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Trabalho Estágio Supervisionado 2

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SUMÁRIO 
INTRODUÇÃO ---------------------------------------------------------------------------------------
Objetivos -------------------------------------------------------------------------------------
 
Objetivo geral------------------------------------------------------------------
Objetivos específicos -------------------------------------------------------
Definição e escolha da atividade -------------------------------------------
LEGALIZAÇÃO DE OBRAS ---------------------------------------------------------------------
Licença Ambiental 
Licença de habitação (Habite-se)
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ---------------------------------------------------------------
Alvará de Construção
Licença de Instalação (LI) 
CONCLUSÕES
INTRODUÇÃO
Temos visto que o surgimento de novas construtoras tem aumentado muito devido a demanda crescente do desenvolvimento do país. Além de nossa dimensão continental e sua falta de mão de obra especializada, o trabalho na conquista de clientes, coloca-se em prova uma alta competitividade com melhores qualificações profissionais. 
E pelo histórico das construções, desde a forma primitiva até os dias de hoje, sempre existiu uma evolução das habitações, desde as habitações mais rudimentares que não exigiam nenhum conhecimento técnico. Nas primeiras cidades não existiam o grau de organização e a obediência às normas, que faz com que o mercado atual de construção obedeça nas suas diretrizes aos tramites com relação ao ambiente sustentável e a qualidade de vida (OLIVEIRA, 2010a). 
Toda obra antecipa o que chamamos de projeto. Dessa forma Gray; Hughes; Brenett, (1994 apud OLIVEIRA, 2010b) definiu uma etapa do processo de construção que se busca soluções criativas e eficiente que documente todos os requisitos do cliente e do usuário, elaborando um detalhamento das características físicas e tecnológicas da obra, para início das atividades de construção. 
Conforme Melhado (1994 apud LEITE, 2010) a previsão de um projeto se constitui relevante visto que, apesar da pouca despesa com o mesmo na fase inicial do empreendimento, ele pode vir a maximizar consideravelmente os custos. As reuniões com o cliente são definitivas para execução dos trabalhos profissionais pelo projetista, como também as avaliações do que acontece no mercado satisfazem ao bom e fiel cumprimento de todas as cláusulas contratais para efetivação do negócio.
As propostas de projetos sem entrevistas com clientes e desprovidas de conteúdo, configuram-se como o ponto de partida para obras malfeitas, financeiramente desastrosas e que, possivelmente não atenderão às necessidades do proprietário, encarecendo a construção e minimizando a qualidade (LEITE, 2010). 
Este relatório, configura-se como a etapa que se destina a representar as informações técnicas, a obediência as normas (ABNT), que se fizerem necessárias à análise e aprovação, por parte dos órgãos competentes, da concepção da edificação, de seus elementos e instalações, baseados nas exigências legais. Neste ponto que propicia subsídios jurídicos para a legalização da obra, destaca-se à obtenção de alvarás e licenças para início das atividades. 
Essa atividade torna-se de caráter relevante, que deve ser administrado de forma competente para que não surjam embaraços administrativos que interpõe ao início da obra e ao não cumprimento do cronograma do projeto, portanto a legalização é fundamental ao início das atividades da construção. 
 
Objetivos 
 
Objetivo geral 
 
Este trabalho tem como objetivo geral fazer considerações a respeito de atividades desenvolvidas durante o estágio supervisionado realizado como colaborador do quadro funcional da empresa “Lusobrás Empreendimentos Imobiliários LTDA” - CGC 33.156.324/0001-72 - localizada no município do Rio de Janeiro, tive atividades em projetos de execução de edifícios comerciais e residenciais, visando à satisfação dos usuários finais. Tendo o conhecimento de que o cliente busca imóveis cada vez mais sofisticados e com elevado padrão de qualidade construtiva e de acabamentos, a organização desenvolvia atividades em busca do sucesso na concorrência no mercado onde atua, de forma atender aos seus clientes nas suas necessidades. O quadro de engenheiros qualificados é classificado para execução do gerenciamento das obras, ou seja, também executam serviços de fiscalização. 
 
Objetivos específicos 
 
Além do objetivo geral, definiu-se como objetivos específicos, outras atividades de forma que fossem complementadas as atividades do estágio supervisionado, a saber: 
Desenvolver um relatório específico sobre as atividades desenvolvidas no estágio supervisionado; 
Relatar as atividades que se constituíram mais relevantes durante o estágio supervisionado; 
Descrever as práticas e conceitos das matérias do conteúdo programático do curso aplicados nessas atividades selecionadas no estágio supervisionado. 
 
Definição e escolha da atividade 
 
O tema escolhido foi o qual mais tive participação por motivos pessoais, como também pela parte administrativa a qual tenho mais afinidade e desenvoltura por se tratar de aspectos legais e normativos. Como no escritório são feitos os serviços burocráticos, suporte às obras e atendimento aos clientes, nesta atividade existem profissionais de administração, de direito trabalhista, analistas de recursos humanos além de especialistas em engenharia civil e outras atividades correlatas.
 Assim posto, a legalização de obras tem sua grande relevância, exige-se, portanto, uma vasta especialização técnica e prática como perfil profissional para que possa atender aos propósitos fundamentais de qualidade, sustentabilidade e otimização das atividades relativas ao início, ao andamento e ao final do projeto das obras de edificações na construção civil. 
2. Legalização de obras 
 	O mercado de construção civil vive num processo mais competitivo devido aos eventos esportivos internacionais programados no nosso país, além dos projetos do governo dos planos habitacionais, fazendo com que a procura de mão de obra pelo aumento da infraestrutura necessária desses eventos em que são polarizados pelo turismo, transporte, hotelaria, etc...Logicamente, o momento por ser oportuno junto com uma crise eminente, daí a necessidade da empresa de se qualificar melhor, planejar melhor, controlar melhor de forma que sua produção de serviços seja eficaz, evitando erros e prejuízos causados pelo descompasso do desenvolvimento. 	
Segundo Oliveira (2010a) as leis, os regulamentos, o código de postura e de conservação do meio ambiente, estabelecem diretrizes a respeito da execução de obras, assim como, a prestação de todo e qualquer serviço de engenharia, devido as implicações de ocupação do solo, mudanças do meio ambiente, que estas atividades provocam, buscando estabelecer relações entre os membros da sociedade, sejam eles cidadãos ou instituições, de uma forma responsável e organizada, propiciando proteção dos interesses das partes envolvidas. 
Sempre que se inicia um projeto supõe-se que as obras e serviços de Engenharia, devam ter seus registros regularizados junto às instituições que regulamentam a construção civil, tais como:
- O CREA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia) é um Conselho de fiscalização do exercício profissional das áreas de engenharia e agronomia, cujo objetivo é orientar o fluxograma da fiscalização e a função é registrar em seus arquivos as obras ou serviços, cargos ou funções, visando o cadastramento do acervo técnico e a caracterização da responsabilidade técnica específica da atuação profissional em obras ou serviços da Engenharia e Agronomia. Conforme Oliveira (2010a) todo e qualquer contrato de obra ou serviço, escrito ou verbal, deve ser por legislação própria, regulamentado e abrigado pela Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) - que é um formulário em que são anotados dados gerais e específicos da atividade profissional exercida– a qual será necessária para regularização da obra em diversos órgãos, que regulamentam a sociedade. O Corpo de Bombeiros é uma instituição ligada a Polícia Militar, que tem a finalidade de assistir à população nos casos de incêndio, salvamentos e outros (OLIVEIRA, 2010ª). A Superintendência de Administração do Meio Ambiente (SUDEMA), subordinado à Secretaria de Estado dos Recursos Hídricos, do Meio Ambiente e da Ciência e Tecnologia, criada no ano de 1978, através da Lei nº 4.033 é responsável pela execução da política de proteção e preservação de meio ambiente (SUDEMA, 2012). Esse órgão é responsável por expedir as Licenças Ambientais próprias para edificações: Prévia (LP), de Instalação (LI) e de Operação (LO). 
Autarquia do Governo Federal, o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) é o responsável por arrecadar as contribuições para a manutenção do Regime Geral da Previdência social e pelo pagamento da aposentadoria, pensão por morte, auxílio doença, auxílio acidente, e outros benefícios previstos em lei. Salienta-se que o INSS é responsável pela expedição do (a): CEI (Cadastro Específico do INSS) – necessário para solicitação do Alvará de construção - e CND (Certidão Negativa de Débitos) – necessário à obtenção da carta de habite-se (OLIVEIRA, 2010a e LUCENA, 2009). Ressalta-se que, para que haja o pagamento dos benefícios do trabalhador, recolhe-se uma contribuição mensal da remuneração do trabalhador. Pode-se caracterizá-lo como o caixa da Previdência Social (OLIVEIRA, 2010a). 
 
- Licença Ambiental - Para se entender o que é licença ambiental, constitui-se relevante apresentar o conceito de licenciamento ambiental encontrado na resolução 237/97 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA, 1997): 
Procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental competente licencia a localização, instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental, considerando as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso. 
 
Segundo o Artº 53 do CÓDIGO MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE, lei complementar 29/2002, licença ambiental (BRASIL, 2002): 
[...] ato administrativo pelo qual o órgão ambiental competente estabelece as condições, restrições e medidas de controle ambiental que deverão ser obedecidas pelo empreendedor, pessoa física ou jurídica, para localizar, instalar, ampliar e operar empreendimentos ou atividades utilizadoras dos recursos ambientais considerados efetiva ou potencialmente poluidores ou que possam causar degradação e modificação ambiental. 
 
Existe um tipo específico de licença para cada etapa desenvolvida para fazer funcionar um empreendimento ou atividade. A SEMAM (Secretaria do Meio Ambiente) é o órgão municipal responsável pela expedição dos seguintes tipos de licença, quais sejam: Licença Prévia (LP), Licença de Instalação (LI), Licença de Operação (LO) e Licença Simplificada (LS) (PMJP, 2012b). 
É importante salientar que os tipos de licença elencados anteriormente seguem uma lógica sequencial e podem ser expedidas isoladas ou sucessivamente. Todavia, o empreendedor deverá obter outras autorizações ambientais junto aos órgãos competentes, dependendo do caráter do empreendimento e dos recursos ambientais utilizados. 
Conforme a Lei 6938 (BRASIL, 1981), Art. 10: “a construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental dependerão de prévio licenciamento ambiental”. 
Segundo a PMJP (2012b), os próximos pontos sequenciados se constituem como os principais aspectos a serem analisados e controlados pelas atividades/empreendimentos, quando da solicitação da licença ambiental: 
 
Resíduos Sólidos: deverão ser acondicionados e armazenados adequadamente, de acordo com a legislação vigente e destinados para locais autorizados pela EMLUR (Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana). Como exemplo desse tipo de resíduos tem-se: pneus usados; recicláveis, entulho de construção, entre outros. 
Resíduos Líquidos: são provenientes das atividades licenciáveis, descartados no meio ambiente, tais como: óleo lubrificante usado e águas servidas, entre outros. 
Resíduos Gasosos: são resíduos que devem ser controlados através da utilização de procedimentos ou de equipamentos que minimizem a emissão de poluentes para a atmosfera, a exemplo de: poeira e substâncias voláteis provenientes de produtos químicos, entre outros. 
Ruídos: são provocados pelos sons emitidos nos canteiros de obras, indústrias, trânsito, equipamento produtor e amplificador sonoro, entre outros, os quais devem ser emitidos de acordo com os padrões estabelecidos no Decreto 4.793 de 21/04/2003 e na NBR 10.151 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Quando necessário, implantar projeto de tratamento acústico, visto que a exposição a níveis excessivos de ruídos atua negativamente no sistema auditivo humano, podendo ocasionar distúrbios, alterações comportamentais e orgânicas nos indivíduos. 
Odores: os odores desagradáveis provenientes de atividades de determinados estabelecimentos, como: frigoríficos, abatedouros, restaurantes e similares, devem ser minimizados através da manutenção da higiene no ambiente ou da instalação e operação de equipamentos de controle de poluentes, tais como filtros. 
 
Conclui-se que toda licença ambiental concedida pode ser cancelada, cassada ou suspensa. Essa poderá ser automaticamente cancelada, desde que haja comprovação de incoerência nas informações apresentadas pela empresa de construção. 
- Licença de habitação (Habite-se).- A Carta de Habite-se nada mais é do que a documentação expedida após a finalização da obra, com a qual se registra o imóvel no cartório. Conforme encontrado no site da SEPLAN (PMJP, 2012a), para obtenção da carta de habitação, mais conhecida como Habite-se, precisa-se apresentar os seguintes documentos no ato da solicitação: 
 
Cópia do Alvará de Construção. 
Documento de identificação do proprietário, cuja assinatura deverá ser a mesma apresentada nas outras documentações. 
No caso de haver procurações, deve-se observar a data de vigência das mesmas e solicitar documento de identidade do procurador (a). 
Sendo o proprietário for pessoa jurídica, apresentar contrato social da empresa e documento de identidade do sócio que responsável pela assinatura da documentação. 
Havendo mais de um proprietário, precisa-se indicar o nome de um seguido do nome outros e de suas respectivas assinaturas, caso não haja procuração. 
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 
 
Remembramento de lotes 
 
O remembramento de lotes consiste no ajuntamento de dois ou mais lotes então fragmentados. O projeto de remembramento de lotes deve conter três tipos de plantas, quais sejam: planta de situação atual, planta de situação proposta e planta de localização. 
 
Procedeu-se da seguinte maneira para realizar o remembramento: 
 
- Interpretou-se a localização cartográfica, que se trata de um código que identifica cada um dos lotes no banco de dados da Prefeitura. Esse código está presente nos boletos do imposto territorial urbano (ITPU) ou da taxa de coleta de resíduos (TCR). 
 
- A fim de estabelecer a interpretação de uma localização cartográfica, foram utilizadas as próprias localizações cartográficas referentes aos lotes a serem remembrados: 
Alvará de Construção 
 
Para se dar entrada no processo de Alvará de Construção, seguiu-se as etapas abaixo relacionadas, a saber: 
 
Plotou-se 05 (cinco) cópias do projeto, dentre as quais: uma estava destinada ao Corpo de Bombeiros. 
Levou-se uma cópia do projeto arquitetônico ao Corpo de Bombeiros, juntamente com um memorial descritivo da edificação para ser submetida à análise. 
Estando tudo de acordo com as regulamentações dos bombeiros, o órgãodá o parecer a respeito do projeto, mediante carimbo e assinatura; caso contrário, deve-se trazer de volta o projeto, realizar-se as modificações sugeridas pelo Corpo de Bombeiros e levar novas cópias para que constatem que as modificações foram realizadas. Uma vez que a cópia do projeto aprovada no Corpo de Bombeiros será solicitada no processo de alvará de construção, deve-se deixar outra cópia do projeto no Corpo de Bombeiros, que substitua a carimbada e aprovada. 
Preencheu-se o requerimento padrão; 
 
Preencheu-se a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) online, no site do CREA; 
Juntou-se a esse material anteriormente elencado os demais documentos solicitados para se dar entrada no alvará de Construção. Da mesma forma como no processo do remembramento, ao se dar entrada no Alvará de construção, gera-se um número para o processo, para que seja feito acompanhamento online ou presencial. 
 
Licença de Instalação 
Para solicitação da Licença de instalação, tornou-se necessário: 
 
Formulário de requerimento para licença de instalação, preenchido e assinado pelo representante legal; 
Formulário destinado ao cadastramento de empreendimentos preenchido;
Cópia do CPF e Identidade do representante legal; 
Guia de Recolhimento da União (G.R.U.) devidamente quitada;
Publicação no diário oficial (DOE) e um jornal de grande circulação do Estado, do Requerimento e do recebimento desta; 
Cópia da Licença Prévia, caso o empreendimento não tenha Licença Prévia, deverá apresentar os documentos relativos a ela; 
Declaração da EMLUR referente à viabilidade da coleta pública de resíduos sólidos urbanos; 
Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil, de acordo com a Resolução CONAMA 307 de 2002 e Lei Municipal Nº 11.176/2007, assinado pelo responsável técnico pela elaboração do Plano; 
Projeto do empreendimento, contendo: 
Descrição geral do empreendimento; 
01 (uma) cópia do Projeto de Arquitetura;
03 (três) cópias de Projeto do Esgotamento Sanitário;
Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) para projeto arquitetônico e de esgotamento sanitário;
Memorial de Cálculo do sistema de esgotamento sanitário;
Teste de Absorção do solo realizado por firma especializada; 
Altura do nível do lençol freático;
 
Projeto de abastecimento d’água, caso o local não seja servido de rede de abastecimento;
 
Cronograma de Execução de Atividades; 
Apresentar documento comprobatório do destino final dos resíduos sólidos. 
CONCLUSÕES 
Nos países em desenvolvimento como o Brasil, os baixos níveis do avanço tecnológico que acaba engessando os processos são, dentre muitos outros alguns dos problemas que podem ser minimizados com um eficiente planejamento e controle da produção. As pesquisas delineadas foram realizadas em campo, nos canteiros de obras da empresa concedente, e gerou informações para posterior análise comparativa com as técnicas aplicadas de controle. 
A definição da conclusão da obra e a importância do serviço de controle de obra, será confrontada com o controle de planejamento. Além disso, o ambiente da construção ficou melhor preparado para a coleta de medições de produtividade e da implantação de um gerenciamento de controle. A fiscalização, também, adquiriu um grau de importância efetivo, pois o grupo buscava as parametrizações de eficiência exigidos, e com isso a obra adquiriu um clima de dinamismo. 
Salienta-se, novamente que o objetivo principal do controle é justamente reduzir o desperdício e em alguns casos eliminá-los. Devido ao fato de a obra não possuir controle efetivo, os serviços não seguem uma continuidade, sendo executadas as atividades de acordo com as possibilidades do dia-a-dia, geralmente atrelado à disponibilidade de materiais, equipamentos ou mão de obra específica. Para a verificação dos dados coletados e comentados ao longo do relatório, mostram-se nesta seção algumas informações obtidas em pesquisa que justificam as colocações feitas e comprovam o impacto negativo que uma tarefa executada erroneamente pode proporcionar ao fluxo financeiro de uma construtora. 
Atualmente com a uma hierarquia entre os órgãos responsáveis pelos processos de legalização, onde cada um se encarrega da emissão de um documento, constata-se os procedimentos realizados para a legalização de obras de edificações são de suma importância para as empresas construtoras, pois são diretamente a esses processos. A não observância, bem como o não cumprimento dessa regulamentação pode vir até a ocasionar o embargo da obra. 
Essa realidade incorporou ao aprendizado técnico uma consistente informação ao processo do estágio supervisionado, ratifica-se dessa forma a importância do estágio no escopo de formação do profissional, além da constatação dos conteúdos programáticos de formação da engenharia civil no contexto de legalização das obras de edificações. As participações efetivas das atividades, desde o recebimento do projeto da obra e os procedimentos para a sua realização propriamente dita, tais como: levantamentos físicos e elaboração de projetos arquitetônicos, levando-se em consideração questões urbanas, como o zoneamento, consultas aos órgão reguladores, tanto no aspecto das leituras e assimilações dos código de urbanismo e de obras em geral, complementaram uma quantidade de informações que enriqueceram o conhecimento técnico, operacional e administrativo de uma obra.
Outros fatores devem também ser ressaltados nesse estágio supervisionado, visto que através dele foi possível se perceber a burocracia existente nos órgãos responsáveis pela emissão dos documentos, observar o período de tempo compreendido entre o momento da solicitação e o de recebimento de cada alvará, certidão e licença, entre outros e, principalmente conhecer os prazos de validade dos mesmos. Evidentemente, tais experiências contribuíram de forma eficaz para a elaboração do profeto como um todo, e principalmente na elaboração do cronograma de atividades da obra. 
O objetivo do estágio supervisionado veio contribuir na formulação de sugestões, que se apresentaram importantes no decorrer das participações mais efetivas no contexto geral das obras que foram acompanhadas, que referendam as seguintes recomendações, a saber:
Formulação de um trabalho para divulgação desses processos de legalização de obras junto aos estudantes para que seja incentivado sua análise e obter um aprimoramento nas previsões e desenvolvimentos dos cronogramas dos projetos de obra; 
Formulação de estudo para criação de manual detalhado para a legalização de obras; 
Produzir material didático e científico, visto que nas pesquisas efetuadas se apresentaram de forma escassa. 
REFERÊNCIAS 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 6492: Representação de projetos de arquitetura. Rio de Janeiro: ABNT, 1994. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13531: Elaboração de projetos de edificações – Atividades técnicas. Rio de Janeiro: ABNT, 1995. 
 
BRASIL. Lei Complementar nº 29/2002. Institui o Código Municipal do Meio Ambiente. Disponível em: <http://200.164.108.163:9673/sapl/sapl_documentos/norma_juridica/1066_texto_integral>. Acesso em: 
05 nov. 2012, 12:47h. 
 
BRASIL. Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. Disponível em: <http://www.cetesb.sp.gov.br/licenciamentoo/legislacao/federal/leis/1981_Lei_Fed_6938.pdf>. Acesso em: 30 jul. 2012. 
 
CAGEPA. Apresentação. Disponível em: <http://www.cagepa.pb.gov.br/portal/?page_id=51>. Acesso em: 30 jul. 2012, 21:55h 
 
CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE - CONAMA. Resolução RE nº 237, de 19 de dezembro de 1997. Disponível em: 
<http://www.semob.piracicaba.sp.gov.br/arquivos/Legislacao/Resolucoes/Conama%20237-97.pdf>. Acesso em: Acesso em: 18 ago. 2012. 
 
CORPO DE BOMBEIROS. A História. Disponível em: < http://www.bombeiros.pb.gov.br/>. Acesso em: Acesso em: 30 jul. 2012. 
 
IBAMA. Atribuições. Disponívelem: <http://www.ibama.gov.br/acesso-a-informacao/atribuicoes>. Acesso em: 30 jul.2012. 
 
IBAMA. História do IBAMA. Disponível em: <http://www.ibama.gov.br/acesso-a-informacao/historico>. Acesso em: 30 jul. 2012. 
 
LEITE, Warwick Ramalho de Farias. Tecnologia das Construções. João Pessoa: IFPB, 2010. Apostila. 
 
LUCENA, Everton. INSS: o que é? Como funciona? Quais os benefícios previdenciários? Ihaa. 2009. Disponível em: <http://ihaa.com.br/inss-o-que-ecomo-funcionaquais-os-beneficios-previdenciarios/>. Acesso em: 05 nov.2012. 
 
OLIVEIRA, Jeferson Mack S. de. Gestão de Etapas de Projetos. João Pessoa: IFPB, 2010b. Apostila. 
 
OLIVEIRA, Jeferson Mack S. de. Legalização de Obras. João Pessoa: IFPB, 2010a. Apostila. 
SABOYA, Renato. Taxa de ocupação e coeficiente de aproveitamento. Urbanidades. 2007. Disponível em: <http://urbanidades.arq.br/2007/12/taxa-de-ocupacao-e-coeficiente-deaproveitamento/>. Acesso em: 19 out. 2012. 
 
SALERNO, Daniel. O que é CREA? ArtigoPT, 2012. Disponível em: 
<http://www.artigopt.com/negocios/consumidor/o-que-e-crea.html>. Acesso em: 30 jul.2012. 
 
SUDEMA. Quem somos. Disponível em: 
<http://www.sudema.pb.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=62&Itemid=100010>. Acesso em: 30 jul. 2012.

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