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AULA 3 VIAS ANAEROBICA ALATICA BIOQUIMICA

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02/04/2017
1
ProfProf. . MsMs. . Lucas S Lucas S TessuttiTessutti ProfProf. . MsMs. . Lucas S Lucas S TessuttiTessutti
SUBSTRATO ENERGÉTICOSUBSTRATO ENERGÉTICO
FosfocreatinaFosfocreatina ((PCrPCr))
 Também conhecida como creatina fosfato ou PCr, é uma 
molécula de creatina fosforilada que é um importante depósito de 
energia no músculo esquelético (reserva 5 vezes maior que as 
reservas de ATP);
 Por ter uma ligação com Grupo Fosfato (P), a PCr é classificada 
como um composto rico em energia (ΔG = - 43 kJ/mol). Por isso, as 
reservas são limitadas, podendo durar até 15 segundos;
 A quebra da PCr para a obtenção de 
energia é catalisada por apenas uma 
enzima, a Creatina Quinase
(CK). A CK é uma enzima reversível, 
ou seja atua tanto na síntese de ATP, 
quanto na ressíntese de PCr.
FOSFOCREATINA
ΔG = - 43 kJ/mol
Marzocco & Torres, 1999.
ProfProf. . MsMs. . Lucas S Lucas S TessuttiTessutti
COMPOSTOS RICOS EM ENERGIA
Marzocco & Torres, 1999.
FOSFOCREATINA
ATP
FOSFOENOLPIRUVATO
1,3 BIFOSFOGLICERATO
ΔG = - 31 kJ/mol
ΔG = - 43 kJ/mol
ΔG = - 49 kJ/mol
ΔG = - 62 kJ/mol
FRUTOSE 6-FOSFATO
ΔG = - 14 kJ/mol
GLICOSE 1-FOSFATO
ΔG = - 21 kJ/mol
ProfProf. . MsMs. . Lucas S Lucas S TessuttiTessutti
VIA ENERGÉTICA VIA ENERGÉTICA 
ATP / ATP / PCrPCr (Via Anaeróbica (Via Anaeróbica AláticaAlática))
ATP + Cr ADP + PCr
Creatina 
Quinase (CK)
CONTRAÇÃO MUSCULARCONTRAÇÃO MUSCULAR
ATP
ATP ADP + Pi + H+
Marzocco & Torres, 1999.
RelaçãoRelação
↓↓ ATP/ADPATP/ADP
ProfProf. . MsMs. . Lucas S Lucas S TessuttiTessutti
LTE - UNICAMP, 2004.
ProfProf. . MsMs. . Lucas S Lucas S TessuttiTessutti
LTE - UNICAMP, 2004.
02/04/2017
2
ProfProf. . MsMs. . Lucas S Lucas S TessuttiTessutti
VIA ENERGÉTICA VIA ENERGÉTICA 
ATP / ATP / PCrPCr (Via Anaeróbica (Via Anaeróbica AláticaAlática))
RESSÍNTESERESSÍNTESE
ATP + Cr ADP + PCr
Creatina 
Quinase (CK)
ATP
Marzocco & Torres, 1999.
RelaçãoRelação
↑↑ ATP/ADPATP/ADP
ATP
MITOCÔNDRIA
“Fábrica de ATP”
ProfProf. . MsMs. . Lucas S Lucas S TessuttiTessutti
RESSÍNTESE DA PCr
Gibala et al., 1999.
ProfProf. . MsMs. . Lucas S Lucas S TessuttiTessutti
RESSÍNTESE DA PCr
Gibala et al., 1999.
ProfProf. . MsMs. . Lucas S Lucas S TessuttiTessutti
Potência média em ciclismo durante 
15 x 5 seg. de sprints
Gibala et al., 1999.
ProfProf. . MsMs. . Lucas S Lucas S TessuttiTessutti
Diferentes períodos de recuperação e 
influência na performance de sprints
Gibala et al., 1999.
ProfProf. . MsMs. . Lucas S Lucas S TessuttiTessutti
Após ações musculares vigorosas algumas alterações são 
destacadas nas células musculares, como: ruptura do 
sarcolema (membrana), desorganização na estrutura 
miofibrilar, rompimento e prolongamento da linha z. Com 
isso, ocorre um decréscimo da tensão exercida pela fibra e 
eventual disfunção da mesma.
A ENZIMA CK COMO MARCADOR 
DE DANO TECIDUAL
(Hawke, 2005; Fridén, 2001; Gibala, 1995; Darryn, 2003) 
02/04/2017
3
ProfProf. . MsMs. . Lucas S Lucas S TessuttiTessutti
CKCK
CKCK
CKCK
CKCK
CKCK
CKCK
CKCK
CKCK
CKCK
CKCK
CKCK
CKCK
CKCKCKCK
CKCK
CKCK
PCrPCr + ADP + H+ ADP + H++ ATP + Cr ATP + Cr CélulaCélula
SangueSangue
CKCK
(Hawke, 2005; Fridén, 2001; Gibala, 1995; Darryn, 2003) 
ProfProf. . MsMs. . Lucas S Lucas S TessuttiTessutti
PÓS ATIVIDADE CONTRÁTILPÓS ATIVIDADE CONTRÁTILESTADO BASALESTADO BASAL
ProfProf. . MsMs. . Lucas S Lucas S TessuttiTessutti ProfProf. . MsMs. . Lucas S Lucas S TessuttiTessutti
CREATINA  Ácido metil-guanadinoacético ou Cr (glicina, 
arginina e metionina - essencial);
 Síntese no fígado, pâncreas e rins, mas é no 
músculo sua principal utilização (metabolismo 
anaeróbico alático);
 Presente também em coração, testículos, 
músculos e cerébro;
 Presente nos peixes, carnes e produtos animais
(concentrações baixas);
 Excretada pelos rins na forma de creatinina;
 120g de creatina para um homem de 70Kg;
Alvares e Meirelles, 2009.
ProfProf. . MsMs. . Lucas S Lucas S TessuttiTessutti
PLACEBO CREATINA
Share et al., 2001.
Perfomance em sprints de 60 metros
ProfProf. . MsMs. . Lucas S Lucas S TessuttiTessutti
Volek et al., 2004.
Perfomance em Força e Potência
02/04/2017
4
ProfProf. . MsMs. . Lucas S Lucas S TessuttiTessutti
Volek et al., 2004.
Composição Corporal e Creatina
ProfProf. . MsMs. . Lucas S Lucas S TessuttiTessutti
Suplementação de Creatina e 
performance em sprints
ProfProf. . MsMs. . Lucas S Lucas S TessuttiTessutti
VIA ENERGÉTICA VIA ENERGÉTICA 
MioquinaseMioquinase (Via Anaeróbica (Via Anaeróbica AláticaAlática))
ATP + Cr ADP + PCr
Creatina 
Quinase (CK)
ATP
Marzocco & Torres, 1999.
RelaçãoRelação
↓↓ ↓↓ ATP/ADPATP/ADP
ADP
+
ATP+AMP
Mioquinase
(MK)
IMP
AMP 
Deaminase
ÁCIDO
ÚRICO
(sangue)
ProfProf. . MsMs. . Lucas S Lucas S TessuttiTessutti
ProfProf. . MsMs. . Lucas S Lucas S TessuttiTessutti
NOME IDADE PESO (KG) ALTURA (M)
André Jardine 24 92 1,89
Renata Gomes 23 55 1,71
Rodrigo S. marum 24 70 1,75
Ronald Paiola 36 104 1,89
 VOLUNTÁRIOS
PROTOCOLO 1
TIROS: 8
DISTÂNCIA: 30 METROS
PAUSA: 20 SEGUNDOS
LACTATO: ANTES / APÓS / 5 MIN APÓS.
ÁCIDO ÚRICO: ANTES / 15 MIN. APÓS /
1 HR. APÓS.
PROTOCOLO 2
TIROS: 8
DISTÂNCIA: 30 METROS
PAUSA: 2 MINUTOS
LACTATO: ANTES / APÓS / 5 MIN APÓS.
ÁCIDO ÚRICO: ANTES / 15 MIN. APÓS /
1 HR. APÓS.
PESQUISA PRÁTICA – VIA ANAERÓBICA
Unicamp, 2009.
ProfProf. . MsMs. . Lucas S Lucas S TessuttiTessutti
RESULTADOS
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
5,8
6,0
6,2
6,4
6,6
6,8
7,0
7,2
V
el
oc
id
ad
e 
m
éd
ia
 3
0m
 (
m
/s
)
Tiros
 Pausa 20 s
 Pausa 2 min
Unicamp, 2009.
Os resultados apontam que houve uma queda consideravel da 
velocidade no PROTOCOLO 1 (pausa de 20seg). Para o 
PROTOCOLO 2 (pausas de 2 minutos) as velocidades ficaram 
oscilando (praticamente não houve queda no desempenho).
02/04/2017
5
ProfProf. . MsMs. . Lucas S Lucas S TessuttiTessutti
RESULTADOS
Basal 15' 60'
4,5
5,0
5,5
6,0
6,5
7,0
7,5
8,0
8,5
9,0
Á
ci
do
 ú
ric
o 
(m
g/
dL
)
Momento de Análise
 Pausa 20 s
 Pausa 2 min
Ácido úrico
Basal Após 8 tiros 5' repouso
2
4
6
8
10
12
14
La
ct
at
o 
(m
m
oL
/L
)
Momento de Análise
 Pausa 20 s
 Pausa 2 min
Lactato
Unicamp, 2009.
Os resultados apontam que os níveis de ácido úrico aumentaram 
consideravelmente no PROTOCOLO 1 (pausa de 20seg) após 60 
minutos. Isso também se reflete aos níveis de lactato. Para o 
PROTOCOLO 2 (pausas de 2 minutos) os aumentos foram menos 
significativo.
ProfProf. . MsMs. . Lucas S Lucas S TessuttiTessutti
1) Aponte 3 razões bioquímicas para a PCr ser a fonte de ATP para 
estímulos curtos de alta intensidade (potência e velocidade).
2) Cite os compostos ricos em energia e seus ΔGs.
3) A enzima creatina quinase (CK) catalisa uma reação reversível e 
responde as concentrações intramusculares de ATP e ADP. O 
que isto significa?
4) Por que a CK pode ser utilizada como um marcador de lesão 
muscular?
5) Qual a fundamentação para a suplementação com Creatina?
6) Dentro de um exercício físico, aponte as que situações que 
ocorre aumento nas concentrações de ácido úrico no sangue? 
Explique em cima da Via da Mioquinase.

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