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Português 5- Revisão AP2

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REVISÃO AP2
1- Explique a articulação dos sons nasais em oposição aos sons orais. Dê exemplo de 
cada caso.
2- Qual a diferença entre a nasalidade fonética e a nasalidade fonêmica?
3- Leia o trecho da Música “A mágoa do Chico Bento” a seguir e responda o que se 
pede:
Cuitado do riberão
Tá sujo qui inté dá dó
Os pexe sumiram tudo
Num existe nada pió
Os bicho lá do sertão
Num güenta o chero da água
Tem gosto de detergente
Pur isso eu canto essa mágoa
a. Classifique os processos fonológicos das palavras sublinhadas:
b. Assinale a(s) alternativa(s) correta(s):
O texto apresenta palavras com
( ) dígrafo 
( ) encontro vocálico, 
( ) encontro consonantal 
( ) hiato
c. Retire do texto palavras que exemplificam os fenômenos que você 
assinalou no item b.
4- Faça a transcrição fonética e a transcrição fonêmica das palavras abaixo:
Colcha 
Travesso
Brasa
Pasto
Artigo
5- Cite uma das palavras da questão 3 em que podemos constatar um Arquifonema. 
Justifique sua resposta. 
RESPOSTAS
1- Do ponto de vista articulatório a corrente de ar que gera o som o leva até a faringe e a 
partir daí pode gerar dois tipos de som: oral e nasal. Quando o véu do palato está 
levantado (campainha) ele bolqueia o ar para as cavidades nasais e os sons produzidos 
são chamados sons orais, ou seja, são assim denominados pela passagem de ar pela 
cavidade bucal: /a/, /k/, /s/. Já quando o som é produzido com o véu do palato abaixado, 
é permitida a saída do ar também pelas fossas nasais (narinas), têm-se, então, a 
produção de os sons nasais, saem parte pela boca e parte pelas fossas nasais: /ã, /m/, /n/. 
2- A nasalidade fonética ocorre quando uma vogal oral é nasalisada, ou seja, quando ela 
assimila o traço de nasalidade da consoante nasal que a segue (m,n,nh): lama, pena , 
lenha. A presença ou ausência da nasalisação não altera o significado da palavra, o que 
ocorre é uma nasalidade fonética. Diferentemente da nasalidade fonêmica em que o 
segmento vocálico nasal apresenta caráter contrastivo, em oposição à vogal oral: lã x lá.
Para identificar se as vogais são nasais ou nasalizadas basta verificar se, na escrita, a 
consoante nasal está na mesma sílaba ou na sílaba seguinte. Assim, as vogais nasais 
apresentam vogal e consoante na mesma sílaba: canção; mente; tempo....Já as vogais 
nasalizadas apresentam vogal numa sílaba e a consoante nasal em outra: cana; time...
3a.Monotongação: “riberão’, “pexe” e “chero”
 Aférese: “guenta”
 Apócope: “pio”
 
 3b. dígrafo, encontro vocálico e hiato
 3c. Dígrafo: bicho
 Encontro vocálico: cuidado, ribeirão, agüenta, água, sertão 
 Hiato: pior
 
 4- [‘kow] /‘kow/ 
 [ta‘ves] /ta‘veso/
 [‘baz] ‘baza/
 [‘pasto] ou [‘patu] /paSto/ 
 [ax’tig] ou [agRtigo/ 
5- Temos Arquifonema em “Pasto” e “Artigo”
 O arquifonema é uma unidade abstrata do campo da Fonologia que representa o resultado 
da neutralização de determinados fonemas em contextos linguísticos específicos. Os sons 
/s,z,,/ são fonemas na língua portuguesa como comprovam os pares mínimos: assa 
/s/, asa /z/, acha // e haja //. De igual maneira, temos esse contraste fonêmico entre o 
“R” forte e o “r” “fraco: carro /h/, caro /. No entanto, quando esses fonemas ocorrem 
em final de sílaba, deixam de ser distintivos, ou seja, pode-se substituir um pelo outro sem 
alterar o significado da palavra, como ocorre, por exemplo em: pa[s]to ou pa[]to e 
a[x]tigo ou a[. Para sinalizar a perda da distintividade desses fonemas, utiliza-
se o arquifonema /S/: pa/S/to e /R/: a/R/tigo. O arquifonema vem transcrito entre barras e 
com símbolo em caixa alta.