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Trabalho de os Principios da (1) Especialidade, (2) Subsidiariedade e (3)Consunção

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ASSOCIAÇÃO CATARINENSE DE ENSINO
FACULDADE GUILHERME GUIMBALA 
CURSO DE DIREITO
DISCIPLINA: DIREITO PENAL I
PROFESSOR: NICOLAS A. A. MEDEIROS
Acadêmico
NILSON CESAR PENS 
quinta-feira, 3 de maio de 2017
Explique os Princípios da (1) Especialidade, (2) Subsidiariedade e (3) Consunção.
Principio da Especialidade
O princípio da especialidade diz que a norma especial prevalece sobre a norma geral. 
A norma é especial quando contiver todos os elementos da norma geral e acrescentar pormenores especializantes, excluindo a lei geral e por isso deve precedê-la. 
 (Lex specialis derogat legi generali)
O fundamento do concurso de leis é a coincidência parcial das normas penais. Sendo, pois, incompatíveis, e que afastam o conflito. Não é um fato único, mas de fatos múltiplos que se excluem mutuamente.
Exemplo:
“Neste sentido, por exemplo, o artigo 121 do Código Penal vigente, tipifica a conduta “matar alguém” como homicídio simples, aplicando pena de seis (seis) a 20 (vinte) anos. Mas, e se a conduta “matar alguém” se realizar por meio de um veículo automotor? Qual norma deve ser aplicada? O Código Penal ou o Código de Trânsito Brasileiro? E se a ação “matar alguém” tiver como sujeito passivo o Presidente da República, qual lei deve ser aplicada? A Lei de Segurança Nacional ou o próprio Código Penal?”.
“Quando o crime tiver por sujeito passivo (vítima) o Presidente da República, do Senado Federal, da Câmara dos Deputados ou o do Supremo Tribunal Federal, e o agente tiver motivação e objetivos políticos, o crime será o do art. 29 da Lei de Segurança Nacional (Lei 7. 1 70/83)”
Fonte do exemplo 
http://www.megajuridico.com/matar-alguem-principio-da-especialidade-e-direito-penal/
Em resumo é o seguinte, não se trata de apenas matar alguém, mas quem você mata, e como acontece o crime de fato, atropelar e matar uma pessoa sem a intenção, atropelar e matar uma pessoa bêbada, atropelar e matar uma pessoa ou grupo de pessoas intencionalmente e finalmente atropelar o presidente da republica. 
Existem varias normas regendo a mesma coisa que acontecerem porem uma exclui a outra e as normas especiais excluem as normas gerais prevalecendo sobra as gerais.
Principio da Subsidiariedade
 Princípio segundo o qual ha relação de primariedade e subsidiariedade entre duas normas quando descrevem graus de violação de um mesmo bem jurídico, de forma que a norma subsidiária é afastada pela aplicação da norma principal.
O fundamento material da subsidiariedade esta no fato de distintas proposições jurídico-penais, protegerem o mesmo bem jurídico em diferentes estádios de ataque. 
Em resumo ou um crime ou outro, mas prevalecerá a regra do crime de maior gravidade e se aplica a lei mais fraca quando o crime é menos grave. 
A subsidiariedade pode ser tácita ou expressa;
Tácita quando, determinar figura típica funcionar como elemento constitutivo, majoram-te ou meio prático de execução de outra figura mais grave. 
Expressa quando, a norma em seu próprio texto condiciona a sua aplicação a não aplicação de outra norma mais grave. 
Uma lógica de interferência de normas.
Exemplo:
“Vejamos o seguinte exemplo: Dois tipos penais, o artigo 15 da lei 10.826/2003 (disparo de arma de fogo) e o artigo 121 cumulado com o art. 14, II do Código Penal (tentativa de homicídio). Nesse sentido, pelo princípio da subsidiariedade, o crime de tentativa de homicídio praticado pelo uso da arma de fogo absorve o crime praticado pelo disparo da arma de fogo, assim, a norma menos grave fica absorvida pela norma mais grave.”
Em resumo, o cidadão possui uma arma registrada, guarda em local seguro e eventualmente faz em sua própria casa a manutenção. Ocorre que por fatalidade ao fazer o manejo com o armamento ocorre um disparo acidental e o projetil no curso atravessa a janela e mata o jardineiro. Então será acusado pela morte do jardineiro.
Em outros termos, se da conduta delituosa resultar ofensa mais grave a bem juridicamente tutelado, prevalecerá à norma correspondente. 
 
Principio da Consunção
Esse principio da consunção ou absorção, a norma definidora de um crime constitui meio necessária ou fase normal de preparação ou execução de outro crime. Quando os elementos de uma norma estão em outra de maior abrangência, que prevalecerá sobre a primeira.
O crime consumado absorve o crime tentado, o crime de perigo absorve o crime de dano.
 A consunção é utilizada quando a intenção criminosa é alcançada pelo cometimento de mais de um tipo penal, devendo o agente, no entanto, por questões de justiça e proporcionalidade de pena (política criminal), ser punido por apenas um delito.
Duas são as regras que podemos extrair, quais sejam:
Exemplo:
Em uma briga um dos adversários consegue se sobrepuser ao oponente, e no calor do ódio bate com muita violência causa escoriações, fraturas e bate no crâneo com um porrete, o adversário vai a óbito. 
Então será acusado pela morte tão somente. 
- o fato de maior entidade consome ou absorve o de menor graduação 
(lex consumens derogat lex consumptae);
- o crime-fim absorve o crime-meio.

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