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FICHAMENTO SEGER, Linda. A arte da adaptação: como transformar fatos e ficção em filme. Tradução de: Andre Neto Mariz – São Paulo: Bossa Nova, 2007. “Sempre é difícil saber quais personagens são imprescindíveis para contar uma história, quais devem ser incluídos e quais devem ser deixados de lado[...]”. (p. 149) COMENTÁRIO Esta primeira passagem de Seger, revela a dificuldade na escolha dos personagens para o desenvolvimento de uma narrativa. “No caso da adaptação, uma vez que os personagens já foram todos criados, o trabalho inicial do consiste basicamente em escolher, cortar e combinar personagens. A partir do momento em que essas decisões já tiverem sido tomadas, o adaptador precisará contar com as mesmas habilidades necessárias para a criação de personagens, pois, alguns deles terão de ser recriados e redefinidos [...]”. (p.149) COMENTÁRIO Aqui, ela, a autora, já trata de um momento posterior a criação dos personagens, especificamente para o caso de adaptação, deixando claro que há também a necessidade de redefinição de personagens já existentes. “Se o protagonista for um narrador-personagem, será muito mais fácil adaptar o material. Se não for, e mesmo assim você deseja fazer a adaptação, existem algumas técnicas que pode usar para deixar o narrador-observador mais ativo, mais dinâmico. (p. 152) COMENTÁRIO Seger, dá dicas para o adaptador contar a história usando personagens protagonistas ou não. “Quando for adaptar um narrador-observador, primeiro verifique se o personagem está bem definido, e se ele consegue conduzir a ação sem a ajuda do narrador.” (p.153) COMENTÁRIO Complemento da citação anterior Linda Seger, ressalta a necessidade de se adaptar um personagem que não é protagonista, mas sim um narrador, deixando claro se o mesmo consegue ou não conduzir a narrativa sem dificuldades. “Entre os personagens que ajudam a contar a história temos o protagonista e o antagonista, que definem a ação (...) que fazem a história avançar” (p. 154) COMENTÁRIO De maneira sucinta aqui, a autora nos mostra quais personagens ajudam a narrativa a ser contada, avançar “Essa função [ajudar a revelar os personagens principais] é desempenhada por aqueles personagens que fazem o papel de confidentes ou objetos de desejo dos personagens principais. Precisamos deles para fazer com que os personagens principais se relacionem com outras pessoas e, também, para revelar os aspectos que não perceberíamos somente por aquilo que os personagens principais fazem durante a historia” (p.154)[1: Grifo meu] COMENTÁRIO Já nesta citação que complementa a anterior, ela ressalta desta vez quais ajudam a revelar os protagonistas e como devemos usá-los na adaptação. “Combinar personagens não significa necessariamente juntar as qualidades de dois personagens em um só. Pode significar cortar um dos personagens, preservando dele somente uma fala ou uma ação, que é passada a outro personagem.” (p.156) COMENTÁRIO Em se tratando de adaptação uma nova situação pode surgir, combinar personagens, e, Seger diz o que é, e, como deve ser feito. “Quando estiver escolhendo personagens, procure primeiro por aqueles que possam despertar a simpatia do publico. Caso não encontre nenhum , procure, entre os personagens secundários, aqueles que consigam captar nossa atenção(...)” (p.158) COMENTÁRIO Dica da autora de como escolher personagens e despertar a empatia do público.
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