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Fase Postulatória e Ordinária FLUXOGRAMA

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PETIÇÃO INICIAL
(
Arts
. 319 e 320 CPC
)
FLUXOGRAMA 
FASES POSTULATÓRIA E ORDINÁRIA NO PROCEDIMENTO COMUM
Art. 319.
 
 CPC 
A petição inicial indicará:
I 
- o juízo a que é dirigida; 
II 
- os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a profissão, o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, o endereço eletrônico, o domicílio e a residência do autor e do réu; 
III 
- o fato e os fundamentos jurídicos do pedido; 
IV 
- o pedido com as suas especificações; 
V 
- o valor da causa; 
VI 
- as provas com que o autor pretende demonstrar
 
a verdade dos fatos alegados; 
VII 
- a opção do autor pela realização ou não de audiência de conciliação ou de mediação. 
§ 1o
 Caso não disponha das informações previstas no inciso II, poderá o autor, na petição inicial, requerer ao juiz diligências necessárias a sua obtenção. 
§ 2o
 A petição inicial não será indeferida se, a despeito da falta de informações a que se refere o inciso II, for possível a citação do réu. 
§ 3o
 A petição inicial não será indeferida pelo não atendimento ao disposto no inciso II deste artigo se a obtenção de tais informações 
tornar
 impossível ou excessivamente oneroso o acesso à justiça. 
Art. 320
 CPC
.
 A petição inicial será instruída com os documentos indispensáveis à propositura da ação.
DILIGÊNCIA PARA EMENDAR A PETIÇÃO INICIAL
DEFERIMENTO
INDEFERIMENTO
Se houver o indeferimento da petição inicial, o autor poderá recorrer através do recurso de apelação.
O recurso de apelação contra o indeferimento da petição inicial possui excepcional efeito regressivo, ou seja, é facultada a retratação pelo juiz que proferiu a decisão, que no novo CPC deve ocorrer no prazo de 
5
 dias.
Se não houver a retratação, o juiz intimará o réu para contrarrazões normalmente
 e 
encaminhará o feito ao Tribunal para julgamento.
CITAÇÃO
(
Arts
. 238 
ao 259
 CPC
)
O defeito pode ser intrínseco, pelo descumprimento do art. 319, CPC, ou extrínseco, por violação do art. 320, CPC, em ambos os casos o Juiz deve conceder o prazo de 15 dias ao autor para sanar o vício. Se o vício não for sanável, o juiz a rejeita. O indeferimento pode ser TOTAL ou PARCIAL, Se total o 
Juiz ,
 extinguirá o processo SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO. O art. 330 CPC enumera as causas para indeferimento da petição inicial. 
(Inépcia, falta de uma das condições da ação ou de
 
um pressuposto processual.
 Quando postulando em causa própria, o advogado não cumprir as determinações do art. 106. E quando o autor não emendar a inicial, na forma do art. 321.
Art. 238
  Citação é o ato pelo qual são convocados o réu, o executado ou o interessado para integrar a relação processual.
Os artigos seguintes disciplinam de que forma será ou não considerada uma citação válida, as formas que a citação 
podo
 ocorrer e quem pode ou não ser citado, a quem incumbe fazer a citação.
AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU MEDIAÇÃO
(
Art. 3º, §§2º e 3º, do CPC
)
CITAÇÃO VÁLIDA
Será realizada nos centros judiciários de solução consensual de conflitos, previstos no art. 16, caput e será designada com antecedência mínima de 30 dias. O réu deve ser citado com pelo menos 20 dias de antecedência. O juiz só a dispensará em duas hipóteses: quando não for possível a autocomposição ou quando ambas as partes manifestarem, expressamente o seu interesse na composição. O autor deverá fazê-lo na Inicial e o réu com no mínimo dez dias de antecedência, contados da data marcada para a audiência. Designada a data o comparecimento é obrigatório. A ausência implicará ato atentatório à dignidade da Justiça, incorrendo o ausente em multa de até 2% da vantagem econômica pretendida que reverterá em favor da União ou do Estado.
HAVENDO ACORDO NA AUDIÊNCIA – EXTINGUE-SE O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO E O CON
CILIADOR OU MEDIADOR HOMOLOGARÁ Á SE
NTENÇA.
NÃO HAVENDO ACORDO COMEÇA A CONTAGEM DE PRAZO PARA A CONTESTAÇÃO E PRODUÇÃO DE PROVAS
RESPOSTA
 DO RÉU
CONTESTAÇÃO
 (Art. 335 CPC)
O
 prazo para contestação será de 15 (quinze) dias será contado contados da audiência ou da última sessão (se houver várias sessões de audiência de conciliação).
Se a audiência não aconteceu, por desinteresse das partes (autor, na petição inicial e réu, por petição dez dias antes da marcação da audiência) o prazo de 15 (quinze) dias será contado do protocolo da petição de cancelamento da audiência do réu.
Não se admite que a contestação seja feita oralmente na audiência de conciliação ou mediação haja vista que a legislação traz obrigatoriamente a expressão "por petição", conforme 
consta
 do caput do art. 335 do CPC
Devem também 
ser respeitadas as regras dos 
arts
. 180, 183 e 229
 
CPC.
Se a CONTESTAÇÃO não for apresentada no prazo, o réu será considerado revel e sofrerá as consequências de sua inércia. 
CONTESTAÇÃO
 (Art. 335 CPC)
RESPOSTA
 DO RÉU
DILATAÇÃO DO PROCESSO (Art. 337 CPC, 
Inc
 I, II, III, VIII, IX, XII e XIII
)
EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO
 (Art. 337 CPC, Inc.IV, V, VI, VII, X e XI
)
O princípio da concentração (ou princípio da eventualidade) determina que o réu 
deve
, em sede de contestação, alegar toda a matéria de defesa, tanto processual, quanto de mérito.
Não há possibilidade, como ocorre no processo penal, de aguardar um momento mais propício para expor as teses de defesa. No processo civil é necessário que o réu deduza todas as matérias de defesa que serão utilizadas na própria contestação.
Dessa forma, ressalta-se a grande importância da contestação para a defesa do réu, pois este é o momento oportuno para que o mesmo possa alegar todas as suas razões, sob pena de não poder mais se 
utilizar de
 determinados argumentos de defesa que não foram alegados em sede de contestação.
(Art. 336 CPC)
Obs
:
 
Art. 337 CPC, Inc.II – INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA E RELATIVA:
Diz-se que é absoluta quando se tratar da matéria e da hierarquia; e relativa quando se tratar do território e do valor da causa.
Na incompetência absoluta, o processo deve ser remetido ao juízo competente, pois a matéria e o grau de jurisdição não são compatíveis com a demanda em curso.
Já na incompetência relativa, se as partes nada manifestarem, o vício se convalida, e, assim, o juízo, que a princípio era incompetente, tornará competente para analisar a causa, pois não há nenhuma incompatibilidade que impeça a ocorrência do julgamento. É o que diz o art. 
65
 do 
CPC
RECONVENÇÃO (Art.343 CPC)
Na contestação, é lícito ao réu propor reconvenção para manifestar pretensão própria, conexa com a ação principa
l ou com o fundamento da defesa
. 
A
 reconvenção 
deve
 ser apresentada no bojo da contestação, como um capítulo desta.
EXCEÇÕES
DEFESA SUBSTANCIAL OU DE MÉRITO (DIRETAS OU INDIRETAS)
Direta é a defesa em que o réu não alega qualquer fato novo. Só há duas possibilidades de isso acontecer (tudo o mais é defesa indireta)
o
 réu nega os fatos alegados pelo autor
o
 réu aceita os fatos do autor, mas nega-lhes as 
consequências
 jurídicas. Ocorre, aqui, a chamada 
confissão qualificada
.
Quando a defesa é direta, o ônus da prova é do autor; não há necessidade de replica.
Na defesa
 
indireta
, o réu traz ao processo fato novo, cabendo a ele o ônus da prova e havendo necessidade de réplica. Toda defesa de admissibilidade é indireta. Há um tipo de defesa
 
indireta em que o réu reconhece os fatos, mas aduz fato novo que impede, modifica ou extingue as 
consequências
 jurídicas daqueles fatos
. 
É a 
confissão complexa.
Art. 342. Depois da contestação, só é lícito ao réu deduzir novas alegações quando:
I - relativas a direito ou 
a fato
 superveniente;
II - competir ao juiz conhecer delas de ofício;
III - por expressa autorização legal, puderem ser formuladas em qualquer tempo 
e grau de jurisdição
. 
MATÉRIAS QUE PODEM SER ALEGADAS DEPOIS DA CONTESTAÇÃO(Art. 342, CPC
)
DO SANEAMENTO DO PROCESSO
 
(Art. 357, CPC)
Não sendo possível resolver o processo com ou sem julgamento do mérito, julgamento parcial do processo ou julgamento antecipado, passa-se à fase de saneamento e organização do pro
cesso, previsto no art. 357 do CPC.
Art. 357. Não ocorrendo nenhuma das hipóteses deste Capítulo, deverá o juiz, em decisão de saneamento e de organização do processo:
I - resolver as questões processuais pendentes
,
 se houver
;
II - delimitar as questões de fato sobre as quais recairá a atividade probatória, especificando os meios de prova admitidos;
III - definir a distribuição do ônus da prova, observado o art. 373;
IV - delimitar as questões de direito relevantes para a decisão do mérito;
V - designar, se necessário, audiência de instrução e julgamento.
AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO
 (Art. 358 
ao 368
 CPC)
Joinville, 24 de Novembro de 2016.
Direito Processual Civil
Prof.ª Maria Cláudia
Aluna: Rosirene Caetano dos Santos – 3º Ano – A 
Art. 366. Encerrado o debate ou oferecidas 
as
 razões finais, o juiz proferirá sentença em audiência ou no prazo de trinta dias.
Art. 367. O servidor lavrará, 
sob ditado
 do Juiz, termo que conterá, em resumo, o ocorrido na audiência, bem como, por extenso, os despachos, as decisões e a sentença se proferida no ato.
SENTENÇA (
Arts
. 366 e 367 CPC
)
AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO
 (Art. 358 
ao 368
 CPC)
A audiência de instrução e julgamento é a sessão pública, que ocorre de portas abertas, presidida por órgão jurisdicional, com a presença e participação das partes, advogados, testemunhas e auxiliares da justiça. Tem por objetivo tentar conciliar as partes, produzir prova oral, debater e decidir a causa. Diz-se de "instrução e julgamento", porquanto sejam esses seus objetos centrais: instruir (produzir provas) e julgar (decidir) oralmente - não obstante também contenha uma tentativa de conciliação e um momento de debate (alegações finais). Contudo, não se trata de ato essencial dentro do processo, podendo ser dispensada quando cabível julgamento antecipado do mérito (artigo 355, CPC).  As principais atividades desenvolvidas na audiência de instrução e julgamento, portanto, são: a tentativa de 
conciliação;
a arguição do perito;a produção de prova oral; a apresentação de alegações finais
.

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