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Atps Dir. Proc. Civil II

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ATIVIDADES PRaTICAS 
 SUPERVISiONADAS 
 
 
 DIREITO processual civil ii 5° Semestre 
 professor: Nilson lopes 
 
Alunos: 
Ralberto Duarte de lima - r.a. 1299128672 
Edeverson lima carvalho - r.a.1299120846 
Jorge aparecido da silva - r.a. 1299128650 
Guilherme Henrique a. gallego - r.a. 1299128656 
Vinicius de Nóbrega sayão - r.a. 1299120323 
 
 
 
 
 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA __VARA 
CÍVEL DA COMARCA DE BRASILIA – DISTRITO FEDERAL – GO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÓCRATES VICENTE BRANDÃO, brasileiro, natural São Paulo, SP, Solteiro, 
Autônomo , portador do RG 25.254.387-6 SSP,SP e do CPF 231.602.838-28, residente 
e domiciliado na Rua Professor Carlos Fraga, 128, Ceilândia,Brasilia DF, CEP 029.209-
010, vem por intermédio de seu advogado e Procurador DR FÁBIO PONTES DO 
CARMO, OAB 347.359, conforme procuração em anexo, perante vossa Excelência 
propor 
 
 
AÇÃO DE DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DÉBITO E INDENIZAÇÃO 
POR DANOS MORAIS. 
 
 
Em face do BANCO TALENTO S. A., CNPJ 67.914.995/0001-82, localizado na Av. 
Esplanada dos Ministérios, 123, Jardim Lago Paranoá, Brasília, no Distrito Federal, GO, 
pelos motivos de fato e de Direito vem respeitosamente a presença de V. exa. Requerer 
e expor o quanto segue: 
 
I - DOS FATOS: 
 
O Requerente pactuou mútuo bancário com a referida instituição em dezembro de 2013, 
a qual lhe enviou pelos Correios, dias depois, sem sua requisição, a título promocional e 
sem quaisquer ônus, dito pelo panfleto que o acompanhou na referida missiva, um 
cartão de crédito de bandeira Cartão Surpresa S.A. 
Sem interesse no tal produto, no dito cartão, nem sequer o requerente o desbloqueou, 
mantendo-o na forma original recebida ate os dias de hoje. 
Ocorre que a partir do recebimento do cartão em janeiro de 2014, o requerente passou a 
ter descontado em sua conta corrente o valor de R$ 40,00 por mês. 
Após consulta com sua gerente, descobriu tratar-se de mensalidade referente ao cartão 
que recebera de presente. 
A titulo de ilustração, o requerente se utiliza dessa instituição, Banco Talento S.A, como 
um de seus agentes financeiros para negócios pessoais e profissionais desde 2001, não 
ocorrendo qualquer problema ate então, e com bons relacionamentos pessoais e 
profissionais entre os funcionários do referido banco. 
Inconformado, o Requerente por diversas vezes solicitou o estorno imediato dos valores 
junto a sua gerente de conta, que, apesar de ser muito simpática, e não se comportando 
de maneira habitual dado ao tempo e relacionamento e reciprocidade habitualmente 
usual, até o presente momento não logrou êxito na devolução do numerário. 
Motivo pelo qual não vê outra forma de rever seus valores cobrados indevidamente 
senão pelas vias judiciais, motivado pela falta de atenção e reciprocidade de 
relacionamento com a referida entidade financeira, cabe notar que o requerente também 
se sente moralmente ofendido. 
 
II - DO DIREITO: 
 
Estando mais que comprovado o dano causado ao requerido, pelo art. 186 do CC, dos 
Atos Ilícitos, caracteriza a ação do requerido, conforme dispõe o mesmo: 
"Aquele que, por ação ou omissão voluntaria, negligencia ou imprudência, violar direito 
ou causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral comete ato ilícito." 
E pelo art. 927 da Responsabilidade Civil, da Obrigação de Indenizar, obriga ao agente 
causador de dano, repara-lo, conforme dispõe o referido artigo: 
“Aquele que, por ato ilícito (art. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a 
repará-lo.” 
Demonstrado a cobrança indevida por parte do requerido, com amparo legal no art. 42 
parágrafo único do CDC, cabe ressarcimento do valor cobrado pelo requerido em dobro 
conforme dispõe o referido artigo: 
"O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito a repetição do indébito, por 
valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e 
juros legais...”. 
Complementa ao ato de emissão e envio do referido cartão objeto da lide, conforme 
disposto no art. 39 III do CDC, das Práticas Abusivas, que é vedado ao fornecedor de 
produtos ou serviços, dentre outras praticas abusivas, dito pelo seu caput e ao texto 
seguinte do Inciso III: 
“III - enviar ou entregar ao consumidor, sem solicitação prévia, qualquer produto, ou 
fornecer qualquer serviço;” 
A cerca do assunto a jurisprudência favorável, tem se manifestado: 
Processo: AC 20130415713 SC 2013.041571-3 (Acórdão);Relator(a): Henry Petry 
Junior; Julgamento: 28/08/2013; Órgão Julgador: Quinta Câmara de Direito Civil 
Julgado; Parte(s):Apelante: Aldo Sardá; Advogados: Elton Steiner Becker 
(00016069SC) e outro Apelado: Banco Bradescard S/A. 
 
Ementa: 
 
APELAÇÃO CÍVEL. CONSUMIDOR E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO 
DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE RELAÇÃO JURÍDICA E 
CONDENATÓRIA. DANOS MORAIS. - PARCIAL PROCEDÊNCIA NA ORIGEM 
PARA 
AFASTAR A PRETENSÃO CONDENATÓRIA. RECURSO DO AUTOR. (1) ENVIO 
DE CARTÃO DE CRÉDITO NÃO SOLICITADO. VIOLAÇÃO AO ART. 39, III, DO 
CPC. CONDUTA SOBREMANEIRA DESIDIOSA ANTE A SOLICITAÇÃO DE 
CANCELAMENTO. ABALO MORAL. DEVER DE INDENIZAR. 
 
- Embora o envio de cartão de crédito não solicitado seja proceder abusivo vedado pela 
legislação consumerista (art. 39, III), por vezes, se desacompanhado de circunstâncias 
outras, pode não ser hábil ensejar a configuração de abalo anímico. 
- Supera, por outro lado, o mero dissabor cotidiano e atrai o dever de indenizar a 
situação em que o consumidor intentou, por trinta vezes (devidamente comprovadas), 
cancelar o cartão de crédito - jamais solicitado, repise-se - e, ainda assim, não obteve 
sucesso, o que só alcançou judicialmente. (2) ÔNUS SUCUMBENCIAIS. 
REDIRECIONAMENTO. 
- Com a reforma da sentença, incumbe redirecionar os ônus sucumbenciais. 
SENTENÇA ALTERADA. RECURSO PROVIDO. 
Ficando comprovado que o requerente é hipossuficiente , requer os benefícios da 
assistência judiciária do Estado conforme previsão legal do art. 4º da lei 1060/50. Cito o 
texto da referida lei: “A parte gozará dos benefícios da assistência judiciária, mediante 
simples afirmação, na própria petição inicial, de que não está em condições de pagar as 
custas do processo e os honorários de advogado, sem prejuízo próprio ou de sua 
família.” 
O requerido, mesmo considerando tempo de manutenção e uso dos serviços financeiros, 
reciprocidade nas atrativas normalmente praticados a anos, em momento algum influiu 
para que seus funcionários tomassem qualquer atitude que buscassem minimizar a perda 
pecuniária e o constrangimento sofrido pelo Reclamante, que por inúmeras vezes ligou 
e diversas vezes se deslocou a sede da empresa para ter a sua cobrança indevida cessada 
e ser ressarcido pela mesma. Houve, pois, inquestionavelmente omissão do Reclamado. 
 
 
III - DO PEDIDO: 
 
Diante o exposto requer: 
O recebimento da presente ação uma vez que estão presentes os requisitos do artigo 282 
e 283 ambos do CPC; 
Que conceda a assistência judiciária gratuita visto o requerente não possuir condições 
financeiras para pagar as custas processuais sem prejudicar seu sustento e de sua 
família; 
A Citação do réu, para que, querendo, ofereça resposta no prazo legal, sob pena de 
sujeitar-se aos efeitos da revelia; 
Que o requerido arque com as custas advocatícias advindas deste processo no valor de 
20%; 
Que condene o requerido a realizar a devolução em dobro de todo montante pago 
indevidamente pelo requerente, acrescidos de juros e correções; 
Ao efetivo cancelamento do vinculo financeiro ao cartão de credito e sua 
administradora; 
Condenação do réu ao pagamento de danos morais no valor de 20 salários mínimos, 
sendo o Reclamado condenado em razão das perdas pecuniárias, e do constrangimento 
sofrido, pelas ligações e pelos deslocamentos a empresa; 
Provará o que for necessáriousando todos os meios de prova permitidos em direito. 
Requer o requerente que sua Ação seja julgada procedente, para que possa e seja feita a 
costumeira justiça. 
Dar-se o valor da causa o montante de R$17.600,00. 
 
 
 
 Nestes termos pede 
 E espera deferimento. 
 
 Brasília 26 de Março de 2016. 
 
 
 FÁBIO PONTES DO CARMO 
 OAB/DF 3471.3599 
 
 PROCURAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Por este instrumento particular de procuração, SOCRÁTES VICENTE BRANDÃO, 
brasileiro, Solteiro, portador do RG 25.254.387-6 SSP,SP e do CPF 231.602.838-28, 
residente e domiciliado na rua do Retiro, 3001, domiciliado na Rua Professor Carlos 
Fraga, 128, Ceilândia,Brasilia DF, CEP 029.209-010, nomeia e constitui seu bastante 
procurador FABIO PONTES DO CARMO , brasileiro, casado, advogado, inscrito na 
OAB/DF sob nº 3471.3599, com escritório situado na Rua Setubal Vianna n°128, 
Ceilândia, na Cidade Brasília/df, outorgando-lhes todos os poderes, para que se proceda 
todos os atos necessários à defesa dos seus direitos e interesses, em qualquer foro ou 
instância ou onde se fizer necessário, transigir, desistir, firmar compromisso, levantar, 
receber, dar quitação e substabelecer em qualquer tempo e lugar. 
 
 
 
 
 
 
 
 Brasília , 26 de Março de 2016. 
 
 
 ______________________________ 
 SOCRATES VICENTE BRANDÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ETAPA 2: 
 
Aula-Tema: Resposta do Réu (Contestação) 
Objetivo: Elaboração da Contestação em resposta a Petição Inicial em tramite 
processual referente ao caso do desafio proposto. A contestação é a peça de defesa do 
Réu contra as alegações do Autor. 
Passos 
Passo 1 – pesquisado nos sites indicados modelos de contestações com temas análogos 
ao caso do desafio proposto. 
Passo 2 – analisado os argumentos 
pelo Autor na Petição Inicial, sob as Normas do Código de Defesa do Consumidor e 
Código Civil, objetivada a defesa do Réu, foram pesquisadas jurisprudências e doutrinas 
correspondentes. 
Passo 3 – reunidos com os documentos das pesquisas, discutimos os melhores que se 
assemelham ao desafio e elaboramos o croqui da Contestação. 
Passo 4 – Elaboramos a Contestação, com base nos requisitos do art. 300 e 303 do CPC. 
Conforme segue: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTORJUIZ DE DIREITO DA __VARA 
CÍVEL DA COMARCA DE BRASÍLIA, DISTRITO FEDERAL - GO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Autos Nº 02115.15.2016.502-XX 
 
 
 
 
 
Em face de BANCO TALENTO S.A, CNPJ 67.914.995/0001-82, localizado na Av. 
Esplanada dos Ministérios, 123, Jardim Lago Paranoá, Brasília, DF, por intermédio de 
seu advogado e bastante procurador Dr. Rui Barbosa Águia de Haia, com domicilio sito 
a Rua Holanda, 1907, Bairro Casa da Dinda, Brasília, DF, CEP 70405-900, onde recebe 
notificações e intimações, vem muito respeitosamente à presença de Vossa Excelência 
apresentar sua CONTESTAÇÂO 
Em face da AÇÃO DECLARATÓRIA DE INESISTÊNCIA DE DÉBITO E 
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. 
 
 
PRELIMINARMENTE: 
 
O Autor da ação é correntista regular dos serviços financeiros prestados pelo ré, 
gozando de prestigio e privilégios diferenciados face ao movimento financeiro que o 
autor produz em suas contas bancarias, não somente de cunho pessoal quanto 
empresarial. 
Também, de forma comum e rotineira toma mutuo, empréstimos, da ré os quais sempre 
honrou de forma exemplar. 
Ocorre que no mutuo por ele citado na petição inicial como o principio da relação 
entre as partes, que não se entende pelo exposto acima, houve a assinatura de um 
contrato de adesão ao empréstimo onde pela Clausula XXIII, lhe foi concedido sem 
ônus de aquisição um pacote de produtos denominado “Cesta de Benefícios” onde além 
de Cheques Especiais, desconto de determinadas tarifas e serviços, também contempla a 
gratuidade de um cartão de credito da bandeira CartãoSurpresa S/A. Importante notar 
que a gratuidade é de aquisição e não de manutenção do serviço, chamado de 
“mensalidade do cartão”. 
O autor ao receber os produtos dessa “Cesta de Benefícios” se utilizou todos a exceção 
do Cartão de Credito, mantendo como dito na petição inicial intacto e sem ter havido 
procedimento de desbloqueio. 
Ocorre também que, a entrega do cartão é feita pelos Correios e por questões de 
segurança, segue bloqueado, obrigando ao usuário titular ao desbloqueio para sua 
utilização. As instruções sobre uso, validade, desbloqueio, aceite, telefones e e-mails de 
contato para instruções e esclarecimentos, cancelamentos seguem juntamente com o 
cartão nessa mesma remessa, além do que o cartão é fixado por fita adesiva nessa 
“carta-instruções” de modo que o futuro usuário sempre terá esse documento em 
primeira vista, não sendo possível descarta-la como um simples panfleto 
propagandístico. 
Nessa Carta-instruções, consta a seguinte recomendação, que a não observância tonar a 
obrigação do pagamento da mensalidade pelo uso do cartão, esteja ou não 
desbloqueado: 
“... este cartão esta bloqueado para efeito de segurança, para 
desbloqueá-lo, ligue para um dos telefones abaixo ou acesse o site munido de seus 
documentos pessoais. Importante – A não manifestação contraria ao aceite deste 
implicará na cobrança da mensalidade pelos serviços da operadora.” (grifo nosso) 
Portanto, o autor não se manifestou contrario ao cartão conforme instruções, portanto 
são devidas as mensalidades. 
Por desatenção na leitura quando da assinatura do contrato de mutuo e também as 
instruções contidas na carta-instruções que acompanhou o cartão, ele se obrigou ao 
aceite do cartão e pagamento das mensalidades que lhe são cobradas, justificando a 
atitude da ré em proceder dessa forma contra a alegação do autor de nunca ter solicitado 
e não ter desbloqueado. 
 
 
DO MÉRITO: 
Quanto ao estorno do valor em dobro caracterizado na inicial e enquadrado em praticas 
abusivas, temos a contestar, pois temos sustentação documental para tal. 
Como manifestação da ré pelos princípios que regem a entidade Banco Talento S/A, 
conhecido e reconhecido pelas suas atitudes sociais e de satisfação plena dos 
correntistas e usuários, em consideração especial ao autor pela reciprocidade de 
relacionamento por anos de trabalhos e serviços em comum, propõe o estorno dos 
valores pagos acrescidos de juros e correções do período que esteve com o numerário 
em seu poder, porem não aceirará o enquadramento em praticas abusivas, afastando 
assim a figura de pagamento em dobro como dito no art. 39, III do CPC. 
Dessa forma, contesta, não há como falar de danos morais sofridos pelo autor, o assunto 
não transcendeu 
outra orbita não aquela entre autor e ré, ficando em desagrado somente pela parte do 
autor não envolvendo terceiros. Também a ré admitiu e propôs o estorno dos valores 
cobrados. Em adição, para esse pedido o Banco Talento irá designar um agente oficial, 
de altogabarito da entidade para fazer uma visita ao autor e levar da alta direção da 
empresa um pedido de desculpas formalizado. 
 
`` Os danos morais somente podem ser reconhecidos quando há ofensa à dignidade da 
pessoa humana e aos seus direitos de personalidade. Situação que não desborda dos 
aborrecimentos comuns à vida re relação, Conduta que, embora irregular,não chega a 
configurar o Dano Moral.´´ 
 
EMENTA: 
 
TJ-RS - Recurso Cível 71005030093 RS (TJ-RS) 
Data de publicação: 29/08/2014 
Ementa: REPARAÇÃO DE DANOS. ENVIO DE CARTÃO DE CRÉDITO SEM 
PRÉVIA SOLICITAÇÃO DA AUTORA. AUSÊNCIA DE COBRANÇA INDEVIDA 
E INSCRIÇÃO EM ÓRGÃO DE RESTRIÇÃO AO CRÉDITO. DANO MORAL 
NÃO CONFIGURADO. Embora a conduta do bando réu configure-se como prática 
abusiva, nos termos do art. 39, inc. III, do CDC, o fato, por si só, não é capaz de ensejar 
indenização por dano moral. SENTENÇA CONFIRMADA POR SEUS PRÓPRIOS 
FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO. (Recurso Cível Nº 71005030093, 
Primeira Turma Recursal Cível, Turmas Recursais, Relator: Marlene Landvoigt, 
Julgado em 26/08/2014) 
 
 
DOS PEDIDOS: 
 
Diante do exposto, a ré requer a vossa excelência apreciação da matéria e entendimento 
que pelo principio de boa fé e pelo principio social e de honestidade, que seja julgada 
improcedente o pedido da indenização por danos morais. 
A ré compromete-se a estornar os devidos valores pagos, com correção monetária e 
juros. 
A não concessão do beneficio da gratuidade de justiça uma vez que o autor não é 
hipossuficiente. 
O não reconhecimento a prática abusiva da ré vedada pelo art. 39,III do CDC, por não 
se tratar de pratica abusiva uma vez que nunca houve a intenção de prejudicar o autor. 
Anulação dos pedidos de danos morais. 
 
 
 
 
 Nesses termos, 
 Pede Deferimento. 
 
 
 
 ANTONIO CARLOS FERRARO 
 OAB/DF 1849.1923 
 PROCURAÇÃO: 
 
 
OUTORGANTE: BANCO TALENTO S/A., pessoa jurídica de direito privado, 
inscrita no CNPJ sob nº 67.914.995/0001-82, sito a Av Esplanada dos Ministérios , nº 
123, Jd. Lago Paranoá , Brasília–Distrito Federal - DF, neste ato, representada por seu 
administrador, Sr Super Intendente MARIO GOMES TAVARES, CPF/MF Nº 
147.652.054-10 
OUTORGADOS: ANTONIO CARLOS FERRARO, brasileiro, casado, advogado, 
inscrito na OAB/DF1849.1923, com escritório profissional a Rua dos Patriotas n° 208 
Bairro Casa da Dinda , CEP 78094-900, os quais receberão intimações e notificações 
sob pena de nulidade. 
OBJETIVO: Representar o outorgante, na qualidade de seus advogados, 
propondo ações, apresentando defesas ou intervindo como terceiro, em especial 
apresentar contestação à reclamatória trabalhista movida por SÓCRATES VICENTE 
BRANDÃO, acompanhando ditos processos em todos os graus de jurisdição, tomando 
todas as medidas necessárias para seu regular andamento. 
PODERES: Para o foro em geral, contidos no caput do art. 38 do CPC (praticar todos 
os atos do processo), mais os especiais para transigir, desistir, renunciar ao direito sobre 
que se funda a ação, receber, dar quitação, firmar compromisso, substabelecer no todo 
ou em parte, com ou sem reserva de poderes, bem como todos os demais poderes que 
venham a ser necessários para o bom cumprimento do objetivo deste mandato, embora 
aqui não especificados, com promessa de posterior ratificação da outorgante. 
 
 
 
 Brasília 30 de Março de 2016 
 
 
 MARIO GOMES TAVARES 
 BANCO TALENTO S/A 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Referências Bibliográficas e Fontes de Pesquisas: 
 
 
 
Theodoro Junior, Humberto – Curso de Direito Processual Civil – PLT 812, Forence – 
55ª edição 2014; 
Vade Mecum – Saraiva - PLT 756, 16ª edição 2013; 
Pesquisa aos Sites: www.juriway.org.br; www.tjsp.jus.br; / www.jus.com.br . / 
www1.trrs.jus.br/site, / www.sta.jus.br/portal/site/stj, / 
Pesquisas em no novo CPC e pje. 
 
 
 
 
 
 
 
 
	TJ-RS - Recurso Cível 71005030093 RS (TJ-RS)

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