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Resumo de Planej de Carreiras

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Planejamento de Carreira e Sucesso Profissional 
 
Aula 01: Você está preparado para o Ensino Superior? 
 
Mercado de trabalho 
Segundo relatório da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), divulgado em 2013, as pessoas com 
nível superior no Brasil têm uma taxa de emprego na ordem de 85%. Segundo a mesma entidade, em pesquisa realizada no ano de 
2011, a renda de pessoas com nível superior é de até 156% maior que a de trabalhadores com ensino médio. 
 
▪ Sonhar grande: coragem, realismo e foco. 
▪ Planejamento: definição de metas, criação de planos de ação, e visualize uma linha do tempo 
(curto e longo prazos). 
▪ Executar com perfeição: disciplina, paciência e humildade. 
▪ Avaliar-se: cheque seu progresso. 
Quem tem curso superior ganha até 3 vezes mais no mercado 
Se você vê na graduação a forma de se realizar e “andar com as próprias pernas”, buscando 
independência, valorização e reconhecimento pelo seu trabalho, irá ficar motivado com os 
números divulgados pelo IBGE. De acordo com o instituto, quem possui o diploma de curso 
superior pode receber até 3 vezes mais do que quem não tem esse nível de escolaridade. 
Para quem está cursando o ensino superior e tem se planejado para o futuro, pode se animar. 
Durante a graduação, é normal você ter pensamentos negativos referentes ao mercado de 
trabalho. “Como será o meu futuro? ” “Terei uma vida razoável? ” “Casado (a), com casa própria, 
dois filhos, carro, um cachorrinho de estimação e aquele passeio legal nas férias em família? ” 
São indagações que algumas vezes o leva a pensar em desistir. Mas, mantenha a calma que 
vamos mostrar a você que no final, vale a pena se dedicar e ter um diferencial. 
Exigências do Mercado 
Com as novas tecnologias, o mercado está exigindo profissionais com qualificação. Você ter o 
ensino médio é apenas um passo para sua carreira. Por isso, é aconselhável o ingresso no curso 
superior. 
Podemos destacar que há a competitividade. Isso requer um preparo da pessoa para que ela 
esteja preparada para demonstrar as suas competências e habilidades. Quanto maior a 
dedicação, mais chances de se destacar. 
Raquel conta que a Rheserva Consultoria & Outourcing tem trabalhado com vagas mais 
complexas e com conhecimentos específicos. Segundo ela, 70% do painel é ocupado por 
profissionais com ensino superior. A consultora ainda cita as qualidades que são avaliadas e que 
pesam na hora de uma seleção. São elas: 
Qualificação é uma das exigências do mercado. As empresas têm preferido profissionais proativos 
e com autonomia. 
• Qualificação 
• Proatividade 
• Autonomia 
• Produtividade 
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• Conhecimento específico 
• Ser autossuficiente 
• Maturidade 
• Comprometimento 
• Ética 
Na hora da contratação, essas qualidades são fatores de desempate. De acordo com Raquel a 
qualificação faz a diferença, uma vez que as empresas têm procurado por profissionais que 
possuem conhecimento específico e atuam com autonomia. 
 
Aula 02. Conheça seu Curso e sua Instituição de Ensino 
▪ Conhecendo o Ensino Superior: 
> Instituições de Ensino Superior: Universidades, Centros Universitários e Faculdades. Nelas 
funcionam os cursos de graduação, que se dividem em bacharelados, licenciaturas e tecnólogos; 
cursos de pós-graduação, que se subdividem em stricto sensu (mestrados e doutorados) e l ato 
sensu (cursos de especialização e MBAs). 
> Universidade: Instituição baseada em 3 pilares indissociáveis: ensino, pesquisa e extensão. O 
status de Universidade permite gozar de autonomia para executar suas finalidades, como criar 
novos cursos, por exemplo. As universidades devem possuir ao menos quatro programas de pós-
graduação stricto sensu, sendo um deles doutorado. 
> Centros Universitários: Possuem cursos de graduação em diferentes áreas do conhecimento e 
autonomia para criar cursos na sede da instituição. Geralmente são menores que uma 
Universidade e não possuem exigência de ter programas stricto sensu, por exemplo. 
> Faculdades: Atuam normalmente em áreas específicas do saber, especializando-se em cursos 
de gest ão, por exemplo, ou de saúde, educação et c. Um a Faculdade não possui autonomia para 
criar programas de ensino. 
▪ Cursos de Graduação 
> Bacharelado e Licenciatura são cursos superiores que confere ao formado competências em 
determinado campo do saber para o exercício de uma determinada atividade, seja acadêmica, 
seja profissional. Ambos possuem uma base comum, mas no decorrer do curso vocaciona-se o 
futuro bacharel para disciplinas voltadas à atuação profissional; enquanto o licenciado é preparado 
para atuar como professor na Educação Básica. 
> Curso Tecnológico: possui carga-horária menor que o Bacharelado e a Licenciatura, e 
apresenta como característica geral a preparação específica para atuar no mercado de trabalho 
em uma determinada área, como Logística, por exemplo. 
▪ Cursos de Pós -Graduação no Brasil 
> Lato sensu ou especialização: possui caráter de aperfeiçoamento ou de atualização em uma 
determinada área de conhecimento, t anto com vistas a aprofundar o conhecimento ou qualificar 
seu egresso para uma determinada função. Tem carga horária mínima de 360 horas e incluem os 
cursos designados como MBA. 
> Stricto sensu: voltado à formação científica e acadêmica e também ligado à pesquisa. 
 Existe nos níveis: mestrado e doutorado. 
O mestrado dura entre dois a dois anos e meio, durante os quais o aluno desenvolve uma 
pesquisa e cursa as disciplinas relativas ao tema pesquisado. O doutorado tem duração média de 
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quatro anos, para o cumprimento das disciplinas, realização da pesquisa e para a elaboração de 
uma tese. 
▪ Como um Curso Superior é concebido? 
> As diretrizes do Ministério da Educação determinam os componentes curriculares obrigatórios e 
o tempo mínimo e máximo para integralização de cada curso de graduação. 
> Além das disciplinas, alguns cursos têm definidas a obrigatoriedade de carga horária mínima de 
atividades acadêmicas complementares, de est ágio curricular e trabalho de conclusão de curso, 
dentre outros. 
1. O Núcleo Docente Estruturante do curso analisa as determinações do MEC e estabelece o 
Projeto Pedagógico do Curso, onde se encontra a matriz curricular. 
2. Os professores das disciplinas também fazem parte do processo, auxiliando na especificação 
das ementas, carga horária, conteúdo programático, dentre outros, das disciplinas que compõem 
a matriz curricular. 
3. Os alunos, ao escolherem o curso e realizarem a matrícula, entram em contato com a matriz 
curricular, verificando quais disciplinas compõem cada período letivo, sua carga-horária, créditos 
etc. 
▪ Período Letivo: espaço de t empo em que se dá uma etapa do curso. No caso da Estácio, o 
período é semestral, e cada semestre é composto por um grupo de disciplinas e, eventualmente, 
por atividades acadêmicas para aquele período. 
▪ Código e nome da disciplina: Cada disciplina, de cada curso, possui um código de referência. Se 
um código é iniciado pela sigla GST, por exemplo significa que a disciplina é oriunda da área de 
Gestão. Os códigos e nomes das disciplinas são importantes quando há mudança de currículo, 
por exemplo. 
▪ Tipos da Disciplina: 
> Mínimas: de cumprimento obrigatório, que compõem a estrutura curricular mínima de acordo 
com as diretrizes curriculares do MEC. 
> Eletivas: contemplam determinados temas, áreas ou subáreas, podendo o estudante escolher 
dentre elas as que deseja cursar. 
> Optativas: constituem um vasto elenco de possibilidades de enriquecimento curricular, podendo 
o estudante estuda-las facultativamente. 
▪ Carga Horária: Compreende o número de horas previsto para abranger o conteúdo a ser 
abordado na disciplina 
▪ Pré-requisito: Algumas disciplinas, em virtude deseu conteúdo, exigem conhecimento prévio 
adquirido em disciplinas anteriores. Existe ainda o co-requisito, quando uma disciplina deve ser 
cursada juntamente com outra, no mesmo período. 
▪ Atividades Acadêmicas Complementares: Componentes curriculares obrigatórios nos cursos 
de bacharel ado e licenciatura e têm por objetivos enriquecer e complementar o perfil do 
formando. Essas atividades podem ocorrer fora do ambiente acadêmico e incluem a prática de 
estudos, pesquisas, atividades independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade 
etc. 
▪ TCC: Componente curricular obrigatório ao final dos bacharelados e licenciaturas, como forma 
de efetuar uma avaliação final dos graduandos, que contemple a diversidade dos aspectos de sua 
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formação. O TCC pode ser uma monografia, um artigo científico, um projeto, dependendo do 
Projeto Pedagógico de cada curso. 
◊ Alguns cursos da Graduação Tecnológica possuem a obrigatoriedade de TCC. 
▪ Estágio Curricular Supervisionado: Atividade acadêmica obrigatória na maioria dos cursos de 
nível superior. Trata-se da articulação entre a teoria e a prática, essencial para a formação 
profissional. A carga horária mínima do estágio varia de curso para curso. Consulte as estrutura 
curricular do seu curso e o setor responsável por Estágio e Emprego na sua unidade. 
▪ Avaliação 100% E AD 
> O Aluno deverá obter média 6,0 (seis) para aprovação. Essa média será composta pela soma 
do resultado na prova (AV), que vale 8,0 (oito), com a nota de participação nos fóruns, que vale 
até 2,0 (dois). 
� A Avaliação (AV) abrange todo o conteúdo da disciplina e conta com questões objetivas e 
discursivas. 
� A Avaliação Substitutiva (AVS) atende ao aluno que não f ez a AV ou que queira melhorar 
o seu CR. 
� O Simulado é feito no ambiente virtual, com questões objetivas referentes às aulas de 01 a 
05 e não tem pontuação. 
 
▪ Benefícios do sistema de Avaliação 
� Menor necessidade de comparecimento ao Polo para fazer prova, podendo, no 
limite, ser exigido apenas uma ida por semestre letivo (caso o aluno obtenha média 
6,0 com apenas uma prova); 
� Possibilidade do aluno ter uma prova substitutiva em caso de ausência ou baixa 
performance na primeira prova; 
� Mais tempo para o aluno se preparar para as provas; 
� Mais tempo de interação com o tutor online nos fóruns de discussão; 
� Oportunidade de se ambientar e experimentar com o modelo de questões da prova 
através da realização de simulado feito no ambiente virtual; 
� Mais tempo de familiarização com a metodologia de estudo online; 
� Possibilidade de se recuperar na disciplina, independente de um resultado ruim na 
primeira avaliação. 
 
▪ Material Didático Impresso: Contempla as leituras essenciais das disciplinas. São os capítulos 
dos livros das melhores editoras nacionais e internacionais e em consonância com os Planos de 
Ensino e de Aula das disciplinas 
Aula 03. Métodos de Estudo no Ensino Superior 
▪ Administrar o tempo: saber o que, para você, é prioritário, dentre as várias coisas que você 
precisa fazer. Estabelecer prioridade é uma necessidade e uma arte. 
▪ Importância de administrar o tempo: 
> Ajuda a organizar sua rotina, maximizando sua produtividade. Como todas as ações possuem 
início, meio e fim, seu curso superior não é diferente. Dessa forma, ele pode ser vi sto como um 
projeto. 
▪ Meta: Ponto onde se quer chegar. 
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▪ Três possíveis metas relacionadas à formação superior: 
> Meta Acadêmica/Pessoal : Concluir o curso superior no prazo de formação estipulado, 
tornando-se u m profissional bem preparado, ético e cidadão. 
> Meta Financeira: Redimensionar o orçamento doméstico para custear o investimento em 
educação, evitando aumento de custos por atraso ou inadimplência. 
> Meta Profissional: Ser promovido ou conquistar um novo emprego de acordo com a formação 
superior adquirida. 
▪ Comportamentos que proporcionam maiores chances de êxito na vida acadêmica: 
> Pontualidade > Planejamento > Autonomia > Foco 
 
▪ Estilos e tipos de inteligência: 
> Auditivo: Vale-se da audição para obter e reter informações. Lembra-se de frases ditas, da voz, 
mesmo há muito tempo, é mais atento a palestras e falas. 
- Leia textos em voz alta; 
- Preste atenção na fala do professor, só escreva quando ele não estiver falando; 
- Grave palestras, aulas, etc.; 
- Grave resumos e os escute antes das avaliações; 
- Converse sobre o conteúdo com seus colegas. 
> Visual: Vale-se da visão para obter e reter informações. Atenta para formas, detalhes, lembra 
rostos e não nomes, lê mapas e fluxos facilmente. 
- Estude por intermédio de recursos visuais (vídeos, f luxos, diagramas etc.); 
- Faça resumos, anotações, sublinhe partes do texto, reescreva conceitos mais complexos, 
destaque palavras mais importantes; 
- Acrescente bilhetes, notas, post-it ao material de estudo. 
> Cinestésico: Vale-se dos sentidos para obter e reter informações. Identifica pelo tato, procura 
sem olhar, é mais atento às dinâmicas e atividades práticas. 
- Lei a em voz alta, caminhando, ou converse sobre o conteúdo com um colega de forma 
dinâmica, com movi mento (um fala uma parte, outro complementa); 
- Tente realizar atividades práticas que remetem ao conteúdo; 
- Use outros locais para leitura/estudo além dos que você normalmente usa; 
- Trate o conteúdo de forma dinâmica: leia, escreva, fale, gesticule, explique para você mesmo na 
frente do espelho. 
▪ O papel das mídias sociais no aprendizado: 
> Os ambientes virtuais de aprendizagem adotados na Estácio possuem ferramentas de 
comunicação e interação. 
> Os recursos online de interação em rede permitem compartilhar conteúdo (ideias, imagens, 
vídeos, textos, músicas etc.) e estimulam a criação coletiva, colaborativa. 
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> A aprendizagem irá ocorrer por meio da construção coletiva do conhecimento, pela colaboração, 
compartilhamento e troca de experiências. Criar grupos, levantar discussões, indicar links (vídeos, 
artigos, pesquisas) e trocar documentos são os meios mais usuais de se usar a rede para estudo. 
1. Ao ingressar em um curso superior, você será capacitado para mobilizar recursos 
(conhecimento, habilidades, atitudes, valores) com o objetivo de resolver situações complexas 
inerentes à área de formação. 
2. Ao longo do seu curso você i rá desenvolver as competências acadêmicas necessárias à 
formação do perfil profissional esperado, que serão confirmadas com a certificação final de 
conclusão do seu curso. 
3. Uma vez inserido no mundo do trabalho, você irá desenvolver as competências profissionais 
por meio da experiência no efetivo exercício da sua profissão, estabelecidas a partir dos objetivos 
e do perfil profissional construídos ao longo do curso de formação. 
1. Aulas presenciais: Aulas que contam com a presença física do professor e dos estudantes em 
determinados ambientes: sala de aula, laboratório, auditório etc. Na maioria dos cursos Estácio, 
toda disciplina presencial ainda possui um ambiente virtual de apoio, com materiais didáticos, 
documentos da disciplina, atividades, textos etc. Normalmente a aula teórica utiliza métodos de 
ensino baseados na exposição feita pelo professor, e a aula prática utiliza métodos de ensino 
baseados na aplicação do conhecimento, com simulações, experiência, atividades individuais ou 
coletivas realizadas pelo estudante. 
2. Aulas online: Aulas que ocorrem inteiramente em ambiente online, também conhecido como 
ambiente virtual de aprendizagem (AVA), preparado especialmente para tal fim. Nesse ambiente o 
professor atua como mediador da aprendizagem, incentivando a construção e a troca de 
conhecimentos e experiências entre você e outros estudante, com o importante papel de 
incentivar o s estudos. Há discussõesrealizadas nos fóruns, há ferramentas de interação, 
biblioteca virtual da disciplina, conteúdo interativo, videoaulas, links, exercícios etc. 
3. Biblioteca: Espaço de apoio ao aluno. Além de suas funções principais, oferece, de forma 
sistemática, oficinas que habilitam o estudante a pesquisar na internet e cursos sobre as normas 
técnicas a serem seguidas na formulação de trabalhos escritos. Ao nos referirmos à biblioteca, 
estamos falando da biblioteca física, localizada no campus onde você estuda. Existe também a 
Biblioteca Virtual, parceria da Estácio com as principais editoras do mercado, que ali 
disponibilizam suas obras para leitura e consulta dos alunos. 
4. Atividades Estruturadas: Atividades contextualizadas no âmbito da disciplina e compõem a su 
a carga horária privilegiam a articulação teoria e prática, a reflexão crítica, o interesse pela 
pesquisa e o processo de autoaprendizagem. 
5. Atividades de Aprendizagem: Tarefas determinadas pelo professor que complementam ou 
aplicam o conhecimento visto na disciplina. Nas atividades individuais, você irá trabalhar de 
forma autônoma, independente, sob orientação e critérios estabelecidos pelo professor (resenhas, 
leituras, estudo dirigido, relatório etc.). Nas atividades coletivas, todos os participantes irão 
construir o conhecimento de forma coletiva, colaborativa, também sob orientação do professor 
(apresentações em grupo, seminários, exposições, etc.). 
6. Pesquisa e Extensão: A iniciação científica e a pesquisa incentivam a investigação, com vistas 
ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia e a criação e difusão de cultura. As atividades de 
pesquisa desenvolvem o entendimento do ser humano e da sociedade. Como estudante, você 
será estimulado a conhecer os métodos científicos e a aprendizagem de técnicas de pesquisa, 
bem como o desenvolvimento da mentalidade crítica e investigativa. 
 
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Aula 04. Finanças Pessoais 
▪ Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), um curso 
superior gera um aumento médio de 156% dos rendimentos. 
Fonte: Re vista Época, n. 697, 26 set. 2011. 
 
▪ A grande maioria dos agentes econômicos (pessoas físicas e jurídicas) pratica a administração 
financeira, conscientes ou inconscientes da realização do processo, pois ganham ou obtém 
empréstimo, gastam ou investem dinheiro. A relação entre pessoas e dinheiro não pode ser 
conflituosa, e sim virtuosa, ou seja, agregando valor a vida das pessoas e não destruindo seus 
sonhos e desafios. 
▪ A Gestão financeira pessoal é a metodologia pelo qual o indivíduo administra recursos, 
buscando a otimização destes através da maximização das receitas e minimização dos gastos. 
▪ Pessoa física é a pessoa natural, o indivíduo, desde o nascimento até a morte. 
▪ Pessoa jurídica é uma entidade abstrata, não natural, com existência e responsabilidade 
jurídicas. 
▪ Receita são as entradas de recursos financeiros. Para as pessoas físicas podem ser salários, 
alugueis a receber, serviços prestados etc. 
▪ Receita bruta são as entradas sem descontos, e receita líquida são entradas após os descontos 
(INSS, imposto de renda etc.). 
▪ Gastos (pessoa física) são desembolsos realizados como pagamento de contas de água, luz, 
telefone, aluguel etc. 
▪ Investimento são recursos que possibilitam retornos, t ais como poupança, fundos de renda fixa 
etc. 
▪ Endividamento é a capacidade de contrair dívidas. 
▪ Financiamentos são recursos obtidos em instituições financeiras com destino definido, como 
compra de imóvel, veículo, etc. 
▪ Consórcios são grupos que se reúnem, sob administração de terceiros, visando à aquisição de 
bens. 
▪ Empréstimo é o dinheiro concedido por instituições financeiras sem direcionamento, ou seja, 
pode utilizar o dinheiro para qualquer fim. 
▪ Planejamento: 
1. Objetivos Pessoais: Qual o seu desejo sobre seus relacionamentos, grau de instrução, 
lazer. 
2. Objetivos Profissionais: Onde você deseja trabalhar e quando espera ocupar essa 
posição (tempo), qual a sua intenção de receita (renda). 
3. Objetivos Patrimoniais: O que você deseja adquirir: carro, moradia, aplicar em um 
investimento etc. 
 
▪ Planejamento Financeiro é preparar-se para o futuro, através da previsão de receitas e gastos. 
É manter controle sobre o seu destino financeiro. Com base no seu planejamento, você terá 
condições de realizar investimentos e captar recursos dentro de uma necessidade de construção 
de riquezas, e não um endividamento sem saúde financeira. 
 
▪ Através do orçamento temos como perceber qual(is) gasto(s) está(ão) consumindo a maior 
parte da receita, ou seja, diminuindo a sobra de recursos financeiros. Com o orçamento pronto, 
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você estará com a transparência necessária da sua vida financeira para decidir melhor sofre o seu 
futuro. 
 
▪ Todo planejamento deve possuir a origem de recursos financeiros, a descrição dos recursos que 
serão utilizados e quanto vai custar para este planejamento ser realizado. É importante utilizar o 
orçamento realizado também como controle, determinando o limite de gasto com base na receita. 
▪ Após o saldo entre receita líquida x gastos, estaremos em condições de verificar o fluxo de 
caixa. 
 
Posição de INVESTIDOR = receita > gastos 
Posição de TOMADOR = receita < gastos 
 
Captação de Recursos e Investimento 
 
O Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) é u m programa do Ministério da Educação (MEC) 
destinado à concessão de financiamento a estudantes regularmente matriculados em cursos 
superiores presenciais não gratuitos e com avaliação positiva nos processos conduzidos pelo 
MEC. 
 
 
Aula 05: Mercado de Trabalho/Gestão de Carreira 
 
Tipos de Investidores: 
 
▪ Investidor conservador é aquele que não gosta de correr risco. Normalmente aplica seu 
dinheiro em fundos de renda fixa e caderneta de poupança. 
 
▪ Investidor moderado é aquele que arrisca um pouco mais, mas também considera fortemente o 
risco e não costuma ousar. Costuma diversificar su a carteira de investimento, geralmente 
aplicando em fundos mistos, ações conservadoras, fundos de renda fixa e poupança. 
 
▪ Investidor agressivo ou arrojado não tem medo de investir em papeis de alto risco, buscando 
a maior rentabilidade n o menor espaço de t empo. É, geralmente, investidor em mercado de 
ações, alavancando os investimentos com operações de derivativos (conceito que você verá mais 
à frente). 
 
▪ A lógica do investimento: 
 
A. Ponto de vista do investi dor: 
 
1. Possui dinheiro disponível para aplicação 
2. Procura um banco para investir 
3. Apresenta os tipos de investimento disponíveis 
4. Demonstra o resultado do investimento 
 
� O investidor disponibiliza seus recursos financeiros em t roca de taxa de juros. O retorno 
tem de produzir riqueza, ou seja, a taxa de retorno deve superar a inflação e sobrar 
dinheiro. 
 
B. Ponto de vista do banco: 
 
1. Aplica dinheiro em um tipo de investimento 
2. Trabalha o dinheiro em empréstimos ou aplicações de curto prazo 
3. Tomador paga o empréstimo contratado ao banco, ou o banco realiza suas aplicações 
4. Banco remunera a aplicação do investidor 
 
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� A função dos bancos é captar recursos através de investidores e emprestar a tomadores, 
ou ele mesmo investir. O banco fica com o spread, ou seja, a diferença entre a taxa de 
empréstimo/aplicação e a taxa de aplicação do investidor. 
 
▪ Tipos de investimento: 
 
A. Certificado de Depósito Bancário (CDB) e o Recibo de Depósito Bancário (RDB): 
 
São os mais antigos títulos de captação do setor privado, oficialmente conhecidos como 
depósitos a prazo. Os recursos captados pelas Instituições Financeiras através desses 
instrumentos são repassados aos clientes na forma de empréstimos para financiamento decapital de giro e/ou aquisição de equipamentos. 
 
B. Caderneta de Poupança: 
Aplicação mais simples e tradicional, sendo talvez a única na qual é possível aplicar 
pequenas somas e obter liquidez, apesar da perda de rentabilidade para saques anteriores 
a 30 dias corridos. Tem isenção no Imposto de Renda. Os recursos das cadernetas de 
poupança devem ser aplicados de acordo com regras estabelecidas pelo Banco Central; 
conforme as variáveis econômicas do momento, elas podem ser alteradas. 
 
C. Fundos de Renda Fixa: 
Carteiras constituídas com títulos que apresentam remuneração com baixo risco, pois os 
ganhos são conhecidos ou de fácil mensuração, como CDB, RDB, Títulos do Tesouro 
Nacional. Na su a maioria, os fundos têm lastro com o CDI. Os fundos de renda fixa 
cobram taxa de administração que, em uma econômica estável, pode influenciar 
excessivamente na remuneração do capital investido, porque, ao contrário da poupança, o 
fundo de renda fixa sofre a incidência de imposto de renda 
 
D. Leasing: 
O que é Leasing? 
Leasing é um sistema de arrendamento mercantil, ou seja, de aluguel com opção de 
compra. A prática do leasing é utilizada principalmente para a aquisição de veículos novos. 
As principais vantagens em relação às outras opções de financiamento são as taxas de 
juros menos e a isenção do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). 
 
Apesar de se parecer com um financiamento convencional, o contrato de leasing pode 
esconder algumas surpresas. 
 
Na maioria dos casos, as empresas não fornecem uma via ao cliente. A “opção de 
compra”, na prática não existe, quem adere aos sistema de leasing já está optando por 
comprar o bem. O que as empresas denominam “entrada” é, na verdade, uma parte do 
valor correspondente à opção de compra do bem, chamado de VRG (Valor Residual 
Garantido). Nas parcelas, além do aluguel é embutida uma parte desse resíduo. Em um 
contrato de arrendamento mercantil, a operadora deve oferecer todas as opções de 
pagamento do VRG ao cliente: no ínicio, no final ou embutido nas parcelas do aluguel. 
 
Não há nenhum parâmetro definido para a determinação do VRG. Dependendo da 
instituição financeira, pode atingir até 90% do valor do bem. Portanto, antes de aderir ao 
sistema de leasing você deve comparar o total a ser pago (VRG + aluguéis mensais) com 
outras formas de financiamento disponíveis no mercado. Outra dica, é verificar se o VRG 
está totalmente embutido na entrada e nas prestações ou se ao final dos pagamentos 
haverá algum resíduo. 
 
E. Títulos do Tesouro Nacional: 
Títulos emitidos pelo Tesouro Nacional, que é o caixa do governo federal (através do 
Banco Central do Brasil) para captação de recursos e financiamentos da dívida pública 
federal. Existem vários tipos de títulos, cada um com uma finalidade e prazo de 
 10 / 22 
 
vencimento. O tesouro direto está chamando a atenção do mercado em virtude da 
estabilidade da moeda e queda da taxa de juros. Títulos do Tesouro Nacional fazem parte 
da composição da carteira dos fundos de investimento em renda fixa. 
 
F. Ações são participações em empresa: 
Quando você compra uma ação, está adquirindo uma pequena participação em uma 
empresa; por isso, o investidor é também denominado acionista. As variações de preço 
nas ações acompanham as tendências econômicas, bem como a governança corporativa 
do negócio e a tendência do mercado em que a empresa participa são variáveis. Outro 
fator relevante é a distribuição de dividendos (parte dos lucros da empresa que é 
distribuído aos acionistas). 
 
 
 
6. Habilidades e Competências para o Mercado de Trabalho 
 
Definição de currículo e características principais 
Você provavelmente já ouviu a expressão curriculum vitae, não é? De sua origem latina, pode ser 
traduzida por “percurso da vida”. Normalmente usa-se currículo, em português. É um documento 
que sintetiza qualificações, competências e objetivos, entre outros. Em alguns casos, pode ser 
substituído ou complementado por um portfólio (para profissões como web designer, por 
exemplo). 
 
Quanto mais específico e detalhado, maior a oportunidade de se ter um retrato fiel do candidato 
em relação à vaga/função desejada. Por isso, o currículo deve ser verdadeiro e objetivo. 
 
1. Informações pessoais 
2. Objetivos 
3. Síntese das Qualificações 
4. Trajetória Profissional 
5. Trajetória Acadêmica 
6. Aprimoramento 
7. Salário e Disponibilidade 
 
Para entrar no mercado de trabalho é preciso de muito mais do que um currículo, é preciso saber 
se portar, se vestir, se apresentar, conhecer a empresa, enfim, é preciso ter postura profissional. 
 
Competência pode ser definida como uma mobilização de recursos para desempenhar uma 
determinada tarefa ou função. Nessa mobilização são envolvidas habilidades, conhecimentos, 
valores e atitudes, entre outros, os quais serão necessários para cumprir satisfatoriamente uma 
determinada ação. 
 
Currículo e Inspiração 
 
▪ Currículo: Quanto mais específico e detalhado, maior a oportunidade de se ter um retrato fiel do 
candidato em relação à vaga/função desejada. Por isso, o currículo deve ser verdadeiro e objetivo. 
 
▪ Informações pessoais: 
 
1. Nome completo 
2. Endereço de residência/correspondência (evite caixa postal); 
3. Contatos: celular, telefone, e -mail (evite redes sociais a não ser que tenha relevância para 
a vaga pretendida); 
4. Dados pessoais: nacionalidade, estado civil, idade. 
 
 
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� Não “encha” de dados desnecessários (número de documentos, religião etc.) a não ser qu 
e sejam soli citados pelo recrutador/empresa. Mantenha seus dados atualizados, 
especialmente os de contato. 
 
▪ Objetivo profissional: Deve ser curto e direto, mostrando claramente qual cargo ou área você 
quer ocupar dentro da empresa. 
 
1. Objetivo profissional específico (ideal): Apresenta o cargo/função desejado. Ex. “Desejo 
atuar como Analista Júnior”. 
 
2. Objetivo profissional geral: Quando está aberto processo para uma área da empresa. 
Ex. “Desejo atuar na área financeira”. 
 
3. Objetivo profissional para o primeiro emprego: Ex. Desejo minha primeira oportunidade 
profissional na área de vendas. 
 
� O que não fazer: Ex. “Desejo revolucionar essa empresa” ou “Quero concorrera à 
vaga/área X ou Y . 
 
▪ Síntese de qualificações: Elencar habilidades voltadas para a posição ou empresa desejada, 
de forma resumida, que ajudem a destacar a relação entre você e a posição/empresa. 
 
a) Experiência – exemplo: “Mais de 10 anos atuando na área X em empresas nacionais e 
internacionais”; 
 
b) Competências – exemplo: “Ampla experiência em aplicação de recursos, captação de 
financiamento, redesenho de processos para redução de custos”. 
 
▪ Trajetória profissional: Selecione e indique as empresas e cargos nos quais você atuou. Se 
tiver passado por vários empregos, não coloque todos; destaque de 2 a 5 experiências anteriores 
que, preferencialmente, tenham relação com o cargo pretendido. 
 
a) Tempo de atuação e nome da empresa: Ex. “ABC Indústria e Comércio LTDA – período de 
2005 a 2009”. 
 
b) Nome do cargo ocupado e período de atuação. Ex. “Supervisor de operação (2005 a 2007)”. 
 
c) Resultados alcançados n o cargo. Ex. “Responsável pela redução em 15% do custo 
homem/hora em processos de controle de operação”. 
 
▪ Trajetória acadêmica: Selecione e indique os cursos regulares que você concluiu ou que estão 
em andamento. Se a vaga for para nível superior, não é necessário colocar a Educação Básica, a 
não ser que isso represente um diferencial ou um a comprovação (colégio bilíngue, por exemplo). 
 
a) Nome do curso, da instituição de ensino e período. Ex. “Bacharelado em Administração de 
Empresas, Universidade XX (2006 a 200 9) ”. 
 
b) não inserir informações muito específicas,como professor orientador de TCC, a não ser que 
tal informação seja u m diferencial para a vaga pretendida. 
 
� Um enfoque acadêmico para uma vaga técnica, por exemplo, pode “polui ” seu currículo. 
 
▪ Aprimoramento: Selecione e indique os cursos, certificações, títulos que complementam à 
formação tradicional. 
 
a) Nome do curso/certificado, da instituição de ensino e período: Ex: SAP nível Básico, 
Instituto XX (201 0). 
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▪ Salário e disponibilidade: Pretensão salarial e disponibilidade são informações que as 
empresas utilizam para filtrar quais profissionais serão chamados para a entrevista. 
 
a) Pretensão salarial (valor bruto): É preciso saber qual o valor médio de mercado praticado 
para a função, para que não haja disparidade. Não insira benefícios nesse campo; normal mente 
eles são negociados em outra etapa. 
 
b) Disponibilidade: Não coloque o que não poderá fazer. 
 
Para entrar no mercado de trabalho é preciso de muito mais do que um currículo, é preciso saber 
se portar, se vestir, se apresentar, conhecer a empresa, enfim, é preciso ter postura profissional. 
 
 
A Empregabilidade 
 
▪ Habilidades: Capacidades – adquiridas pela teoria e/ou prática – para realizar determinadas 
tarefas. Devem ser desenvolvi das com foco nas competências. 
 
▪ Competência: Mobilização de recursos para desempenhar uma determinada tarefa ou função. 
Nessa mobilização são envolvidas habilidades, conhecimentos, valores e atitudes, entre outros, os 
quais serão necessários para cumprir satisfatoriamente uma determinada ação. 
 
▪ Tipo de competência: 
 
A. Competência cognitiva: Capacidade de aprender que implica: 
 
1) criação de estratégias a parti r da organização das informações disponíveis na situação; 
2) reorganização de esquemas disponíveis em nosso estoque de conhecimentos. 
 
Diferente da competência didático-pedagógica, trata-se da capacidade de reconfigurar a mente 
para adquirir novos conhecimentos com rapidez e eficiência, mesmo não havendo um programa 
formal de aprendizagem. 
 
EXEMPLOS: 
• Explorar um local que você não conhece envolve a capacidade de ler um mapa, localizar-se por 
meio de GPS, saber a quem pedir informações ou solicitar um guia e ouvir suas recomendações. 
Além disso, envolve saberes como o da topografia e da geografia local. 
 
• Saber votar movimenta a capacidade de usar a urna eletrônica, selecionar os candidatos, 
reconhecer as realizações e referências das instituições políticas, conhecer o procedimento 
eleitoral do país etc. 
 
• Identificar sinais de uma pessoa doente envolve as competências de observar fisiologia, medir 
temperatura, administrar remédio, além de conhecimentos de primeiros socorros, riscos, 
identificação de patologias e sintomas etc. 
 
B. Competência comunicativa: Capacidade que o indivíduo possui e que o possibilita emitir e 
interpretar mensagens e negociar seus significados, interpessoalmente em contextos específicos. 
Ou seja, a capacidade de comunicar-se com clareza, precisão, empatia. 
 
EXEMPLOS: 
• Saber distinguir a realidade social, relações com pessoas e tipos de linguagem que podem ser 
usados para cada ocasião particular, bem como jargões profissionais e sociais. 
 
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• Ser capaz de compreender a contextualização de sentenças escritas e também daquelas 
faladas. 
 
• Conhecer a gramática e o vocabulário, além de regras como convidar de forma apropriada, 
saber pedir desculpas e agradecer. 
 
C. Competência didático-pedagógica: Relacionada à educação e ao ensino. O sujeito é um ser 
ativo na construção do seu conhecimento e, nesse sentido, um erro corrigido pelo próprio aprendiz 
pode ser mais relevante para a construção do conhecimento do que um acerto. Na prática, é a 
capacidade de aprender a aprender. 
 
EXEMPLOS: 
“O aluno tem dificuldade de entender o que é, por exemplo, custo fixo, custo variável. Não vou 
generalizar, mas eles têm dificuldades de entender se algo é um custo, um gasto ou uma 
despesa, acho que a dificuldade está nessa essência. O custeio em si é fácil de entender depois 
que você conhece o conceito que está por trás.” 
 
Estes dados mostram que os saberes dos professores abrangem uma diversidade de objetos, de 
questões, de problemas que estão todos relacionados ao seu trabalho. 
 
Para Tardif (2002, p. 213), esta é uma das manifestações possíveis do “saber-fazer” e do “saber-
ser” professor, “bastante diversificados, provenientes de fontes variadas e provavelmente também 
de natureza diferente”. 
 
D. Competência intelectual: Relacionada à capacidade de raciocinar ou de aprender. 
Está, portanto, relacionada à aplicação de aptidões mentais. No mundo profissional, por exemplo, 
é muito comum ingressar em uma empresa e ter de aprender a usar sistemas específicos daquela 
empresa. 
 
EXEMPLOS: 
As empresas que conseguem manter competitividade e participação em alto grau possuem 
notória competência intelectual. Isso certamente ajuda a valorizar suas ações nas bolsas de 
valores. 
 
É comum que o valor de mercado dessas empresas esteja acima de seu patrimônio líquido, pois 
elas têm a capacidade de: 
 
• Transformar; 
• Inovar; 
• Superar crises e expandir seus negócios, como é o caso de empresas gigantes de T.I. 
 
E. Competência pragmática: Tem relação com a competência comunicativa. O conhecimento 
pragmático e discursivo não é sempre usado de maneira automática, irrefletidamente; alguns atos 
conversacionais são planejados, outros não; há espontaneidade e também h á planejamento. Ou 
seja, não se trata a penas de troca de mensagens e entendi mento do conteúdo, mas a postura, a 
articulação do que o outro quer ouvi r, o entendimento cultural do falante, a atitude etc. 
 
EXEMPLOS: 
A pragmática está associada essencialmente aos objetivos da comunicação. 
 
Considere, por exemplo, o fato de não ser permitido fumar em todos ambientes. Como alertar isso 
ao seu interlocutor? 
 
“Por favor, você pode parar de fumar?". Ou, uma alternativa, pode ser “Parece que este local está 
necessitando de um depurador de ar". 
 
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Repare que, na segunda frase, a palavra fumar não é utilizada, mas a intenção do locutor ainda 
tem o mesmo significado, mas de forma indireta. 
 
F. Competência relacional: Capacidade de conviver em grupo. 
 
Competência relacional é a capacidade de conviver em grupo. Moscovici (1998, apud Silva, 2007) 
relata que pessoas que convivem e trabalham com outras pessoas apresentam reações: 
comunicam-se, simpatizam e sentem atrações, antipatizam e sentem aversões, aproximam-se, 
afastam-se, entram em conflito, competem, colaboram, desenvolvem afeto. Essas interferências 
ou reações, voluntárias ou involuntárias, intencionais ou não-intencionais, constituem o processo 
de interação humana. 
 
EXEMPLOS: 
O que fala muito é um chato, quem não fundamenta seus argumentos não expõe as ideias com 
clareza. 
 
A competência relacional nada mais é do que o jogo de cintura ou a capacidade de se relacionar 
bem com as pessoas: saber ouvir e argumentar, e sempre olhando diretamente nos olhos do 
outro, sem desviar. Esse interlocutor precisa ser dotado do chamado “Quociente Emocional”. 
 
Muitas pessoas não contrabalançam esses fatores em suas vidas, sendo que a maior parte deles 
é indispensável para a empregabilidade. 
 
G. Competência técnica: Domínio de determinados conhecimentos técnicos relacionado a uma 
área de conhecimento ou profissão. 
 
Competência técnica é o domínio de determinados conhecimentos técnicos relacionado a uma 
área de conhecimento ou profissão. Alonso (2010) afirma que esta competência está relacionada 
ao QI, ou seja, a quantidade de conhecimento formal e acadêmico que o indivíduo conseguiu 
adquirir (domínio de idiomas, formação acadêmica, domínio de metodologiasde trabalho etc.). 
 
EXEMPLOS: 
•Nível de escolaridade formal exigida para pleno desenvolvimento das atribuições do cargo; 
 
•Treinamentos, cursos específicos, habilitações profissionais, especializações etc., para obter 
melhores resultados no desempenho do cargo; 
 
•Escolaridade e treinamentos realizados e aprimorados pela experiência profissional. 
 
Podemos definir flexibilidade como sendo a aptidão para variadas coisas ou aplicações, e até 
mesmo como sendo nossa disponibilidade de espírito, nossa compreensão, complacência para 
entender e, porque não dizer, aceitar e adaptar-se ao contexto. 
 
Nas empresas, a flexibilidade diz respeito à postura que se espera do profissional, de se adaptar 
rapidamente às mudanças impostas (novas funções, novas estruturas organizacionais, mobilidade 
para aceitar desafios em outras regiões, novos padrões de concorrência e produtos etc.). 
 
A baixa volatilidade nas opções de emprego, bem como as oportunidades de trabalho, eram 
diferentes: o conhecimento adquirido durava mais. O problema é que a velocidade das mudanças, 
a famosa globalização e o desenvolvimento tecnológico transformam incessantemente o ambiente 
de trabalho. 
 
Estudo e formação não são apenas uma etapa da vida, mas uma constante ao longo de toda a 
carreira. 
 
Você lembra como era o trabalho do caixa de banco antes de existir o caixa eletrônico? 
 
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Assim, a atualização profissional deixou de ser uma opção para ser também uma condição e uma 
necessidade dentro do exercício da profissão, seja para aperfeiçoamento do currículo, seja por 
exigência natural do mercado. 
 
Chiavenato (1999) relata que o que leva uma organização rumo à excelência e ao sucesso não 
são apenas produtos, serviços, competências e recursos. É o modo como ela arranja isso e como 
é administrada. 
 
A administração é, portanto, o veículo pelo qual as organizações são alinhadas e conduzidas para 
alcançar excelência em suas ações e operações para chegar ao êxito no alcance de resultados. 
 
Uma empresa precisa gerar lucro para crescer no mercado, bem como gerar valor para seus 
clientes/usuários 
 
▪ Empregabilidade: Qualidade ou característica de quem é empregável. Capacidade de 
adequação do profissional ao mercado de trabalho (Almeida, 2006). 
 
▪ Marketing pessoal: Forma como o profissional demonstra publicamente suas qualidades. 
 
Marketing pessoal não é divulgar uma melhor imagem de nós mesmos, mas realmente nos 
tornarmos pessoas mais adequadas quanto à postura, atitude e comportamento no meio em que 
vivemos. 
 
 
Aula 07 - Terceiro Setor 
 
 
Terceiro setor e responsabilidade social empresarial 
 
Terceiro setor é um tipo de atividade que se diferencia do Estado (primeiro setor) e da iniciativa 
privada com fins de lucro (segundo setor), pois é, ao mesmo tempo, de origem privada, mas sem 
fins de lucro. 
no Brasil é relativamente novo, começou a aparecer com mais frequência na década de 1960. 
Aqui correspondem a associações, fundações e organizações religiosas. As ONGs (Organizações 
Não Governamentais) estão mais identificadas com as associações e fundações com caráter de 
desenvolvimento social, comunitário, defesa de direitos ou de princípios e afins. Nos últimos anos, 
tem ganhado força em virtude do apoio das empresas, cada vez mais responsáveis socialmente. 
 
A Responsabilidade social empresarial (RSE) refere-se a responsabilidade geral das empresas 
por uma gestão sustentável em termos econômicos, ecológicos e sociais. A Comissão Europeia 
define assim a RSE: “é um conceito fundamental criado para ajudar as empresas a integrar 
voluntariamente preocupações sociais e ecológicas nas suas atividades de negócio e relações 
com stakeholders” (públicos de interesse de uma empresa, como clientes, fornecedores, 
colaboradores, governo etc.). 
 
Vale mencionar algumas vantagens relacionadas a atuar no terceiro setor: a) essas entidades 
atuam em uma ampla gama de atendimento e serviços, demandando profissionais de carreiras 
variadas; b) os salários costumam ser mais altos que a média do mercado; c) o trabalho voluntário 
é uma boa forma de contribuição social e, ao mesmo tempo, turbina o currículo de um profissional. 
 
A título de estudo de caso, vale mencionar o Instituto Ethos, cuja missão é mobilizar, sensibilizar e 
ajudar as empresas a gerir seus negócios de forma socialmente responsável, tornando-as 
parceiras na construção de uma sociedade sustentável e justa. Hoje conta com a parceria de mais 
de 1.200 companhias de diferentes setores e portes em projetos diversos, cujos temas versam 
sobre esporte, direitos humanos, cidadania, meio ambiente, biodiversidade e erradicação do 
trabalho escravo, entre outros. 
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Já ouviu falar em Empreendedorismo Social? 
 
Empreendedorismo social é um termo que indica um negócio lucrativo que ao mesmo tempo traz 
desenvolvimento para a sociedade. 
 
As empresas sociais, diferentes das ONGs ou de empresas comuns, utilizam mecanismos de 
mercado para, por meio da sua atividade principal, buscar soluções para problemas sociais. 
 
Os negócios sociais integram a lógica dos diferentes setores econômicos e oferecem produtos e 
serviços de qualidade à população excluída do mercado tradicional, ajudando a combater a 
pobreza e diminuir a desigualdade. 
 
Inclusão social, geração de renda e qualidade de vida são os objetivos principais dos negócios 
sociais. 
 
A utilização de presidiários em setores como a construção civil é um bom exemplo de 
Empreendedorismo Social. 
 
Você sabia que as ONG´s são empreendedoras do Terceiro Setor? 
 
 
Muitos projetos do terceiro setor, como as ONGs, criam produtos tangíveis: camisetas, bonés, 
mochilas etc. Porém, o preço desses produtos é difícil de ser definido. 
 
Segundo Manzione (2006), os preços são definidos pelos custos e conforme o orçamento, sendo 
assim o elemento mais fácil de ser mudado pela empresa. 
 
No terceiro setor esta concepção é considerada custo previsto em forma de orçamento, que tem 
como base as despesas para atingir objetivos estabelecidos. 
 
O lucro deste tipo de setor está muitas vezes mais relacionado à necessidade e ao valor 
percebido pelo consumidor do que à promoção da marca. 
 
Empregabilidade 
 
▪ Flexibilidade: Nas empresas, a flexibilidade diz respeito à postura que se espera do profissional, 
de se adaptar rapidamente às mudanças impostas (novas funções, novas estruturas 
organizacionais, mobilidade para aceitar desafios em outras regiões, novos padrões de 
concorrência e produtos et c.). 
 
▪ Coerência: Dentre outros sentidos, é a busca do equilíbrio entre as crenças, estratégias e 
comportamento pessoais de um indivíduo frente às crenças de um a empresa/organização, de 
modo que a impressão que se tem sobre um profissional seja compatível com a impressão que se 
tem de uma empresa. É o que se espera entre os colaboradores de uma empresa e ela própria. É 
a base para a existência da confiança na empresa, o que ficou comprometido, no caso da Renata. 
 
▪ Empreendedorismo: Estudo voltado para o desenvolvimento de competências e habilidades 
relacionadas à criação de um projeto (técnico, científico, empresarial). 
Tem origem no termo empreender que significa realizar, fazer ou executar. 
 
▪ Empreendedor: Indivíduo que apresenta determinadas habilidades e competência para criar, 
abrir e gerir um negócio, obtendo resultados positivos. São características do empreendedor: 
 
- Criatividade; 
- Capacidade de organização e planejamento; 
- Responsabilidade; 
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- Capacidade de liderança; 
- Habilidade para trabalhar em equipe; 
- Gosto pela área em que atua; 
- Visão de futuro e coragem para assumir riscos; 
- Interesse em buscar novas informações, soluções e inovações para o seu negócio;- Persistência (não desistir nas primeiras dificuldades encontradas); 
- Saber ouvir as pessoas; 
- Facilidade de comunicação e expressão. 
 
 
▪ Empreendedorismo social: Termo que indica um negócio lucrativo que ao m esmo tempo traz 
desenvolvimento para a sociedade. A s empresas sociais, diferentes das ONGs ou de empresas 
comuns, utilizam mecanismos de mercado para, por meio da sua atividade principal , buscar 
soluções para problemas sociais. 
 
▪ Negócios sociais: Integram a lógica dos diferentes setores econômicos e oferecem produtos e 
serviços de qualidade à população excluída do mercado tradicional, ajudando a combater a 
pobreza e diminuir a desigualdade. Inclusão social, geração de renda e qual idade de vida são os 
objetivos principais dos negócios sociais. 
 
▪ Resiliência: Habilidade que uma pessoa desenvolve para resistir, lidar e reagir de modo 
positivo em situações adversas. T rata-se de u ma combinação de fatores que permitem enfrentar 
e superar problemas. 
 
Aula 08 – Setor Público 
 
 
Você sabe como funciona a Administração Pública? 
 
Administração pública é o conjunto de órgãos, serviços e agentes do Estado que procuram 
satisfazer as necessidades da sociedade, tais como educação, cultura, segurança, saúde, etc. Em 
outras palavras, administração pública é a gestão dos interesses públicos por meio da prestação 
de serviços públicos, sendo dividida em administração direta e indireta. 
 
A administração Pública está dividida em? 
 
Administração Púbica Direta: 
 
Faz parte da Administração Direta, os órgãos ligados diretamente ao Estado, que executam 
funções típicas de Estado. 
 
São os Ministérios, as Polícias, os Hospitais públicos, as Escolas públicas, os órgãos de Controle 
(como o TCU e a CGU) etc. 
 
Nem sempre essas funções são exclusivas. Por exemplo, temos hospitais e escolas particulares. 
Mas mesmo assim é obrigação do Estado oferecer esses serviços gratuitamente. Por isso, que 
consideramos uma função típica. 
 
Administração Pública Indireta: 
 
A Administração Indireta, é formada pelas entidades que representam o braço empresarial do 
Estado. 
 
Essas entidades concorrem de igual para igual com o mercado privado. Não são funções típicas, 
são só setores em que, por questões estratégicas, o Estado resolveu investir. 
 
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São exemplos no Brasil, a Petrobrás, o BNDES, o Banco do Brasil etc. 
 
A Administração Indireta, se divide em quatro formas de organização: 
 
• Autarquias; 
• Fundações Públicas; 
• Empresas Públicas; e 
• Sociedades de Economia Mista. 
 
Todo Funcionário Público é um Servidor? 
 
Não! O funcionário público pode ser um servidor público ou um empregado público, dependendo 
da área do Estado em que ele atue. 
 
Mais quais seriam as principais diferenças entre eles? Veja o quadro comparativo: 
 
Diferença entre Servidor Público e Empregado Público: 
 O servidor público é o ocupante de cargo público efetivo, ou seja, aquele que foi aprovado 
em um concurso público, nomeado e tomou posse do cargo e o ocupante de cargo em comissão 
que foi livremente nomeado para assumir um cargo em comissão. O seu regime jurídico é instituído 
pela Lei 8112/90, conhecido como regime estatutário. Este tipo de agente público não tem carteira 
assinada, não detém direito ao FGTS, porém torna-se um servidor estável após cumprir 3 anos de 
efetivo exercício e o estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses. Ao assumir 
estabilidade o servidor estatutário só pode ser exonerado de seu cargo ou função através de um 
processo administrativo. 
 O empregado público é um aprovado em concurso, contratado sobre o regime de CLT. Ele 
tem carteira de trabalho assinada e FGTS. Podem ser demitidos a qualquer tempo. 
 
Gestão da Carreira 
 
▪ Perspectiva da empresa: 
 
- Desenvolvimento profissional e pessoal dos funcionários; 
- Equilíbrio entre as metas da empresa e os propósitos individuai s ; 
- Progressão na empresa, com base em desempenho e competência; 
- Programas que ajudam o profissional a se conhecer melhor e a montar seu roteiro de carreira. 
 
 
▪ Perspectiva do profissional: 
 
- Responsabilidade pessoal por gerir sua própria carreira; 
- Autoconhecimento, conhecimento do ambiente e das escolhas de carreira; 
- Significativo número de mudanças de emprego e de redefinições de carreira; 
- Proatividade na avaliação da carreira, sem esperar a empresa fazer por ele. 
 
▪ Administração pública: Conjunto de órgãos, serviços e agentes do Estado que procuram 
satisfazer as necessidades da sociedade, tais como educação, cultura, segurança, saúde, etc. Em 
outras palavras, administração pública é a gestão dos interesses públicos por meio da prestação 
de serviços públicos, sendo dividida em administração direta e indireta. 
 
1. Administração pública direta: Fazem parte da Administração Direta os órgãos ligados 
diretamente ao Estado, que executam funções típicas de Estado. 
 
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São os Ministérios, as Polícias, os Hospitais públicos, as Escolas públicas, os órgãos de Controle 
(como o TCU e a CGU) etc. Nem sempre essas funções são exclusivas. 
 
Por exemplo, temos hospitais e escolas particulares. Mas mesmo assim é obrigação do Estado 
oferecer esses serviços gratuitamente. Por isso, que consideramos uma função típica. 
 
2. Administração pública indireta: É formada pelas entidades que representam o braço 
empresarial do Estado. 
 
Essas entidades concorrem de igual para igual com o mercado privado. Não são funções típicas, 
são só setores em que, por questões estratégicas, o Estado resolveu investir. 
 
São exemplos no Brasil, a Petrobrás, o BNDES, o Banco do Brasil etc. 
 
A Administração pública Indireta, se divide em 04 (quatro) formas de organização: 
 
1. Autarquias; 
2. Fundações Públicas; 
3. Empresas Públicas; 
4. Sociedades de Economia Mista. 
 
▪ Servidor público: Ocupa cargo efetivo nos órgãos da Administração Direta e nas Autarquias e 
Fundações Públicas; é admitido em concurso público e possui estabilidade; sua demissão só 
acontece após processo administrativo que comprove falta muito grave; aposenta pelo RPPS 
(Regime Próprio de Previdência Social). 
 
▪ Empregado público: Ocupa Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista; é aprovado 
em concurso público e contratado sob o regime CLT; pode ser demitido a qualquer tempo; 
aposenta pelo RGPS, como os empregados de empresas privadas. 
 
Aula 09 - Empreendedorismo e Inovação 
 
“Empreendedorismo é o estudo voltado para o desenvolvimento de competências e habilidades 
relacionadas à criação de um projeto (técnico, científico, empresarial). Tem origem no termo 
empreender que significa realizar, fazer ou executar”. 
 
Todo grande projeto depende da figura do empreendedor: indivíduo que apresenta determinadas 
habilidades e competência para criar, abrir e gerir um negócio, obtendo resultados positivos. 
São características do empreendedor: 
- Criatividade; 
- Capacidade de organização e planejamento; 
- Responsabilidade; 
- Capacidade de liderança; 
- Habilidade para trabalhar em equipe; 
- Gosto pela área em que atua; 
- Visão de futuro e coragem para assumir riscos; 
- Interesse em buscar novas informações, soluções e inovações para o seu negócio; 
- Persistência (não desistir nas primeiras dificuldades encontradas); 
- Saber ouvir as pessoas; 
- Facilidade de comunicação e expressão. 
Empreendedorismo é Atitude... 
 
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Por isso, para ser empreendedor é preciso sair da zona de conforto e ir à luta. 
 
E você? É capaz disso? 
 
Para saber se você tem o perfil empreendedor, questione-se: 
 
• Eu realmente me desafio? 
• Não fico satisfeito com o que me é facilmente oferecido? 
• Busco novas alternativas e procuro informaçõesprecisas, estudando o problema, analisando os 
riscos, testando e aprendendo com as situações? 
• Respondo pelos resultados (bons ou ruins), me reposicionando, focando no objetivo e buscando 
novas soluções? 
 
E aí? É capaz de tudo isso? 
 
Quem empreende é sempre inquieto e tem consigo o desejo de fazer diferente, de aproveitar a 
oportunidade e melhorar o que já existe. 
 
Inovação e criatividade 
 
▪ Inovação: As empresas, para ganharem espaço ou sobreviverem no mercado, estão 
constantemente se reinventando. A inovação é essencial: com ela uma empresa se torna capaz 
de gerar riqueza contínua, aumentar a produtividade e ser competitiva. 
 
O conceito de carreira passou a ser visto como uma responsabilidade do indivíduo, e não só da 
empresa que o emprega. E a carreira evolui, diversos espaços e funções diferentes são ocupados 
por um profissional ao longo de sua carreira profissional. Assim, para se adequar às demandas e 
exigências do mercado, o profissional assume a maior parcela de responsabilidade sobre o 
desenvolvimento de sua carreira. 
 
▪ Criatividade: Capacidade de criar, de pensar diferente diante de uma realidade qualquer. A 
inovação é consequência da criatividade, aliada a outros fatores. Muitas pessoas confundem 
criatividade com inteligência. Na verdade, um dos principais vetores da criatividade é a inspiração; 
mas, também, o trabalho duro para colocar em prática uma ideia original. 
 
▪ tudo parte de um roteiro: 
 
1. A necessidade, problema ou oportunidade (no caso, o desejo dos clientes); 
2. A realidade, o cenário, o ambiente (no caso, a localização, a posição do sol, a direção do 
vento etc.); 
3. As possibilidades, as condições de realização (no caso, a forma de integrar os principais 
ambientes ao cenário e integrar as pessoas dentro da casa); 
4. O experimento, o esboço (no caso, o diagrama que ele usa para colocar suas ideias no 
papel); 
5. A implementação, a execução (no caso, passar a ideia para a equipe, montar o projeto 
com ela). 
 
▪ Brainstorming: Consiste na reunião de pessoas, preferencialmente de setores distintos, para 
explorarem diferentes pensamentos e i deias em busca da solução de um problema ou para 
alcançar um determinado objetivo. Todas as ideias são aceitas, depois a mai oria é descartada, 
até chegar a uma boa ideia. 
 
 
 
 
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Aula 10 – Ética 
 
“A ética é algo essencialmente humano. Os outros animais não possuem um código de ética, nem 
uma base moral. Agem guiados por instintos, buscam a sobrevivência e a satisfação das suas 
necessidades, mas, acredita-se, não pensam, não refletem sobre os meios de alcançá-los. 
 
Ao assumirmos que a ética é uma coisa humana e está fora do campo dos instintos, da natureza, 
do fisiológico, afirmamos também que ela é social e culturalmente construída. ” 
 
“Dito de outra forma, a nossa ética nos é informada pela sociedade na qual vivemos e não por nós 
mesmos. Ninguém nasce ético. Podemos concordar ou discordar de determinados padrões 
morais, mas sempre refletimos e agimos em relação a eles. 
 
Em termos gerais, ética é o código de princípios e valores morais que regem o comportamento de 
uma pessoa ou grupo, com relação ao que é certo ou errado, influenciando na conduta e na 
tomada de decisões. Portanto, a ética está relacionada à opção ou desejo de se manter com os 
outros relações e/ou condutas justas e aceitáveis que consiste em uma reflexão crítica que 
permita a escolha da melhor forma de agir. 
 
Exemplos: 
 
Um bom exemplo para analisarmos a questão da Ética são os maus políticos. 
 
Eles passam às pessoas mais desinformadas a impressão de que são corretos. Infelizmente, 
pessoas com suas necessidades fundamentais e básicas não providas, mesmo pagando altos 
impostos, são suscetíveis a acreditar. 
Será que o poder público esqueceu completamente a ética cidadã, cobrada nas ruas? 
Já os bons exemplos de ética vêm das demonstrações de honestidade governamental que 
passam pela transparência nas contas públicas de grandes obras (como estádios de futebol, por 
exemplo). 
 
O campo ético também é constituído pelo agente livre, que é o sujeito moral ou pessoa moral, e 
pelos valores e obrigações que formam o conteúdo das condutas morais, ou seja, as virtudes ou 
as condutas e ações conformes ao bem. 
 
Condições para existir o agente moral 
 
O agente moral só pode existir se preencher as seguintes condições: 
 
1. Ser consciente; 
Ser consciente de si e dos outros, capaz de refletir e de reconhecer a existência dos outros 
como sujeitos éticos iguais a si; 
 
2. ser dotado de vontade; 
Ser dotado de vontade, isto é: Capaz de controlar e orientar desejos, impulsos, 
tendências, paixões, sentimentos para conformá-los com as normas e valores ou virtudes 
reconhecidas pela consciência moral; 
Dotado de capacidade para deliberar e decidir entre as alternativas possíveis; 
 
3. ser responsável; 
Ser responsável, ou seja, reconhecer-se como o autor da ação, ter a capacidade de avaliar 
os efeitos e as consequências sobre si e sobre os outros, assumir a ação e as 
consequências, respondendo por elas; 
 
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4. ser livre. 
Ser livre, não estar submetido a nenhum a poderes externos que o forcem a sentir, querer 
e fazer alguma coisa. 
 
Os meios e os fins 
 
Afirmamos anteriormente que o campo ético é constituído pela pessoa moral e pelos valores 
morais, mas há ainda um elemento importante: os meios para que os sujeitos realizem os fins. 
 
No caso da ética, aquela famosa frase atribuída a Nicolau Maquiavel, de que os fins justificam os 
meios, não é válida. 
 
Dito de outra forma, artifícios não éticos, mesmo que utilizados com boa intenção, não levarão a 
objetivos éticos. 
 
No caso da ética, nem todos os meios são justificáveis. Isso quer dizer que fins éticos exigem 
meios éticos. 
 
Esta relação entre meios e fins leva em consideração a ideia de discernimento, ou seja, é preciso 
que se saiba distinguir entre meios morais e imorais, a partir da orientação da nossa cultura, da 
nossa sociedade. 
 
A responsabilidade 
 
O que é responsabilidade? 
 
O Dicionário Abagnano ou Japiasssu e Marcondes a define como “a obrigação de responder pelas 
ações próprias ou dos outros; caráter ou estado do que é responsável”. 
 
Responsabilidade x Moral 
 
Qual seria, então, a relação entre responsabilidade e moral? 
 
Pode-se afirmar que, para considerarmos um ato como moral é preciso que o agente possa 
responder pelo que fez e também pelos resultados ou consequências de sua ação ou inação.

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