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40 
 v. 1, n. 1, p. 40-63, jan./jul. 2015 
 
 
 
 
 
 
 
 
USO DA MODELAGEM EES PARA MONITORAMENTO DOS PARÂMETROS DE 
EFLUENTES NÃO DOMÉSTICOS 
 
 
USE OF EES MODELING FOR MONITORING OF EFLUETNES NON-DOMESTIC 
PARAMETERS 
 
 
André Teodoro Souza1, Vinicius Fortunato Severino2, Lucas Paglioni Pataro Faria3, 
 Elizabeth Rodrigues Brito Ibrahim4 
 
1Graduando em Engenharia Ambiental e Sanitária, Centro Universitário Izabela Hendrix (CEUNI), 
tedfulgore@hotmail.com 
 
2
 Graduando em Engenharia Ambiental e Sanitária, Centro Universitário Izabela Hendrix (CEUNI), 
severino_vinicius@gmail.com 
 
3Doutor em Engenharia Mecânica., docente do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária, Centro 
Universitário Izabela Hendrix (CEUNI), lucas.faria@izabelahendrix.edu.br 
 
4Doutora em Engenharia Florestal, coordenadora e docente do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária, 
Centro Universitário Izabela Hendrix (CEUNI), elizabeth.ibrahim@izabelahendrix.edu.br 
 
 
Recebido em: 03/04/2015 - Aprovado em: 05/06/2015 - Disponibilizado em: 15/07/2015 
 
Resumo 
O lançamento de efluentes, oriundos de fontes antrópicas, é deliberado das residências (esgoto 
doméstico) ou de processos produtivos (esgoto não doméstico), e podem ou não, receber 
tratamento para minimizar possíveis impactos nos cursos d´água. O tratamento do esgoto, que é 
um dos principais processos para o lançamento do esgoto no curso d’água, tem a finalidade de 
conseguir remover, a maior quantidade de poluentes possíveis. No monitoramento de efluentes, que 
é uma importante ferramenta de gestão ambiental, são apresentados valores dos parâmetros de 
uma amostra de efluente recolhida, o que pode também em alguns casos, caracterizar descartes 
deliberados em vários pontos da rede coletora de esgotos e sem a condição de identificar os 
agentes poluidores devido à mistura com o esgoto doméstico na rede coletora. Os efluentes que 
possuem parâmetros fora dos padrões estabelecidos pelas normas vigentes podem prejudicar o 
tratamento na estação de tratamento de esgoto e também causar prejuízos ao corpo d’água 
receptor. Desta forma o presente trabalho tem a finalidade de apresentar uma metodologia que 
possa fazer a análise da geração de efluentes industriais, mapeando a rede existente, coletora de 
efluentes e através do Programa Engineering Equation Solver (EES), monitorar os parâmetros e 
 
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 v. 1, n. 1, p. 40-63, jan./jul. 2015 
 
vazões nos coletores de uma área, criando um banco de dados com indicadores dos possíveis 
agentes poluidores. 
Palavras chave: Parâmetro. Efluente. Coletores. Mapeamento. EES. 
 
Abstract 
The release of effluents originating from anthropogenic sources, is deliberate residences (sewage) 
or processes (not domestic sewage), and may or may not receive treatment to minimize potential 
impacts on watercourses. Treatment of sewage, which is one of the major steps before launching 
the sewage into the water course, aims to be able to remove the most of the greater amount of 
pollutants. By monitoring effluent, which is an important environmental management tool will be 
presented parameter values in the sample of sewage. Possibly happen irregular discharges, which 
are thrown into the sewage collection system with irregular pattern, not possible to identify the 
pollutants due to mixing with the sewage domestic. The parameters outside of the standards 
established by current regulations may hinder treatment in sewage treatment bilge and also cause 
damage to the water body receptor. This way this work is intended to perform a technical analysis 
of an area that has industrial effluents, map the existing wastewater collection network, and 
through the Program Engineering Equation Solver (EES), monitored flow of the collectors of the 
analyzed area, raising indicators to identify potential polluters. 
Keywords: Parameter. Wastewater. Collectors. Mapping. ESS. 
 
 
 
1 Introdução 
 
As redes coletoras de esgoto são projetadas para receber os efluentes domésticos e não-
domésticos (VON SPERLING, 2003). Alem das contribuições pré-existentes de residências e 
indústrias, e tambem identificadas infiltrações pelo solo eventualmente (NUVOLARI, 2011), os 
sistemas coletores de esgoto recebem efluentes de cargas poluidoras não enquadradas com as 
Normas Regulamentadoras (NUVOLARI, 2011). 
Este tipo de efluente geralmente é dotado de ampla viabilidade de características qualitativas 
e quantitativas, o que dificulta uma generalização dos valores comuns (VON SPERLING, 2003). 
Os efluentes de acordo com suas características são importantes devido aos seguintes 
aspectos: 
 
• Biodegradabilidade: capacidade de ser estabilizado por processo bioquímico por 
microorganismos em processos de tratamento; 
• Tratabilidade: factibilidade dos efluentes de serem tratados por processos biológicos 
convencionais; 
• Concentração de Matéria Orgânica: Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO), do efluente; 
 
42 
 v. 1, n. 1, p. 40-63, jan./jul. 2015 
 
 
• Presença de Nutrientes: Carbono (C), Nitrogênio (N) e Fósforo (P); 
• Toxidez: Constituintes tóxicos ou inibidores que afetam ou inviabilizam o tratamento 
biológico. 
 
Para que seja possível a remoção de parâmetros irregulares que interferem nas qualidades 
das águas, são adotadas práticas de remoção de concentrações de contaminantes pelos geradores de 
efluentes, resultando assim num efluente capaz de ser tratado. 
Concentrações irregulares de contaminantes no efluente podem gerar os seguintes problemas 
(Von Sperling 2003): 
 
• Toxidez ao tratamento biológico; 
• Toxidez ao tratamento do resíduo originario do tratamento (lodo), e à sua disposição final; 
• Risco à segurança e problemas na operacionalidade da rede de coleta e interceptação; 
• Presença de contaminantes no efluente do tratamento biológico, devido ao fato do mesmo 
não ser removido pelo tratamento. 
 
A característica do efluente pode variar essencialmente pelo tipo de processo que é 
executado no local e o tipo de atividade originária do efluente (VON SPERLING, 2003). 
Sendo assim, um descarte de efluentes indústriais (não domésticos), com concentrações de 
parâmetros fora dos limites estabelecidos pelas normas regulamentadoras, além de desrespeitar as 
respectivas leis de descarte, prejudicam o funcionamento do tratamento biológico nas estações de 
tratamento de esgoto, e também, podem alterar a qualidade do corpo d’água receptor (BARROS, 
2003). 
Através de pesquisas em artigos já publicados, foi possível observar grande relevância sobre 
os indicadores de um padrão ambiental, pois são componentes capazes de quantificar alterações na 
qualidade do meio ambiente e na quantidade de recursos naturais (MATTAR NETO; KRÜGER; 
DZIEDZIC, 2009). 
 
 
 
 
 
 
43 
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1.1 Objetivos 
 
1.1.1 Objetivo Geral 
 
O Objetivo Geral do trabalho é a analise do comportamento dos efluentes no sistema de 
coleta de esgoto, de acordo com as concentrações dos parâmetros pré-determinados na saída das 
atividades produtivas, permitindo distinguir um efluente irregular, e através de um estudo 
minucioso, criar indicadores para investigar o lançamento de cargas poluidoras que comprometem o 
tratamento de esgoto ou o corpo receptor. 
 
1.1.2 Objetivos Específicos 
 
• Identificar possíveis geradores de efluentes irregulares; 
• Distinguir mudanças no comportamento do esgoto; 
• Interpretar dados relevantes voltados à geração de efluentes; 
• Levantar informações relativas ao descarte de efluentes e relacionando com os resultados 
que serão encontrados; 
• Encontrar indicadores de qualidade para o efluente (pH, CondutividadeElétrica, 
temperatura, oxigenio dissolvido e Vazão), de maneira que os resultados se tornem utéis na 
coleta de informações reais da qualidade do esgoto não doméstico; 
• Sugerir um plano alternativo para monitoramento de efluentes não domésticos; 
• Apresentar uma plataforma inteligente, capaz de interpretar os resultados encontrados; 
• Apresentar a facilidade e as alternativas de modelagem que o software EES é capaz de 
fornecer; 
• Buscar alternativas tecnológicas para a análise e monitoramento de efluentes não 
domésticos. 
 
1.2 Justificativa 
 
O presente trabalho tem por finalidade levantar dados que poderão contribuir para a análise 
do comportamento do esgoto nas redes coletoras, e também auxiliar no monitoramento do esgoto 
que irá para tratamento ou que pode também ir para um corpo hídrico, preservando o bom 
funcionamento dos mecanismos envolvidos. 
 
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Pode também ser justificada a intenção de criar uma ferramenta capaz de auxiliar no 
monitoramento dos efluentes não domésticos, evitando assim possíveis fraudes em análises 
laboratoriais e descartes ilegais nos coletores de esgoto. 
 
 
2 Referencial teórico 
 
Qualquer componente presente na água, que altere seu grau de pureza é identificado através 
das características físicas, químicas e biológicas. Estes componentes são retratados como 
parâmetros de qualidade da água. (VON SPERLING, 2003). Os parâmetros podem ser dispersos na 
água devido a interferência do homem, que através das atividades industriais e domésticas, realiza 
despejos de maneira concentrada como o descarte de um cortume, ou também de maneira dispersa, 
como por exemplo, através de defensivos agrícolas. Logo, o homem contribui com a presença de 
compostos que afetam diretamente a qualidade da água (VON SPERLING, 2003). 
O emprego da água pode se tornar inviável para certos tipos de uso, pois a concentração de 
parâmetros presentes impossibilita um tratamento eficaz desta. (VON SPERLING, 2003). 
Os descartes de efluentes podem ser originários de uma ação produtiva, onde a concentração 
dos parâmetros dependerá, principalmente, do tipo e porte de um processo indústrial que é exercido 
num determinado local (NUVOLARI, 2011). 
O esgotamento de efluentes, sendo ele doméstico ou indústrial, ocorre através de 
interceptores até um respectivo tratamento (NUVOLARI, 2011). O tratamento é realizado através 
de tubulações que funcionam através da gravidade, logo, os descartes realizados pelos usuários 
fluem pelos coletores (NETTO, 1998). 
Os tipos de efluentes podem exercer uma grande influência no projeto dos sistemas de 
esgoto. O tratamento do esgoto é basicamente físico e biológico (VON SPERLING, 2003), e sua 
eficiência depende da remoção de parâmetros ou contaminantes que causem riscos ao tratamento 
biológico (VON SPERLING, 2003). 
Assim, tentando mapear as possibilidades de descartes irregulares através do caminho que é 
percorrido nas tubulações (NETTO, 1998), com a ajuda de uma interface inteligente (F-CHART 
SOFTWARE, 2005) e equipamentos capazes de medir os valores de parâmetros quando descartados 
na rede coletora (HANNA, 2013), foi elaborada a proposta deste projeto. 
 
 
 
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2.1 Parâmetros 
 
Os parâmetros são a tradução das principais características do corpo d’água (CONAMA 
357), e o controle da quantidade destes é realizado por várias ferramentas político-administrativas 
(Normas Regulamentadoras Federais e Estaduais), e também por controle tecnológico (análises 
laboratoriais periódicas). Grandes centros urbanos e também pólos industriais, realizam o 
monitoramento destes parâmetros que chegam até o curso d’água através do descarte de carga 
poluidora (NUVOLARI, 2011). 
O efluente por sua vez pode ser originado de uma residência (doméstico) ou também pode 
ser originado por uma ação produtiva (não doméstico). 
O efluente doméstico, em sua maior parte, é composto por água (99%), e o restante da sua 
fração é composto por sólidos orgânicos e inorgânicos, suspensos ou dissolvidos e alguns 
microrganismos (NUVOLARI, 2011). Para este tipo de efluente, não se faz necessário o 
monitoramento, pois não traduz o caráter poluidor ou de alto potencial poluidor (VON SPERLING, 
2003). 
O efluente não doméstico por sua vez pode possuir um potencial poluidor que afeta 
diretamente um curso d’água (VON SPERLING, 2003), não atendendo aos parâmetros 
enquadrados, de acordo com as políticas publicas, além de diretamente afetar o tratamento nas 
estações de tratamento de esgoto, cabendo ao gerador tratar e remover do esgoto os contaminantes 
que possam prejudicar o tratamento biológico de esgoto ou ao corpo receptor (CASTRO, 2007). 
 
 
2.2 Transporte do Efluente 
 
O fluxo natural do esgoto é por gravidade, ou seja, os esgotos fluem do ponto mais alto para 
o ponto mais baixo naturalmente, sem interferência antrópica (CASTRO, 2007). 
Os coletores fazem a ligação do esgoto até atingir a tubulação interceptora, que é a principal 
canalização de recebimento de efluentes. O interceptor é uma canalização responsável por receber o 
efluente de várias áreas diferentes e, posteriormente, encaminhar à estação e tratamento de esgoto 
(CHERNICHARO, 2003). Esta linha de funcionamento é denominada Sistema de Coleta e 
Transporte (CASTRO, 2007). 
 
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Um sistema coletor de efluentes deve atender à coleta de uma área ou região geradora de 
efluentes, possuindo unidades que o compõem (CASTRO, 2007). As partes envolvidas neste 
sistema são: 
 
• Ramal Predial ou Tubo Ramal: são os tubos que fazem a ligação do efluente gerado dentro 
de um local e transportam até o coletor da rede pública; 
• Coletor: é o coletor que recebe o esgoto das residências e empreendimentos, encaminhando 
o efluente até o coletor tronco. Possui um diâmetro menor que o das outras tubulações por 
transportar uma vazão menor que as demais; 
• Coletor-Tronco: é o coletor responsável por receber contribuições dos coletores e 
encaminhar os efluentes gerados até o interceptor. Possui diâmetro maior que o coletor; 
• Interceptor: os interceptores transportam os esgotos gerados de uma grande área ou 
região.Ele recebe as contribuições dos coletores tronco, possuindo diâmetro superior aos 
mesmos; 
• Emissário: os emissários são similares aos interceptores, porém eles não recebem 
contribuições ao longo do percurso. A sua função é o transporte do efluente até a estação de 
tratamento de esgoto. 
 
 
3 Metodologia 
 
3.1 Ambiente da pesquisa 
 
O ambiente adotado para a pesquisa foi de cunho teórico; uma projeção de uma área 
industrial, onde existem empresas geradoras de efluentes domésticos e não domésticos e que, logo, 
estão ligadas a um sistema de coleta de esgoto. 
 
 
3.2 Caracterização da pesquisa 
 
A pesquisa é de natureza teórica e exploratória, e avaliará aspectos técnicos que configurem 
uma coleta de dados, criando uma ferramenta capaz de identificar o descarte de efluentes não 
domésticos irregulares. 
 
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De acordo o levantamento que foi realizado a cerca de documentos técnicos e literaturas já 
desenvolvidas, não foram encontradas pesquisas que tenham relacionado o monitoramento de 
efluentes, a partir da medição de parâmetros e vazões em sistemas coletores, ou seja, não existe uma 
série histórica para ser analisada e comparada à pesquisa. 
O projeto adotadará uma área de interesse para análise. Esta área deverá conter empresas e 
residências, e preferencialmente; deverá estar com o descarte de efluentes e esgoto ligado à rede 
coletora. 
 
 
3.3 Estratégia da PesquisaPara iniciar este metodologia de análise de efluentes, foi considerada uma área de Minas 
Gerais, onde existem descartes de efluentes para um sistema de coleta de esgoto. A área para a 
aplicação do projeto foi delimitada, sendo focados e analisados os descartes não doméstico 
existentes neste perímetro. 
A identificação da área permitiu encontrar os principais pontos de descarte de efluente não 
doméstico, pois foram mapeados os principais pontos de descarte de efleuente não domésticos que 
pertenciam a área analisada. 
A figura abaixo é a delimitação da área referente: 
 
 
Figura 1: Delimitação da área do Projeto 
Fonte: Google Maps, 2013. 
 
48 
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Teoricamente, após o mapeamento, foram adotados os pontos estratégicos para a instalação 
de equipamentos eletrônicos que pudessem fornecer os valores dos parâmetros de interesse para a 
pesquisa. 
Como parte da pesquisa é de cunho metodológico, considerou-se que os equipamentos estão 
calibrados de acordo com as normativas existentes para uso. Foi também considerado que o dia 
estava seco (sem chuva), descartando a possibilidade interferências por pluviosidade. 
Para realizar esta pesquisa utilizou-se os seguintes equipamenos: 
 
• Medidor Multi Parâmetro: O Medidor Multi Parâmetro é um dispositivo capaz de encontrar os 
valores de pH, Oxigênio Dissolvido, Temperatura e Condutividade Elétrica no esgoto 
(HANNAH, 2013). O equipamento pode fazer a leitura do efluente através de uma sonda 
apropriada para leitura (grau de proteção IP68 – próprio para imersões em esgoto), possuindo 
proteção a possíveis impactos de sólidos (HANNA, 2013). 
 
O minicomputador, que faz a leitura através da sonda, pode armazenar 60.000 resultados de 
amostras com 13 medições para cada resultado. Os intervalos de registro podem ser de 1 segundo 
ou de 3 horas, tendo a opção de ligá-lo a uma fonte intermitente, ou fazer o uso de baterias. O 
equipamento já possui um software que permite a leitura dos dados ao computador (HANNAH, 
2013). 
 
• Medidor de Vazão: O Medidor de vazão é capaz de medir a vazão em canais semi-abertos e 
afogaos (INCONTROL, 2009), proporcionando a medição da vazão através do uso de sensores 
magnéticos (INCONTROL, 2009). 
 
O medidor de vazão é capaz de realizar medições de vazões minímas de 0,08m³/s para 
diâmetros de 600mm ou de 0,04m³/s em diâmetros de 400mm, e pode também atender a 
programações pré-estabelecidas pelo projeto (INCONTROL, 2009). 
 
• Envio de Dados Via SMS: A utilização mais comum para este tipo de sistema de envio de 
dados pode ser apontada pelos aparelhos celulares, em que através das antenas que são 
dispostas em áreas geográficas adjacentes, denominadas células, possibilitam atender a um raio 
grande de área, até em regiões desabitadas (LAUDON, 1998). 
 
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Embora os telefones celulares sejam usados principalmente para a transmissão de voz, as 
empresas de telecomunicação em telefonia móvel desenvolveram recursos para a utilização das 
redes analógicas para transmissão de dados, em formato digital chamado Cellular Digital Packed 
Data (CDPD). 
Este envio de mensagens contendo as informações das leituras realizadas pelos 
equipamentos é denominada SMS (LAUDON, 1998). O SMS que tem significado no inglês Short 
Message Service (que traduzido quer dizer: serviço de mensagens curtas), é a disposição do uso de 
caracteres (letras e números), que são enviados para um número ou caixa postal (LAUDON, 1998). 
Os dados encontrados pelos equipamentos podem ser enviados enviados via SMS, por um uma 
placa de prototipação associada a um módulo específico, que realiza o envio das mensagens via 
SMS (TIMMIS, 2011). 
O módulo é um dispositivo, que através de uma programação, pode realizar funções 
específicas, usando um módulo que executa funções de envio de mensagens SMS. A programação 
do módulo funciona através de a uma placa de prototipação (arduino), desenvolvida para facilitar o 
acesso ao microcontrolador (PRESSMAN, 2005). O microcontrolador é um multi-processador, que 
pode ser imbutido de realizar funções específicas de acordo com um tipo de programação 
(ANTÔNIO, 2006).O sms será recebido por um computador que irá fazer a modelagem dos dados 
recebidos (LAUDON, 1998). 
 
• COPAGIS: Através do sistema de informações Geográficas, a Companhia de Saneamento de 
Minas Gerais (COPASA), utiliza um programa de projeção do sistema de redes coletoras, o 
COPAGIS. O COPAGIS é o georreferenciamento do sistema de esgoto e permite a 
manipulação, consulta e analisar dados geograficamente referenciados. 
 
• EES – Engineering Equation Solver: Na plataforma EES são aplicados os resultados 
provenientes de um monitoramento, na qual é feito a modelagem de resultados encontrados em 
campo, oferecendo a opção de usar fórmulas voltadas para a ciência hidráulica (F-CHART 
SOFTWARE, 2005). 
 
O EES (Engineering Equation Solver) é um software comercial utilizado por equipes de 
engenharia para solução de sistemas de equações simultâneas não lineares, fornecendo muitas 
funções especializadas e equações para a solução de problemas de termodinâmica, tornando-se um 
 
50 
 v. 1, n. 1, p. 40-63, jan./jul. 2015 
 
programa útil para a pesquisa. O EES usa propriedades da fisica, facilitando a resolução de 
problemas e economizando o tempo para a dedução de resultados (F-CHART SOFTWARE, 2005). 
EES também inclui tabelas paramétricas, que permitem comparar um número de variáveis de cada 
vez, além de gerar gráficos, trabalhando com os resultados encontrados em pontos diferentes de 
uma área ou região, distinguindo possibilidades de fontes geradoras de esgoto irregular. 
 
 
4 Aplicação metodológica 
 
De acordo com o tipo de atividade que é desempenhada por uma empresa, a mesma realiza o 
descarte do esgoto não doméstico através de um ramal (CASTRO, 2007), que faz a ligação entre o 
estabelecimento que gera o efluente e o coletor que recebe os efluentes de outros lugares, pontos 
geradores de esgoto provenientes de estabelecimentos (CASTRO, 2007). 
A profundidade mais conveniente usada para as tubulações de esgoto fica em torno de 
1,50m a 2,50m, podendo variar entre o mínimo (1,00m) e o máximo (4,5m), de acordo com a 
declividade do local (CASTRO, 2007). 
Conforme com as informações da área de análise, pode-se identificar 4 tipos de atividades 
geradoras de efluentes não domésticos: 
 
• 1 Laboratório de Farmácia Homeopática – Caracterízado como ponto “A”; 
 
• 1 Fábrica de Refrigerantes – Caracterizado como ponto “B”; 
 
• 1 Oficina de Equipamentos Indústriais – Caracterizado como ponto “C”; 
 
• 1 Fabrica de Jóias – Caracterizado como ponto “D”. 
 
Os pontos geradores de efluentes não domésticos foram identificados no mapa de acordo 
com a imagem apresentada da rede (COPAGIZ, 2013): 
 
 
51 
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Figura 2: Área de Análise de Descarte de Efluentes Não Domésticos 
Fonte: COPAGIS, 2013. 
 
Foram também escolhidos pontos estratégicos nos coletores para que fosse feita a análise do 
efluente após o descarte na rede. Ao apresentar o mapa da área de análise, os técnicos responsáveis 
pelo COPAGIZ esclareceram os cursos das redes coletoras, explicando o sentido que o efluente 
segue. De acordo com os técnicos, o esgoto da área de análise basicamente segue no sentido sul do 
mapa. 
Como este projeto foi embasado em cunho teórico, a aplicação dos equipamentos permite o 
dimensionamento em pontos estratégicos, desconsiderando dificuldades de mão de obra, custo de 
equipamentos e ou autorização de possíveis geradores. 
Teoricamente foi considerada a aplicação de 1 (um) medidor multiparâmetro,na saída do 
ramal das empresas para a análise. Nos pontos da rede também serão instalados medidores de vazão 
acompanhados de analisador multiparâmetro. 
Os dados utilizados na presente pesquisa foram hipotéticoss. A Leitura dos mesmos foi 
realizado na plataforma EES, onde a modelagem do programa fez a interpretação. 
Teoricamente o medidor de vazão e multiparâmetro irão fazer a leitura do esgoto em 
intervalos de 3 minutos. 
Teoricamente o envio dos resultados encontrados foi programado em intervalos de 15 
minutos via SMS (LAUDON, 1998). 
Para a distinção dos resultados foram usadas equações governantes do programa EES, como 
o exemplo, o uso da equação para distinção do pH (em anexo). Foram usadas equações distintas 
 
52 
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para a leitura de cada parâmetros do projeto, e também, adotados os limites de concentração 
impostos para cada um. A cada análise amostral a plataforma EES responderá ao parâmetro 
analisado. 
Foi também criada uma interface gráfica que facilita a vizualização de resultados, 
permitindo assim que qualquer operador possa dar entradas nos dados no sistema e fazer a leitura 
com clareza dos resutlados das análises. 
 
 
5 Resultados 
 
Inicialmente, foram destacados no mapa da área de análise, os pontos de descarte de 
efluentes não domésticos, conforme a figura a seguir: 
 
 
Figura 3: Área em Analise com Pontos Identificados 
Fonte: COPAGIS, 2013. 
 
Os pontos identificados estão com os equipamentos instalados conforme foi apresentado na 
metodologia. 
A primeira leitura que foi encaminhada para a modelagem EES iniciou-se às 8:00h e 
terminou às 8:15h, possuindo durante este intervalo de leitura 5 resultados para cada parâmetro, 
 
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sendo estes resultados referentes às amostras de efluentes das empresas e dos pontos escolhidos na 
rede. 
O primeiro intervalo foi simulado os resultados nos pontos das empresas (em anexo). 
Os resultados foram recebidos no sistema e apresentados na modelagem EES para que 
fossem analisados. A modelagem EES proposta para trabalhar com os resultados das análises foi 
criada para funcionar da seguinte maneira, conforme a ilustração abaixo: 
 
 
Figura 4: Plataforma Modelada EES para Monitoramento 
Fonte: Os autores. 
 
 
 
 
Figura 5: Plataforma EES - Escolha do Parâmetro 
Fonte: Os autores. 
 
54 
 v. 1, n. 1, p. 40-63, jan./jul. 2015 
 
 
Figura 6: Plataforma EES - Entrada dos Resultados 
Fonte: Os autores. 
 
 
 
Figura 7: Plataforma EES - Saída dos Resultados 
Fonte: Os autores. 
 
 
6 Conclusões 
 
Os resultados obtidos teóricamente possibilitaram o levantamento de indicadores que 
traduziram uma avaliação a nível qualitativo e quantitativo dos efluentes descartados na rede 
coletora. Os resultados das análises dos efluentes foram hipotéticos, baseados nas tipologias 
distintas de esgoto industrial e de acordo com o tipo de empresa e porte poluidor. Qualquer tipo de 
relação e comparação com resultados de outras empresas de mesmo segmento é mera coinscidência. 
 
55 
 v. 1, n. 1, p. 40-63, jan./jul. 2015 
 
Através da coleta de dados nas redes coletoras, descritas por meio da plataforma EES, foi 
identificado descartes irregulares. Porém, para validar a qualidade e veracidade destas informações, 
é necessária a realização in loco dos testes de análises, com os referidos equipamentos de leitura de 
efluente, e também, aferir a calibração dos mesmos. 
Se validados os resultados desta pesquisa in loco, este estudo pode ser proposto a empresas 
de saneamento, onde o objetivo é avaliar a qualidade dos efluentes que irão para estação de 
tratamento, ou também, poderá ser aplicada por orgãos ambientais, onde o objetivo é avaliar a 
qualidade dos efluentes descartados diretamente no corpo hídrico. 
A interpretação dos resultados encontrados para pH propiciará um estudo de lançamentos de 
efluentes, onde oscilações dos resultados encontrados podem caracterizar excessos de surfactantes 
ou detergentes, e também, podem ser ocasionados pela presença de ácidos e bases no esgoto 
(BRANCO, 1986). Os resultados encontrados para as análises de condutividade elétrica podem ser 
condicionados pelo descarte de metais, sulfatos, sódio, carbonetos, magnésio e cloretos no esgoto 
(BRANCO, 1986). Para os resultados encontrados para Oxigênio Dissolvido (O.D), o que se sabe é 
que o esgoto bruto possui concentrações próximo a zero (VON SPERLING, 2003). Se os resultados 
encontrados para este parâmetro forem algo fora deste padrão, é caracterizado pelo descarte de 
esgoto tratado ou de infiltrações na rede. Pode também caracterizar descarte de água tratada ou água 
subterrânea por lavagem de efluentes ou de equipamentos. 
Associados aos resultados das concentrações de parâmetros, os resultados encontrados para 
vazões na rede poderão identificar descartes pontuais ou clandestinos. Estes resultados permirtitão 
mensurar a quantidade de um determinado tipo de parâmetro lançado na rede, direcionando 
inclusive um determinado tipo de tratamento, afluente de um corpo hídrico receptor. 
Não é possível afirmar se o medidor multi-parâmetro pode realizar a análise de um efluente 
com baixa vazão intermitente. De acordo com os tipos de resultados que podem ser encontrados, 
quando o medidor multi-parâmetro não conseguir realizar a leitura de algum parâmetro, o mesmo 
irá indicar que não foi realizada. 
Não é possível estimar a eficiência dos equipamentos em dias chuvosos, necessitando a 
realização do experimento in loco, neste período, para melhor análise. Não foi também considerada 
a possibilidade de infiltrações na rede coletora, o que também necessita ser observado na pesquisa. 
É permitindo a coleta de dados no local por um operador a qualquer momento. 
A modelagem EES pode desenvolver mais recursos para interpretação de dados, tais como: 
tempo de recuperação do oxigênio até o corpo receptor, quantificação da água que está entrando em 
um sistema e a quantidade que está saindo, relacionar a quantidade de parâmetros que passa pelos 
 
56 
 v. 1, n. 1, p. 40-63, jan./jul. 2015 
 
pontos de amostragem, identificar outros parâmetros de acordo com o tipo de equipamento que esta 
fazendo a leitura, mensurar a quantidade de calor que o efluente perde nos coletores, e outros tipos 
de indicadores. 
A interpretação dos resultados por análises de laboratórios, em períodos pré-estabelecidos 
(onde o menor período é uma análise semanal), é a maneira adotada por orgãos ambientais e 
empresas de saneamento para avaliar o efluente descartado na rede coletora. Diferente do realizado 
hoje, a pesquisa buscou qualificar e qualificar a avaliação do descarte de efluentes, visto que, o 
estudo trabalha com várias análises em períodos curtos, mas não abordará uma grande quantidade 
de parâmetros, visto a limitação dos tipos de leitura de efluentes pelos equipamentos no local. 
Esta pesquisa foi comparada a pesquisa de Cunha (2002), onde a mesma realiza uma 
modelagem computacional da qualidade da água da Bacia do Sepetiba. Foram considerados os 
resultados históricos dos parâmetros OD e DBO em pontos estratégicos da bacia. Cunha usou 
relaciou a hidrodinâmica da bacia, conseguindo assim fazer uma projeção futura da condição da 
água que recebe efluentes domésticos, não domésticos e também provenientes da produção agricola. 
De posse dos resultados encontrados pelo projeto, é recomendável que sejam realizadas in 
loco as medições das concentrações de efluentes, comprovando assim a eficiência da pesquisa e dos 
equipamentos utilizados para realizá-la. Futuramente este projeto poderia serfonte para o 
desenvolvimento de outras metodologias que não apenas o monitoramento de esgoto não 
doméstico; comprovada a eficiência da realização in loco das análises de efluentes, a metodologia 
poderá ser aplicada em qualquer área do Brasil. O envio dos resultados obtidos via SMS não irá 
prejudicar o desempenho do projeto, podendo até aplicar os dispositivos de análise em outros 
estados. 
 
7 Referências 
 
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pelos invólucros (Código IP). Rio de Janeiro, 2005. 3 p. 
 
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Águas - ANA, entidade federal de implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e de 
 
57 
 v. 1, n. 1, p. 40-63, jan./jul. 2015 
 
coordenação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, e dá outras 
providências. 
 
CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE – CONAMA. Resolução CONAMA 357, de 
17 de março de 2005. Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para 
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2005, do Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA. 
 
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jurisdição nacional. 
 
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gerais da prestação de serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário. Belo 
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2003. 
 
 
 
 
 
 
60 
 v. 1, n. 1, p. 40-63, jan./jul. 2015 
 
8 Apêndice 
 
 
 
Figura 8: Equação Governante para Leitura de pH 
Fonte: Os autores. 
 
 
 
Tabela 1: Análise Simulada do Ponto de Amostragem "A" 
Tempo (3minutos de 
intervalo para cada 
amostra de Análise)
pH (unidade)
Oxigênio 
Dissolvido 
(mg/L)
Condutividade 
Elétrica 
(mS/cm²)
Temperatura 
(°C)
1ª Análise 7,00 0,00 7,300 20,00
2ª Análise 7,50 0,00 4,500 20,00
3ª Análise nulo nulo nulo nulo
4ª Análise nulo nulo nulo nulo
5ª Análise 7,10 0,08 5,900 20,00
Resultados dos Parâmetros - Via Medidor Multi Parâmetro - Ponto "A"Inicio da ánalise: 8:00 às 8:15
 
 
Fonte: Os autores. 
 
 
61 
 v. 1, n. 1, p. 40-63, jan./jul. 2015 
 
Tabela 2: Análise Simulada do Ponto de Amostragem "B" 
Tempo (3minutos de 
intervalo para cada 
amostra de Análise)
pH (unidade)
Oxigênio 
Dissolvido 
(mg/L)
Condutividade 
Elétrica 
(mS/cm²)
Temperatura 
(°C)
Tempo de Intervalo entre 
as amostras (3 minutos)
Vazão (m³/s)
1ª Análise 4,50 0 9000,560 25 1ª Análise
0,01
2ª Análise 3,50 0 9000,340 30 2ª Análise
0,01
3ª Análise 5,00 0 9500,210 26 3ª Análise
0,05
4ª Análise 6,50 0 8950,000 27 4ª Análise
0,1
5ª Análise 4,50 0 9200,300 27 5ª Análise 0,09
Resultados dos Parâmetros - Via Medidor Multi Parâmetro - Ponto "B"
Inicio da ánalise: 8:00 às 8:15 Inicio da ánalise: 8:00 às 8:15
Medidor de Vazão Ultrasônico - Ponto "B"
 
 
Fonte: Os autores. 
 
 
Tabela 3: Análise Simulada do Ponto de Amostragem "C" 
Tempo (3minutos de 
intervalo para cada 
amostra de Análise)
pH (unidade)
Oxigênio 
Dissolvido 
(mg/L)
Condutividade 
Elétrica 
(mS/cm²)
Temperatura 
(°C)
1ª Análise 6,5 0 1,000 21,0
2ª Análise 6 0 0,800 22,0
3ª Análise 6 0 0,300 21,0
4ª Análise 6,7 0 1,000 21,0
5ª Análise 5,7 0 0,790 20,0
Resultados dos Parâmetros - Via Medidor Multi Parâmetro - Ponto "C"
Inicio da ánalise: 8:00 às 8:15
 
 
Fonte: Os autores. 
 
 
62 
 v. 1, n. 1, p. 40-63, jan./jul. 2015 
 
Tabela 4: Análise Simulada do Ponto de Amostragem "D" 
Tempo (3minutos de 
intervalo para cada 
amostra de Análise)
pH (unidade)
Oxigênio 
Dissolvido 
(mg/L)
Condutividade 
Elétrica 
(mS/cm²)
Temperatura 
(°C)
1ª Análise nulo nulo nulo nulo
2ª Análise 6,4 0 6120,000 30,0
3ª Análise 6,5 0 6098,000 30,0
4ª Análise 5,8 0 7012,000 29,0
5ª Análise 5,9 0 6020,000 29,0
Resultados dos Parâmetros - Via Medidor Multi Parâmetro - Ponto "D"
Inicio da ánalise: 8:00 às 8:15
 
 
Fonte: Os autores. 
 
 
Tabela 5: Análise Simulada do Ponto de Amostragem “e” 
Tempo (3minutos de 
intervalo para cada 
amostra de Análise)
pH (unidade)
Oxigênio 
Dissolvido 
(mg/L)
Condutividade 
Elétrica 
(mS/cm²)
Temperatura 
(°C)
Tempo de Intervalo entre 
as amostras (3 minutos)
Vazão (M³/s)
1ª Análise 7,10 0 0,500 18,0 1ª Análise 0,10
2ª Análise 7,10 0 0,700 18,0 2ª Análise 0,30
3ª Análise 6,90 0 0,500 19,0 3ª Análise 2,00
4ª Análise 6,90 0 0,500 18,0 4ª Análise 0,20
5ª Análise 7,00 0 0,600 18,0 5ª Análise 0,20
Inicio da ánalise: 8:00 às 8:15
Resultados dos Parâmetros - Via Medidor Multi Parâmetro - Ponto "D"
Inicio da ánalise: 8:00 às 8:15
Medidor de Vazão Ultrasônico - Ponto "e"
 
 
Fonte: Os autores. 
 
63 
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Tabela 6: Análise do Ponto de Amostragem "f" 
 
Tempo (3minutos de 
intervalo para cada 
amostra de Análise)
pH (unidade)
Oxigênio 
Dissolvido 
(mg/L)
Condutividade 
Elétrica 
(mS/cm²)
Temperatura 
(°C)
Tempo de Intervalo entre as 
amostras (3 minutos)
Vazão (M³/s)
1ª Análise 5,00 0 8001,560 27 1ª Análise
4,11
2ª Análise 6,00 0 9010,340 25,5 2ª Análise
4,31
3ª Análise 6,50 0 8900,210 25 3ª Análise
3,05
4ª Análise 6,00 0 8230,000 27 4ª Análise
3,1
5ª Análise 4,50 0 9200,300 30 5ª Análise 15,09
Inicio da ánalise: 8:00 às 8:15
Resultados dos Parâmetros - Via Medidor Multi Parâmetro - Ponto "D"
Inicio da ánalise: 8:00 às 8:15
Medidor de Vazão Ultrasônico - Ponto "f"
 
 
Fonte: Os autores. 
 
 
Tabela 7: Análise do Ponto de Amostragem "g" 
Tempo (3minutos de 
intervalo para cada 
amostra de Análise)
pH (unidade)
Oxigênio 
Dissolvido 
(mg/L)
Condutividade 
Elétrica 
(mS/cm²)
Temperatura 
(°C)
Tempo de Intervalo entre as 
amostras (3 minutos)
Vazão (M³/s)
1ª Análise 6,00 0 7,300 25 1ª Análise
1,3
2ª Análise 6,50 0 4,500 23 2ª Análise
1,3
3ª Análise 6,50 0 4,500 25 3ª Análise
1,2
4ª Análise 6,00 0 4,300 26 4ª Análise
1,3
5ª Análise 4,50 0 5,900 29 5ª Análise 2
Inicio da ánalise: 8:00 às 8:15
Resultados dos Parâmetros - Via Medidor Multi Parâmetro - Ponto "g"
Inicio da ánalise: 8:00 às 8:15
Medidor de Vazão Ultrasônico - Ponto "g"
 
 
Fonte: Os autores.

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