Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
03/04/2017 1 DA ESCOLA CLÁSSICA AO MODELO JAPONÊS Prof. Douglas José Mendonça 1 EVOLUÇÃO DA ESCOLA CLÁSSICA •Compreender a Abordagem Clássica da Administração- Contribuição dos seus principais fundadores- Taylor e Fayol. • Mostrar os fundamentos da Administração Cientifica (Frederick Taylor e seus seguidores) • Explicitar os fundamentos da Teoria Clássica da administração (Henri Fayol). 2 PIONEIROS No ínicio do séc XX surge a Abordagem Clássica da Administração (Teoria Geral da Administração). As ideias revolucionarias de dois engenheiros, Taylor e Fayol, foram decisivas para o seu aparecimento. Ambos partiram de pontos de vista diferentes e mesmo opostos, mas que se complementam com relativa coerência. 3 ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO 4 ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO Enquanto na Administração Científica a ênfase está colocada na tarefa que realiza cada operário, na Teoria Clássica de Fayol a ênfase é posta na estrutura da organização. No fundo, o objetivo das duas correntes é o mesmo: maior produtividade do trabalho, maior eficiência do trabalhador e da empresa. 5 ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO As suas origens remontam ás consequências geradas pela revolução industrial, a saber: O crescimento acelerado e desorganizado das empresas; O aumento da dimensão das empresas; A necessidade de aumentar a eficiência e a competência das empresas. 6 03/04/2017 2 ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA Iniciada no princípio do século XX pelo engenheiro americano Frederick.W.Taylor. Teve inúmeros seguidores (Gantt, Gilbrett, Emerson, Ford e Barth). Provocou uma revolução no pensamento administrativo e no mundo industrial da sua época. 7 ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA Frederick Taylor (1856 – 1915), nasceu de uma família de princípios rígidos de disciplina, devoção ao trabalho e poupança. Foi muito influenciado pelos problemas sociais e empresariais decorrentes da Revolução Industrial, denominada de “capitalismo selvagem”. Iniciou sua vida como operário, em 1878, passando a capataz, contramestre, chefe de oficina e engenheiro, em 1885. Realizou um paciente trabalho da análise das tarefas de cada operário, decompondo seus movimentos e processos de trabalho, aperfeiçoando-os e racionalizando-os gradativamente. 8 Administração Científica 1º Período de Taylor 1903 Publicação do Livro Shop Managemant (Administração de oficinas) •Racionalização do trabalho do operário, por meio do Estudo de Tempos e Movimentos. •Decomposição dos seus movimentos e processos de trabalho. • Administração deve pagar salários melhores e reduzir custos de produção. • Criar condições de trabalho adequadas para que as normas possam ser cumpridas. • Treino dos operários para aperfeiçoar as suas aptidões e executar as suas tarefas. • Bom ambiente de trabalho. 9 Administração Científica 2º Período de Taylor Publicação do Livro “Princípios de Administração Científica” • Desenvolve estudos sobre a Administração Geral, a qual denominou de Administração Cientifica, concluiu que a racionalização do trabalho do operário deve ser logicamente acompanhada de uma estrutura geral da empresa para tornar coerente a aplicação dos seus princípios. • As indústrias sofriam com três males: •Vadiagem dos operários. •Falta de uniformidade das técnicas e métodos de trabalho. •Desconhecimento da gerência das rotinas do trabalho e do tempo necessário para a sua realização. 1911 10 Administração Científica Organização Racional do Trabalho Tentativa de substituir métodos antigos por métodos científicos (deve ser estudada e tratada cientificamente). A Administração Cientifica impõe uma repartição de responsabilidades: • À gerência, o planejamento e a supervisão (a gerência pensa); • O trabalhador executa o tarefa. 11 Administração Científica Organização Racional do Trabalho Baseia-se nos principais estudos: • Análise do trabalho e estudo dos tempos e movimentos; • Estudo da fadiga humana; • Divisão do Trabalho e especialização do operário; • Desenho de cargos e tarefas; •Incentivos salariais e prémios de produção (conceito de Homo economicus). 12 03/04/2017 3 Administração Científica Organização Racional do Trabalho • Condições Ambientais de Trabalho (iluminação, temperatura, conforto etc); • Padronização de métodos e de máquinas; • Supervisão Racional. 13 Administração Científica Objetivos: • Eliminar desperdício de esforço (eliminar os movimentos incorrectos lentos ou inúteis); •Cronometração dos movimentos para criar um tempo padrão; • Adaptação do operário á tarefa; • Maior especialização; • Normas detalhadas no trabalho. Analise do Trabalho e Estudo de Tempos e Movimentos •Produtividade • Eficiência •Eficácia Com vista Gilbreth 14 Administração Científica 15 Administração Científica Estudo da Fadiga Humana Gilbreth •A fadiga é considerada pelo o autor como um fator de redução da produtividade e qualidade do trabalho. •Para amenizar esta situação foram propostos alguns princípios de economia de movimentos relativos ao Homem Material Ferramentas 16 Administração Científica Divisão do Trabalho e especialização do operário 17 Administração Científica Desenho de Cargos e Tarefas Tarefa Toda e qualquer atividade executada por uma pessoa no seu trabalho na organização. Cargo Toda e qualquer atividade executada de maneira cíclica ou repetida. • Desenhar um cargo é especificar seu conteúdo (tarefas), os métodos de as executar e as relações com os demais cargos. 18 03/04/2017 4 Administração Científica Homo Economicus A Administração cientifica introduz o conceito de Homem econômico. Toda a pessoa é vista como influenciada por recompensas salariais, econômicas e materiais. 19 Administração Científica Um princípio é uma previsão antecipada do que deverá ser feito quando ocorrer essa situação. Para Taylor a Administração deve obedecer: Planejamento; Preparo (preparar maquinas e materiais); Controle; Execução. 20 Administração Científica Principais Fundamentos: •Ênfase nas tarefas: isto é, nas atividades cotidianas do operário; Introdução do conceito – Ciência da Administração (Aplicação dos métodos da ciência – mensuração, observação aos problemas da Administração, a fim de alcançar maior eficiência industrial). •Eliminar o desperdício nas indústrias: aplicação de métodos e técnicas da engenharia industrial. •Elevar os níveis de produtividade: com menores custos de produção e melhor margens de lucro. •Enfrentar a crescente concorrência em todos os mercados. 21 Administração Científica • Organização e a administração das empresas devem ser estudadas e tratadas cientificamente e não empiricamente. • A improvisação deve ceder lugar ao planejamento e o empirismo à ciência. • Aplicação de uma metodologia sistemática na análise e na solução dos problemas da organização, no sentido de baixo para cima. • Análise completa do trabalho na fábrica, inclusive dos tempos e movimentos, estabelecendo padrões de execução. 22 Administração Científica Consequências desta teoria – Críticas • Mecanicismo: o operário é considerado um componente mecânico desprovido de desejos. • Super especialização: o operário sabe fazer poucas coisas, logo não buscará outros empregos. Assim, aumenta a produção e aliena (domina) o empregado. • Visão microscópica do homem: visualiza cada empregado individualmente, ignorando que o trabalhador é um ser humano e social. 23 TEORIA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO Henri Fayol; Luther Gulick; Urwick. 24 03/04/2017 5 Henri Fayol Fundador da Teoria clássica Formou-se em engenharia de minase desenvolveu a sua carreira numa empresa metalúrgica. A sua principal obra é o livro “Administração Geral e Industrial”, publicado em 1916 Fayol ao contrário de Taylor partiu, do todo organizacional e da sua estrutura para garantir eficiência a todas as partes envolvidas. (1841-1925) 25 Contexto Histórico Fayol viveu as consequências da Revolução Industrial, e mais tarde da Primeira Grande Guerra Mundial. 26 Teoria Clássica Funções Básicas da Empresa Fayol salienta que toda empresa apresenta seis funções, a saber: 1. Funções técnicas: relacionadas com a produção de bens ou de serviços da empresa; 2. Funções Comerciais: relacionadas com a compra, venda e trocas; 3. Funções Financeiras: relacionadas com a procura e gestão de capitais; 4. Funções de segurança: relacionadas com a protecção preservação dos bens e das pessoas. 5. Funções de contabilidade: relacionadas com controles, inventários, registros, balanços, custos e estatísticas; 6. Funções Administrativas: Relacionadas com a integração de cúpula das outras cinco funções. As funções administrativas coordenam e sincronizam as demais funções. 27 28 Teoria Clássica Fayol define o ato de administrar como: 1. Prever ( visualizar o futuro e traçar o programa de ação); 2. Organizar (recursos físicos e materiais); 3. Comandar (dirigir); 4. Coordenar (harmonizar esforços); 5. Controlar (verificar que tudo ocorra de acordo com as regras estabelecidas); Esses são os elementos da administração que constituem o chamado processo administrativo. 29 Teoria Clássica As funções administrativas (prever, organizar, comandar, coordenar e controlar) são consideradas funções universais da Administração. Estas estão presentes no trabalho do administrador em qualquer nível ou área de actividade da empresa. 30 03/04/2017 6 Teoria Clássica Para Fayol existe uma proporcionalidade da função administrativa, isto é, ela reparte-se por todos os níveis da hierarquia da empresa e não é exclusivo da alta cúpula, isto é o diretor o gerente o chefe e o supervisor - cada qual em seu nível, desempenham atividades de previsão, organização, comando e controle. 31 Teoria Clássica Fayol faz uma distinção entre ambas as palavras. Para ele, Administração é um todo do qual a organização é uma das partes. Administração é então um conjunto de processos interligados e unificados - abrange aspectos que a organização por si só não envolve, como os da previsão, comando e controle. A organização abrange somente o estabelecimento da estrutura e da forma sendo, portanto estática e limitada. 32 Teoria Clássica A Administração deve basear-se em leis, ou em princípios, que ele considera os procedimentos. Os princípios são maleáveis e adaptam-se a qualquer circunstância, tempo ou lugar: 33 Teoria Clássica Divisão do trabalho: As tarefas devem ser divididas e os funcionários devem se especializar em um número limitado de tarefas. A especialização das tarefas e das pessoas aumenta a eficiência. Autoridade e Responsabilidade: enquanto autoridade é o direito de dar ordens e o poder de esperar obediência; a responsabilidade é uma consequência natural da autoridade. Disciplina: é essencial para que a organização funcione bem e depende da obediência, aplicação, energia, comportamento e respeito aos acordos estabelecidos. 34 Teoria Clássica Unidade de Comando: cada pessoa deve receber ordens de apenas um único superior.È o principio da autoridade única. Unidade de direcção: todas as atividades direcionadas a um único objectivo devem ser coordenadas por um único plano e por um único responsável. Subordinação dos interesses individuais aos gerais: os interesses gerais da empresa devem sobrepor-se aos interesses particulares das pessoas. Remuneração do pessoal: deve haver justa e garantida satisfação para os empregados e para a organização em termos de retribuição. 35 Teoria Clássica Centralização: refere-se á concentração da autoridade no topo da hierarquia. Cadeia escalar: A comunicação deve fluir seguindo a linha de autoridade que vai do topo para a base da organização. Deve também existir uma comunicação lateral entre os que ocupam posições equivalentes em vários departamentos para que os superiores se mantenham informados. Ordem: um lugar adequado para cada coisa e cada coisa em seu lugar. È a ordem material humana. Equidade:Amabilidade, justiça para alcançar a lealdade do pessoal. 36 03/04/2017 7 Teoria Clássica Estabilidade do pessoal: A rotatividade do pessoal é prejudicial para a eficiência da organização. Quanto mais tempo uma pessoa permanecer no cargo, tanto melhor para a empresa. Iniciativa: todas as pessoas devem ser encorajadas a ter iniciativa dentro dos limites impostos pela necessidade de autoridade e disciplina. Espírito de equipe. A harmonia e união entre as pessoas devem ser incentivadas para impedir desavenças e dissidências. 37 Teoria da Administração Tópicos Fundamentais : Os autores clássicos pretenderam criar uma Teoria da Administração baseada na estrutura organizacional dando importância: À divisão trabalho, especialização, coordenação, e atividades de linha e de staff. Conceito de linha e de staff: Denominados órgãos de staff ou assessoria fornecem orientações conselhos consultoria aos órgãos da linha, com vista a eficiência da empresa. 38 Teoria da Administração Administração como ciência: pretendia-se elaborar uma ciência da administração baseada em critérios e métodos científicos. Formula uma Teoria da organização: A essência da teoria clássica é a preocupação com a estrutura e organização. Divisão do Trabalho: Divisão horizontal (quanto melhor a departamentalização de uma organização mais eficiente se torna (Gulick); divisão vertical (a ideia básica é que as organizações com linhas de autoridade bem definidas seriam mais eficientes). Coordenação: Indica que há um objectivo a alcançar e que deve guiar os actos de todos (quanto maior a organização ou a empresa, maior a necessidade de coordenação, tendo em vista assegurar a organização como um todo). 39 Crítica • Abordagem simplificada da organização formal; • Ausência de trabalhos experimentais; • Extremo racionalismo na concepção da administração; • Teoria da máquina; • Abordagem incompleta da organização; • Abordagem de sistema fechado. 40 MODELO JAPONÊS DE ADMINISTRAÇÃO 41 42 MODELO JAPONÊS Questionamento do Fordismo pelo crescimento das empresas japonesas nos EUA no mercado automobilístico (anos 70 e 80). Sucesso atribuído a técnicas de gestão participativa e programas de qualidade. Integravam conceitos desenvolvidos por Herzberg e Argyris. Toyota torna-se um modelo a ser seguido. Trabalhadores eram comprometidos e ligados com a organização que trabalhavam. 03/04/2017 8 43 Ideias Ocidentais Ideias Orientais • Linha de montagem móvel • Verticalização • Estruturas organizacionais divisionalizadas e hierarquizadas • Controle de qualidade • Administração de estoques • Just in case • Alto luxo e alto preço • Ford, General Motors, General Electric. • Grupos de trabalho autogerenciados • Just in time • Produção enxuta • Guerra ao desperdício • Círculos de qualidade • Aprimoramento contínuo • Alta qualidade e baixo preço • Toyota, Mitsubishi, Nissan 44 MODELO JAPONÊS Acreditava-se que os japoneses, em função da cultura nacional, tinham forte espírito de trabalho em equipe e lealdade. Além da cultura, existiam técnicas de administração participativa e uma diferente estrutura de produção. Operários com maior controle e participando da sua elaboração ex.: círculo da qualidade. Separação mínima entre planejamento e execução. 45 MODELO JAPONÊS Rituais de reconhecimento; Premiações pelo uso prático de sugestões dadas pelos funcionários; Informações sobre o mercado e a empresa eram difundidas por toda a estrutura; Participação gerava comprometimento e diminuía a barreira à implementação de mudança; Outras técnicas: Cultura forte, bônus por produtividade, garantia de emprego, plano de carreira bem definido. 46 MODELO TOYOTISTA Gerência democrática e participativa; Integração horizontal (processos de produção transversais); Maior mobilidade dos funcionários (promoção, planos de carreira); Criação do conceito de cidadania organizacional (direitos e deveres); Lazer dentro da empresa. Sistema Toyota de Produção Modelo Japonês de Administração Deming Ford Taylor e outros da Administração Científica Shewhart Cultura Japonesa orientada para o trabalho de grupo e a economia de recursos 47 48 SISTEMA TOYOTA Obsessão por: Eliminação de desperdícios produção enxuta Fabricação com qualidade gestão da Qualidade Total 03/04/2017 9 Sistema Toyota Q u a li d a d e P ro d u ti v id a d e Participação 49 50 ELIMINAÇÃO DE DESPERDÍCIOS Tipos de desperdícios: 1. Tempo perdido em conserto ou refugo; 2. Produção além do volume necessário ou antes do momento necessário; 3. Operações desnecessárias no processo de manufatura; 4. Transporte; 5. Estoque; 6. Movimento humano; 7. Espera. 51 ELIMINAÇÃO DE DESPERDÍCIOS: COMO ELIMINAR Racionalização da força de trabalho: agrupamento com líderes, com missão coletiva. Just in Time: Estabelecer um fluxo contínuo de produção maximizando o fluxo de informação e alinhamento com fornecedores em parcerias. Uso de Kanbans. Produção Flexível: Pequenos lotes e funcionários capazes de ajustar máquinas rapidamente durante o dia de trabalho. 52 FILOSOFIA BÁSICA DA GESTÃO Trabalho em equipe, visando a qualidade total do processo (satisfação do cliente). 53 MODELO JAPONÊS Círculos de Controle de Qualidade(CCQs): grupos informais de trabalhadores que espontaneamente passam a buscar as soluções criativas para os problemas da área ou da empresa; Controle de Qualidade Total: sobre o processo de produção, visando satisfazer as expectativas do cliente; Método “Ringi” de decisão: trata-se da decisão consensual, obtida através do comprometimento individual com o resultado ou meta decidida pelo grupo; “Just-in-time”: integração da empresa com seus fornecedores, permitindo a eliminação dos estoques com o suprimento atendido no momento da utilização dos componentes na produção; 54 MODELO JAPONÊS Kanban: a produção é auto gerenciada através de cartões ou painéis, permitindo o encadeamento de todas as atividades do processo,“puxando” a produção; Kaizen: filosofia da melhoria contínua, que objetiva sustentar e garantir a qualidade através de pequenas melhorias no processo; Manufatura flexível: sistema de produção que permite a fabricação simultânea de vários modelos e especificações de produtos, atendendo demandas individualizadas dos nichos de mercado; Keiretsu: integração entre pequenas e grandes industrias, visando a especialização flexível. 03/04/2017 10 55 FABRICAÇÃO COM QUALIDADE Fazer certo pela primeira vez: eliminação dos inspetores. Operários responsáveis pela qualidade do próprio trabalho. Corrigir os erros em suas causas fundamentais: trabalhadores tem poder de parar a linha de montagem sempre que encontrar um problema. Perguntar sucessivamente “por quê?” até chegar a causa fundamental. Círculos da qualidade: grupo de voluntários que se reúnem para resolver problemas de qualidade e eficiência. Principais técnicas – princípio de Pareto e diagrama de Ishikawa. 56 OS 14 PONTOS DE DEMING DEMING É considerado o Filósofo da Qualidade. Qualidade: processo de melhoria constante baseado no conhecimento das tarefas. “As respostas são relativas e dependem dos métodos e dados utilizados”. Introduziu o controle de qualidade. 57 OS 14 PONTOS DE DEMING 1. Crie constância de propósitos para melhoria dos produtos e dos serviços; 2. Anote a nova filosofia (documento formal sobre a nova filosofia); 3. Cesse a dependência de inspeção em massa; 4. Acabe com a prática de aprovar propostas e compras apenas com base no preço; 5. Melhore constantemente o sistema de produção e serviço; 6. Institua o treinamento; 7. Adote e institua a liderança; 8. Afaste o medo; 9. Rompa a barreira entre os diversos setores e equipes da empresa; 10. Elimine slogans, exortação e metas para a mão-de-obra; 58 OS 14 PONTOS DE DEMING 11. Suprima as cotas numéricas para o pessoal da produção e objetivos numéricos para o pessoal da administração; 12. Remova as barreiras que privam as pessoas do justo orgulho pelo trabalho executado; 13. Estimule a formação e o autoaprimoramento de todos; 14. Tome iniciativas para iniciar a transformação/ crie estrutura que propicie a prática diária dos 13 pontos acima. 59 DIAGRAMA DE PARETO É uma forma de descrição gráfica, usando o gráfico de barras verticais, aonde procura-se identificar quais são os diversos problemas existentes, os prioritários responsáveis pela maior parcela dos problemas. 60 03/04/2017 11 61 PROGRAMA 5S O Programa 5S surgiu no Japão, nas décadas de 50 e 60, após a Segunda Guerra Mundial, quando o país vivia a chamada crise de competitividade. É uma filosofia de trabalho que busca promover a disciplina na empresa através de consciência e responsabilidade de todos, de forma a tornar o ambiente de trabalho agradável, seguro e produtivo. O Programa recebeu esse nome devido às iniciais das cinco palavras japonesas que sintetizam as cinco etapas do programa. 62 63 CULTURA DOS 5 “S” Seiton: significa providenciar a arrumação e deixar tudo em ordem. Deixar as coisas no lugar certo, para não perder tempo e gastar energia desnecessária, procurando- as; Seiri: significa evitar o desnecessário, separar o desnecessário do necessário, e guardá-lo num lugar que lhe é próprio, para que não atrapalhe a rotina de trabalho ou qualquer outra atividade; Seiso: significa manter sempre limpo, para que a sujeira não atrapalhe a produtividade nem provoque má qualidade na produção; Seiketsu: significa manter a higiene saudável e agradável para todos; Shitsuke: significa disciplina, capacidade de aprender. 64 MODELO JAPONÊS A administração Japonesa nasceu no chão de fábrica, nos setores operacionais da manufatura, com a filosofia básica de evitar qualquer tipo de desperdício e de promover o melhoramento contínuo. Com esta filosofia, agregada à permanente busca de conhecimentos e tecnologias avançadas de produção (controle estatísticos de processos, planejamento de produção, engenharia de produtos), e aliados ao favorecimento da política econômica governamental, os produtos japoneses alcançaram um diferencial competitivo no mercado internacional.
Compartilhar