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GUIA PRÁTICO DE E-COMMERCE: COMO PLANEJAR SUA LOJA VIRTUAL Introdução Sobre os autores Antes de iniciar Investimentos Dedicação e tempo Conhecimento A cadeia do E-Commerce Como definir o segmento de atuação Definindo mix de produtos Google Trends Produtos mais vendidos Planejamento de estoque Curva ABC Compras Fornecedores Preço Marketing Entendendo a taxa de conversão Tipos de tráfego Orgânico Links patrocinados Canais alternativos Como montar um plano de marketing Personas Mercado e concorrentes Jorna de compras Conteúdo de produtos Vendas Investimento Estimativa de tráfego Mídia programática Analisando ROI Métricas Operações Fulfillment Recebimento e conferência Armazenagem Picking Packing 02 03 04 04 05 05 06 08 09 10 11 11 11 14 16 16 18 18 19 19 20 22 24 24 24 25 26 29 29 31 32 32 33 34 34 35 35 36 36 37 38 39 40 40 41 42 42 42 42 43 43 43 44 44 44 45 45 46 46 46 50 54 56 57 59 61 61 61 61 63 65 65 66 66 66 67 67 68 70 70 SAC Árvore de atendimento Scripts Treinamento Canais de atendimento Logística reversa Fiscal contábil Regime e apuração Lucro real Lucro presumido Simples nacional Entendimento geral NFE CNAE Impostos Partilha de ICMS Leis Lei do e-commerce Marco civil da internet Tecnologia Tipos de plataforma de e-commerce Como escolher a melhor plataforma ERP Como escolher o melhor ERP CRM E-mail marketing Meios da pagamento Adquirentes Gateways Antifraude Subadquirente Segurança Certificado SSL Selos Blindagem Equipe Financeiro Custo de projeto Capital de giro Ponto de equilíbrio Retorno de investimento O e-commerce no Brasil vem crescendo a passos largos nos últimos anos. Mesmo com a crise econômica que nos afetou em 2015 e 2016, e até hoje nos dá sinais, o setor de vendas pela internet seguiu crescendo próximo a casa dos 10%. Se considerarmos os anos de 2010 até 2016, a média de crescimento foi de 15% ano após ano. Já o número de e-compradores cresceu e já alcançou a casa dos 21 milhões de pessoas, ou seja, 31% a mais que 2015. Com esses números assombrosos é claro que todo empresário ou empreendedor já busca seu posicionamento no mundo digital, mas a falta de planejamento e pouco conhecimento é o maior vilão. Cerca de 60% das lojas virtuais fecham antes de completar 1 ano de vida. Se você quiser conhecer um pouco mais sobre o mercado digital, números, quem são os principais compradores, onde residem, faixa etária, salarial entre outros números, acesse o relatório E-Bit Webshoppers. Este E-Book tem como finalidade justamente ajudar a todos que desejam montar uma loja virtual a se planejarem. Ter sucesso e ganhar dinheiro com loja virtual é possível mas vai depender de muito planejamento, conhecimento e mão na massa. Ao longo de dezenas de páginas abordaremos diversas estratégias, dicas e principalmente vamos transferir conhecimento para que você possa trabalhar de forma correta a sua loja virtual. Tentamos ser o mais direto possível e muitas vezes você precisará de leituras complementares, mas também gratuitas que indicamos. Faz parte deste E-Book uma planilha de apoio e adendos. Basta você clicar aqui para ver as planilhas e aqui para ver os adendos. Se quiser utilizar qualquer um desses conteúdos, solicitamos que você faça o download de uma versão. Você não poderá modificar o arquivo original. Durante meus quase 10 anos de e-commerce vi inúmeras lojas virtuais abrindo e fechando sendo que o maior vilão do insucesso era justamente a falta de planejamento e de conhecimento. Com o “boom” do e-commerce, muitos acreditaram que ganhar dinheiro é fácil, rápido e simples e na mesma velocidade que abriram uma loja, fecharam. Lembro até hoje um dia nas ruas da Vila Olímpia em São Paulo, por volta de 2010, quando esperava o sinal abrir e duas pessoas conversavam. Uma disse “descobri como vou ficar rico! Vou comprar R$ 10 mil em capinhas de celular, vendo tudo numa loja virtual. Tudo que eu faturar por 12 meses eu uso para comprar capinha. Em 2 anos, a loja ta faturando R$ 3 milhões por mês.” Para piorar o outro falou, “Nossa, posso entrar com você?” Infelizmente isso não é uma brincadeira ou uma história. Espero que eles não tenham montado a loja ou q muita gente. De lá para cá, sempre tentei orientar a todos principalmente no planejamento. Hoje, lançamos um E-Book totalmente prático, com estratégias, metodologia, planilhas, análises...tudo para ajudar você a montar a sua loja e ter sucesso. Em um dos tópicos iniciais você terá indicação de blogs e eventos que vão te ajudar a entender mais sobre e-commerce e conhecer mais o funcionamento e a função de cada um dos fornecedores. Mas ao longo de dezenas de páginas você irá realmente aprender a se planejar. Não vamos nos ater a somente te explicar como funciona o e-commerce. Não desenvolvemos um E-Book teórico e sim, prático. Ao final, você terá conhecimento para montar a sua loja de maneira planejada. Aproveito para agradecer a todos que nos ajudaram a escrever e principalmente a transferir conhecimento para o mercado! Rafael, Hygor, Verônica e Maximiliano são velhos conhecidos do mercado de e-commerce que toparam sem nenhuma dúvida a compartilhar tudo que sabem. Boa leitura! 01 0201 02 INTRODUÇÃO “ ” PALAVRA DO AUTOR, RAFAEL CAMPOS Nome: Rafael Campos Empresa: VTEX Cargo: Global Head of Inbound Marketing and Inside Sales Linkedin: https://www.linkedin.com/in/rafaelcampos1/ Mini-CV: Trabalha há 10 anos com e-commerce e já participou de dezenas de projetos no Brasil e na América Latina. Atualmente é o responsável pelas estratégias de geração de lead e fechamento de novos negócios. Nome: Rafael Monteiro Tavares Empresa: Kom.Cept Consultoria e Comunicação Cargo: Founder Linkedin: https://www.linkedin.com/in/rafaelmtavares/ Mini-CV: 12 anos de carreira e 8 anos à frente da Kom.Cept, com passagens por diversas empresas de e-commerce, agências de publicidade, marketing e startups voltadas à tecnologia. Hoje é responsável pela Gestão Comercial, Atendimento e Projetos da empresa com ênfase em e-commerce, consultoria de marketing, negócios e EAD. Nome: Verônica Louzada Empresa: Quatro Digital Cargo: Diretora Comercial Linkedin: https://www.linkedin.com/in/ver%C3%B4nica-viviane-santos-louz ada-7009244b/ Mini-CV: Sócia-Diretora da Quatro Digital, com experiência na implantação de mais de 80 lojas virtuais e desde 2013 focada apenas no mercado de e-commerce. Conhecimentos em operações de varejo online e o�ine, gestão e ecossistema digital. Formada em Gestão Logística com MBA em Controladoria Empresarial e especialização em Gestão de Qualidade e Processos. Trabalhou na implantação de grandes cases como Drogaria Araujo, Havan, Mahogany, TNG, e Mizuno. Apaixonada por operações digitais e ativa diariamente no mercado! . Nome: Maximiliano Muniz Empresa: SOFTVAR Cargo: co-Founder Linkedin: https://www.linkedin.com/in/maximilianomuniz/ Mini-CV: Co-Fundador e sócio na SOFTVAR, é Analista e Programador de Sistemas pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), atua há mais de 16 anos no mercado de software, sendo os últimos 11 anos especificamente com ERP e E-commerce. Além da SOFTVAR, co-fundou outras duas empresase investiu em uma, são elas a Site Sustentável, primeira empresa de Sustentabilidade para internet do Brasil, a Mobi4e, empresa especializada em mobile message para o mercado de e-commerce, e a Produzz, primeira produtora de vídeos com foco em aumento de conversão para lojas virtuais. Nome: Hygor Roque Empresa: Corebiz Linkedin: https://br.linkedin.com/in/hygor-roque-de-souza-12571b33 Mini-CV: Atua desde 2009 em agências de publicidade envolvidos em projetos de e-commerce, trabalhou nas principais plataformas de e-commerce do mercado brasileiro (B2W, Rakuten e VTEX). Hoje é responsável pela equipe comercial da Corebiz, agência de marketing cognitivo e omnichannel do Grupo Boticario, Telhanorte, Sony, entre outros O principal erro de qualquer pessoa ao montar a sua loja virtual é pensar que ele não precisará fazer investimentos ou que vender pela internet é uma maneira extremamente rentável e simples pois não há vendedores. Recentemente a Rede Globo lançou uma matéria dizendo “Perdeu seu emprego? Abra um e-commerce!”. No mínimo, é trágico, essa ilusão de que montar uma loja virtual e se tornar a próxima NetShoes é uma coisa simples. Mas se você chegou a esse E-Book, pelo menos está no caminho certo e, antes de começarmos, precisamos fazer alguns alertas. INVESTIMENTOS Montar uma loja virtual com um baixo investimento inicial talvez seja uma das maiores vantagens do e-commerce. Todos os custos no mundo físico para montagem da loja são reduzidos no mundo virtual, mas se você quiser crescer, vai ter que investir. Estoque, marketing, sistemas e pessoas são peças fundamentais para aumentar as suas vendas e começar a crescer. Se você não tiver estoque e não puder fazer anúncios e publicidade online, provavelmente ficará estagnado e com abrangência limitada de clientes, provavelmente vendendo para amigos, familiares e amigos de amigos. Não existe um valor ideal para investimento inicial. Existem casos de lojas que cresceram com baixo investimento inicial e outras que não deram certo mesmo investindo bastante dinheiro. O ideal é que você tenha em mente duas variáveis mais importantes no início: estoque e marketing. Após você conseguir estabilizar a sua loja, realizando constantes investimentos nesses dois pilares, alcançando cerca de 5 pedidos por dia, você deverá se preocupar com outras coisas como automação de processos, integrações, plataforma de e-commerce e ERPs. Vencido mais uma barreira, chegando por volta de 15 ou 20 pedidos dia, agora chegou o momento de pensar em usabilidade, conversão, otimizações de custos e revisão de contratos com fornecedores. A cada passo há novos desafios e os investimentos devem ser feitos sempre alinhados com o momento da empresa. Não tome nenhuma decisão de investimentos que seja diferente de seu planejamento. ANTES DE INICIAR 03 04 O AUTOR CO-AUTORES DEDICAÇÃO E TEMPO Para que uma venda seja feita, há uma jornada grande de compra do cliente, desde o momento de despertar o interesse até a finalização do pedido. Se olharmos para o lojista, muito dinheiro e investimento deve ser feito para realizar a venda e, depois que ela é feita, ainda é preciso fazer muita coisa. Você vai precisar de tempo e ele vai ser o seu maior aliado; Você vai precisar cadastrar detalhadamente cada produto, tirar fotos de qualidade, configurar seus sistemas, investir em publicidade, responder dúvidas, emitir nota fiscal, controlar estoque, recebimentos etc. Se você está pensando em abrir uma loja apenas para testar se é possível vender, sem problemas, esse pode ser um objetivo. Agora, se pretende viver de e-commerce ou ser um canal relevante da empresa, você precisará se dedicar. CONHECIMENTO O conhecimento prévio do funcionamento do e-commerce, do ecossistema de fornecedores, da jornada de compra do cliente, dos processos de logística, entre outros, são fundamentais para o sucesso. Por isso, aqui vão algumas dicas para te ajudar: Investir seu tempo e dinheiro nesses canais pode ser a diferença entre o sucesso ou fracasso. Siga os blogs abaixo e fique por dentro dos assuntos mais debatidos: www.ecommercebrasil.com.br www.e-commerce.vtex.com www.ecommercenews.com.br Se você quiser se aprofundar mais em cursos, aqui vão algumas opções: www.comschool.com.br www.internetinnovation.com.br Participe de eventos como: www.vtexday.vtex.com www.ecommercebrasil.com.br Esta é uma pergunta constante na maioria dos negócios que estão iniciando: como me planejar para montar minha loja virtual? Se você já for uma empresa atuante no mercado físico, você terá uma boa base para iniciar. Agora se você não tiver nenhum outro canal, você precisará de mais análises e terá que assumir alguns riscos neste início, afinal, essa é a vida do empreendedor. Vamos abordar um pouco mais a respeito de como fazer um planejamento de uma loja virtual. Falaremos de pontos importantes que devem ser estudados antes de abrir sua loja e expor sua marca a milhões de pessoas. A CADEIA DO E-COMMERCE, O ECOSSISTEMA A denominação ecossistema é amplamente utilizada no e-commerce pela sua grande quantidade de elos e especialização. Conhecê-los e contratar aqueles que mais se adequam ao seu negócio é fundamental e iremos ajudar nesse processo ao longo deste E-Book. Abaixo segue um breve explicativo de cada um deles e se você quiser conhecer mais, acesse o documento de adendos, na sessão Adendo 1. Plataformas de e-commerce: ambiente onde a compra é realizada. O cliente navega, conhece os produtos e realiza o pedido. ERPs e BackO�ce: sistema de gestão dos pedidos e também da loja virtual. FullCommerce: empresas que você pode contratar para terceirizar toda a operação online, sem precisar desenvolver nenhuma competência interna. Geralmente focado para empresas já estabilizadas no mundo físico. Consultorias e-commerce: empresas especializadas em e-commerce que podem ajudar na montagem inicial ou em alguma etapa específica do funcionamento da loja. Gateways e Meios de Pagamento: agentes que são responsáveis pela transação do pedido do cliente com os bancos e as bandeiras Antifraude: sistemas que gerenciam o risco de um pedido ser fraude, ajudando ao lojista na tomada de decisão. O PLANEJAMENTO 05 06 É normal querermos contratar todos os sistemas e serviços que encontramos, afinal, todos eles vão otimizar a sua loja. Porém, muitos deles são específicos para uma função e a otimização gerada representará um ganho percentual pequeno. Por exemplo, as plataformas de e-commerce podem aumentar sua eficiência em 30% ou até 40% e isso nos faz querer contratá-los de imediato. Mas se você iniciar uma loja nova, o ganho dessa eficiência pode representar pouco no valor nominal, digamos, R$ 5 mil e não cobrir os investimentos iniciais e mensais. Procure sempre ferramentas viáveis financeiramente e que possuem custos variáveis. Quanto menos custos fixos você tiver, menos riscos você irá assumir. Nós vamos te ajudar nessa decisão. COMO DEFINIR O SEGMENTO DE ATUAÇÃO É normal um lojista escolher o segmento que irá atuar principalmente por prévio conhecimento, “minha família tem uma loja de roupas”, ou então por uma demanda própria, “eu gosto muito de vídeo game”. Mas ao escolher o seu segmento, você deve ficar atento a alguns pontos: Custo da mercadoria vendida (CMV): optar por produtos de alto valor, significa precisar de mais investimento inicial seja para o estoque inicial quanto para a reposição. Se você dispõe de pouco capital inicial, começar a vender eletrônicos pode ser o primeiro erro no seu planejamento. Margem bruta média: em alguns segmentos a margem pode ser extremamente baixa, algo em torno de 20%. Se você optar por uma dessas categorias, todo o potencial de investimento e lucratividade fica prejudicado devida a baixa margem. Segmentos comomoda tendem a ter margens maiores. Cubagem: na loja virtual não há uma vitrine mas você deve armazenar o seu estoque. Quanto maior o produto, maior deverá ser o seu galpão e consequentemente maior será o custo de armazenagem. Concorrentes: se o segmento que você atua já possui grandes empresas, provavelmente será difícil competir com preços melhores, portanto você terá que buscar outros meios de se diferenciar. Mas existem alguns segmentos menos consolidados que podem ter oportunidades boas a serem trabalhadas. Potencial de mercado: definir quantos compradores ou qual é o volume de vendas anual é fundamental para decidirmos até que ponto podemos expandir as vendas. SSL e Segurança: sistema de segurança da loja que criptografia dados e garante sua segurança. Fulfilment ou logística: toda a operação de recebimento, armazenagem, coleta e embalagem da loja. Transportadoras/envio: empresas responsáveis pelo envio da mercadoria para o cliente. Precificação: sistemas que monitoram os preços de produtos no mercado para criação de relatórios sobre a concorrência. Métricas e Gestão: ferramentas essenciais para obter relatórios precisos sobre a sua loja, clientes e usabilidade. Inteligência de Busca: sistemas integrados a loja virtual que realizam apenas a busca dentro da loja. Teste A/B: sistemas específicos para realizar testes de usabilidade na loja com a finalidade de aumentar a conversão. Market Place: shoppings online que reúnem centenas de outras lojas e um único ambiente. Comentários e Avaliações: empresas que gerenciam e controlam os comentários e avaliações que os clientes fazem a respeito da loja e dos produtos. Soluções de atendimento: empresas que prestam serviços de chat, e-mail, atendimento telefônico, dashboard ou ferramentas para garantir atendimento ao seu consumidor; Cadastro e Fotografia: empresas focadas em fotografar e filmar seus produtos, podendo fazer as descrições, especificações e cadastrar dentro de seu ERP ou plataforma de e-commerce; Agências de Marketing digital: responsáveis pela montagem do plano de mídia da loja virtual Agências Implementadoras: São empresas prestadoras dos seguintes serviços: Criação de Layout do e-commerce; Criação de Layout de Blog; Criação de Logo de loja; Programação do layout em HTML, CSS e Javascript. 07 08 Fornecedores: se você já possui contatos de fornecedores ou se o segmento escolhido possui uma grande cadeia de distribuição, será mais fácil iniciar. Segmentos com cadeia de distribuição monopolizados são mais difíceis de se trabalhar. Uma estratégia que pode ser adotada é escolher segmentos de grande volume mas optar por um nicho específico. Por exemplo o segmento de moda feminina, mas atuar só com tamanhos grandes. Talvez segmento de sapatos masculinos, mas só numerações baixas. Essa estratégia se chama “nichar” o segmento de atuação. Com ela, fugimos da competição com empresas já estabelecidas, logo precisaremos de menos investimentos principalmente em marketing, mas consequentemente o potencial de vendas é menor. Exemplo de uma loja não “nichada”, ou seja, que não trabalha com um nicho específico: Dafiti, loja muito conhecida de sapatos. O potencial de vendas são todas as mulheres que compram online sapatos. Exemplo de uma loja “nichada”, ou seja, focada em um determinado público: 33e34, loja pouco conhecida de sapatos femininos no tamanho 33 e 34 apenas. Aqui, as vendas ficam restritas a um público específico, mas que a Dafiti não atua fortemente. Cada uma das estratégias vai enfrentar desafios diferentes, mas se encontrada uma oportunidade, ela deve ser a sua primeira opção. DEFININDO O MIX PRODUTO Se você já possui uma loja física, o seu trabalho é mais simples, basta seguir com o mesmo mix de produtos da sua principal loja, por exemplo. Porém, vale lembrar que com o tempo você perceberá que haverá alterações do mix para atender o público da internet, afinal, você agora vende para outros estados, com pessoas e perfis diferentes. Produtos que vendem no mundo físico simplesmente encalham no digital, outros que vendem muito no digital não são atrativos no físico. Você deve ficar atento a essa dinâmica, validando constantemente o comportamento. Para te ajudar na decisão, vamos abordar algumas estratégias que ajudarão a definir com mais precisão o mix. GOOGLE TRENDS O Google é o maior site de buscas do mundo e compartilha essas informações pelo Google Trends. Você pode identificar todos os termos e buscas relacionadas com “Sapatos Femininos”, como marcas, modelos, principais sites pesquisados para esse público, isso lhe auxiliaria muito na decisão de entender o público alvo e definir um mix de produtos baseado em seus interesses. Fornecedores: se você já possui contatos de fornecedores ou se o segmento escolhido possui uma grande cadeia de distribuição, será mais fácil iniciar. Segmentos com cadeia de distribuição monopolizados são mais difíceis de se trabalhar. Acima, realizamos a pesquisa de 4 marcas. O Google Trends nos mostra claramente o comportamento da proporção de buscas realizadas para cada marca. Sendo assim, você consegue definir que a marca Arezzo e Schutz são prioridade frente a Piccadilly e Converse. Também é possível ver o histórico e projetar como será o comportamento para o período seguinte. Tanto Converse como Piccadilly apresentam uma tendência de menor representatividade. Você também pode ver a proporção ideal que você poderá ter de estoque para cada marca. Se considerarmos que vamos vender apenas essas 4 marcas, a proporção em base 100 seria: Arezzo: 49% Schutz: 36% Piccadily: 5% Converse: 10% 09 10 PRODUTOS MAIS VENDIDOS Usar uma ferramenta disponível nos principais e-commerce pode te ajudar a determinar os produtos. É a busca “mais vendidos”. Além de auxiliar no planejamento do mix, facilita o entendimento do perfil de consumo. Vemos através do Google Trends que o público alvo de “Calçados Femininos” faz pesquisas na Zattini. Acessei o e-commerce, fiz uma busca pelo termo “sapato feminino” e ordenei por “mais vendidos”. Nessa pesquisa descobri que esse público alvo parece ter uma grande tendência no consumo de Mocassim, logo não deixaria de compor meu estoque com esse modelo para uma loja de calçados femininos. Você pode realizar essa estratégia para uma marca também, para ajudar a definir quais os modelos você irá vender. Basta realizar a busca pela marca e aplicar o mesmo filtro. PLANEJAMENTO DE ESTOQUE Nosso intuito é definir qual será o nosso estoque e principalmente o quanto você deverá comprar para cada um dos itens. A CURVA ABC Vamos nos ater a uma metodologia simplificada. Se você quiser se aprofundar mais a respeito, basta pesquisar no Google por “Curva ABC” ou “Definição de Estoque Inicial”. Liste todos os itens que você irá vender, atribuindo uma proporção a cada um deles, de acordo com suas pesquisas iniciais. O resultado será algo similar a tabela abaixo: Agrupe os principais itens no que chamamos de Curva A. Os itens que estiverem nessa curva, somados representarão 50% de suas vendas. Para compor a Curva B, você irá considerar os itens que equivalem a 30% das suas vendas. Por fim, a Curva C será 20% das suas vendas. Vale ressaltar que não há problemas caso o percentual de cada curva fique um pouco fora da ideal, ou seja, se sua curva A apresentar representatividade de 47%, não há problemas. Finalizado esse estudo, você terá aplicado a curva ABC, metodologia simples e eficiente para determinar quais são os itens que você mais deve investir. PROPORÇÃOCATEGORIA TOTAL 100% Item A Item B Item C Item D Item E Item F Item G Item H Item I Item F Item G Item H Item I Item J Cat 1 Cat 1 Cat 1 Cat 1 Cat 2Cat 2 Cat 2 Cat 2 Cat 2 Cat 3 Cat 3 Cat 4 Cat 4 Cat 4 10% 5% 5% 4% 8% 9% 13% 2% 4% 6% 8% 10% 2% 14% 11 12 No exemplo, aplicamos a regra para cada item, mas sua loja pode contemplar muitos itens, então um outro caminho também válido é agrupá-los em categorias e organizar as curvas A, B e C pelas categorias e não pelos itens. Se você seguir com essa estratégia, você deve ficar atento pois uma determinada curva pode conter muitos itens e dividir o investimento igualmente para cada um pode ser um erro. Sempre pondere dentro de cada curva quais são aqueles que têm mais representatividade . PROPORÇÃO CURVACATEGORIA TOTAL 100% Item A Item B Item C Item D Item E Item F Item G Item H Item I Item F Item G Item H Item I Item J Cat 1 Cat 1 Cat 1 Cat 1 Cat 2 Cat 2 Cat 2 Cat 2 Cat 2 Cat 3 Cat 3 Cat 4 Cat 4 Cat 4 10% 5% 5% 4% 8% 9% 13% 2% 4% 6% 8% 10% 2% 14% A C C C B B A C C B B A C A COMPRAS Em nosso plano de marketing que será abordado posteriormente, iremos explicar como planejar nossas vendas. Por agora, vamos nos manter ao exemplo de faturar R$ 30 mil no primeiro mês. Como podemos ver acima, na coluna Proporção temos o valor percentual de cada item nas vendas da loja virtual. Já na coluna Proporção ponderada nós consideramos base 100% para cada uma das curvas. Sendo assim, os itens A, G, H e J, juntos, totalizam 100% dos itens dessa curva. O item A, representa, desses 100%, 21%, o item G, 28%, o item H 21% e por último, o item J, 30%. Você deve fazer a mesma lógica para cada uma das suas curvas, definindo dentro de cada curva, qual é a representatividade de cada item. PROPORÇÃO CURVA PROPORÇÃO PONDERADA VALOR EM ESTOQUE PARA PERÍODO CATEGORIA TOTAL 100% $54,000,00 Item A Item B Item C Item D Item E Item F Item G Item H Item I Item F Item G Item H Item I Item J Cat 1 Cat 1 Cat 1 Cat 1 Cat 2 Cat 2 Cat 2 Cat 2 Cat 2 Cat 3 Cat 3 Cat 4 Cat 4 Cat 4 10% 5% 5% 4% 8% 9% 13% 2% 4% 6% 8% 10% 2% 14% 21% 23% 23% 18% 26% 29% 28% 9% 18% 19% 26% 21% 9% 30% $5,040,00 $2,760,00 $2,760,00 $2,160,00 $4,680,00 $5,220,00 $6,720,00 $1,080,00 $2,160,00 $3,420,00 $4,680,00 $5,040,00 $1,080,00 $7,200,00 A C C C B B A C C B B A C A Previsão de faturamento médio Custo da mercadoría vendida (CMV) Valor do estoque Período considerado (em meses) Investimento total em estoque Curva A Investimento total em estoque Curva B Investimento total em estoque Curva C Total investido $30,000,00 40% $12,000,00 2 $24,000,00 $18,000,00 $12,000,00 $54,000,00 13 14 Depois da ponderação dos percentuais, vamos determinar o valor a ser investido em cada curva: Curva A: cobertura de estoque de 60 dias o custo da mercadoria CMV Curva B: cobertura de estoque de 45 dias o custo da mercadoria CMV Curva C: cobertura de estoque de 30 dias o custo da mercadoria CMV Ora, se considerarmos que no faturamento de R$ 30 mil, 40% é de custo de mercadoria vendida, ou seja, o CMV, teremos para um mês, o valor de R$ 12 mil. Portanto teríamos para cada uma das curvas, os seguintes valores: Curva A: R$ 24 mil, que devem ser distribuídos na proporção de cada item da curva A Curva B: R$ 18 mil, que devem ser distribuídos na proporção de cada item da curva B Curva C: R$ 12 mil, que devem ser distribuídos na proporção de cada item da curva C Ao final, teremos um total ideal de investimento em estoque de R$ 54.000, separados da forma que foi apresentado no nosso exemplo. Mas atenção que aqui vão fatores importantes para a definição do estoque: A cobertura de estoque é definida conforme o seu segmento. Quando trabalhamos com grade, por exemplo, tamanho e cor, a cobertura pode saltar para 4 ou 5 meses, impactando em maior estoque. Se aplicássemos essa cobertura no nosso exemplo, o valor em estoque aumentaria em 150%; A disponibilidade de estoque deve ser ajustada todo mês, dependendo das vendas e das projeções; A cobertura de estoque também deve considerar o tempo que o seu fornecedor tem para enviar a você as mercadorias. Quanto mais tempo demora, maior deve ser a cobertura. Vale lembrar que o valor que encontramos é o valor ideal de estoque. Se você não disponibilizar verba suficiente, você pode considerar investimentos menores mas deve ficar atento para possíveis faltas de estoque e problemas de conversão. Vamos supor que então apenas R$ 19.500 reais disponível para estoque, ou seja, algo em torno de 35% do valor ideal. Você deverá priorizar comprar os itens da curva A. FORNECEDORES Nesse momento é importante considerar alguns aspectos: Maior poder de negociação: Você já definiu quais são os itens e as quantidades, então priorize comprar do mesmo fornecedor pois você terá condições de diminuir os preços e aumentar a sua margem. Mix de produtos atendidos: Se você encontrou um fornecedor que atende apenas uma pequena fatia do seu mix, reavalie cuidadosamente o impacto. Ficar refém pode ser uma estratégia ruim e você deve considerar retirar o item da sua loja. Prazos de entrega melhores: Privilegie aqueles fornecedores com melhores prazos de entrega, pois se alguma falha ocorrer no seu planejamento, você poderá rapidamente repor os itens. Condição de pagamento: Em tópicos mais a frente iremos debater sobre o capital de giro que será fundamental para a sobrevivência da loja virtual. Opte por fornecedores que te dão uma melhor condição de pagamento e diminua o capital de giro. PREÇO Existem algumas metodologias para definição de preço e uma delas é o Markup. Esse é um método muito comum e utilizado que considera custos de: produção como matéria prima ou preço de compra no caso de varejistas comercialização que podemos considerar o custo com o canal de venda distribuição, ou seja, logística marketing, o custo custo de divulgação do produto Ao final, acrescentamos a margem que pretendemos ter com o produto para definição do preço praticada ao mercado. Esse preço final irá pagar nossos custos e deixar margem de lucro. Com finalidade de simplificar o modelo, vamos agrupar em despesas de marketing e despesas operacionais, ou seja, nossos custos para gerar a venda e entregar para o cliente. Plataforma Meio de pagamento Anti-fraude ERP Frete Total 3.0% 4.0% 2.0% 3.0% 1.0% 13.0% CUSTO OPERACIONAL CPC Taxa de Conversão Custo por pedido R$ 0.35 1.00% R$ 35.00 Percentual 30% MARKETING MARGEM DE LUCRO 15 16 Podemos observar que os indicadores acima foram transformados todos em variáveis do faturamento, ou seja, são percentuais. Portanto, se algum dos seus custos for fixo, você deve definir qual será seu percentual, facilitando a análise. Agora vamos elencar nossos itens e definir o custo de compra de cada um para aplicar os custos e o markup. Ao final, vamos ajustar os preços conforme mercado para sermos mais competitivos. Ao somar o custo operacional, o de marketing e o markup inicial de 30%, chegamos ao preço inicial. Devemos notar que o markup é definido a partir do custo de compra e não do somatório com o custo operacional e de marketing. Com o preço inicial que definimos, que seria o ideal trabalharmos, analisamos o preço médio dos produtos nos nossos concorrentes. Para isso, você pode usar ferramentas como como Sieve e Precifica. Os preços vão na coluna 7. Na coluna 8, temos a indicação de quais foram os nossospreços que ficaram acima da concorrência e precisam de ajustes. Aqui, podemos ver que o item A tem preço de mercado acima do nosso, portanto optamos por elevar nosso preço e obter mais markup. Já no item D, o preço médio do mercado está bem abaixo do nosso e, por estratégia, vamos reduzir o markup para ser competitivo. Já no Item J, poderíamos aumentar nosso markup, mas nesse caso vamos privilegiar o menor preço para - provavelmente - termos mais vendas. Por último você pode notar que o item H está com markup negativo, ou seja, o preço do mercado está abaixo do que poderíamos praticar. Provavelmente os nossos concorrentes devem ter custos operacionais ou de marketing mais baixos ou então têm prejuízos com esse item. Aqui entra a experiência do gestor em entender quais são os itens mais sensíveis ao preço e quais não são, quais iremos trabalhar com menos ou mais margem e também os que não iremos incorporar. Essa é uma decisão somente sua. 28.12%MARKUP MÉDIO ITEM MARKUP FINALPREÇO FINAL PRECISA DE AJUSTE? PREÇO MÉDIO DE MERCADO PREÇO INICIAL MARKUP INICIALMARKETING CUSTO OPERACIONAL CUSTO DE COMPRA Item A Item B Item C Item D Item E Item F Item G Item H Item I Item F Item G Item H Item I Item J $35.00 $22.00 $21.00 $28.00 $50.00 $31.00 $35.00 $80.00 $73.00 $41.00 $42.00 $46.00 $29.00 $35.00 $4.55 $2.86 $2.73 $3.64 $6.50 $4.03 $4.55 $10.40 $9.49 $5.33 $5.46 $5.98 $3.77 $4.55 $35.00 $35.00 $35.00 $35.00 $35.00 $35.00 $35.00 $35.00 $35.00 $35.00 $35.00 $35.00 $35.00 $35.00 $10.50 $6.60 $6.30 $8.40 $15.00 $9.30 $10.50 $24.00 $21.90 $12.30 $12.60 $13.80 $8.70 $10.50 $85.05 $66.46 $65.03 $75.04 $106.50 $79.33 $85.05 $149.40 $139.39 $93.63 $95.06 $100.78 $76.47 $85.05 $90.00 $66.00 $70.00 $70.00 $100.00 $80.00 $85.00 $120.00 $140.00 $95.00 $95.00 $100.00 $80.00 $88.00 Não Sim Não Sim Sim Não Sim Sim Não Não Sim Sim Não Não $92.00 $66.00 $65.00 $70.00 $106.00 $79.00 $85.00 $120.00 $139.00 $95.00 $95.00 $100.00 $80.00 $85.00 49.86% 27.91% 29.86% 12.00% 29.00% 28.94% 29.86% -6.75% 29.47% 33.34% 29.86% 28.30% 42.17% 29.86% MARKETING No comércio eletrônico você precisa investir em anúncios para gerar tráfego, visitas, para sua loja e, consequentemente, convertê-las em vendas. Essa obrigação é diferente de uma loja física, pois quando abrimos a loja em uma rua, as pessoas que passam na rua continuarão passando. Não fazer um plano de marketing é talvez um dos maiores erros de quem está iniciando sua loja virtual. Além do estoque, esse é um investimento prioritário e que deve ser considerado mensalmente ou sua loja nunca crescerá. Mas antes, vamos entender um conceito importante e que será utilizado em todo o E-Book. ENTENDENDO O CONCEITO DE TAXA DE CONVERSÃO A taxa de conversão nos mostra o quão eficiente é a uma loja para transformar um visitante em uma venda. Quanto mais eficiente, maior a taxa. Preço, disponibilidade de estoque, usabilidade, checkout, tempo de entrega e poder da marca são alguns dos fatores que impactam diretamente na conversão. Se desejar, baixe nosso infográfico com 25 dicas práticas para você aumentar a conversão só melhorando a usabilidade da sua loja. A conta que devemos fazer para obter a conversão é: Conversão = Pedidos x 100 -------------------- Visitas A taxa de conversão média do mercado brasileiro é extremamente baixa, cerca de 1,6%, ou seja, a cada 1000 visitas, são realizados 16 pedidos. Vale lembrar que essa é a média, logo existem lojas com taxas de conversão abaixo de 0,5%. O principal impacto dessa taxa está detalhado abaixo: CALÇADOS BACANASCALÇADOS LEGAIS Visitantes no mês Taxa de conversão Pedidos vendidos Ticket médio Faturamento do mês 50,000 1% 500 R$ 300,00 R$150.000,00 50.000 2% 1.000 R$300,00 R$300.000,00 17 18 Tenha sempre um profissional ou empresa que possam prestar consultoria de SEO já que o tema é bastante técnico e especializado; Os resultados do SEO podem demorar até 6 a 12 meses para aparecerem. É um investimento mais barato mas o retorno é de médio e longo prazo; O SEO é erradamente considerado um tráfego gratuito, enquanto a verdade é que ele tem um baixo custo, principalmente quando comparamos com o pago. Resumindo: o Google possui um sistema que vai ler todas as páginas e depois classificá-las conforme de suas próprias regras, quais são mais importantes. Ao buscar por calçados, o Google entendeu que Passarela e Zattini são os dois sites mais relevantes para essa palavra. Para o Google determinar se um site é mais ou menos relevante para uma palavra ou expressão, existe uma grande lógica por trás e dominá-la é uma arte para poucos, pois depende de muito estudo, testes e conceitos técnicos. Todas as estratégias para otimizar sua loja para os buscadores e gerar mais tráfego para sua loja é chamado de SEO, search engine optimization, ou otimização para motores de busca. Se você quiser conhecer mais a respeito, leia o artigo sobre tudo que você precisa saber de SEO ou já vá para o outro conteúdo que dá dicas avançadas para seu e-commerce. AQUI VÃO TRÊS DICAS: LINKS PATROCINADOS: O tráfego pago gera resultados baseados no valor total que você tem para investir e quanto está disposto a pagar por uma determinada palavra ou expressão. Como o Google funciona como um leilão, basicamente aparecerá primeiro quem pagar mais pela palavra ou expressão. Outros fatores, como cobertura, marca e % de cliques por impressão também são levados em conversão. Existem diversas fonte de tráfego pago. As mais populares são Google Adwords e Facebook Ads. Cada um possui características diferentes e é necessário conhecimento prévio para otimizar seus retornos. Como podemos ver, temos 2 lojas similares mas com conversões diferentes. Enquanto a Calçados Legais tem conversão de 1%, a Calçados Bacanas tem conversão de 2%. O resultado dessa diferença está na última linha: uma vende o dobro da outra, R$ 150 mil contra R$ 300 mil. Existem diversos estudos e análises a respeito do tema que se você quiser mais informações, acesse nosso artigo falando sobre a importância da taxa de conversão e nosso artigo explicando quais são as taxas de conversão que você pode acompanhar. Tenha em mente que a partir de um tráfego gerado, você terá conversões que transformarão esse visitante em um pedido. Dependendo do tráfego, há diferentes conversões e quanto maior for a sua conversão, maior será o seu faturamento e rentabilidade. CONHECENDO OS TIPOS DE TRÁFEGO O sucesso da sua área de marketing está em encontrar quais são os diferentes tráfegos da sua loja, qual foi o custo inicial e quanto ele gerou de vendas. Com isso, temos a taxa de retorno de cada um deles, sendo fácil a avaliação de qual é mais rentável ou mais representativo. Aqui, vamos nos ater a apenas 2 deles: TRÁFEGO ORGÂNICO O tráfego orgânico é toda fonte de visitas a seu e-commerce em que não seja necessário investimento em anúncios. O Google é uma grande fonte de tráfego orgânico através dos seus buscadores. Quando você realiza uma pesquisa por “calçados”, podemos ver que os primeiros 2 links foram anúncios pagos. Já os dois links seguintes, as lojas não precisaram pagar para aparecer. Eles foram indexados organicamente pelo Google, que entendeu que para a palavra calçados, a loja Passarela e a Zattini são mais relevantes. 19 20 CPA (CUSTO PORAQUISIÇÃO) Por último, o tráfego que você pagará somente quando ocorrer uma venda, o CPA, custo por aquisição. Esse é um modelo que começa a crescer bastante no e-commerce a partir de 2013 principalmente pela previsibilidade do custo. Agora vamos imaginar os 3 cenários juntos: Campanha 1: Custo de R$ 1.000 reais para 100.000 impressões Campanha 2: Custo de R$ 1.000 reais para 1.000 cliques, acessos ao seu site Campanha 3: Custo de R$ 30 reais por cada venda realizada Para campanha 1, precisamos projetar qual é a quantidade de pessoas que irão clicar no seu anúncio para serem direcionadas para a sua loja e também quanto deles irão comprar, ou seja, qual será a conversão. Já na campanha 2, só precisamos projetar a conversão, enquanto na campanha 3, só pagaremos pela venda. Portanto, podemos ver que modelos de CPA são mais simples de serem adotados, principalmente para lojas que estão iniciando suas vendas. Qualquer planejamento errado de cliques no anúncio ou de conversão irão prejudicar a loja virtual. Modelos CPA são os mais recomendados para campanhas "always on" - sempre ativas no seu site. Considere o custo de marketing como parte da sua operação. CANAIS ALTERNATIVOS Além do seu próprio e-commerce que pode gerar o tráfego e as vendas conforme analisamos acima, existem outras opções que servem como um canal de venda e tráfego. MARKETPLACES O popular Marketplace, que foi um conceito implantado pela Amazon e hoje já pode ser visto em atividade no Brasil através da B2W (Submarino, Americanas e Shoptime), Cnova (Extra, Casas Bahia e Ponto Frio), Mercado Livre, ShopFácil, entre outros. O conceito de marketplace é o mesmo de um shopping virtual: diversas lojas disponibilizam seus produtos nesses grandes lojistas em troca de uma comissão. Dentro dessa relação, os varejistas de grande porte são os marketplaces, os shoppings, enquanto os lojistas que ali vendem são os sellers, os vendedores. Algumas lojas possuem mais de 50% do seu faturamento atrelados a esse canal, ou seja, a importância dele é vital para o crescimento da sua loja. Saber investir corretamente e na proporção saudável é fundamental para obter sucesso, afinal não adianta investir muito e o retorno ser baixo. Recomendamos a leitura sobre ROI e sua importância nesse nosso artigo para maior entendimento do conceito. Existem alguns formatos para compra de tráfego: CPC (CUSTO POR CLIQUE) O custo por clique é uma definição que o próprio nome faz: quando um visitante clicar em um dos seus links pagos, você pagará uma quantia pré-definida para o Google. Sendo assim, a dinâmica funciona da seguinte forma: Você escolhe quais serão as palavras que você irá comprar e também qual é o valor que você está disposto a pagar por cada click, 50 centavos, 80 centavos, 1 real, 2 reais… isso é você que vai definir. Nesse momento, você poderá ver quanto é necessário pagar por um click para aparecer na primeira posição do Google. Claro que quanto melhor no ranking, quanto mais acima você aparecer, mais caro é o custo desse clique. Existem também algumas definições como orçamento diário que você possui para investir. Se você quiser conhecer mais a respeito, acesse esse artigo a respeito do tema. CPC (CUSTO POR CLIQUE) O “custo por mil impressões” é utilizado na maioria das vezes para campanhas de marca ou “branding”, ou seja, campanhas que tenham a intenção de atingir o maior número possível de consumidores, independentemente se irá gerar vendas. Nesse tipo de cobrança, o seu anúncio - em geral, um banner - irá aparecer em um determinado portal mil vezes a um custo de X reais. Por isso o nome de custo por milhagem, a cada mil impressões, pagamento de um determinado valor. Aqui o importante é entender que essa impressão não garante em nada o acesso a sua loja, diferentemente do CPC que você somente tem o custo a partir do momento do clique. Se ninguém clicar, você não paga nada. O método correto para gerenciar o sucesso de campanhas baseadas em CPM é por pesquisa de quanto sua marca é lembrada. 21 22 Esse canal deve ser explorado pela maioria dos lojistas, principalmente os de pequeno porte, pois as comissões cobradas pelos marketplaces para gerar uma venda são, em geral, menores do que os custos internos dos lojistas. Além disso, parte dos custos operacionais de uma loja são reduzidos em uma operação de marketplace, como custos de atendimento, risco e pagamento. Leia nosso artigo sobre os benefícios de vender por um marketplace. GOOGLE SHOPPING Lançado pelo Google em 2011, o Google Shopping é a plataforma de comparação de preço do Google, seu objetivo principal é listar produtos de diferentes lojas, entregando ao consumidor uma ferramenta que consolide toda a pesquisa de produtos semelhantes em sua busca padrão. Nesse modelo, o modelo de cobrança segue de forma similar o modelo do tráfego pago, o custo por clique. Porém, vale analisar que por dados históricos, a taxa de conversão deste canal tem sido extremamente alta, portanto esse tem sido um canal importante de aquisição. Por ser um canal onde a busca pelo produto ocorre fora do seu site, espere taxas de conversão maiores do que em uma venda feita por adwords tradicional. Normalmente, o cliente que chega no seu site por esse canal já está com clara intenção de compras. Embora o custo da campanha seja por clique procure transformar em seus controles em custo por aquisição, para aferir sua eficácia na campanha. AFILIADOS Outro canal de venda que gera receita através de CPA (Custo por Aquisição) são as plataformas de afiliados. As plataformas de afiliado são grandes repositórios de “Divulgadores/Afiliados” que trabalham propagando campanhas e divulgando produtos, e recebem das plataformas uma comissão por cada venda realizada. (Exemplos Lomadee, Afilio) O lojista que tiver interesse em trabalhar com plataformas de afiliados, disponibiliza os produtos na ferramenta, os “Divulgadores/Afiliados” que atuam no segmento do lojista se cadastram na campanha e geram a partir dessas ferramentas um link que vinculará a ele todas a vendas que forem geradas através canal. O lojistas ao ter uma venda realizada por essa plataforma, terá um percentual de sua venda a ser pago a ferramenta e ela ficará responsável por distribuir as comissões entre os “Divulgadores/Afiliados” 23 24 COMO MONTAR O PLANO DE MARKETING Chegamos ao momento de definir o seu plano de mídia. Iremos abordar assuntos importantes mas lembre-se que a experiência de uma empresa do ecossistema é fundamental para o sucesso da montagem do plano. PERSONAS A principal diferença entre Persona e público alvo é que quando definimos Persona estamos literalmente personificando o cliente ideal para minha loja. Portanto, o trabalho da Persona deve ser criar um personagem com todas as características possíveis; Aqui vão alguns elementos que ajudam a você a definir a sua Persona: Nome, idade, estado civil, endereço da residência, endereço do trabalho, estrutura familiar detalhada (quantos filhos, sexo, idade e costumes), canais que mais acessa para leitura de informações, redes sociais que acessa e periodicidade, formação acadêmica, de atuação de mercado, onde costuma gastar seu dinheiro, coisas relevantes e não relevantes para seus hábitos de compras, salário, bônus, rotinas, onde ela já compra, porque compra, onde não compra e porque, etc. Para criar a sua persona, as perguntas sempre devem estar divididas nos seguintes aspectos: Como podemos ver, citamos diversos itens importantes mas dependendo do seu segmento, você pode incluir outros. Ao final, você deverá ter uma pessoa desenhada, ela será o comprador ideal da sua loja. MERCADO E CONCORRENTES Nesse momento, algumas perguntas são importantes a serem respondidas, inclusive algumas delas fazendo referências a etapas anteriorescomo definição de categorias e mix de produtos. Qual é o potencial de encontrarmos outras Personas dessa no mercado? Por exemplo, quando falamos no nosso primeiro exemplo da Dafiti e da 33e34, é claro que a primeira tem um potencial de vendas muito maior do que a 33e34, afinal, existem mais pessoas iguais a Persona desenhada. A O que ela pensa e sente? O que ela vê? O que ela fala e faz? O que ela escuta? Quais são suas dores? Quais são seus objetivos? CONTEÚDO Temos que entender como conteúdo tudo aquilo que será entregue para a Persona, podendo ser um artigo no blog, uma promoção, oferta de um produto ou um cupom para recompra. Vamos analisar possíveis conteúdos para cada uma das etapas dentro do exemplo anterior: Descoberta e consciência: nesse caso, um blog pode ser um canal interessante abordando justamente as dúvidas do cliente para nesse momento ele pesquise. Agora se no seu mercado existem influenciadores renomados, pode ser que esse canal gere maior resultado. Se sua Persona é mais velha, até mesmo canais o�ine como revistas podem ser interessantes. Consideração: será que seu público busca um preço diferente? Vamos considerar que sim, o preço é um fator importante, então estar nos comparados é um canal importante para estar e provavelmente um desconto será um fato crucial para atraí-lo. Decisão: agora, o mais importante é que o cliente tenha o seu desconto e a garantia que o produto chegará rapidamente, afinal, o casamento é em pouco tempo. Então destacar a garantia na entrega e ter prazos rápidos de envio são fundamentais. Fidelização: podemos entender que não é sempre que uma pessoa vai a um casamento e não é sempre que ela precisa de um novo terno, então provavelmente campanhas de recompras serão ruins. Mas muito provavelmente esse cliente tem amigos que participarão de casamentos, então uma possível estratégia é convidar o cliente para o Facebook e sempre nutrí-lo de conteúdos relevantes para que ele lembre da sua marca e da experiência e você seja indicado para o amigo. CONTEÚDO DE PRODUTOS No mundo digital não existe a figura do vendedor para explicar detalhadamente sobre o produto, portanto todas as informações como: Especificações: cor, tamanho, voltagem ... Descrição: o que é o produto, para que serve, quais os benefícios.. Características: tamanho da tela, tempo de duração da bateria, etc Aqui, entra um conceito bem importante chamado atributos de produtos e atributos de SKU, que são importantes também quando falarmos de logística. Atributo de produto é uma característica inerente ao produto que não são possíveis de serem alteradas. Por exemplo, ao comprar um Iphone eu não posso escolher se quer sistema operacional IOS ou Android. Naquele produto, um atributo inerente a ele é o sistema operacional IOS. JORNADA DE COMPRAS E CANAIS DE ATUAÇÃO Se sua Persona está inserida em um segmento de moda feminina para público A+, provavelmente na jornada está o canal Instagram e também segue blogueiras especializadas no mundo fashion. Se ela está no segmento de eletrônicos, provavelmente você deverá incluir canais tradicionais de pesquisa, principalmente comparadores de preço, onde a melhor condição com tempo de entrega viável, pode conquistar o cliente. Existem basicamente 4 estágios da jornada de compra e você pode estudar mais a respeito em nosso E-Book gratuito da Jornada de Compras. Por hora, vamos fazer um pequeno resumo: Descoberta e consciência: vamos seguir no nosso exemplo de moda, onde um cliente terá uma festa de casamento em duas semanas e não sabe como irá se vestir. Ele talvez nem saiba quais são os melhores trajes para situação. Consideração: agora o cliente começar a buscar em diversos canais as opções. Vale lembrar que se a sua loja em algum momento impactou no estágio de descoberta, o cliente provavelmente já tem a sua marca como uma candidata forte na disputa. Por isso estratégias de blog e Inbound Marketing são importantes para aculturar o seu cliente e gerar engajamento com a marca. Decisão: aqui entra justamente a percepção de valor que você deve entregar ao cliente para ele ser atraído. Fidelização: ainda não é hora de comemorar pois agora você precisa fidelizar o cliente. A entrega tem que estar de acordo com a promessa, o atendimento deve ser dentro da qualidade esperada pelo comprador e os benefícios que você prometeu devem ser cumpridos. Onde há maior concentração dessas Personas? Sul? Sudeste? Uma cidade ou estado específico? Há algum fator cultural que impacte diretamente nessa Persona? Quais são as atuais lojas que ela compra? Quais são os benefícios percebidos e considerados pela Persona no momento da compra? Essa pergunta é fundamental principalmente para entender a sensibilidade por exemplo a promoções. Se estamos falando de um produto Premium, provavelmente a percepção de preço não é tão importante quanto os serviços agregados. O que torna esse público fiel a uma determinada loja? Qual é o potencial de vezes que o mesmo cliente irá recomprar na sua loja? B C D E F 25 26 FOTOS E VÍDEOS A única forma de gerar experiência para o seu cliente é através de fotos e vídeos de alta qualidade. Todo investimento nesses conteúdos irão aumentar as conversões e as vendas. Mas lembre-se que qualquer investimento deve gerar retornos. Há duas formas de você atuar com fotos e vídeos e tudo dependerá do segmento de atuação Baixa quantidade de novos itens: Se você costuma receber novos itens a cada 4 meses, sendo que a quantidade deles é baixa, você não precisará criar um estúdio fotográfico na sua empresa. Nesse caso, é sempre aconselhável buscar fornecedores de mercado que irão produzir fotos em alta qualidade a um custo menor. Alta quantidade de novos itens: Agora se você trabalha com moda e bastante giro de coleções, o custo da terceirização ficará alto e pode ser mais interessante a internalização de um estúdio. Independentemente da sua estratégia, aqui vão alguns pontos de atenção: . Existem dois tipos de fotografias: Still onde o fundo é branco e só aparece o produto Modelo, onde há uma pessoa demonstrando o produto Se o seu item obrigatoriamente precisa de noção de tamanho, você deve optar pela modelo, afinal, só percebemos o tamanho da bolsa ou de um colar quando vemos no corpo de alguém. Isso diminuirá a taxa de devolução. - Fique atento aos custos: Em alguns segmentos, o custo de uma foto pode ser entre R$ 35 a R$ 50 reais. Se estamos falando de moda, esse custo se torna muito representativo. Se quisermos 3 fotos, uma em cada ângulo, de uma camiseta com 2 cores, precisaremos de 6 fotos. Cada uma a R$ 35 reais, o custo será de R$ 210! Fique atento aos custos e se a sua margem permite absorvê-los. - Giro do produto 64Gb. Sendo assim, o cliente pode escolher entre essas duas opções do mesmo produto, qual ela prefere. Esse conceito é utilizado em moda, com a grade de cor e tamanho. Todos os seus itens devem ser controlados e cadastrados a partir de suas menores variações, ou seja, os SKUs, afinal, quando o cliente compra um produto, ele compra o item cor amarelo e tamanho M. Os valores também devem ser definidos para cada SKU, afinal, o Iphone com mais espaço de memória tem custo maior. Isso também é válido para as dimensões, que são mais difíceis de vermos variações, mas uma cama para um cachorro pode ser P, M ou G, modificando a dimensão. Por fim, o controle de estoque também deve ser feito pelo SKU e não por produtos. Fique atento a esse controle para não ter contagens erradas e vender itens que não há estoque. Em nossas planilhas de apoio, você encontrará: Uma planilha de cadastramento de produto e SKU, onde da coluna A a J, estão os dados de cada SKU e da coluna K a S estão os dados de produto. Comovocê pode notar, cada linha representa um SKU, portanto os dados referentes a produtos (coluna J a R) estão repetidos, ou seja, representam o mesmo produto. Planilha de especificação do produto, que no nosso caso há somente 1 Planilha de SKU que nesse caso, contém duas linhas, uma para cada variação que temos. Dica: Nunca copie os textos dos produtos de outras lojas. Se você fizer isso, o Google irá te penalizar por cópia e você não terá um bom SEO. Sempre crie seus próprios conteúdos e textos. Dependendo da quantidade de itens na sua loja, esse poderá ser um longo trabalho, mas você será recompensado com maior conversão e relevância. Dica 2: Depois de fazer o seu planejamento de preços, excluindo aqueles que não tem markup interessante, você pode dividir seu projeto em um primeiro lançamento contento os produtos da curva A e depois adicionar os produtos da curva B e depois C. Essa estratégia é interessante para lojas de grande volume de itens. ITEM ESTOQUE CÓDIGO DE REFERÊNCIA SKU PREÇOPESO(KG) COMPRIMENTO (CM) LARGURA (CM) ALTURA (CM)EAN SKUNOME SKU 1 2 White T-shirt XG Black T-shirt XG TSH1 TSH2 1.00 1.00 1.00 1.00 1.00 1.00 0.20 0.30 $50.00 $40.00 000001 000002 15 6 ID DO PRODUTO MARCACATEGORIAMETA TAG DESCRIPTION TÍTULO DO SITEDESCRIÇÃO DO PRODUTOTEXTO LINK CÓDIGO DE REFERÊNCIA DO PRODUTO NOME DO PRODUTO 1 1 T-shirt T-shirt T1 T1 tshirt tshirt Uma camiseta linda para sair no dia-a-dia Uma camiseta linda para sair no dia-a-dia T-shirt T-shirt Linda camiseta com desconto Linda camiseta Linda camisetaLinda camiseta com desconto Moda Moda QUANDO USARTECIDOID PRODUTONOME PRODUTO T-shirt 1 Algodão Dia-a-dia CORTAMANHOID SKUNOME SKU White T-shirt XG Black T-shirt XG 1 2 Grande Grande Branco Preto 27 28 A recomendação de mercado – e isso naturalmente varia com o porte da loja – é que os investimentos em mídia variem entre 5% a 15% do faturamento. Esse número serve apenas como média de mercado, tendo em vista que podem existir players que invistam significativamente mais de seu faturamento, devido a estratégias internas de cada loja. Se sua loja é pequena, sem marca, iniciante no e-commerce, podemos esperar que o investimento seja de 15% ou até mais. Isso acontecerá pois a taxa de conversão e o ROI da sua loja tenderá a ser menor e logo, será necessário mais verba para atrair mais tráfego. Com o passar do tempo, sua loja irá aumentar a conversão e o ROI, logo, o investimento em mídia será proporcionalmente menor: Como podemos ver, no início a loja tinha uma conversão de 1%. Após 1 ano, depois de otimizar a usabilidade e também os investimentos em mídia, a conversão aumentou para 2%. Com isso, a representatividade do marketing reduziu de 25% para 12.5%. Existem outros fatores que podemos considerar na hora otimizar os custos como aumento do valor médio ou diminuição do custo por clique. Usamos a conversão apenas como um exemplo. O investimento sendo bem planejado e com acompanhamento de métricas e conversão, o retorno pode ser até 6 vezes maior do que o investimento, ou seja, a cada real investido, faturamos seis reais, ou até 16% das vendas, segundo dados do Sebrae. Em alguns segmentos, em lojas de nicho ou e até em algumas lojas mais otimizadas, podemos ver o retorno ser 10 ou até 15 vezes. Certos tipos de tráfego também podem apresentar retornos superiores a outros, principalmente quando o custo é mais baixo ou a conversão mais alta. Independente do segmento da loja da estratégia de marketing, o orçamento deve ser dividido em duas partes essenciais: serviços (agências e/ou consultorias especializadas) e em canais de mídia. Respectivamente a média de valor sugerido é de até 20% do orçamento para serviços e até 80% para canais de mídia. Se você trabalha com itens que, ao sair do estoque, nunca mais terão reposição, não adianta gastar os R$ 210 reais pois só para pagar esse custo, você precisará vender muitas camisetas. Produtos com alto giro devem ser analisados com cuidado quanto ao investimento em fotos. - Armazenamento da foto Quando falamos de SEO, um dos principais fatores é o que chamamos de “Alt de Imagens”. Esse será o nome que a sua foto terá para o Google. Portanto, ao salvar a foto, sempre salve com nome que de fato se relaciona com o produto. Nunca salve “prod1_foto2”. VENDAS O planejamento de marketing para e-commerce deve ser focado em resultados e além de gerar visitas, deve ter o objetivo de atingir o público qualificado para compras e garantir uma boa conversão de vendas. O desafio em geral é conseguir desenvolver uma boa estratégia com um orçamento muitas vezes reduzido. Como vimos, existem diversos canais e estratégias possíveis, que juntos, são extremamente assertivos no planejamento de mídia. O e-commerce exige um dinamismo no planejamento para acompanhar o mercado, mas também, possibilita a real mensuração de todos os resultados, com as ferramentas de análise disponíveis no ambiente da internet. INVESTIMENTOS Quando estamos iniciando com a loja virtual, precisamos determinar quanto do orçamento iremos destinar para mídia. E aqui acontece um dos principais erros dos gestores: as lojas não definem orçamentos para mídia ou separarem valores muito baixos. Nesse momento, você poderá: Definir a verba que possui e verificar junto com uma agência uma previsão de quantos visitantes você irá gerar e quantas vendas serão realizadas. Definir o valor aproximado que você gostaria de faturar e verificar junto com a agência digital qual é o valor aproximado necessário para investir em mídia para gerar o tráfego e as vendas desejadas. Independentemente da sua estratégia, você verá que no início é necessário você tratar marketing como um investimento inicial, como CAPEX (veremos o conceito na sessão Financeiro). Depois que a loja estabilizar as vendas, você poderá considerar uma parcela do faturamento para reinvestir em marketing. Investimento em marketing CPC Visitantes Conversão Pedidos Valor médio Faturamento Representação do marketing vs faturamento $10,000.00 0.5 $20,000.00 1.00% $200.00 200 $40,000.00 25.00% $10,000.00 0.5 $20,000.00 2% $400.00 200 $80,000.00 12.50% LOJA ANO 2LOJA ANO 1 29 30 Podemos ver que na coluna 6 do nosso plano, temos a quantidade de visitas de cada uma das campanhas, totalizando 17.643. Agora, vamos aplicar uma conversão baixa, de 0.5%. Aqui entra a experiência do gestor ou da agência digital para poder projetar com mais assertividade esse indicador, já que inicialmente não teremos como ter certeza. Por fim, teremos 88 pedidos, cada um com valor médio de R$ 250, gerando faturamento de R$ 22 mil. Vale lembrar que podemos prever melhor o valor médio do pedido quando temos o preço formado de cada item e a curva ABC. Nesse exemplo, o investimento de 15% do valor da previsão de faturamento de R$ 30 mil só gerou R$ 22 mil. O gestor deverá encontrar outras maneiras como SEO, página no FB, divulgação boca-a-boca para cobrir a diferença. Uma outra opção realizar uma conta inversa, ou seja, para faturar os R$ 30 mil, seria necessário investir R$ 6.150, onde R$ 4.920 seriam destinado às mídias. MÍDIA PROGRAMÁTICA No exemplo acima, todo o processo de compras e investimento depende da ação de alguém em gerenciar todos os anúncios, palavras, conversões e retornos. Em cenários mais avançados onde existem milhares de combinações, é quase ingerenciável. Para esses cenários, surgiu o conceito de mídia programática onde todo o gerenciamento é feito por meio de sistemas. Com isso, é possível otimizar ainda mais suas campanhas e gerar melhores ROIs.Essa estratégia só deve ser adotada por empresas cujo investimento supere R$ 50 mil, já que a otimização irá gerar resultados consideráveis. Se o seu valor está abaixo, o caminho será o tradicional com gestão a partir de pessoas. ANALISANDO ROI A partir de agora, sempre que você olhar para uma campanha sua, você deve olhar a quantidade do tráfego gerado e também as vendas que foram feitas a partir dessa origem. Nós chamamos isso de Retorno do Investimento ou ROI. Quando cruzamos tráfego e conversão, temos as vendas e logo podemos chegar ao retorno. A conta é simples: ROI = investimento realizado ------------------------------- Venda realizada ESTIMATIVA DE TRÁFEGO Diversas ferramentas de mídia disponibilizam o Estimador de Tráfego, que permite que os anunciantes tenham uma percepção mais transparente do retorno que poderão alcançar, ao desenvolver novas campanhas. Essas ferramentas fornecem informações sobre as palavras-chave, canais de rede, volume de pesquisas, entre outras informações complementares para que o anunciante consiga entender, além do investimento necessário para a mídia, qual a estimativa e média de volume de potenciais clientes que visitaram a loja. Vale lembrar que os dados dos Estimadores de Tráfego, não são cem por cento corretos. Deve-se sempre ter em mente que alguns canais de mídia como Google e Facebook, atuam em um sistema de leilão. Esses ambientes, mudam a todo momento com base na atividade dos concorrentes e também dos consumidores. Mas são ferramentas que auxiliam o norte estratégico de como ponderar e planejar os investimentos com inteligência e estratégia Exemplo de valores e estimativas: Faturamento loja de sapatos femininos onde a previsão é faturar R$30.000 Se adotarmos a política de destinar 15% para mídia, teremos: R$30.000 = R$4.500 para investimento, sendo que 20% será da agência digital para gestão, ou seja, R$ 900. O restante, R$ 3.600 será revertido na mídia. Campanha B 7,692 2.60% 200 TOTAL 7,692 $0.00 200 $0.00 $0.00 Campanha C Mobile 19,636 5.22% 1,025 $0.12 $123.00 100% TOTAL 19,636 5.22% 1,025 $0.12 $246.00 5% Campanha D Post Dark post 839,181 29,891 1.71% 8.23% 14,350 2,460 $0.12 $0.70 $1,722.00 $1,722.00 60% 40% TOTAL 869,072 $0.04 16,810 $0.35 $3,444.00 70% Campanha E Post Dark post 59,942 2,135 1.71% 8.23% Total de visitas Conversão Pedidos Valor médio Faturamento ROI % Investido 24,039 0.50% 120 $250.00 $30,000.00 5 21% $4,920.00 $1,230.00 $6,150.00 80% 20% 100% 1,025 176 $0.12 $0.70 $123.00 $123.00 60% 40% TOTAL 62,077 $0.04 1,201 $0.35 $246.00 5% PERCENTUAISINVESTIMENTOCPCVISITASCTRIMPRESSÕESFORMATOCAMPANHASITE Facebook Facebook Facebook Facebook Facebook Campanha A Post Dark post 239,766 8,540 1.71% 8.23% 4,100 703 $0.12 $0.70 $492.00 $492.00 60% 40% TOTAL 248,306 $0.04 4,803 $0.35 $984.00 20% Valor investido Valor para gestão Valor total 31 32 HotJar: sem dúvidas uma das melhores ferramentas de usabilidade do mercado, onde é possível entender o comportamento de um cliente dentro das suas páginas. Traz diversas análises de mapa de calor, scroll da página, navegação do mouse e inclusive, gravação da tela do cliente. Se usabilidade é o problema, essa ferramenta vai te ajudar. Webmaster Tools: outra ferramenta focada em SEO que traz informações mais específicas a respeito do SEO da sua loja. Tempo de carregamento, erros, conteúdos duplicados, títulos e tags curtas e palavras indexadas são alguns dos relatórios que você encontra. OPERAÇÕES O bom funcionamento dessa estrutura garante não só a satisfação final do cliente como também é peça fundamental para rentabilidade da loja. O tamanho da sua operação dependerá diretamente das vendas e do seu investimento, mas você sempre deve considerar as atribuições que vamos determinar neste capítulo FULFILMENT Um dos nomes mais utilizados para o processo diário de uma operação é o Fulfilment que engloba as etapas de recebimento de produtos, conferência, armazenagem, picking (separação) e packing (embalagem). Cada um deles deve ser realizado com extrema cautela e precisão para que o fluxo aconteça de maneira correta. Um pequeno erro por exemplo no processo de entrada dos produtos, pode gerar grandes prejuízos a operação. A organização é um fator chave para o sucesso. Veja um exemplo de uma planta de um armazém de e-commerce. Na conta acima podemos ver que deixarmos o valor investimento realizado como uma variável que você precisa definir. Portanto, para cada uma das campanhas você pode ter tanto um investimento como um ROI diferentes. Investimento realizado = Custo de geração do tráfego + promoções e descontos aplicadas No final, você terá o seguinte exemplo: Como podemos ver, nossa Campanha B foi a que nos gerou maior ROI. Mesmo com uma conversão menor do que as demais, o custo por clique foi baixo, o que nos gerou bom resultado. Em contrapartida, na campanha D, mesmo com uma conversão alta, o custo por clique nos fez obter um ROI baixo. MÍDIA PROGRAMÁTICA Muitos erram ao definir uma única meta para todos os canais. Se os canais atuam em momentos diferentes na jornada, como a meta poderia ser “vendas” para todos eles? Portanto você deve sempre definir quais serão as metas para cada um desses canais e posteriormente quais as métricas de análise. Quando falamos de métricas, o mundo de e-commerce não te deixará na mão, afinal, tudo é medido, tudo é armazenado. Aqui vão algumas ferramentas para te ajudar: Google Analytics: um painel completo com todas as informações mais importantes da sua loja. Taxa de conversão, taxa de rejeição, tempo de permanência, páginas mais acessadas, páginas de entrada, páginas de saída, dispositivos utilizados para navegar entre outras dezenas de informações. SemRush: a principal ferramenta para você verificar como está a sua loja em termos de SEO e também as demais. Possui diversos relatórios que servem tanto para análise de resultado como para definição da estratégia. AdWords: ferramenta de anúncios do Google que poderá ajudar em todas as questões de palavras compradas, custos, tráfego, vendas e retorno de cada uma das suas campanhas e anúncios. Custo total Tráfego Conversão Custo por clique Valor médio do pedido Quantidade de pedidos Faturamento ROI $2,000.00 2,000.00 0.50% $1.00 250 10 $2,500.00 1.25 $1,500.00 4,000.00 0.60% $0.38 250 24 $6,000.00 4.00 $10,000.00 0.5 $20,000.00 2% $400.00 200 $80,000.00 12.50% $500.00 200.00 1.00% $2.50 250 2 $500.00 1.00 $800.00 700.00 0.30% $1.14 250 2.1 $525.00 0.66 CAMPANHA BCAMPANHA A CAMPANHA C CAMPANHA D CAMPANHA E 33 34 Feito isso, agora é o momento de guardar os itens conforme a montagem do planejamento inicial, lembrando sempre em registrar junto ao seu sistema ERP onde cada item está sendo guardado. Caso seu ERP não tenha essa funcionalidade, você deverá manter em algum lugar de fácil acesso, como um mapa impresso, o mapeamento junto com os itens que estão guardados. PICKING (SEPARAÇÃO) Todo processo rígido e burocrático das etapas anteriores foi importante para que no momento da venda, nosso processo seja mais simples e rápido, afinal, nosso cliente está aguardando o envio do pedido e qualquer erro, pode frustrá-lo. Quando um pedido é realizado, você terá quais itens foram vendidos. 1 calça preta 42 2 camisetas M 1 tenis 40 E agora, como encontrar esses itens dentro de todo o seu estoque? Simples: pelo mapeamento que fizemos inicialmente. Portanto, você deverá identificar que a calça preta 42 estána Rua A, altura baixa, no início; a camiseta M está na Rua A, altura baixa, no meio; e por último o tênis está na Rua B, no fundo e embaixo. Agora você já sabe exatamente onde você tem que ir e de posse do que chamamos de nota de romaneio, separar os itens comprados dentro de uma cesta. Neste exemplo, todo o processo é feito de forma manual e depende de conferências para não haver erros. Caso a sua operação tenha grande volume, acima de 300 ou 500 por dia, você poderá utilizar sistemas de WMS que automatizam a maior parte do processo. RECEBIMENTO E CONFERÊNCIA A área de recebimento e conferência é a área inicial de chegada dos produtos na sua loja. Você precisará de uma área reservada para receber os itens comprados, você possa abrir as caixas, verificar os itens que foram enviados, versus os que foram solicitados e anotar possíveis erros. Faça análise do recebimento de cada caixa para que não haja erro de quantidades e/ou itens errados no seu estoque, afinal, a única coisa que não queremos é que um cliente compre algo que não temos. Tenha em mãos a sua nota fiscal dos produtos e faça uma contagem minuciosa de produtos e quantidades, separado claramente no chão aqueles que já foram conferidos e estão ok, os que não foram conferidos e aqueles que estão errados. Quando você finalizar tudo de maneira organizada, você deve ter tomado nota das divergências para comunicar ao fornecedor. Enquanto isso, tudo que passou na sua vistoria vai para a área de armazenagem. ARMAZENAGEM Antes de iniciar o armazenamento, você precisará mapear a sua loja ou centro de distribuição com ruas e prateleiras, ou seja, os possíveis andares que você terá para armazenar e as seções, que podem ser “início” e “fundo” ou “início”, “meio” e “fundo”. No final você terá por exemplo: Rua A, rua B e rua C. Altura baixa, média e alta Seção: início, meio e fundo Esse será onde vai “morar” o seu produto até o momento dele ser vendido e você verá como essa definição é importante. Claro que tudo depende do nível de complexidade da sua loja, quantidade de produtos e volume de vendas. Quanto mais segmentado for, mais preciso você será. Os produtos que estão na Curva A e possuem baixa cubagem ficarão mais próximas do checkout (já já falamos dele) e em posições mais altas para dar espaço a itens Curva A pesados, embaixo. Agora itens com baixo giro e com alta cubagem, pode ficar mais longe e em posições mais altas. Existem sistemas que fazem otimização desse processo, mas eles são caros e são úteis a operações com grande volume de transações, pois pequenas alterações podem representar grandes ganhos operacionais. Atenção: como vimos no exemplo, o item comprado foi a calça 42, a camiseta M e o tênis 40. Portanto todo o seu controle de estoque deve ser feito pela menor variação existente. Se for uma camiseta, o controle é pelo número e cor, se for um tênis, pelo tamanho e por aí vai. Parece ser algo óbvio, mas qualquer erro nesse momento pode causar grandes prejuízos. 35 36 PACKING (EMBALAGEM) De posse da nota de romaneio ou de uma listagem, uma pessoa pega a cesta com os itens comprados, confere se os itens foram separados corretamente e os coloca dentro da embalagem. Ela é lacrada e nesse momento, a nota fiscal é emitida, assim como a etiqueta dos correios ou de outra transportadora. Note que o processo da emissão da nota fiscal acontece por último no processo, diferentemente do mundo físico. Isso acontece pois se invertêssemos e tivéssemos a nota fiscal emitida no início do processo, qualquer falha ou ruptura do estoque nos geraria a necessidade de cancelamento de nota e, em caso de isso acontecer na virada do mês, você não tem direito a obter ressarcimento do imposto. Pedido embalado, nota fiscal emitida, etiquetas dos correios coladas, agora é hora de deixar o pacote separado para que a transportadora faça o recolhimento de todos eles. Claro que quando falamos de operações menores, talvez você mesmo tenha que ir aos correios. Feito isso, agora é o momento de guardar os itens conforme a montagem do planejamento inicial, lembrando sempre em registrar junto ao seu sistema ERP onde cada item está sendo guardado. Caso seu ERP não tenha essa funcionalidade, você deverá manter em algum lugar de fácil acesso, como um mapa impresso, o mapeamento junto com os itens que estão guardados. SAC E ATENDIMENTO Existem dois tipos de SAC, o comercial para realizar vendas por telefone e o operacional, para tirar dúvidas sobre o pedido ou tudo o que for pós vendas. Esses dois canais podem representar uma boa parcela das suas vendas ou então um grande diferencial competitivo. Portanto ele deve estar mapeado na Persona e na Jornada de Compras. Dica: um ponto extremamente importante aqui é o que chamamos de conta frete, ou seja, todo o dinheiro que entra oriundo de pagamentos de clientes para cobrir o frete, versus o que vamos pagar a transportadora. Essa conta é bastante importante para ser controlada porque em geral, há divergências por tamanho de pacotes, alterações de preços e promoções. Portanto tenha sempre anotado o quanto você faturou e gastou a partir de frete. ÁRVORE DE ATENDIMENTO A árvore de atendimento nada mais é do que uma matriz onde o cliente pode identificar o que ele deseja e seguir para os próximos passos. Essas árvores são bastante conhecidas por você. Quando você liga para o seu serviço de televisão ou para a empresa de telefonia, a árvore é feita de maneira automática pela unidade de resposta audível (URA). Se você não possuir verba para implementar uma URA ou não tem volume que justifique tal iniciativa, você pode criar uma matriz e deixá-la próximo aos atendentes para uma rápida consulta caso tenha dúvidas. Vale lembrar que sistemas como Zendesk são uma excelente opção para você estruturar seu SAC. Abaixo, segue um desenho de como poderia ser uma matriz simplificada. A forma que você deve montar sua matriz é baseada no tema mais genérico para o mais específico, lembrando que dependendo do número de atendimentos realizados, você pode priorizar antes de outros. Por exemplo, se 80% das suas chamadas são para saber “onde está meu pedido” ele de estar na primeira linha da matriz de atendimento e não na segunda, facilitando para o cliente. SCRIPTS Os scripts são os guias utilizados pelo atendente para guiar a conversa com um cliente após o mesmo decidir dentro da árvore de atendimento o que ele deseja conversar. Esses scripts devem definir possíveis perguntas que devem ser feitas ao cliente e também as soluções para os problemas mais conhecidos. Vamos a um exemplo do cliente que quer saber onde está o pedido dele: Recebimento da chamada Dúvidas de produtos ou comprar Dúvidas de produtos Onde está meu pedido Solicitar troca Acompanhar trocaJá sei o que quero comprar Informaçeos sobre pedido, trocas e devoluções 37 38 “Olá, bom dia/boa tarde/boa noite. Com quem eu falo? Perfeito {Nome do Cliente}, vi que você quer saber onde está o seu pedido, poderia me passar o seu CPF ou Email, por favor? ----- de posse do CPF ou email, acessar o ERP pelo link xxxxxxxx. Ir na tela PEDIDOS e digitar na caixa o CPF ou email do cliente ---- Olá {Nome do Cliente} peço perdão pela demora, estou vendo que você fez seu pedido no dia XX/XX, seria esse? Perfeito. Vamos lá. 1- Se o pedido estiver dentro do prazo de entrega O pedido tem prazo estipulado para entrega até o dia XX/XX, portanto ainda está no prazo. Eu solicito que você aguarde até a data para recebimento, que pode acontecer antes. Você pode anotar o código de rastreio para acompanhar pela internet? 2 - Se o pedido estiver fora do prazo de entrega {Nome do Cliente}, realmente vejo que o prazo de entrega era dia XX/XX. Eu vou entrar em contato com a transportadora para ter mais informações. Você aguarda
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