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Respostas dos trabalhos 05, 06, 07 e 08

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Atividade 05
Quanto à introdução histórica do Direito Coletivo do Trabalho.
1 – Qual o marco histórico do Direito Coletivo do Trabalho? Responda de acordo com as correntes doutrinárias a respeito. 
Resposta: Muitos doutrinadores indicam a revolta dos companheiros como o marco histórico inicial do surgimento do Direito Coletivo do Trabalho, o que o prof. Otávio entende que não é o correto.
Na revolta dos companheiros não existiu o propósito de luta pelos Direitos do grupo, mas sim de propósitos individuais.
Porém com o tempo, e o advento da revolução industrial, aqueles mesmos que pregavam a liberdade nas relações de trabalho, perceberam que essa liberdade não se sustentava na prática diante do poder do capital. 
Daí que foi surgindo o entendimento de que era necessário aos trabalhadores buscarem uma forma de contrapor-se àquela força de seus empregadores. 
Esse é o momento histórico em que se dá o início do Direito Coletivo do Trabalho, e do próprio Direito do Trabalho. 
As aglomerações que foram surgindo nos parques fabris das industrias era onde se discutia a possibilidade dos trabalhadores, em conjunto, vindicarem melhores condições de trabalho. 
Através das reuniões que eram realizadas nos parques fabris é que se formava a consciência coletiva da classe dos trabalhadores, de que poderiam reivindicar em conjunto a solução dos seus problemas, que no geral eram comuns a todos eles (v.g.: extensa jornada de trabalho, remuneração ínfima, discriminação do trabalho de mulheres, crianças e adultos). 
Com as manifestações surgidas nesse período é que se firmou o entendimento de que a autonomia da vontade nas relações de trabalho teria que ser mitigada, pela ingerência Estatal na relação de trabalho, estabelecendo parâmetros mínimos que deveriam ser observados pelos empregadores.
2 – Identifique quais são os primeiros diplomas jurídicos relevantes para o Direito do Trabalho.
TRATADO DE VERSALHES DE 1919: colocou fim à primeira guerra mundial, criou a OIT (organização voltada para a proteção do trabalho e formação de um Direito Internacional do Trabalho, assegurador de condições mínimas de trabalho em todos os países). O art. 427, do Tratado assim dispunha: “o trabalho não deve ser considerado como simples mercadoria ou artigo de comércio, mas como colaboração livre e eficaz na produção de riquezas”. 
Nesse mesmo período surge o constitucionalismo social, que marca definitivamente um compromisso do Estado e da sociedade com o implemento e satisfação de tais interesses, os principais diplomas desse período são: 
CONSTITUIÇÃO MEXICANA DE 1917: estabelecia jornada de 8 horas –proibição do trabalho de menores de 12 anos – 6 horas de jornada para menores de 16 anos –descanso semanal –jornada máxima noturna de 7 horas –descanso semanal –proteção à maternidade –salário mínimo –adicional de horas extras –proteção contra acidentes do trabalho, entre outros; 
CONSTITUIÇÃO DE WEIMAR DE 1919: considerada como a base das novas democracias sociais, assegurava direitos mínimos e abertos: -trabalho sob a proteção do Estado –garante o direito de liberdade de associação –permite a participação do trabalhador no processo político –institui conselhos nas empresas, entre outros. 
CARTA DEL LAVORO DE 1927: marcou definitivamente a interferência do Estado nas relações de trabalho, tendo servido inclusive de inspiração para a CLT. Tinha uma visão essencialmente corporativista, já que este paradigma era extremamente difundido nesta época. Na organização corporativa, a categoria profissional, os componentes do ordenamento corporativo, não são todos os cidadãos, mas apenas os produtores. Os sindicatos dependiam o reconhecimento do Poder Público, e não poderia haver mais de um sindicato reconhecido com poderes legais de representação da categoria respectiva. 
78
Atividade 06
Quanto aos princípios do Direito do Trabalho.
1 – Quais são os princípios universais do Direito do Trabalho? 
São princípios do trabalho estabelecidos no âmbito internacional, estimulados pela OIT. 
A OIT faz sua conferência anual em Genebra na Suíça, e nos anos 80 se percebeu o desinteresse de países membros em ratificar suas convenções internacionais, e com isso a OIT se reinventou novamente para se adequar à essa nova realidade, com isso fez uma revisão de toda sua normatividade identificando as disposições fundamentais para preservação do Direito do trabalho, e assim em 1989 a OIT adotou a declaração dos princípios fundamentais do Direito do trabalho: 
proibição do trabalho forçado (tratados nas convenções: 29, 105); 
erradicação do trabalho infantil (tratados nas convenções: 138, 182); 
combate à discriminação ao acesso e manutenção do trabalho 
(tratados nas convenções: 100, 111); 
negociação coletiva e liberdade sindical (tratados nas convenções: 87, 98); 
Torna-se obrigatória que os países membros da OIT aplique a declaração dos princípios fundamentais do Direito do Trabalho, o simples fato de se pertencer à OIT implica a aceitação desses princípios como valores fundantes do Direito do Trabalho desses países membros. 
Além disso, as normas votadas nas convenções da OIT devem ser adotadas em sua integralidade, quer dizer, diferentemente das demais convenções internacionais, as convenções da OIT não admitem a ratificação parcial, só a total.
3.1 TRABALHO FORÇADO – CONVENÇÃO 29 E 105 DA OIT 
A OIT não utiliza a denominação “trabalho escravo”, mas sim trabalho forçado, que significa qualquer trabalho para o qual o trabalhador não se ofereceu espontaneamente. 
Não constitui trabalho forçado o trabalho prestado para fins militares..., desde que se trate de trabalho efetivamente militar... 
Em Miamar (antiga Birmânia) há freqüente uso do trabalho forçado militar para obrigação à trabalho em pontes e rodovias e etc... 
O trabalho forçado no Brasil mais comum acontece no meio rural, porém no ambiente urbano é comum a exploração do trabalho de estrangeiros... 
Regime de barracão: nomenclatura para designar o modelo de exploração de trabalho forçado no Brasil, onde ocorre a contratação por meio de “gatos” que contratam para trabalho em locais longínquos... 
Há uma crítica muito grande ao tipo penal do art. 129 do CP (redução à condição análoga à de escravo) por ser muito aberto... 
Para Lélio Bentes: o trabalho no corte de cana não deveria demandar a remuneração por produção..., o valor pago por tarefa vem minguando ao longo do tempo, de modo a exigir que o empregador trabalhe até o limite de sua capacidade física..., nesse caso a intervenção do Estado é justificável para proteção do direito à vida...
Para Lélio Bentes: pessoalmente é a favor da competência penal da Justiça do Trabalho, porém mediante E.C..., é preciso a E.C que estabeleça a perda da propriedade que explora o trabalho forçado... 
3.2 LIBERDADE SINDICAL – CONVENÇÃO 87 
Trata-se de uma norma definidora de direitos humanos, aliás, um dos mais importantes direitos humanos, a liberdade sindical e da própria liberdade de expressão. 
A ratificação da convenção 87 tem sido entendida à luz de sua inconstitucionalidade diante do primado da unicidade sindical assegurada no art. 8º, da CF. 
Porém é possível admitir sua ratificação na forma do atual §3º do art. 5º, CF, e neste caso seria a hipótese de revogação da unicidade sindical e outros dispositivos do art. 8º da CF. 
Embora a Convenção 87 já tenha sido ratificada por um número elevado de países, ainda não a ratificaram: Brasil, Índia, China e USA, quer dizer, uma parcela significativa da classe trabalhadora do mundo. 
É curioso como o discurso da liberdade total rapidamente se transformou no discurso da imediata proteção do capital... 
Para Lélio Bentes: em um contexto de crise, como atualmente, é muito mais importante a ratificação da convenção 87... é necessário que nesse meio de crises, os trabalhadores também tenham condição de tentar se salvar... e essa tentativa de se salvar vem por instrumentos que assegurem aos trabalhadores essa tentativa... a unicidade sindical tem implicado na ausênciade legitimidade da representação sindical de atualmente... vivemos “a bagunça de fato, sob as vestes cartorial organizada...” 
A convenção 98 da OIT consagra o princípio da boa-fé, pelo qual não pode haver negociação coletiva se a empresa não fornecer as informações sobre sua real condição econômica... 
A CF reconhece o poder da Justiça do Trabalho ditar as condições coletivas que irão reger os direitos das categorias conflitantes e inconciliáveis... O TST tem entendido que o comum acordo tem que ser invocado pela parte adversa..., com o que não concorda Lélio Bentes... 
O Comitê de Liberdade Sindical da OIT esta analisando a validade do art. 522 da CLT (limitação dos dirigentes sindicais à 07 diretores)..., e já sinalizou que não é compatível com as convenções 87 e 98... 
A Confederação Nacional dos Metalúrgicos do RS denunciou na OIT caso de sindicato amarelo (aquele patrocinado empregador)... 
O Comitê de Liberdade Sindical pode verificar a violação da liberdade sindical ainda que os países não tenham ratificado as convenções 87 e 98 da OIT. 
A lei 11.648/2008 (que enquadra a central sindical no modelo sindical do Brasil) é curiosa quando analisa sob a luz da unicidade sindical, porquanto há centrais sindicais que exercem representatividade de idênticas categorias em um mesmo espaço territoral...
3.3 TRABALHO INFANTIL – CONVENÇÃO (138, 182) 
Arrumar a cama, pequenos deveres do lar não são consideradas modalidades de trabalho infantil à luz da convenção 128 da OIT, o que não se confunde com a criança (irmã mais velha, criança do interior, etc...) que assume os trabalhos da casa... 
Mesmo o trabalho leve não pode comprometer o acesso e o sucesso na escola. 
3.4 DISCRIMINAÇÃO – CONVENÇÃO 100 E 111 DA OIT 
Asseguram o direito à um tratamento eqüitativo, sem preconceitos por qualquer fator discriminatório, tanto no ambiente do trabalho, como no acesso ao trabalho. 
Vivemos em um país que prega a ausência de discriminação racial. 
Segundo o IPEA: a mulher branca tem em média três anos a mais de estudo que o homem branco, porém recebe 30% menos que esse... 
Muitas vezes a discriminação se dá de forma indireta ( p.ex.: processo discutido no TST: Plano de Demissão Voluntária –PDV– onde as mulheres teriam acréscimo de 40% para aderir ao PDV, o que revelava uma discriminação indireta) 
Na Holanda a licença maternidade pode ser combinada entre a mãe e o pai... 
Na Grécia era proibida o ingresso de mulheres no poder militar, daí se estabeleceu um sistema de cotas, que no início é bom por se tornar uma quebra de paradigmas..., porém com o tempo acaba se tornando um limitador... 
A criação de requisitos para acesso ao trabalho que nada tenham a ver com a função desempenhada, significam modalidades de discriminação indireta.
2 – Discorra sobre os princípios específicos do Direito do Trabalho.
São princípios que valorizam o trabalho humano, especialmente o trabalho regulado formal sob o vínculo empregatício. 
Embora não sejam aplicáveis somente no plano trabalhista (pois repercutem em várias outras searas jurídicas), é inegável sua forte aplicabilidade no ramo trabalhista. 
São eles: 
Princípio da VALORIZAÇÃO DO TRABALHO: tamanha a sua importância que foi repetido diversas vezes no texto Constitucional (LER: art. 1º, IV; 
6º; 170, caput; 193, todos da CF). Assim o valor social do trabalho desponta como um dos princípios cardeais da ordem democrática brasileira. Ao relevar o trabalho ao patamar de direito social, a Constituição reconhece que o trabalho não é um simples fator da produção, mas um direito da sociedade proletária. Talvez o instrumento jurídico de maior afirmação da cidadania, pois é através do trabalho que o homem se afirma no plano individual, familiar e s ocial. Através do trabalho se garante um mínimo de poder social, de distribuição de riquezas à grande massa da população. 
Deve-se ter em mente, todavia, que o “trabalho” valorizado pela Constituição é o trabalho formal, que no Brasil é regulado pelo contrato de emprego, assim quando se fala em valorização do trabalho humano, quer se falar em valorização do trabalho regulado, e não simplesmente de qualquer trabalho informal. Isso acontece porque a simples oferta de trabalho no mercado capitalista, tende a não gerar para o prestador dos serviços vantagens econômicas e proteções jurídicas significativas, salvo se induzidas ou impostas tais proteções e vantagens pelas normas jurídicas interventoras, como acontece no contrato de emprego em que é garantido um patamar civilizatório mínimo, um feixe de Direitos imanentes a qualquer empregado. (LER: art. 170, VIII da CF). 
Princípio da JUSTIÇA SOCIAL: Também se trata de um princípio repetido em diversas oportunidades do texto Constitucional (LER: art. 3º, I e III; art. 170, caput, III, VII, VIII; art. 193, todos da CF). A Justiça Social dispõe que, independente das aptidões, talentos e virtudes individualizadas, todas as pessoas humanas possuem Direito ao acesso à utilidades essenciais e existentes na comunidade. A idéia de Justiça Social se contrapõe/confronta ao ideário do Estado liberal capitalista em que as relações sociais e de trabalho são livres e somente o mercado econômico deve cuidar da realização individual, material e social das pessoas. Reconhecido o caráter distributivo do Direito do Trabalho, a Justiça Social age como um dínamo instigar do desenvolvimento desse ramo especializado. 
Princípio da SUBMISSÃO DA PROPRIEDADE À SUA FUNÇÃO SOCIOAMBIENTAL: a função socioambiental da propriedade é abstraída dos comandos do art. 5º, XXII e XXIII, c.c art. 170, III, c.c art. 200, VIII, c.c art. 225, caput3, todos da CF (LER). Significa dizer que embora nosso Estado tenha 
3 O art. 225, caput, da CF, ao assegurar à todos o Direito a um “meio ambiente ecologicamente equilibrado” inclui o Direito ao meio ambiente do trabalho hígido, pois insere-se no conceito de meio ambiente, a espécie do meio ambiente do trabalho. 
Como seja, classifica-se o meio ambiente em quatro espécies: 
a) meio ambiente natural: constituído por solo, água, ar atmosférico, flora e fauna; 
b) meio ambiente artificial: compreendido pelo espaço urbano construído, adotado o modelo capitalista de mercado (art. 1º, IV, CF), admitindo a propriedade privada, restringiu essa à consecução de sua função social, aqui incluída a função social do meio ambiente de trabalho. Diante disso se exige que o trabalho seja realizado de forma digna e que LER: agregue valor aos seres humanos, à convivência e aos valores da sociedade, à higidez do meio ambiente geral e . especialmente o meio ambiente do trabalho
Princípio da DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA: princípio fundante de nossa república (LER: art. 1º, III da CF), verificado por alguns como o maior de todos os princípios do nosso ordenamento jurídico, seria o vértice concêntrico do qual irradiam todos os demais princípios de nosso ordenamento jurídico. Significa que o valor central das sociedades, do Direito e do Estado contemporâneos é a pessoa humana em sua sigeleza, independente de seu status econômico, social, político ou intelectual. A dignidade da pessoa humana releva não apenas o caráter meramente de salvaguarda da integridade física e psíquica do homem, mas também sua afirmação social, e neste ponto, o trabalho formal sob o vínculo de emprego, é o principal garantidor dessa inserção social, é inegável que o trabalho influencia na realização pessoal e social do indivíduo, seja pela sua falta, seja quanto ao seu excesso. 
Colha-se a lição doutrinária acerca do princípio da dignidade da pessoa humana:
O valor da pessoa humana é o fundamento de toda a ética, no vértice de um sistema moral está a concepção de que a pessoa humana é um fim e não um meio, que tem um valor e não um preço; (Immanuel Kant). 
A doutrina aponta outros princípios constitucionais também influentes no Trabalho humano (p.ex.: proporcionalidade, da não-discriminação, inviolabilidade do direito à vida, etc), todavia por ora importa verificarmos apenas esses já vistos. 
4.1 PRINCÍPIO DAPROTEÇÃO 
Também chamado de princípio tuitivo, ou protetivo, ou tutelar, ou tutelar-protetivo, e não possui previsão legal (Sérgio Pinto Martins defende de forma 
fechado), e pelos equipamentos públicos (espaço urbano aberto); consistente no conjunto de edificações (chamado de espaço urbano 
c) meio ambiente cultural: integrado pelo patrimônio histórico, artístico, arqueológico, paisagístico, turístico, que embora artificial, em regra, como obra do homem, difere do anterior (que também é cultural) pelo sentido de valor especial; 
d) meio ambiente do trabalho: local onde as pessoas desempenham suas atividades laborais, sejam remuneradas ou não. Está baseado na salubridade do meio e na a ausência de agentes que comprometam a incolumidade físico-psíquica dos trabalhadores, independente da condição que ostentem. além de outros mais benéficos” seria a base legal do princípio da proteção). isolada que o art. 7º, “caput” da CF, no que afirma “
É apontado pela doutrina pelo maior de todos os princípios trabalhistas. 
O princípio protecionista consiste basicamente em estabelecer um rol de proteções jurídicas à parte mais fraca da relação de emprego (o trabalhador), tendentes a atenuar no plano jurídico, o desequilíbrio fático inerente ao contrato de trabalho. 
O princípio da proteção implica reconhecer que as regras de Direito Processual do Trabalho devem ser confeccionadas e interpretadas da maneira mais benéfica ao trabalhador. 
O maior ou menor poder econômico das partes constitui fator de influência no proclamo do Direito, não do ponto de vista da valoração do justo, mas sim no âmbito de levante e orquestramento dos meios de atuar frente a atividade jurisdicional (p. ex.: o empregador produz a melhor prova ao escolher suas testemunhas dentre os seus subordinados, suporta com menos dissabores a demora do processo). 
Desse modo, o Direito Processual do Trabalho é informado pelo princípio da proteção, eis que o escopo é de proteger a parte hipossuficiente, dando-lhe maiores condições de atuar seu Direito Material, no mesmo nível de defesa do empregador. 
Busca corrigir no plano jurídico uma desvalia derivada da relação socioeconômica. 
Existem várias normas que atendem o princípio da proteção no tramitar do processo do trabalho, a saber: 
Dispensa do pagamento de custas para o empregado; 
Assistência judiciária gratuita concedida ao empregado através de sindicato; 
Inversão do ônus da prova em casos específicos; 
Ação ex officio nos casos de execução; 
Arquivamento que possibilita nova propositura da ação (art. 844 da CLT -LER); 
Propositura da ação no último local onde trabalhou; 
O professor SERGIO PINTO MARTINS entende que o princípio da proteção é o único princípio específico do processo do trabalho. 
4.2 PRINCÍPIO DA BUSCA DA VERDADE REAL 
É derivado do princípio do Direito Material do Trabalho conhecido como princípio da primazia da realidade (ou do contrato realidade), pelo qual o Juiz deve observar a prática concreta e não a declaração de vontade manifestada, importam os fatos e não a roupagem jurídica de que se revestiram.
Ora, se no âmbito do Direito Material o juízo deve se pautar pela realidade concreta e não pela roupagem jurídica de que revestem, o princípio da busca da verdade real vem justamente servir como instrumento para o encontro dessa verdade concreta dentro do processo. 
A admissão do princípio da busca da verdade real pelo processo do trabalho, não bastasse evidentemente ser uma decorrência lógica do princípio da primazia da realidade, é reforçada pelo art. 765 da CLT –LER: 
CLT: 
Art. 765 - Os Juízos e Tribunais do Trabalho terão ampla liberdade na direção do processo e velarão pelo andamento rápido das causas, podendo determinar qualquer diligência necessária ao esclarecimento delas. 
No processo civil também se aplica tal princípio (art. 131,CPC). 
4.3 PRINCÍPIO DA CONCILIAÇÃO 
O princípio da conciliação estava previsto desde as constituições de 1946, 1967 e 1969, e na redação primitiva do art. 114 da CF/88, que estipulava ser competência da Justiça do Trabalho “conciliar e julgar”, mas a nova redação dada pela E.C 45/04 aduz apenas “processar e julgar”. 
Malgrado a retirada do princípio conciliador do texto constitucional, e a sua presença nos demais ramos do processo, o mesmo subsiste presente com força no processo do trabalho, graças a previsão da norma infraconstitucional, ver art. 764, 846 e 850 da CLT. 
CLT: 
Art. 764 - Os dissídios individuais ou coletivos submetidos à apreciação da Justiça do Trabalho serão sempre sujeitos à conciliação. 
(...) 
Art. 846 - Aberta a audiência, o juiz ou presidente proporá a conciliação. 
Art. 850 - Terminada a instrução, poderão as partes aduzir razões finais, em prazo não excedente de 10 (dez) minutos para cada uma. Em seguida, o juiz ou presidente renovará a proposta de conciliação, e não se realizando esta, será proferida a decisão. 
No processo sumaríssimo a qualquer tempo (art. 852-E, CLT). 
Até antes da E.C 45/04 a jurisprudência trabalhista era forte no sentido de que a não realização das propostas conciliatórias ao tempo devido, implicavam em causa de nulidade do processo do trabalhista, a retirada da conciliação do texto constitucional colocou em dúvida esse entendimento. 
Havendo acordo entre as partes, esse transita em julgado logo após a sua homologação, daí em diante só será atacável por meio de ação rescisória, ver parágrafo único, art. 831, CLT e súmula 100, V, do TST. 
CLT: 
Art. 831 - A decisão será proferida depois de rejeitada pelas partes a proposta de conciliação. 
Parágrafo único. No caso de conciliação, o termo que for lavrado valerá como decisão irrecorrível, salvo para a Previdência Social quanto às contribuições que lhe forem devidas. 
Súmula 100, inciso V: AÇÃO RESCISÓRIA. DECADÊNCIA 
(...) 
V - O acordo homologado judicialmente tem força de decisão irrecorrível, na forma do art. 831 da CLT. Assim sendo, o termo conciliatório transita em julgado na data da sua homologação judicial.
Atividade 07 e 08
Faça um resumo explicando no que consiste a comissão de conciliação prévia, informando ao final quanto a obrigatoriedade da passagem prévia pela mesma antes de propor reclamatória trabalhista (4 – quatro laudas).
COMISSÕES DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA: foram criadas pela Lei 9.958/00, que acrescentou os artigos 625-A até art. 625-H à CLT, e encerram modalidade de mediação para solução de conflitos trabalhistas, sendo que por sua importância será estudada em capítulo próprio.
 3.1.3.1.1 COMISSÕES DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA 
As comissões de conciliação prévia foram criadas pela Lei 9.958/00, que acrescentou os artigos 625-A até art. 625-H à CLT, e encerram modalidade de mediação para solução de conflitos trabalhistas. 
Grosso modo podem ser apontados como fundamentos que levaram a criação das CCP: 
tentativa de desafogar o poder judiciário trabalhista: os vários acordos firmados nas CCP impediriam a propositura de novas ações trabalhistas, desafogando o poder judiciário; 
maior celeridade na satisfação do crédito trabalhista: com o acordo nas CCP o empregado receberia mais rápido seu crédito trabalhista, e assim não teria de esperar a demora de um processo judicial; 
As principais características das CCP são: 
as comissões são de composição paritária1 e tem por objeto mediar a solução dos conflitos do trabalho: (art. 625-A, CLT) quer dizer devem ter o mesmo número de representantes de empregados e empregadores; 
podem ser constituídas no âmbito de uma ou mais empresas, ou no âmbito de sindicatos: parágrafo único do art. 625-A, CLT; 
CCP constituídas em empresas tem no mínimo 02 e no máximo 10 membros e respectivos suplentes, mandado de até 01 ano (com uma recondução): art. 625-B, I, II, III; 
1 Paritário. [De par + o final de majoritário, minoritário.] Adj. 1. Constituído por elementos pares a fim de estabelecer igualdade. 2. Diz-se dos órgãos judicantes da Justiça do Trabalho (q. v.) em cuja constituição há vogais que representam, em pé de igualdade, a classe dos empregadose a dos empregadores. (Dicionário Aurélio Eletrônico –século XXI, versão 3.0, novembro de 1.999).
os representantes dos empregados em CCP, titulares e suplentes, possuem garantia de emprego de até um ano após o fim do mandato, salvo justa causa: §1º, art. 625-B, CLT; 
a CCP constituídas no âmbito sindical tem sua constituição regulada por negociação coletiva: art. 625-C, CLT. 
as CCP têm prazo de dez dias para a realização da sessão de tentativa de conciliação a partir da provocação do interessado: art. 625-F, CLT. Esgotado esse prazo sem a realização da tentativa de conciliação, ou tendo sido realizada a tentativa mas não tendo havido acordo, deve ser dada certidão atestatória da frustração da negociação às partes (§2º, art. 625-D e §único, art. 625-F, CLT); 
há SUSPENSÃO do prazo prescricional desde a provocação da CCP até a frustração da negociação ou decurso do prazo de 10 dias: art. 625-G, CLT. 
existindo concorrência de CCP (em sindicatos e empresas) o empregado tem liberdade para optar por uma delas: §4º, art. 625-D, CLT; 
a demanda deve ser escrita ou reduzida a termo, assim como eventual acordo deve ser reduzido a termo: §1º, art. 625-D, CLT e art. 625-E, CLT; 
o termo de acordo lavrado nas CCP tem natureza de TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL: parágrafo único do art. 625-D, CLT. Poderá ser executado na Justiça do Trabalho; 
o termo de acordo tem EFICÁCIA LIBERATÓRIA GERAL, salvo quanto as parcelas expressamente ressalvadas: parágrafo único, art. 625-E, CLT. Há dissenso doutrinário sobre o significado dessa terminologia eficácia liberatória geral; 
Parte da doutrina defende que a terminologia eficácia liberatória geral tem relação abrange todos os títulos descritos no acordo bem como todo os direitos do contrato de trabalho, quer dizer, a conciliação na CCP abrangeria a liberação sobre todos os direitos do contrato (nesse sentido ver acórdão do TRT 24 que deu quitação de danos morais por causa de acordo em CCP). 
Doutrina majoritária defende que essa quitação apenas libera quanto os valores expressamente pagos, não liberando quanto aos títulos/direitos que estão sendo pagos (o que permite ao obreiro rever tais valores em juízo), tampouco dá quitação de todo o objeto do contrato de trabalho. 
A doutrina majoritária se socorre do Direito Civil para respaldar sua conclusiva, primeiro porque o art. 320 do CCB exige que a quitação seja específica quanto a natureza dos valores que estão sendo pagos, quer dizer, não liberação daquilo que não foi pago.
Em segundo lugar porque conforme o CCB a transação sempre deve ser interpretada restritivamente (art. 843, CCB). Em terceiro lugar também é regra que os negócios jurídicos benéficos também se interpretam estritamente (art. 114, CCB). 
Outro fundamento está no princípio da indisponibilidade dos Direitos trabalhistas que veda que o empregado possa renunciar seus Direitos, cabendo aplicação analógica do entendimento da súmula 330 do TST. 
a demanda trabalhista deve ser submetida à CCP antes de levada à juízo: art. 625-D, CLT. Há enorme dissenso doutrinário e jurisprudencial sobre ser ou não obrigatória a passagem forçada pelas CCP. 
Duas correntes doutrinárias e jurisprudenciais sobre a passagem forçada da demanda trabalhista perante as CCP, uma que entende obrigatória, outra que não. 
Fundamentos da doutrina que entende que É OBRIGATÓRIA A PASSAGEM PELAS CCP: 
Não há exclusão da competência judiciária para conhecer a lide (apenas uma demora maior), bem como não há obrigação das partes se conciliarem: pelo que deve-se concluir que não há qualquer infringência ao Direito de Petição previsto no texto constitucional; 
É de competência da legislação infraconstitucional a criação das leis que regulam o acesso ao judiciário: logo, se a norma infraconstitucional não está estabelecendo uma condição intransponível, não poderá ser tida como inconstitucional; 
A própria Constituição já havia estabelecido uma tentativa de conciliação como pressuposto para propositura do Dissídio Coletivo: é o que se vê na redação original do §2º do art. 114 da CF, atual §3º, do art. 114 da CF, assim, houve recepção dos §2º e §4º do art. 616 da CLT; 
A vontade do legislador é de que as C.C.P sejam obrigatórias, sob pena de extinção da ação que não passar por elas: assiste questionar que se a vontade foi essa, porque não foi declarada expressamente como previa o projeto de lei; 
As C.C.P possuem menos casos, logo, poderá se dedicar mais a tentativa de conciliação: como seja, as partes poderão ter mais assistência no tocante a realizar a conciliação; 
A passagem pelas C.C.P constituem importante instrumento de corroboração do princípio da celeridade processual: afinal menos casos seriam levados à Justiça do Trabalho; 
Trata-se o art. 625-D de mais um pressuposto processual objetivo de desenvolvimento válido e regular do processo: nesse caso, seu desatendimento ensejaria a pena do art. 267, IV do CPC (“IV - quando se verificar 
a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo;”); 
O STF já julgou ser Constitucional a previsão de tentativa de conciliação nos casos de dissídios coletivos: logo, por analogia, deverá julgar agora; 
Como pressuposto processual é matéria de ordem pública podendo ser conhecida de ofício pelo juízo em qualquer tempo ou grau de jurisdição; 
É uma condição da ação: daí o processo será extinto com fulcro no art. 267, VI do CPC (“VI - quando não ocorrer qualquer das condições da ação, como a possibilidade jurídica, a legitimidade das partes e o in teresse processual;”) 
Fundamentos da doutrina que entende que É FACULTATIVA A PASSAGEM PELAS CCP: 
O artigo 625-D afronta o Direito de Petição previsto no texto Constitucional: art. 5º, XXXV da CF (“XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;”) 
O art. 625-D é inconstitucional por infringência ao princípio da igualdade (art. 5º, caput da CF –“Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:”): pois aqueles empregados cujas empresas não estiverem ligadas à uma C.C.P não estarão sujeitos à essa condição para perpetrarem suas ações trabalhistas; 
Não existe obrigatoriedade das partes se conciliarem: isso é o que se abstrai da regra do art. 5º, II da CF; (“II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa se não em virtude de lei;”) 
O artigo 625-D é um preceito sem sanção: ou seja, embora determine que o trabalhador deverá passar pela C.C.P, não estabelece uma punição para os casos em que ele não o faça, logo, se não há punição prevista em Lei, não podemos criá-la; (essa interpretação pode ser debelada em face de uma interpretação analógica extensiva) 
A primeira tentativa de conciliação do Juízo, supre a ausência de conciliação tentada nas C.C.P: já que se as partes não se conciliaram frente o juízo, presume-se que também o fariam perante as C.C.P; 
Constitui uma faculdade das partes: é o trabalhador e o empregador quem devem escolher se querem ou não participar das CCP, logo, não podem ser punidos quando forem diretamente ao juízo; 
O projeto de Lei nº 4.694/98 previa a sanção pela ausência de passagem pelas C.C.P: como seja, o projeto de lei que visava instituir as C.C.P 
previa a punição de extinção do feito sem julgamento de mérito para os casos em que o trabalhador não passasse pelas C.C.P, e, se esta punição não se transformou em Lei, é porque o legislador não queria que referida passagem fosse obrigatória; 
• O acordo coletivo que cria uma C.C.P pode prever a não obrigatoriedade do trabalhador passar pela mesma; 
• A defesa do reclamado, resistindo ao pagamento das verbas vindicadas, faz nascer o interesse de agir do reclamante: ora, se ele tem interesse de agir, não pode ver seu pleito obstado em face de uma outra condicionante, que inclusive não expressa talpunitiva; 
• Se a C.C.P for em âmbito Estadual (firmada entre sindicatos), e não local, não é obrigatória: pois dessa forma estar-se-ia obrigando o trabalhador à um exercício por demais penoso, que seria o translado até a sede da C.C.P; 
• A existência da C.C.P deve ser provada por documentos: os quais deverão ser juntados pela parte que alega sua existência como forma de postular a extinção do feito; 
Ficamos com o entendimento de não ser obrigatória a passagem pela C.C.P, que aliás é o entendimento de nosso TRT (24ª R.), do TRT da 2ª Região. Sendo que o TST vinha se posicionando pela primeira corrente doutrinária, porém já dá mostras do arrefecimento desse entendimento. 
TRT 02 (São Paulo/SP), súmula 02: 
COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA. EXTINÇÃO DE PROCESSO. O comparecimento perante a Comissão de Conciliação Prévia é uma faculdade assegurada ao obreiro, objetivando a obtenção de um título executivo extrajudicial, conforme previsto pelo artigo 625-E, parágrafo único da CLT, mas não constitui condição da ação, nem tampouco pressuposto processual na reclamatória trabalhista, diante do comando emergente do artigo 5º, XXXV, da Constituição Federal. 
Em 13/maio/2009 STF concede liminar na ADI 2.160-5 para suspender a interpretação de passagem forçada pela CCP. 
3.1.3.2 ARBITRAGEM 
Na arbitragem (estatuída na Lei 9.307/96) uma terceira pessoa é escolhida para julgar a lide, seus poderes vão além da mediação, chegando a possuir poderes decisórios, todavia, não é capaz de executar suas sentenças, que são consideradas como títulos executivos judiciais. 
Problemas de ordem prática, como a inexistência do duplo grau de jurisdição e desconfiança das partes, fazem com que a arbitragem não seja muito utilizada no Direito do Trabalho. 
No que tange especificamente á arbitragem, temos que, sua utilização restou incentivada em alguns institutos do direito do trabalho, é o que ocorre nos casos de: 
participação nos lucros (Lei nº 10,101/00, artigo 4º, II); 
greve (Lei nº 7783/89, artigo 3º); 
trabalho portuário (Lei nº 8630/93, artigo 23, §1º). 
Solução de conflitos coletivos (§2º do artigo 114 da CR/88); 
Pode-se assim afirmar que O ordenamento justrabalhista admite expressamente o uso da arbitragem para a solução de dissídios coletivos de trabalho (CRFB, art. 114, §§ 1º e 2º). 2 
Há fundada posição doutrinária de que a arbitragem só teria cabimento nos conflitos coletivos de trabalho, já na seara do direito individual não teria aplicação diante da natureza indisponível dos direitos trabalhistas, pois o art. 1º, da Lei 9.307/96 só admite a arbitragem nos direitos patrimoniais disponíveis. 
Sérgio Pinto Martins entende ser cabível a arbitragem no âmbito do Direito individual do trabalho, ante a inexistência de vedação expressa na Lei 9.307/96 e pela omissão celetista nesse sentido. 
Registre-se, ademais, embora minoritária na doutrina e até então não acolhida pela jurisprudência do TST, há a respeitável tese dos professores José Augusto Rodrigues Pinto e João de Lima Teixeira Filho segundo os quais, após a Emenda Constitucional nº45/2004, ao prever a possibilidade de dissídio coletivo de natureza econômica somente por “comum acordo”, a atividade judicante de resolução de conflitos coletivos do trabalho transmudou-se em arbitragem institucional.

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