Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Concurso de pessoa Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. § 1º - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço. § 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave. Espécies de crimes quanto ao concurso de pessoas - Monoss ubjetivos: consistem nos crimes que podem ser cometidos por uma ou mais pessoas. Por exemplo, o homicídio. - Pluri ssubjetivos: são os que só podem ser praticados p or uma p luralidade de agentes em concurso. Por exemplo, a quadrilha. Concurso de crimes quer dizer que o agente ou um grupo de agentes cometeu dois ou mais crimes mediante a prática de uma ou várias ações. Portanto, dentro de uma mesma dinâmica há a pratica vários crimes. O concurso de crimes está previsto nos artigos 69, 70 e 71 do Código Penal. Ele é subdividido em concurso material, concurso formal e crime continuado. Concurso material - mais de uma ação ou omissão (pluralidade de condutas); - pratica dois ou mais crimes (pluralidade de crimes); - idênticos ou não; - aplicação cumulativa das penas. - quando os crimes são da mesma espécie, fala-se em concurso material homogêneo; - quando os crimes não são da mesma espécie, fala-se em concurso material heterogêneo; - quando se fala em aplicação cumulativa, o magistrado deve aplicar a pena de cada um, individualmente, para depois somá-las (sistema do cúmulo material) Concurso formal perfeito previsão legal: art. 70, CP, primeira parte. - chamado também de “concurso ideal”; - uma só ação ou omissão (conduta única); - pratica dois ou mais crimes (pluralidade de crimes); - idênticos ou não; - concurso formal homogêneo – crimes da mesa espécie; - concurso formal heterogêneo – crimes de espécies diferentes; - aplicação da pena (sistema da exasperação) – duas situações: a) aplica-se a pena mais grave das cabíveis + aumento de 1/6 até metade; b) se iguais, somente uma delas + aumento de 1/6 até a metade. Concurso formal imperfeito previsão legal: art. 70, CP, segunda parte; - uma só ação ou omissão (conduta única); - pratica dois ou mais crimes (pluralidade de crimes); - idênticos ou não; - contudo, a ação ou omissão, além de ser dolosa, os crimes concorrentes resultam de DESÍGNIOS AUTÔNOMOS; - aplicação cumulativa de penas. Crime continuado Genérico - previsão legal: art. 71, CP, caput; - mais de uma ação ou omissão (pluralidade de condutas); - pratica dois ou mais crimes da mesma espécie (pluralidade de crimes) – detalhe: prevalece que “mesma espécie” significa mesmo tipo penal; - elo de continuidade: deve se observar as mesmas condições para que sejam havidos como continuação do primeiro: a) de tempo [2]; b) de lugar [3]; c) maneira de execução; d) outras semelhanças; - aplicação de pena (sistema da exasperação) – duas situações: a) se idênticas, aplica-se uma só pena + aumento de 1/6 a 2/3 Crime continuado específico art. 71, parágrafo único, CP. - além dos requisitos do crime continuado genérico (vide acima): a) crimes dolosos; b) praticados contra vítimas diferentes; c) cometidos com violência ou grave ameaça à pessoa; - aplicação de pena (sistema da exasperação) – o mesmo raciocínio acima, mas o aumento pode ir de 1/6 até o triplo. – CONCEITO DE SANÇÃO PENAL Trata-se da punição estabelecida em lei penal. 02 – ESPECIES DE SANÇÃO PENAL A sanção penal pode ser de duas espécies: a) pena; b) medida de segurança 03 – CONCEITO DE PENA A pena é sanção penal, imposta pelo Estado, em execução de uma sentença ao culpado pela prática de infração penal, consistente na restrição ou na privação de um bem jurídico, com finalidade de retribuir o mal injusto causado à vítima e à sociedade bem como a readaptação social e prevenir novas transgressões pela intimidação dirigida à coletividade. Tipos de pena adotados pelo Código Penal Art. 32, do CP/40 - As penas são: I - privativas de liberdade; II - restritivas de direitos; III - de multa. Privativa de liberdade/ ou a chamada pena de prisão Art. 33 até 48, do CP/40, A pena de reclusão deve ser cumprida em regime fechado, semi-aberto ou aberto. A de detenção, em regime semi-aberto, ou aberto, salvo necessidade de transferência a regime fechado. Deverá ser cumprida por aqueles agentes que, em sendo considerado por sentença penal condenatória, transitada em julgado, culpados por crimes apenados em: Reclusão Pena em que o agente condenado deverá cumprir esta com privação de liberdade em regime de três tipos: a) Fechado b) Semi-aberto c) Aberto Veja que o que diferencia os tipos de regime é a forma com que se executa a pena. Detenção Pena em que o agente condenado deverá cumprir esta com privação de liberdade em regime de dois tipos: a) Semi-aberto b) Aberto Regem-se de igual forma para a reclusão. Poderá haver transferência para o regime fechado salvo por necessidade, os requisitos estarão disposto em legislação extravagante especifica. Evento que chamamos de regressão. Restritivas de direitos Também denominadas de penas alternativas, encontra-se reguladas pelo código penal do art. 43 até 48. Temos cinco hipóteses de penas restritivas de direitos, são elas: I. Prestação pecuniária; II. Perda de bens e valores; III. Prestação de serviço à comunidade ou a entidades públicas; IV. Interdição temporária de direitos, e; V. Limitação de fim de semana. As penas restritivas de direitos são autônomas e se preenchido os requisitos do art. 44, do CP/40 trazido por seus incisos e parágrafos substituirá as penas privativas de liberdade. 2.3 Penas de multa (do art. 49 ao 52, do CP) Consiste no pagamento ao fundo penitenciário da quantia fixada na sentença e calculada em dias-multa, mínimo de 10 e máximo de 360 dias-multa, valor fixado pelo juiz. O valor da multa terá correção, quando da execução, pelo índices de correção monetária. Concede-se um prazo de 10 dias para realização do pagamento da multa contada a data da sentença transitada em julgado em que será considerada divida de valor aplicando-se-lhes as normas da legislação relativa à dívida ativa da Fazenda Pública, inclusive no que concerne às causas interruptivas e suspensivas da prescrição. Se for solicitado pelo condenado e conforme circunstâncias poderá o juiz determinar que o pagamento seja realizado por parcelas mensais. Nesse caso a cobrança da multa pode ser efetuada mediante desconto no vencimento ou salário do condenado na hipótese de ser aplicada isoladamente ou aplicada cumulativamente com pena restritiva de direitos ou ainda concedida a suspensão condicional da pena. O desconto não pode recair sobre os recursos indispensáveis ao sustento do condenado e de sua família. Se o condenado vier escalonado de doença mental, este será isento da multa, ficando suspensa a execução. 3. Diferença de reclusão e detenção A diferença esta nos regimes, enquanto nos crimes apenados por reclusão você pode iniciar o cumprimento de pena no regime fechado, nos crimes apenados por detenção você não pode iniciar o cumprimento da pena no regime fechado, somente poderá iniciar o cumprimento da pena no regime semi-aberto. Fixação da Pena A fixação da pena não é feita aleatoriamente e por qualquer um. É competência exclusiva do Juiz de direito, devidamente investido na sua magistratura e frente ao processo em discussão, respeitar o que a norma traz como dosagem para fixação da pena. Este terá que colocar em pauta requisitos como: culpabilidade, realizar análise da ficha do réu, a conduta deste ser no meio social, o tipo de personalidade, os motivos que deram causa, às circunstânciaque o levaram a pratica e as conseqüências trazidas pelo cometimento do delito. Além destes requisitos tem-se também o comportamento do agente como peça indispensável para reprovação e prevenção do crime. Analisados, assim todos esses segmentos o juiz por fim irá fazer a dosagem da pena, fixando sua quantidade, o regime inicial a se cumprir essa restritiva de liberdade e ainda ponderando nos casos em que forem cabíveis a substituição da privativa de liberdade aplicada, por outra espécie de pena. Art. 59, do CP/40, O juiz, atendendo à culpabilidade, aos antecedentes, à conduta social, à personalidade do agente, aos motivos, às circunstâncias e conseqüências do crime, bem como ao comportamento da vítima, estabelecerá, conforme seja necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime: I- as penas aplicáveis dentre as cominadas; II- a quantidade de pena aplicável, dentro dos limites previstos; III- o regime inicial de cumprimento da pena privativa de liberdade; IV- a substituição da pena privativa da liberdade aplicada, por outra espécie de pena, se cabível. Fixação da Pena A fixação da pena não é feita aleatoriamente e por qualquer um. É competência exclusiva do Juiz de direito, devidamente investido na sua magistratura e frente ao processo em discussão, respeitar o que a norma traz como dosagem para fixação da pena. Este terá que colocar em pauta requisitos como: culpabilidade, realizar análise da ficha do réu, a conduta deste ser no meio social, o tipo de personalidade, os motivos que deram causa, às circunstância que o levaram a pratica e as conseqüências trazidas pelo cometimento do delito. Além destes requisitos tem-se também o comportamento do agente como peça indispensável para reprovação e prevenção do crime. Analisados, assim todos esses segmentos o juiz por fim irá fazer a dosagem da pena, fixando sua quantidade, o regime inicial a se cumprir essa restritiva de liberdade e ainda ponderando nos casos em que forem cabíveis a substituição da privativa de liberdade aplicada, por outra espécie de pena. Art. 59, do CP/40, O juiz, atendendo à culpabilidade, aos antecedentes, à conduta social, à personalidade do agente, aos motivos, às circunstâncias e conseqüências do crime, bem como ao comportamento da vítima, estabelecerá, conforme seja necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime: I- as penas aplicáveis dentre as cominadas; II- a quantidade de pena aplicável, dentro dos limites previstos; III- o regime inicial de cumprimento da pena privativa de liberdade; IV- a substituição da pena privativa da liberdade aplicada, por outra espécie de pena, se cabível. Fixação da Pena A fixação da pena não é feita aleatoriamente e por qualquer um. É competência exclusiva do Juiz de direito, devidamente investido na sua magistratura e frente ao processo em discussão, respeitar o que a norma traz como dosagem para fixação da pena. Este terá que colocar em pauta requisitos como: culpabilidade, realizar análise da ficha do réu, a conduta deste ser no meio social, o tipo de personalidade, os motivos que deram causa, às circunstância que o levaram a pratica e as conseqüências trazidas pelo cometimento do delito. Além destes requisitos tem-se também o comportamento do agente como peça indispensável para reprovação e prevenção do crime. Analisados, assim todos esses segmentos o juiz por fim irá fazer a dosagem da pena, fixando sua quantidade, o regime inicial a se cumprir essa restritiva de liberdade e ainda ponderando nos casos em que forem cabíveis a substituição da privativa de liberdade aplicada, por outra espécie de pena. Art. 59, do CP/40, O juiz, atendendo à culpabilidade, aos antecedentes, à conduta social, à personalidade do agente, aos motivos, às circunstâncias e conseqüências do crime, bem como ao comportamento da vítima, estabelecerá, conforme seja necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime: I- as penas aplicáveis dentre as cominadas; II- a quantidade de pena aplicável, dentro dos limites previstos; III- o regime inicial de cumprimento da pena privativa de liberdade; IV- a substituição da pena privativa da liberdade aplicada, por outra espécie de pena, se cabível. Fixação da Pena A fixação da pena não é feita aleatoriamente e por qualquer um. É competência exclusiva do Juiz de direito, devidamente investido na sua magistratura e frente ao processo em discussão, respeitar o que a norma traz como dosagem para fixação da pena. Este terá que colocar em pauta requisitos como: culpabilidade, realizar análise da ficha do réu, a conduta deste ser no meio social, o tipo de personalidade, os motivos que deram causa, às circunstância que o levaram a pratica e as conseqüências trazidas pelo cometimento do delito. Além destes requisitos tem-se também o comportamento do agente como peça indispensável para reprovação e prevenção do crime. Analisados, assim todos esses segmentos o juiz por fim irá fazer a dosagem da pena, fixando sua quantidade, o regime inicial a se cumprir essa restritiva de liberdade e ainda ponderando nos casos em que forem cabíveis a substituição da privativa de liberdade aplicada, por outra espécie de pena. Art. 59, do CP/40, O juiz, atendendo à culpabilidade, aos antecedentes, à conduta social, à personalidade do agente, aos motivos, às circunstâncias e conseqüências do crime, bem como ao comportamento da vítima, estabelecerá, conforme seja necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime: I- as penas aplicáveis dentre as cominadas; II- a quantidade de pena aplicável, dentro dos limites previstos; III- o regime inicial de cumprimento da pena privativa de liberdade; IV- a substituição da pena privativa da liberdade aplicada, por outra espécie de pena, se cabível.
Compartilhar