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Direito Fundamental das Minorias

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Direito Fundamental das Minorias
Daniela Bottega
Idosos chefiam famílias no Estado
De acordo com pesquisa do IBGE, eles são a maioria dos sul-mato-grossenses que sustentam as residências
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Flávio Verão
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MS TEM A SÉTIMA TAXA DE ALFABETIZADOS DO PAÍS "
DOURADOS – A responsabilidade pelo sustento da família está cada vez mais sobre os ombros dos idosos. A proporção de sul-mato-grossenses com mais de 60 anos, responsáveis pelas despesas e que dividem a moradia com filhos, netos ou bisnetos é crescente, revela pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada ontem.
Em 2010 foram registrados 763.696 domicílios particulares ocupados. Desse total 146.067 tem como responsáveis os idosos. A segunda maior faixa etária que lidera as residências é de 35 a 39 anos: 88.463 pessoas.
A população total de MS é de 2.449.024 habitantes, sendo 1.219.28 homens e 1.229.096 mulheres. Elas representam 51,19% da população.
De acordo com o IBGE, Campo Grande e Mundo Novo são as cidades com maior percentual de população feminina –51,53%. Já os municípios de Corguinho e Jaraguari tem o percentual mais alto de homens: 54,07% e 53,73%, respectivamente.
Figurando ainda na estatística populacional, Campo Grande tem 786.797 habitantes. Na sequência em população vem Dourados (196.035), Corumbá (103.703), Três Lagoas (101.791) e Ponta Porã (77.872).
Dentre os municípios sul-mato-grossenses, Japorã é o que concentra o maior número de pessoas residindo no campo. Do total de 7.731 habitantes, 6.331 vivem na zona rural. O maior percentual de população residindo na área urbana é Campo Grande: 98,66% - 776.242 habitantes.
EVOLUÇÃO
Na última década a população de MS cresceu em 371.023 habitantes, ou seja, em 2000 era de 2.078.001 e no ano de 2010 passou para 2.449.024. Em números absolutos, os maiores crescimentos populacionais do Estado em períodos foi de 1960 a 1970 (418.559 habitantes) e de 1980 a 1990 (410.806 habitantes).
Quanto a cor de pele dos sul-mato-grossenses, 47,3% (1.158.103) é constituída de brancos; 43,6% (1.067.560) de pardos; 4,9% (120.096) da cor preta; 3% (73.295) de indígenas; e 1,22% (29,957) de amarelos. Em números absolutos, MS tem o segundo maior número de índios do país, perde apenas para Amazonas.
ALFABETIZAÇÃO
Com o contigente de 1.914.152 habitantes alfabetizadas na faixa etária de 10 anos ou mais de idade, no universo de 2.059.399 habitantes, o Estado tem a taxa de 92,9% pessoas que sabem ler e escrever, onde destaca-se como o 7º entre as unidades federativas em taxa de alfabetizados. Em primeiro lugar está DF (96,7% de alfabetizados), seguido de SC (96,1%), SP (95,91%), RJ (95,90%), RS (95,7%), e PR (94,2%).
domingo, 19 de setembro de 2010
CENSO 2010:
Segundo dados do IBGE população de Idosos aumenta no país 
Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada ontem, mostra que a expectativa de vida no País aumentou cerca de três anos entre 1999 e 2009. A nova expectativa de vida do brasileiro é de 73,1 anos.
Entre as mulheres são registradas as menores taxas de mortalidade. Elas representam 55,8% das pessoas com mais de 60 anos. No período avaliado, a expectativa de vida feminina passou de 73,9 anos para 77 anos. Entre os homens, passou de de 66,3 anos para 69,4 anos. 
Em Teresópolis é visível esse aumento da população idosa e tem gente até com receita própria para viver mais, como o aposentado Juarez Rebelo: “Evitar certas coisas como drogas bebidas e cigarro e cuidar da saúde que pé o que eu faço”. Samuel Ferreira também tem sua explicação: “No meu caso é tranqüilidade e os outros também se forem tranqüilos vão viver mais”.
Segundo o IBGE, a taxa de expectativa de vida no Brasil ainda é menor que a da América Latina e do Caribe (73,9 anos), só ficando à frente da Ásia (69,6 anos) e da África (55 anos). Na América do Norte a taxa fica em 79,7 anos.
Os níveis mais baixos da taxa de fecundidade se encontram nos estados da Região Sudeste, sobretudo no Rio de Janeiro e Minas Gerais, com 1,63 e 1,67 filho por mulher, respectivamente. Com relação a cor ou raça, segundo o IBGE, a taxa de fecundidade das mulheres brancas (1,63 filhos) era menor do que a das negras ou pardas (2,20).
A pesquisa mostra que o aumento da esperança de vida ao nascer e a queda da fecundidade no País têm feito subir o número de idosos, que passou entre 1999 e 2009 de 6,4 milhões para 9,7 milhões. Em termos percentuais, a proporção de idosos na população subiu de 3,9% para 5,1%. Em compensação, no mesmo período, caiu o número de crianças e adolescentes de 40,1% para 32,8%, estreitando o topo da pirâmide etária brasileira. Mesmo assim, o País é considerado jovem.
http://www.ibicidade.com/2010/09/censo-2010-segundo-dados-do-ibge.html 
quarta, 05/janeiro/2011 05:33:00
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Idosos com dificuldades diárias serão 4,5 milhões em 2020
Estudo
Em livro lançado pelo o, Ipea analisa a responsabilidade de cuidados com a população idosa
Cerca de 4,5 milhões de idosos terão dificuldades para as atividades da vida diária nos próximos 10 anos, um acréscimo de 1,3 milhão ao contingente observado em 2008. Desses, 62,7% devem ser do sexo feminino.
Essa é uma das principais conclusões do livro Cuidados de longa duração para a população idosa: um novo risco social a ser assumido?, lançado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), no Rio de Janeiro.
Organizado pela coordenadora da área de População e Cidadania do Ipea, Ana Amélia Camarano, a obra foi lançada com a apresentação da mesa redonda Cuidados para a população idosa: de quem é a responsabilidade?
“Se a proporção de idosos com incapacidade funcional diminuir como resultado de melhorias nas condições de saúde e de vida em geral, provavelmente cerca de 3,8 milhões de idosos vão precisar de cuidados de longa duração em 2020, um valor superior em 500 mil ao observado em 2008”, disse Ana Amélia.
Segundo ela, “é urgente pensar uma política de cuidados de longa duração para a população idosa brasileira, inclusive porque a oferta de cuidadores familiares tende a se reduzir nos próximos anos”.
A constatação da ausência de uma política estruturada e articulada de cuidados formais é o ponto de partida das reflexões. Hoje, a família desempenha o papel de cuidar de aproximadamente 3,2 milhões de idosos sem praticamente nenhum apoio seja do Estado ou do setor privado.
A ação dos órgãos governamentais é mínima, reduzida à modalidade de abrigamento nas Instituições de Longa Permanência para Idosos (Ilpis) – os “asilos” do passado – que têm sua origem na caridade cristã e ainda dependem dela, em sua maioria. Outras alternativas são escassas.
O livro aborda as necessidades dos idosos mais frágeis e das famílias cuidadoras, o perfil das Ilpis e suas fragilidades e algumas alternativas ao modelo integral.
A obra coloca o leitor diante dos mitos, estigmas e estereótipos relacionados a essas instituições com base em pesquisas qualitativas que retratam a história de vida dos residentes dessas instituições no estado do Rio de Janeiro.
O livro parte do novo cenário demográfico (mais longevos na população brasileira) com quatro perguntas: como ficará a autonomia dos idosos para as atividades da vida diária? ; a família brasileira continuará como principal cuidadora dos membros idosos?; 3) quais são as alternativas de cuidado não familiar disponíveis no Brasil?; e qual deverá ser a responsabilidade do Estado na provisão de serviços de cuidados para a população dependente?
Os “asilos” são historicamente associados ao abandono familiar e à pobreza, e nessa associação está a origem do preconceito.
O livro busca desconstruir a oposição reinante entre vida e residência em Ilpis, bem como entre solidão e aconchego, e mostra que a vida em Ilpis é um pedaço da vida fora delas, uma continuação do que se vive fora delas.
Não há rupturas, como se imagina. Hánamoros, encontros, desencontros, solidão, brigas, felicidades, tristezas e muitas outras emoções.
“Também mostra que a família é uma instituição idealizada; é um espação de disputa de poder entre gênero e gerações”, afirma Camarano.
A obra provoca também uma discussão necessária sobre cuidados paliativos e qualidade da morte.
Aborda, ainda, a fragilidade das redes sociais em relação aos cuidados de longa duração no município do Rio de Janeiro, evidenciada pelo alongamento do tempo de internação hospitalar de idosos sem condições de se reinserirem socialmente.
São as “institucionalizações hospitalares de idosos”, reflexo da baixa oferta de instituições.
O capítulo final apresenta a discussão indicada pelo título do livro. De quem é a responsabilidade de cuidar dos nossos idosos? De que forma o ato de cuidar pode ser partilhado entre família, mercado e Estado? Um dos caminhos é entender esses cuidados como direito social, assim como a previdência, a saúde e a assistência, e dissociá-los da noção vigente de filantropia e caridade cristã.
Além disso, assume-se que essa responsabilidade deve, também, ser compartilhada entre esses três atores.
Há também uma reflexão sobre o formato que as Ilpis assumem hoje e as alternativas de cuidado não integrais, tais como centros-dia, centros de convivência, hospitais-dia e cuidados formais domiciliares.
A intenção da obra é contribuir para a discussão sobre os modelos que o Brasil pode adotar para fazer frente aos novos desafios do envelhecimento populacional e às mudanças mais amplas da sociedade.
O livro foi organizado por Ana Amélia Camarano e conta com a colaboração de Anita Néri, Claudia Burlá, Karla Giacomin, Maria Lúcia Lebrão, Yeda Duarte, Eloisa Adler, Ligia Py, Dália Romero, Solange Kanso, Juliana Leitão e Mello, Micheline Christophe, Maria Tereza Pasinato, George Kornis, Aline Marques, Danielle Fernandes Carvalho, Daniella Pires Nunes, Eduardo Camargos Couto, Ligiana Pires Corona, Ana Paula Barbosa e Raulino Sabino.(Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada)
http://www.douradosagora.com.br/noticias/brasil/idosos-com-dificuldades-diarias-serao-4-5-milhoes-em-2020 
Publicado em 15/02/2011 - 13:20:20
Cresce a proporção de idosos na população brasileira, diz IBGE 
Cerca de 21 milhões de brasileiros tem 60 anos de idade ou mais. Brasil é o sexto país 
No próximo dia 17 de fevereiro Dona Hilda vai completar 104 anos muito bem vividos, como ela mesma diz. A costureira foi casada três vezes, teve duas filhas, uma delas faleceu aos 74 anos. Dona Hilda é natural do Acre, mas há 20 anos mora em Natal, na casa da filha caçula, que cuida dela. hoje, Dona Hilda não consegue mais andar. Precisa ficar em uma cadeira de rodas. Mas diz que, apesar da limitação física, a cabeça funciona muito bem.
- A minha cabeça funciona legal mesmo, gosto de dinheiro, conheço dinheiro, faço as minhas contas. A minha filha é a minha secretária, é a minha procuradora, tenho outra procuradora em Manaus – conta a aposentada,Hilda Andrade.
- A mamãe é uma pessoa alegre, mas muito poderosa, muito mandona, muito cheia de poder. Até hoje ele demonstra esse poder. Ela é muita amada, no dia em que eu perder a mamãe, eu acho que eu perco metade da minha vida – ressalta Avelina Coelho,aposentada.
E o segredo para viver tanto.. bom ,esse dona Hilda sabe: é a felicidade.
- Eu nunca pensei na minha vida que eu chegasse a essa idade, sempre fui muito alegre, muito divertida, muito animada – revela Dona Hilda. 
A longevidade de Dona Hilda reflete uma realidade nacional. De acordo com o IBGE o brasileiro está cada vez mais velho. Os cálculos apontam que até 2050, 30 % das pessoas no pais terá 60 anos ou mais. Proporção quase 3 vezes maior que a dos dias de hoje, onde os idosos representam 10,25 % da população.
Isso acontece porque nos últimos anos houve um aumento na esperança de vida do brasileiro. Por vários motivos. por exemplo, os avanços da medicina. Por outro lado a taxa de fecundidade está menor. Ou seja, o número de jovens está diminuindo ao longo dos anos enquanto de pessoas que passam dos 60 anos aumenta. e o Rio Grande do Norte segue essa tendência.
No estado o número de nascimentos em 1999 era de 22,9 para cada mil habitantes. Em 2009, caiu para 17,98. No mesmo período a expectativa de vida do potiguar subiu de 67,5 anos para 71,1. Aqui as mulheres vivem mais que os homens. A expectativa para elas é de 75,1 contra 67,3 anos para eles. Mas tantos idosos assim representam um aumento nos cuidados. É preciso que o estado e as pessoas se adaptem para conviver com eles.
- Nós vamos ter que nós educar e saber lidar com as pessoas de mais idade, principalmente no que se refere ao convívio social, a questão familiar é importante para a saúde mental do idoso - alerta Ivanilton Passos, analista de disseminação de informações do IBGE-RN.
E já que a população está vivendo mais, o ideal é que também viva melhor. O repórter Jorge Talmon com Nazilda Dutra, presidente da ARPI e cuidadora de idosos, sobre a qualidade de vida na terceira idade. Veja no vídeo a entrevista.
http://in360.globo.com/rn/noticias.php?id=8370 
sexta-feira, 29 de abril de 2011
IBGE:Brasil tem mais idosos que crianças 
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Nas últimas décadas, o Brasil tem registrado redução significativa na participação da população com idades até 25 anos e aumento no número de idosos. E a diferença é mais evidente se comparadas as populações de até 4 anos de idade e acima dos 65 anos. Em 2010, de acordo com a Sinopse do Censo Demográfico divulgada nesta sexta-feira (29), o país tinha 13,8 milhões de crianças de até 4 anos e 14 milhões de pessoas com mais de 65 anos.
A sinopse, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apresenta os primeiros resultados definitivos do último recenseamento. Alguns números divulgados preliminarmente em novembro de 2010 foram ajustados, a exemplo do total da população, com a inclusão de estimativas sobre a população dos domicílios considerados fechados durante a coleta de dados.
De acordo com o IBGE, o grupo de crianças de 0 a 4 anos do sexo masculino, por exemplo, representava 5,7% da população total em 1991, enquanto o feminino representava 5,5%. Em 2000, estes percentuais caíram para 4,9% e 4,7%, chegando a 3,7% e 3,6% em 2010. Enquanto isso, cresce a participação relativa da população com 65 anos ou mais, que era de 4,8% em 1991, passando a 5,9% em 2000 e chegando a 7,4% em 2010.
Em 1991, o grupo de 0 a 15 anos representava 34,7% da população. Em 2010 esse número caiu para 24,1%. Já entre a população com mais de 65 anos correspondia, em 1991, a 4,8% da população e passou para 7,4%, em 2010. “Isso significa que há menos crianças e adolescentes no país do que há 10 anos e que a população de idosos aumentou”, afirma Fernando Albuquerque, gerente da Coordenação de População e Indicadores Sociais do IBGE.
O Brasil tem, segundo o Censo 2010, 45.932.295 pessoas entre 0 e 14 anos; 34.236.060, entre 15 e 24 anos; 46.737.506, entre 25 e 39; 34.983.120, entre 40 e 54; 14.785.338, de 55 a 64 anos; e 14.081.480 com mais de 65 anos.
Acesse e conheça um pouco mais o perfil da população brasileira  
Fonte: G1 
Postado por Joel de Lima 
http://blogdojoeldelima.blogspot.com/2011/04/ibgebrasil-tem-mais-idosos-que-criancas.html 
IBGE: ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO PEDE INVESTIMENTO EM SAÚDE
By 
Erika Nigro
– 11/05/2011Posted in: Demografia
Via Camara SP
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Dados do Censo Demográfico de 2010 revelam um envelhecimento da população da cidade de São Paulo. Segundo números apresentados em reunião da Comissão Extraordinária Permanente do Idoso e de Assistência Social, hoje existem mais de 900 mil pessoas acima de 65 anos, ou cerca de 8% dos moradores da capital. Em 2000, esse número era de 560 mil (5,35%).
Na outra ponta, a pirâmide etária de São Paulo indicou uma redução na proporção de crianças entre 0 e 4 anos: em 2010, elas correspondiam a 3% da população, contra o percentual de 4% registrado dez anosantes, em 2000.
Para Wagner Silveira, coordenador de divulgação do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), esses números mostram a necessidade de investimentos em saúde para a população de mais idade. “Daqui alguns anos, vão sobrar vagas em escolas de ensino fundamental e vai aumentar a procura por equipamentos de saúde. Os gestores deverão pensar em menores investimentos em educação básica e maiores em educação técnica, ensino superior e, principalmente, em saúde”.
Para dimensionar o universo de cidadãos com mais de 65 anos em São Paulo, Silveira comentou que se todos eles formassem um município, este seria o 18º maior do país, superando inclusive capitais como Teresina e Natal.
Ainda de acordo com as estatísticas apresentadas pelo coordenador do IBGE, em 2000 a capital paulista tinha pouco mais de 10 mil pessoas acima de 90 anos, e em 2010 essa realidade dobrou, passando para 20 mil pessoas. Nesse mesmo período de uma década, a idade preponderante da população também aumentou: passou de 20 a 24 anos em 2000 para 25 a 29 anos em 2010, confirmando a tendência de envelhecimento dos paulistanos.
Por regiões, os dados apontaram a região de Vila Mariana com a maior quantidade (em números absolutos) de pessoas acima de 65 anos: são mais de 25 mil. Em 2000, cerca de 17 mil estavam nessa faixa de idade.
Já o Jardim Paulista tem a maior proporção: quase 22% da população tem mais de 65 anos.
Sobre o crescimento percentual, a região de Sapopemba foi o destaque do levantamento, com uma alta de 82% no contingente de paulistanos idosos.
“Os dados apresentados pelo IBGE são importantíssimos. Com eles, podemos pensar nas políticas públicas que serão realizadas nos próximos anos e priorizar, por exemplo, as periferias que têm deficiência na área da saúde”, comentou o presidente da Comissão do Idoso e de Assistência Social, vereador Claudio Prado (PDT).
 
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Veja também:
Percentual de idosos na população segue em crescimento, diz Censo
Censo revela envelhecimento da população potiguar
I SEMINÁRIO ESTADUAL DE ENVELHECIMENTO E SAÚDE DA PESSOA IDOSA DO SUS/SP
Idosos chefiam famílias em Mato Grosso do Sul
Marllos Sampaio pede criação da Secretaria Nacional do Idoso
http://coisadevelho.com.br/?p=1596

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