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TRANSPORTES 1 Aula 1 Conceitos Básicos Nomenclatura das Rodovias Classificação das Rodovias Transportes Estradas – Conceitos básicos • As estradas fornecem um meio de conectar dois (ou mais) núcleos comunitários, de modo a facilitar comunicação e integração regional. Para que isto ocorra, existem os seguintes fatores determinantes: • a) Intercâmbio de informações; • b) Interligação de culturas; • c) IncenOvo ao desenvolvimento econômico. Transportes • As estradas quase sempre geram uma melhoria na qualidade de vida de seus arredores, seja na área de saúde, trabalho ou até mesmo aumentando a liberdade de acesso das populações. Transportes • Sua construção deve seguir normas técnicas e se proceder da maneira mais econômica possível, • Por exemplo, em uma interligação regional, deve-‐se construir uma interligação principal, que deverá atender às necessidades globais no menor percurso possível (esta estrada deverá ser construída de modo a atender demandas maiores de tráfego) e uma rede de interligações secundárias, de menor porte. Transportes Estradas são construídas de modo a respeitar: • a) Fatores polí5cos: ligações de interesse militar (fronteira, litoral), ou quando se necessita expansão geográfica; • b) Fatores econômicos: quando ligam centros de comércio e de produção industrial; • c) Fatores sociais: permitem o acesso a recursos básicos de sobrevivência. Transportes O transporte provoca: • influências nega5vas (ex. impactos ambientais, aumento da criminalidade) • posi5vas (maior conforto e sociabilidade). • Antes de se construir estradas, deve-‐se levar em conta as vantagens e desvantagens dos demais sistemas de transporte. Transportes Nomenclatura das rodovias No Brasil adota-se o critério de localização geográfica. Transportes As estradas federais no Brasil recebem o prefixo BR, acrescido de três algarismos. O primeiro algarismo tem o seguinte significado: 0 -‐-‐-‐ rodovias radiais (partem de Brasília, ligando as capitais e principais cidades) 1 -‐-‐-‐ rodovias longitudinais (tem direção geral norte-‐sul) 2 -‐-‐-‐ rodovias transversais (tem direção geral leste-‐oeste) 3 -‐-‐-‐ rodovias diagonais (tem direção geral noroeste-‐sudeste e nordeste-‐sudoeste) 4 -‐-‐-‐ rodovias de ligação (ligam pontos importantes de outras categorias) Transportes Transportes 1. RODOVIAS RADIAIS São as rodovias que partem da Capital Federal em direção aos extremos do país. Nomenclatura: BR-0XX Primeiro Algarismo: 0 (zero) AlgarismosRestantes: A numeração dessas rodovias pode variar de 05 a 95, segundo a razão numérica 05 e no sentido horário. Exemplo: BR-040. Transportes 2. RODOVIAS LONGITUDINAIS São as rodovias que cortam o país na direção Norte – Sul Nomenclatura: BR-1XX Primeiro Algarismo: 1 (um) Algarismos Restantes: A numeração varia de 00, no extremo leste do País, a 50, na Capital, e de 50 a 99, no extremo oeste. Transportes Nomenclatura: BR-2XX Primeiro Algarismo: 2 (dois) Algarismos Restantes: A numeração varia de 00, no extremo norte do país, a 50, na Capital Federal, e de 50 a 99 no extremo sul. 3. RODOVIAS TRANSVERSAIS São as rodovias que cortam o país na direção Leste-Oeste. Transportes 4.RODOVIAS DIAGONAIS Estas rodovias podem apresentar dois modos de orientação: Noroeste-Sudeste ou Nordeste-Sudoeste. Nomenclatura: BR-3XX Primeiro Algarismo: 3 (três) Algarismos Restantes: A numeração dessas rodovias obedece ao critério especificado abaixo: Transportes Diagonais orientadas na direção geral NE-SO: A numeração varia, segundo números ímpares, de 01, no extremo Noroeste do país, a 51, em Brasília, e de 51 a 99, no extremo Sudeste. Diagonais orientadas na direção geral NO-SE: A numeração varia, segundo números pares, de 00, no extremo Nordeste do país, a 50, em Brasília, e de 50 a 98, no extremo Sudoeste. NO SE NE SO Transportes • No Estado de São Paulo, as estradas são classificadas apenas em longitudinais e transversais. • longitudinais as rodovias que interligam pontos do interior do estado até a capital, são codificadas por SP e um número que é o azimute do alinhamento médio -‐PAR • transversais aquelas que apenas interligam pontos no interior, não alinhados com a direção da capital, e são codificadas por SP e um número correspondente à distância média da rodovia até a cidade de São Paulo -‐ IMPAR Transportes PAUSA PARA EXPLICAÇÕES SOBRE O NOSSO PROJETO Transportes Reconhecimento -‐ PROJETO • É a primeira fase da escolha do traçado de uma estrada. • O seu objeOvo principal é o levantamento e a análise de dados da região necessários à definição dos possíveis locais por onde a estrada possa passar. • Nesta fase são definidos os principais obstáculos topográficos, geológicos, hidrológicos. Transportes Os pontos A e B são denominados pontos extremos. A reta AB, que liga esses pontos chama-se diretriz geral da estrada. A cidade C e o porto D que serão servidos pela estrada a construir são conhecidos como pontos obrigatórios de passagem. Cada uma das retas que liga dois pontos intermediários é denominada diretriz parcial. Transportes Transportes Transportes Desenvolvimento de Traçados - PROJETO A melhor solução para a ligação de dois pontos por meio de uma estrada consiste em seguir a diretriz geral. Isto seria possível caso não houvesse entre estes dois pontos nenhum obstáculo ou ponto de interesse que forçasse a desviar a estrada de seu traçado ideal. Quando a declividade de uma região for íngreme,de modo que não seja possível lançar o eixo da estrada com declividade inferior a valores admissíveis, deve-se desenvolver o traçado. As figuras a seguir mostram alguns exemplos de desenvolvimento de traçados. Transportes Desenvolvimento de traçado em zigue-zague Transportes Desenvolvimento de traçado acompanhando o talvegue Transportes Quando o eixo da estrada acompanha as curvas de nível, há uma redução do volume de material escavado. Esta redução ocorre porque, ao se acompanhar as curvas de nível, a plataforma da estrada cruzará menos com as mesmas. Desenvolvimento de traçado acompanhando as curvas de nível Transportes Diretriz cruzando espigão pela garganta Quando o eixo da estrada tiver que cruzar um espigão, deve fazê-lo no seu ponto mais baixo, ou seja, nas gargantas. Deste modo, as rampas das rodovias terão declividades menores, diminuindo o movimento de terra. Em regra, a garganta é transposta em corte, a fim de diminuir a declividade média e o desenvolvimento do traçado. Se a garganta for estreita e alta, pode ser transposta em túnel. Transportes Classificação das Rodovias: • Quanto a função, • Quanto a Jurisdição, • Quanto as condições técnicas, • Quanto aos níveis de serviço • Quanto ao tráfego • Quanto a topografia Transportes Quanto à função • De acordo com o Opo de serviço e as funções que exercem. • ARTERIAIS: proporcionam alto nível de mobilidade para grandes volumes de tráfego. Sua principal função é atender ao tráfego de longa distância, seja internacional ou interestadual. • COLETORAS: atende a núcleos populacionais ou centros geradores de tráfego de menor vulto, não servidos pelo Sistema Arterial. A função deste sistema é proporcionar mobilidade e acesso dentro de uma área específica. • LOCAIS: constituído geralmente por rodovias de pequena extensão, destinadas basicamente a proporcionar acesso ao tráfego intramunicipal de áreas rurais e de pequenas localidades às rodovias mais importantes. Transportes Quanto à jurisdição • FEDERAIS: é em geral, uma via arterial e interessa diretamente à Nação, quase sempre percorrendo mais de um Estado. São construídas e mantidas pelo governo federal. • ESTADUAIS: são as que ligam entre si cidades e a capital de um Estado. Atende as necessidades de um Estado, ficando contida em seu território. Tem usualmente a função arterial ou coletora. • MUNICIPAIS: são as construídas e mantidas pelo governo municipal. São de interesse de um município ou de municípios vizinhos, atendendo ao município que a administra, principalmente. • VICINAIS: são em geral estradas municipais, pavimentadas ou não, de uma só pista, locais, e de padrão técnico modesto. Promovem a integração demográfica e territorial da região na qual se situam e possibilitam a elevação do nível de renda do setor primário. Podem também ser privadas, no caso de pertencerem a particulares. Transportes Quanto às condições técnicas: • Relaciona-‐se diretamente com a operação do tráfego (velocidade, rampas, raios, larguras de pista e acostamento, distância de visibilidade, níveis de serviço, etc). Transportes Transportes Quanto aos Níveis de Serviço • NÍVEL A: condição de escoamento livre, acompanhada por baixos volumes e altas velocidades. A densidade do tráfego é baixa, com velocidade controlada pelo motorista dentro dos limites de velocidade e condições físicas da via. • NÍVEL B: fluxo estável, com velocidades de operação a serem restringidas pelas condições de tráfego. Os motoristas possuem razoável liberdade de escolha de velocidade e ainda tem condições de ultrapassagem. • NÍVEL C: fluxo ainda estável, porém as velocidades e as ultrapassagens já são controladas pelo alto volume de tráfego. Portanto, muito dos motoristas não tem liberdade de escolher faixa e velocidade. • NÍVEL D: próximo à zona de fluxo instável, com velocidades toleráveis, mas consideravelmente afetadas pelas condições de operação, cujas flutuações no volume e as restrições temporárias podem causar quedas substanciais na velocidade de operação. • NÍVEL E: é denominado também de nível de capacidade. A via trabalha a plena carga e o fluxo é instável, sem condições de ultrapassagem. • NÍVEL F: descreve o escoamento forçado, com velocidades baixas e volumes abaixo da capacidade da via. Formam-se extensas filas que impossibilitam a manobra. Em situações extremas, velocidade e fluxo podem reduzir-se a zero. Transportes Quanto ao tráfego Transportes Quanto a Topografia
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