mais do que 10 segundos pois a ausência de manobras de reanimação em aproximadamente 5 minutos levam a alterações neurológicas irreversíveis. O conhecimento e atualização das recomendações das diretrizes da RCP são essenciais para reduzir a mortalidade associada a PCR dos pacientes de qualquer faixa etária. 
Caso não seja detectada respiração, deve-se investigar as vias aéreas no intuito de descartar a obstrução das mesmas.
Reforça-se o pedido por ajuda especializada e iniciam-se as manobras de suporte básico de vida (SBV).
SUPORTE BÁSICO DE VIDA
O SBV compreende massagem cardíaca e ventilação. Deve ser iniciado o mais rápido possível. 
Para padronizar o atendimento de socorristas leigos e profissionais em RCP, o mundo conta com as diretrizes de RCP, divulgadas pelo ILCOR (International Liaison Committee on Resuscitation - Aliança Internacional dos Comitês de Ressuscitação), e ratificadas por entidades como a AHA (American Heart Association) e ECR (Conselho Europeu de Ressuscitação). A cada cinco anos as diretrizes são revisadas e alteradas de acordo com novos conhecimentos e recomendações de instituições especialistas da área. De acordo com as diretrizes, uma RCP de qualidade, tanto para leigos quanto para profissionais de saúde, deve seguir a Cadeia de Sobrevivência e seus cinco elos: reconhecimento imediato da parada cardíaca e acionamento do serviço de emergência; reanimação, ou seja, RCP com ênfase nas compressões torácicas; rápida desfibrilação, com a ajuda de DEA (Desfribilador Externo Automático); Suporte Avançado de Vida; e cuidados pós parada cardíaca eficientes. Os dois últimos elos dependem da chegada das equipes de resgate.
Reconhecimento imediato da parada cardíaca e acionamento do serviço de emergência:
	O diagnóstico deve ser feito o mais rapidamente possível e compreende a avaliação de 3 parâmetros que são: responsividade, respiração e pulso e acionar o serviço de emergência. O socorrista deve aproximar o rosto da face da vitima e ver se há expansão do tórax, ouvir se há eliminação de ar pelas vias aéreas e sentir se o fluxo expiratório vai de encontro ao seu próprio rosto. O pulso deve ser investigado por ser o ultimo a desaparecer e o primeiro a se restabelecer em uma reversão de PCR. Na ausência de pulso, constata-se o diagnostico de PCR: não responde, não respira e não tem pulso. Acionar o serviço de emergência que são: SAMU 192; bombeiros 193; concessionárias, serviços médicos, particulares de planos de saúde.
Reanimação:
	Posicionar a vitima em decúbito dorsal (costas) em superfície plana, rígida e seca. Massagem cardíaca são compressões torácicas realizadas sobre a porção central do esterno. Tais compressões empurram o esterno para o interior do tórax, comprimindo o coração contra a coluna e favorecendo o seu esvaziamento. Restabelecem de 10 a 20% do debito cardíaco. O socorrista deve posicionar o calcanhar das mãos, sem usar os dedos, sobre o centro do esterno da vitima, com os braços estendidos e proceder as compressões. A freqüência das compressões deve ser de no mínimo 100 por minuto e no máximo 120 por minuto. A profundidade das compressões devem ser de 5 cm, mas não superior a 6cm, retornar totalmente o tórax a cada compressão, para que o sangue flua corretamente. Minimizar as interrupções das compressões e manter os ciclos de RCP até a chegada do DEA (Desfribilador Automático Externo) ou suporte médico de emergência ou até que a vítima apresente sinais de circulação. Verificar a respiração observando se há obstrução das vias aéreas. Existem duas manobras para isso: hiperextensão da cabeça e elevação do mento (mandíbula). A hiperextensão não deve ser realizada se houver trauma cervical. Após a abertura das vias aéreas.
A ventilação pode ser executada por métodos não assistidos, como ventilação boca-a-boca, ou com métodos assistidos como bolsa-valva-máscara. Ao se intercalar em compressões com ventilação, deve-se obedecer a regra de 30 compressões para cada 2 ventilações. Evitar ventilação excessiva. Atualmente não há mais a obrigatoriedade de um leigo ao realizar o SBV fazer ventilação boca-a-boca sem nenhuma proteção.
Rápida desfibrilação:
A desfibrilação é constituída pela aplicação de corrente elétrica contínua, no tórax, através do coração para interromper a tremulação das fibras cardíacas permitindo que as fibras musculares se restabeleçam e possam voltar a se contrair ao mesmo tempo. Para que a desfibrilaçao seja efetiva, o choque deve percorrer o miocárdio em toda sua extensão, o que depende, em ultima análise, da impedância torácica (resistência oferecida pelo tórax à passagem da corrente elétrica). A impedância pode ser diminuída pela correta posição das pás, uso de gel condutor, aplicação de pressão sobre as pás e choques sucessivos que são de energia crescente (200-300-360 Joules), quando se utiliza padrão de onda monofásico. Os DEAs estão se tornando cada vez mais presentes, inclusive por força da legislação, tanto no exterior como no Brasil. Sua eficácia é comprovada, quando manuseados por pessoas treinadas, mesmo que leigas.
Como usar o DEA:
1 - Ligue o desfibrilador;
2 - Aplique gel condutor nas pás e posicione-as adequadamente no tórax do paciente. Garanta pressão adequada sobre as pás.
3 – Selecione o nível de energia apropriado – iniciar com 200 Joules (padrão monofásico 200-300-360 Joules) ou 150 Joules (padrão bifásico).
4 – Garanta que ninguém esteja em contato direto como paciente e avise a equipe, quando for liberar o choque. 
4 – Após o choque, verifique o monitor, caso não haja reversão do ritmo, prossiga para o próximo passo do atendimento. 
OBJETIVO DA AULA PRÁTICA
O objetivo da aula prática foi identificar o conhecimento dos leigos sobre SBV, pois a capacitaçãodo leigo para o atendimento precoce em situações de emergência e instituição do suporte básico de vida (SBV) é fundamental para salvar vidas e prevenir sequelas. A simples atuação de um leigo que rapidamente reconhece uma PCR (parada cardiorrespiratória) e chama por socorro especializado previne a deterioração miocárdica e cerebral. Existem evidencias sobre a redução da mortalidade em vitimas de PCR que receberam, de maneira imediata, as manobras de RCP (reanimação cardiopulmonar) por voluntários e obtiveram a preservação das funções cardíaca e cerebral.
METODOLOGIA
Durante a aula prática foi utilizado um manequim de treinamento para a prática de RCP, máscara descartável para ventilação boca-a-boca. Um colega de sala é bombeiro civil e nos ajudou muito com as compressões e ventilações de acordo com a sequencia a seguir.
Posicionar a vitima em decúbito dorsal (barriga para cima), em superfície plana, rígida e seca (para usar o DEA a superfície deve estar seca).
	Verificar se é uma PCR. O socorrista deve aproximar o rosto da face da vitima e ouvir se há eliminação de ar pelas vias aéreas e sentir se o fluxo expiratório. O pulso deve ser investigado. Na ausência de pulso, constata-se o diagnostico de PCR: não responde, não respira e não tem pulso. 
	Acionar o serviço de emergência que são: SAMU 192; bombeiros 193; concessionárias, serviços médicos, particulares de planos de saúde.
	Iniciar a RCP. Entrelaçar as mãos e colocar o calcanhar da mão no esterno traçando uma linha imaginária entre os mamilos. Iniciar as compressões torácicas (no mínimo 100 e máximo 120 por minuto), com profundidade de pelo menos 5 cm, nunca superior a 6 cm deixando o tórax retornar totalmente a cada compressão. Revezar com alguém a cada 2 minutos, se possível. Manter os ciclos até a chegada do serviço de emergência com o desfibrilador (DEA). Se o socorrista for treinado e puder realizar as ventilações, essas devem ser realizadas da seguinte forma: 30 compressões torácicas para cada 2 ventilações. 
	Realizar a abertura da via aérea superior, certificando-se se a vitima não tem um trauma cervical. Colocar uma mão na região frontal da vitima e com a outra mão, utilizando dois dedos levantar o queixo da vitima, na região do osso da mandíbula, com isso a língua levantará, permitindo dessa forma que o ar passe pela via aérea. O passo seguinte é realizar as ventilações boca-a-boca colocando a máscara descartável sobre a boca da vitima, apertar o nariz e com a outra mão segura a máscara e posiciona a via aérea para mantê-la aberta soprando a boca da vitima com a sua boca pelo tempo de um segundo. Não hiperventilar, pois causa aumento da pressão intratorácica e diminui o retorno venoso, além de causar detenção gástrica, ocasionando vômito. Se não houver um dispositivo de segurança (máscara para ventilação boca-a-boca) o socorrista não é obrigado a realizar as ventilações, realiza apenas as compressões.
	A avaliação e as manobras devem ser realizadas em no máximo 10 segundos e interrompidas no máximo em 10 segundos, até a chegada do serviço de emergência.
	
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A parada cardiopulmonar (PCR) é um evento que acontecer a qualquer momento, com qualquer pessoa, em qualquer lugar. Este evento consiste na parada do coração, por isso todos nós devemos estar preparados, pois, se uma pessoa que esta em parada não receber a RCP (reanimação cardiopulmonar) precoce, ela morrerá.
Na situação de parada cardíaca, a ressuscitação cardiopulmonar de alta qualidade é fundamental para o êxito do retorno da circulação espontânea. Durante a ressuscitação, a compressão torácica frequente e a profundidade adequadas, permitindo o retorno completo do tórax após cada compressão, minimizando as interrupções e evitando a ventilação excessiva, devem ser os objetivos a ser alcançados. 
A qualidade da RCP deve ser continuamente monitorada, a fim de otimizar os esforços de ressuscitação e reconhecimento precoce do retorno da circulação espontânea. Espera-se que a atualização quanto às novas diretrizes de RCP melhore a qualidade da reanimação e da sobrevida de pacientes em parada cardíaca.
REFERÊNCIAS
http://revista.fmrp.usp.br/2003/36n2e4/3_parada_cardiorrespiratoria.pdf
http://www.scielo.br/pdf/rba/v61n5/v61n5a13.pdf 
http://www.inem.pt/PageGen.aspx?WMCM_PaginaId=28175 
https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/4771/1/Manual.SBV.DAE.2012.pdf 
Costa, I., Nunes, L., Ruivo, A.; Freitas, A.; Cerqueira, A.; Oliveira, N. (2012). Manual de Suporte Básico de Vida e Desfibrilhação Automática Externa. Departamento de Enfermagem, Escola Superior de Saúde, Instituto Politécnico de Setúbal, ISBN:978-989-98206-0-9
Sistema de Ensino Presencial Conectado
SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM segurança do trabalho
ANDRÉA BÉRGAMO DE OLIVEIRA
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AULA PRÁTICA 01
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2017
ANDRÉA BÉRGAMO DE OLIVEIRA
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AULA PRÁTICA 01
 Trabalho de Tecnologia em Segurança do Trabalho
apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral na disciplina de Técnicas de Primeiros Socorros.
Orientadora: Silvia Paulino Ribeiro Albanese
Barreiras
2017