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Matéria de Processo Civil II 2º Bimestre

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INTERVENÇÃO DE TERCEIROS
1) Conceito: É um instituto processual que possibilita o ingresso no processo de um terceiro, estranho a relação jurídica original, criando uma nova relação, independente e autônoma (arts. 50 a 80, CPC). O terceiro juridicamente interessado é o que sofre os efeitos reflexos da sentença, mas não da coisa julgada. Deve haver interesse jurídico que justifique tal intervenção.
2) Formas: a) Assistência (Não é parte. Auxilia uma das partes voluntariamente); b) Oposição; c) Chamamento ao processo; d) Nomeação à autoria; e e) Denunciação da lide.
3) Consequência jurídica: Aquele que não faz parte da relação processual (autor e réu) passa a fazer parte se acatado o pedido de intervenção.
4) Tipos:
a) Voluntária: Oposição e Assistência; e
b) Provocada: Denunciação da lide, Chamamento ao processo, Nomeação à autoria.
5) Tipos de processo em que vale a intervenção de terceiros.
a) Processo de Conhecimento: Rito ordinário;
 Rito sumário (Assistência e casos fundados em Contrato de Seguro); e
 Juizado Especial não é admitido (art. 10 da Lei nº 9.099/95).
b) Processo de Execução: Não admite.
c) Processo Cautelar: Assistência e Nomeação à Autoria (art. 62 e 63, CPC)
ASSISTÊNCIA (art. 50 a 55, CPC)
1) Conceito: Ocorre quando terceiro ingressa no processo por interesse jurídico para que uma das partes vença a demanda. É intervenção voluntária que pode ser exercida a qualquer tempo e grau de jurisdição. O assistente não formula pretensão e tampouco defesa, e a sua presença no processo não faz nascer uma outra lide para que o juiz decida juntamente com a lide originária (Como ocorre por exemplo na denunciação da lide ou na oposição).
2) Tipos de Assistência:
a) Simples (O interesse jurídico de terceiro): Ocorre assistência simples quando terceiro não tem relação jurídica direta com o autor (parte que não quer ajudar), ou seja, ele não tem relação direta com o objeto do litígio. Há dois tipos de assistentes simples: aquele que, já no momento da prolação da sentença, é reflexamente atingido (O sublocatário da ação de despejo do proprietário em face do locatário) e aquele que, proferida a sentença, passa a correr o risco de ser atingido por decisão proferida em processo posterior, que eventualmente seja movido pelo vencedor da demanda, em que este poderia ter sido assistente (O tabelião, na ação em que os envolvidos discutem a validade de escritura).
Vê se que, em ambos os casos, a sentença não atinge diretamente estes terceiros que podem intervir no feito, já que estes não são partes, mas inexoravelmente se reflete em sua esfera.
b) Litisconsorcial (O interesse jurídico equivalente ao da parte): Quando a relação jurídica existir entre assistente e adversário do assistido (autor). Nesta hipótese, estamos diante de um caso de litisconsórcio facultativo não criado pelo autor da demanda. Exemplo: 1) O fiador, na ação em que o devedor principal (afiançado) move contra o credor sobre a validade da obrigação; 2) Litígio de propriedade de imóvel entre A e B, onde C (terceiro) diz que a propriedade é dele. (O assistente litisconsorcial exerce todos os poderes e submete-se a todos os ônus e responsabilidades da própria parte. Ele tem posição jurídica idêntica ao do assistido. Sua atuação processual não é dependente em relação à do assistido.
3) Diferença entre Assistência Simples e Litisconsorcial.
3.1 - Na Assistência Simples o autor da ação não tem nenhuma relação com o terceiro, portanto não poderia jamais propor uma ação contra ele. O assistente tem interesse jurídico próprio, que pode ser preservado na medida em que a sentença seja favorável ao assistido. Há restrição contra atos dispositivos (confessar, transigir, renunciar etc.). Não sofre efeitos da coisa julgada.
3.2 - Na Assistência Litisconsorcial, o terceiro tem relação jurídica com ambas as partes (autor e assistido). Neste norte, o autor poderia ajuizar a ação, tanto contra o réu/assistido, como contra os dois (assistente e assistido). Se torna parte da demanda, podendo responder por deveres, direitos etc. Não há nenhuma restrição para o assistente litisconsorcial, podendo sofrer os efeitos da coisa julgada.
4) Procedimento: Não há prazo para a intervenção, bem como é facultativa. O assistente requererá por “petição simples” sua admissão no processo, justificando qual o seu interesse jurídico, podendo intervir em qualquer fase ou grau de jurisdição, porém assume no estágio que se encontra o processo. 
5) Impugnação da Assistência (art. 51, CPC):
5.1 - Concordância Tácita: Intimada as partes para a manifestação (5 dias), se não oferecida qualquer impugnação, que devera limitar-se a existência ou não do interesse jurídico tutelável. 
5.2 - Caso haja discordância (impugnação), será desentranhado o pedido de assistência e da impugnação, formando o incidente de assistência apenso ao processo principal, sem suspensão do processo, sendo admitida a produção de provas para decisão final do juiz sobre a assistência. Prazo para a impugnação é de 05 dias.
6) Condição do Assistente: Atua como simples auxiliar da parte, sofrendo limitações nas faculdades processuais (não pode se opor a atos de disposição do assistido). Exemplo: No caso do assistido desistir de recorrer, o assistente não poderá prosseguir, sujeitando-se ao fim do processo.
6.1 - Exceção à regra: Ocorre quando o réu assistido é revel. Neste caso, o assistente assume a qualidade de gestor de negócios do assistido (legitimação extraordinária), exercendo inteiramente os poderes, suportando todos os ônus decorrentes do feito. 
Pode o assistente: requerer provas, formular quesitos, indicar assistente técnico, comparecer em audiências, inquirir testemunhas, requerer depoimento pessoal do adversário do assistido, oferecer memorais, etc. No entanto, não lhe é dado modificar o objeto do processo, ou seja, não pode apresentar reconvenção, declaratória incidental, exceções rituais (de competência suspeição, impedimento, etc). 
OPOSIÇÃO (art. 56 a 61, CPC)
1) Conceito: É uma das formas de intervenção de terceiros, voluntária, facultativa, onde o terceiro constitui uma nova ação (ação autônoma) contra as partes originais, que figuram no pólo passivo, como litisconsorte necessário, cuja pretensão é o mesmo objeto ou direito demandado pelas partes (art. 56, CPC). A oposição é realizada através de uma ação incidental dentro do processo.
Exemplo 1: “A” move ação reivindicatória contra “B”, alegando ser legítimo proprietário do bem que está na posse de “B”. Porém, “C” intervêm no processo e alega que o bem não pertence nem a “A” e nem a “B”, mas a ele “C”.
Exemplo 2: Viúva propõe ação contra INSS buscando o direito de pensão do marido falecido. A companheira intervém buscando o mesmo direito.
2) Características/Requisitos:
a) Não comporta ampliação dos limites do litígio;
b) Terceiro pretende o mesmo bem ou direito que está sendo disputado em processo pré existente;
c) Forma-se obrigatoriamente litisconsórcio passivo, necessário e simples;
d) Relação de prejudicialidade com o processo principal, ou seja, a oposição deve ser decidida em primeiro lugar e depois a ação originária, embora deva decidir ambas simultaneamente, ou seja, na mesma sentença (art. 61, CPC);
e) Facultatividade: Significa que o opositor tem a faculdade de se opor na ação preexistente ou não, entrando com uma ação autônoma contra quem ganhou a ação preexistente.
f) Inicial: arts. 282 e 283, CPC;
g) Distribuição por dependência;
h) Sentença Única (art. 59, CPC) – Cabível somente na oposição interventiva;
i) 15 (quinze) dias para contestar independentemente de advogados distintos (não se aplica a regra geral do art. 191, CPC, ou seja, prazo em dobro quando advogados distintos); e
j) Só se admite no processo de conhecimento pelo rito ordinário.
3) Tipos:
a) Interventiva: Quando a oposição é protocolada até a audiência de instrução e julgamento. A oposição é simultânea ao processo original, único processo, única sentença.
b) Autônoma: Novoprocesso independente, o juiz pode suspender o processo originário por 90 (noventa) dias.
4) Possibilidades:
A > B – Ação principal;
C > (A > B) oposição; A e B são os “Opoentes” e C o “Oposto”.
a) Improcedente ação principal; Improcedente oposição: Direito de “B” prevalece;
b) Improcedente ação principal; procedente oposição > Direito “C” prevalece;
c) Procedente ação principal; Improcedente oposição > Direito “A” prevalece; e
d) Procedente ação principal; procedente oposição > Direito “C” prevalece (oposição autônoma)
NOMEAÇÃO À AUTORIA:
1) Conceito: É uma intervenção de terceiro atípica, peculiar, porque nela ocorre a substituição do réu originário, pelo verdadeiro legitimado, corrigindo-se portanto, o pólo passivo, ou seja, é introduzido no processo aquele que deveria ter sido originariamente demandado. O nomeado passa a integrar o processo, assumindo a condição de réu, deixando, portanto, de ser terceiro. Somente é cabível nas hipóteses dos arts 62 e 63, CPC.
Este instituto tem por finalidade a correção da legitimação passiva da ação, configurando-se numa exceção ao princípio da perpetuatio legitimationis. É feito por petição simples no prazo da defesa.
Nos casos de “mero detentor” ou “mero executor”, poderá o detentor nomear à autoria o proprietário ou possuidor da coisa, e o causador do prejuízo poderá nomear à autoria aquele de quem recebeu a ordem ou instrução.
Princípio da dupla concordância: Para que a nomeação à autoria seja aperfeiçoada é necessário que o autor da causa e o terceiro
Exemplo 1: Art. 62, CPC: Ação de Reintegração de Posse. Daniely viaja e deixa seu apartamento fechado, ao retornar da viagem verifica que Ricardo (Mero detentor – caseiro, morador etc) está no imóvel com sua família (Posse). Daniely entra com Ação de Reintegração contra Ricardo. Na citação Ricardo nomeia a autoria a Bem Hur (razão, quem pedir, sua substituição passiva).
Exemplo 2: Art. 63, CPC: Ação de Reintegração de Posse com Perdas e Danos; Chefe manda jogar lixo no terreno de vizinho e o mesmo processa o empregado (Mero executor – Subordinação).
2) Características/Requisitos:
a) É específica, pois caberá nas hipóteses dos arts. 62 e 63, CPC. (Detentor de imóvel e preposto).
b) É sempre provocada pelo réu; e
c) Depende do consentimento do autor e do nomeado.
3) Procedimento:
a) Nas hipóteses de cabimento caberá ao réu citado fazer a nomeação à autoria, expondo as razões pelas quais é ilegítimo, invocando sua qualidade de mero detentor ou preposto;
b) Deve indicar o legitimado e requerer a substituição do polo passivo;
c) Deverá exercer seu direito no prazo da contestação (art. 64 do CPC);
d) Indeferida liminarmente a nomeação, volta o prazo para a resposta a correr pelo restante; e
e) Deferida a nomeação, ocorre a suspensão do processo e a intimação do autor para manifestação em 5 (cinco) dias.
3.1 - Opções para o autor em relação a nomeação: 
a) Recusar a nomeação: O feito prosseguirá com o réu original, mediante retorno integral do prazo para a resposta;
b) Permanecer em silêncio: Será presumida a aceitação;
c) Aceitar expressamente a nomeação: Compete-lhe promover a citação do réu.
3.2 - O nomeado citado para se manifestar sobre a nomeação, pode:
a) Permanecer em silêncio: Será presumida a aceitação da nomeação, com novo prazo para a resposta;
b) Aceitar expressamente a nomeação;
c) Recusá-la expressamente: Prossegue-se o processo contra o réu original.
4) Cabimento:
a) Processo Conhecimento: > Ordinário > Especial (Exemplo: Ação de Reintegração de Posse); e
b) Processo Cautelar.
Observação: Nos casos de nomeação à autoria, se for aceita substituição pelo autor e pelo nomeado, não é caso de litisconsórcio passivo, ou seja, único caso na intervenção de terceiro que não há litisconsórcio.
5) Obrigatoriedade: Diz-se que a nomeação à autoria é obrigatória. Se o réu deixar de nomear à autoria, quando deveria tê-lo feito, ou nomear pessoa errada, nascem direitos para o autor no plano do direito material em relação a uma possível indenização por perdas e danos.
DENUNCIAÇÃO DA LIDE (art. 70 a 76, CPC)
1) Conceito: É um instituto criado com objetivo de, levando a efeito o princípio da economia processual, inserir num só procedimento duas lides, interligadas, um de que se diz principal e outra de que se diz eventual, porque, na verdade, o potencial conflituoso da lide, levada a conhecimento do juiz através da denunciação, só se realiza concretamente em função de um determinado resultado, que será obtido com a solução da lide principal.
O que se quer, com a denunciação da lide é embutir no mesmo procedimento a solução de um segundo conflito, em que, sendo sucumbente o réu, nasce simultaneamente à sua condenação a condenação do terceiro denunciado.
2) Características:
a) Pode ser provocada, tanto pelo autor quanto pelo réu; e
b) Tem natureza jurídica de ação que se forma no mesmo; amplia o objeto da demanda.
3) Hipóteses de Cabimento:
a) Art. 70, I, CPC: Risco de Evicção. Conceito de Evicção: Um fenômeno civil relacionado aos contratos bilaterais ou onerosos. Ocorre quando o adquirente perde a propriedade ou a posse da coisa adquirida, que é atribuída a terceiro, em função de uma decisão judicial, podendo aquele assegurar que será ressarcido por aquele que lhe transferiu esse direito, caso o risco se concretize.
b) Art. 70, II, CPC. Do possuidor indireto ou proprietário: Autoriza a denúncia a lide ao proprietário ou possuidor indireto quando, por força de obrigação ou direito, o réu citado em nome próprio, exerça a posse direta da coisa. Exemplo: 1) Contrato de Doação; 2) A loca casa para B, mas não é dono da casa e não está previsto no contrato de locação a sublocação, C proprietário entra com ação contra B.
c) Art. 70, III, CPC. Direito de Regresso decorrente de lei ou contrato: Autoriza a denunciação da lide àquele que estiver obrigado por lei ou contrato, a indenizar em ação regressiva, o prejuízo daquele que perdeu a demanda.
Exemplo: Contrato de Seguro, Responsabilidade Civil do patrão face ao empregado, direito de regresso do Estado contra funcionário público.
4) Da Obrigatoriedade:
4.1 - Art. 70, I, CPC e art. 456, CC: Exigem que para o evicto tenha direito de regresso deve denunciar a lide ao alienante. É obrigatória somente na nomenclatura, pois na verdade é caso de Litisconsórcio Facultativo (Posição do STJ).
5) Posição do Denunciado:
a) Face parte contrária do denunciado: Não possui qualquer relação jurídica.
b) Face o denunciante: Formação de Litisconsórcio Facultativo, inicial ou ulterior, ativo ou passivo.
6) Procedimento:
a) Quando requerida pelo réu:
Petição Inicial (Autor) > Citado (Réu) > Denúncia a lide a terceiro > Deve apresentar os fatos, fundamentos e pedidos > Juízo de Admissibilidade (art. 70, I e III) > Citação do Denunciado > 10 (dez) dias, mesma comarca; 30 (trinta) dias comarca diferente ou lugar incerto > Contestação do Denunciado > Impugnação as contestações > Audiência de Conciliação > Sentença única sobre as 2 (duas) ações > 1º) Ação Principal; 2º) Denunciação > Procedente Ação Principal – Julga a denunciação; > Improcedente Ação Principal – Denunciação Prejudicada (extinção sem mérito).
b) Quando requerida pelo autor:
Petição Inicial (Autor) > Requerer se sua ação principal for improcedente, requerer que já condene o denunciado > Juízo de Admissibilidade (art. 70, I, CPC): > Citação do 1º denunciado > Pode aditar a Petição Inicial – como co-autor e réu (art. 74, CPC) > Contestação do Denunciado e Aditamento se houver > Citação do réu > Contestação do réu > Impugnação da Contestação > Audiência de Conciliação > Audiência de Instrução e julgamento > Sentença Única > Improcedente Ação Principal – julga a denunciação; > Procedente Ação principal – Prejudicada a denunciação (extinção sem mérito)
7) Outras característica:
A denunciação da lide é possível mesmo a quem já é parte do processo, a outro título, desde que a relação entre o denunciante e denunciado seja distinta(mas correlata) à relação da causa original.
Para não atrasar os procedimentos especiais, é vedada a denunciação da lide no procedimento sumário (CPC, art. 280, I), nos Juizados Especiais Cíveis (Lei 9.099/95, art. 10) e nas ações fundadas no Código do Consumidor (Lei 8.078/90, art. 88).
Não cabe a denunciação da lide no processo executivo e no cautelar.
Caso o denunciante seja vitorioso na ação principal, julga-se prejudicada (sem exame de mérito) a denunciação.
O CPC admite denunciações sucessivas (art. 73).
CHAMAMENTO AO PROCESSO (art. 77 a 80, CPC)
1) Conceito: Objetiva a inclusão do devedor principal ou dos coobrigados pela dívida (chamados), para que integrem o pólo passivo da relação processual pré-existente, a fim de que o juiz declare na sentença a obrigação de cada um. O chamamento ao processo é o ato de chamar ao processo outro para responder sobre os direitos e deveres discutidos na ação que se tramita.
2) Admissibilidade (art. 77, CPC) – somente nas três situações abaixo:
I – Devedor, na ação em que o fiador é réu;
II – Todos os fiadores, quando apenas um for citado; e
III – Todos devedores solidários, quando o credor exigir de apenas um ou alguns – previsto no art. 275, CC.
2.1 - Art. 788, § único, CC: Quando o segurador for demandado diretamente pela vitima, deverá chamar o segurado.
2.2 - Art. 169, CC: Ação de alimentos: sendo mais de uma pessoa obrigada, todas deverão concorrer na proporção de seus recursos.
2.3 - Art. 101, II, CDC: Fornecedor com contrato e seguro de responsabilidade; o fornecedor chama ao processo seu segurador.
3) Procedimento:
3.1 - Art. 78, CPC: Chama ao processo por petição de chamamento ou via contestação;
3.2 - Juiz analisa a petição ou contestação: a) indeferir; b) deferir > citação do chamado; > no prazo de até 10 (dez) dias (se residirem na Comarca) > no prazo de até 30 dias (se lugar incerto ou morar em outra comarca). Prazo do art. 72 § 1º, CPC.
4) Cabimento:
4.1 - Processo de Conhecimento > Ordinário; > Sumário: (Somente nos contratos de seguro).
*Não se aplica em execução nos contratos de câmbio (Onde há avalistas).
Outras características:
A falta de chamamento não implica na perda do direito de regresso. Portanto o chamamento é facultativo.
O réu requer a citação do chamado no mesmo prazo que tem para a sua defesa, ficando o processo suspenso nesse período (arts. 72 e 79, CPC)
O chamado torna-se litisconsorte do réu.
O litisconsórcio é simples. A lide pode ser decidida diferentemente para cada um deles.
O chamamento só é pertinente nos processos de conhecimento, não cabendo nos processos executórios e cautelares.
5.5 - Diferença entre Chamamento ao Processo e Denunciação da lide:
	CHAMAMENTO AO PROCESSO
	DENUNCIAÇÃO DA LIDE
	É instituto exclusivo do réu.
	Facultada ao autor e ao réu.
	Há relação jurídica entre o chamado e o adversário de quem realiza o chamamento.
	Inexiste relação jurídica entre o denunciado e adversário do denunciante.
	O chamado poderia ter sido parte no processo (Litisconsórcio Facultativo do autor).
	O denunciado jamais poderia ter sido parte.
	Ressarcimento como regra, é proporcional a quota-parte do chamado.
	Ressarcimento integral, nos limites da responsabilidade regressiva.
	O chamado poderia, como regra, ser admitido nos autos como assistente litisconsorcial.
	O denunciado, como regra, poderia ser admitido como assistente simples.
PROVA P2
QUESTÃO 1. MARIA ajuizou ação de indenização contra o Plano de Saúde “ETERNO”, alegando ter ocorrido erro médico por parte de JOSÉ, profissional responsável pela cirurgia a que foi submetido. Estando JOSÉ obrigado, pelo contrato, a indenizar o Plano de Saúde “ETERNO”, em ação regressiva se este vier a perder a demanda, JOSÉ deverá ser citado para integrar o processo através do instituto processual: (0,5) 
a) Do chamamento ao processo. 
b) Da denunciação da lide. 
c) Da nomeação à autoria. 
d) Da oposição. 
e) Da assistência. 
QUESTÃO 2. JOÃO TIBÚRCIO ajuizou ação ordinária de indenização contra MANOEL DAS NEVES em decorrência de prejuízo que sofreu pela queda de árvore situada no imóvel do réu. Após ser citado, MANOEL DAS NEVES, alegando que apenas desempenhava a função de caseiro, nomeou à autoria VENCESLAU, proprietário do imóvel. Com base na situação hipotética, assinale a opção correta: (0,5) 
a) O juiz, caso defira o pedido, deverá mandar ouvir Venceslau, sem, no entanto, suspender o processo. 
b) Caso João Tibúrcio recuse a nomeação, o juiz não poderá extinguir o processo sem resolução do mérito ante a ilegitimidade passiva de Manoel das Neves. 
c) Se Venceslau aceitar a qualidade de nomeado, o processo continuará contra ele e Manoel das Neves. 
d) Presume-se não aceita a nomeação à autoria, se João Tibúrcio nada requerer a seu respeito, no prazo em que lhe competir manifestar-se. 
e) Se João Tibúrcio recusar a nomeação de Venceslau, o juiz concederá a Manoel das Neves novo prazo para apresentar contestação. 
QUESTÃO 3. É caso de denunciação da lide: (0,5) 
a) Quando se está diante de litisconsórcio necessário;
b) Quando, sendo o devedor acionado, denuncia o fiador; 
c) Quando aquele que estiver obrigado por lei ou contrato é denunciado a assegurar a obrigação. 
d) Quando, sendo acionado o detentor, este denuncia o proprietário ou o possuidor. 
e) Nenhuma das alternativas. 
QUESTÃO 4. Assinale a alternativa correta: (0,5) 
a) Transita em julgado a sentença, na causa em que interveio o assistente, este nunca poderá discutir a justiça da decisão em processo posterior. 
b) Há assistência litisconsorcial quando o interveniente tem relação jurídica com o assistido. 
c) A assistência impede que o assistido reconheça a procedência do pedido. 
d) Há assistência simples quanto o terceiro, tendo interesse jurídico na decisão da causa, intervém no processo para auxiliar uma das partes.
e) Com o ingresso do assistente no processo, poderá haver ampliação do objeto do litígio. 
QUESTÃO 5. A e B eram fiadores de C em contrato de locação de um apartamento residencial, em caráter solidário e mediante renuncia ao benefício de ordem. Como C não pagou os últimos três meses de aluguel, o locador ajuizou ação de cobrança contra o locatário e contra A. Considerando a situação hipotética apresentada, é correto afirmar que A, agirá corretamente se: (0,5) 
a) Requerer a suspensão do processo até que C conteste a ação, a fim de obter elementos para apresentar em sua defesa; 
b) Promover o chamamento ao processo de B, haja vista a solidariedade de ambos como fiadores; 
c) Denunciar B à lide, visto que ela também está obrigada pelo contrato. 
d) Nomear B à autoria, pois se trata de fiança dada pelos dois conjuntamente. 
e) Nenhuma das respostas. 
QUESTÃO 6. Analise: (0,5) 
A nomeação a autoria é uma figura de intervenção de terceiros peculiar, em comparação com as demais. Nelas o ingresso do terceiro é feito sem que ninguém saia do processo. Aumentam, portanto, os participantes. Na nomeação, ocorre a substituição do réu originário, demandado equivocadamente, pelo verdadeiro legitimado. 
PORQUE
É admitida somente nos casos prescritos na lei processual civil, quando o terceiro nomeado possui a qualidade de detentor que tem consigo a coisa em nome alheio e que é demandado em nome próprio ou ainda, quando for demandado, porém poderá alegar em sua defesa que praticou o ato por ordem ou em cumprimento de instruções de alguém. 
Considerando as duas asserções, é correto afirmar que: 
a) As duas são verdadeiras e a segunda é uma justificativa correta da primeira. 
b) As duas são verdadeiras, mas não estabelecem relação entre si. 
c) A primeira é uma proposição falsa, e a segunda, verdadeira. 
d) A primeira é uma proposição verdadeira, e a segunda, falsa. 
e) As duas são falsas. 
QUESTÃO 7. Analise as afirmativas abaixo a respeito da denunciação da lide: (1,0) 
I – É forma de intervenção de terceiros, que pode ser provocada tanto pelo autor quanto pelo réu e, possui natureza jurídicade ação, mas não implica na formação de um processo autônomo; 
II – É caso de denunciação da lide esculpido no artigo 70, inciso II, do CPC, no caso de um locatário acionado em virtude de prejuízos causados por benfeitorias necessárias realizadas no imóvel em que reside no imóvel contiguo ao seu. Citado denuncia a lide ao proprietário, asseverando que as benfeitorias teriam sido realizadas a mando deste. 
III – A denunciação da lide requerida pelo autor na petição inicial tem por objetivo, para a hipótese de eventual improcedência, já fará a denunciação da lide, postulando que o juiz condene o denunciado ao ressarcimento dos prejuízos que dela advierem, determinando, então, o juiz ao deferir a denunciação, citar o réu originário para após o denunciado. 
IV – É possível que, feita a denunciação e citado o denunciado, este também entenda ter direito de regresso em face de outro, e queira, no mesmo processo, fazer uma nova denunciação da lide. 
Assinale a alternativa correta: 
a) I, II e III estão corretas; 
b) I, II e IV estão corretas; 
c) II e III estão corretas; 
d) Apenas a I está correta; 
e) Apenas a III estão correta; 
QUESTÃO 8. Dispõe o inciso II, do artigo 70 do Código de Processo Civil, que caberá a denunciação da lide, quando o locatário (possuidor direto), for citado em ação possessória, em seu nome próprio, e tiver direito a indenização contra o locador, pois este deve lhe garantir a posse e o uso pacífico da coisa dada em locação. Posto isso, PERGUNTA-SE: Se o réu da ação possessória for o próprio proprietário da coisa dada em locação, caberá denunciação da lide contra o locatário? Justifique. (1,5) 
Não tem cabimento a denunciação da lide, porque não há direito de regresso a ser pleiteado contra o locatário, pois de acordo com o artigo citado no enunciado um dos requisitos essenciais para a denunciação da lide é o direito de regresso contra aquele que lhe causou o prejuízo, o que não se vislumbra na situação posta. 
QUESTÃO 9. Como cediço, a intervenção de terceiros é um importante fenômeno processual capaz de permitir a pluralidade de partes em um processo. Imagine a seguinte situação jurídica: Neves empresta R$ 500,00 para Sílvio e Sandro, sócios em uma empresa que fabrica sapatos, e a quantia deixa de ser paga a Neves na data estipulada no contrato de empréstimo, razão pela qual Neves opta por cobrar toda a quantia apenas de Sílvio, cujo patrimônio é maior. Sandro resolve, então, requerer sua intervenção no processo por temer que Sílvio venha a sucumbir e que, ato contínuo, venha a agir regressivamente contra ele, após pagar toda a quantia devida a Neves, com a finalidade de obter de Sandro a sua quota-parte da dívida. Nessa situação, qual figura de intervenção de terceiros se caracteriza? E quais os poderes inerentes à posição de Sandro? Explique, indicando a base legal. (2,0) Assistência Litisconsorcial criada para permitir que terceiro que será atingido pela coisa julgada possa ingressar no processo. Neste caso, Sandro resolve, em nome próprio, vai postular/defender direito alheio (no caso de Silvio), pois também é verdadeiro titular do direito material alegado, cujos efeitos da decisão será atingido. Terá os mesmos poderes que um litisconsorte, ou seja, sua atuação não é subordinada ao interesse do Silvio, pois é legítimo para a prática dos atos. 
QUESTÃO 10. Por que o denunciado pelo autor, na petição inicial, será citado em primeiro lugar, em detrimento da citação do réu originário? Explique sua resposta. (1,5) 
Porque quando há denunciação, surgem duas relações jurídicas distintas: a do autor e do réu e a denunciante e do denunciado. E se a denunciação foi requerida pelo autor, na petição inicial, o denunciado tomará duas posições no processo: uma como litisconsorte do autor (co-autor), na lide principal, podendo inclusive aditar a petição inicial, nos termos do artigo 74 do CPC. E ainda, tomará posição de réu na denunciação que visa o direito de regresso contra ele e, neste caso, poderá contestar a denunciação (lide secundária)
ATIVIDADE P2
Questão 01. São hipóteses de intervenção provocada:
a) Assistência, Nomeação à autoria e Denunciação da lide.
b) Assistência e Oposição.
c) Assistência litisconsorcial, Nomeação à autoria e Chamamento ao processo.
d) Nomeação à autoria, Denunciação da lide e Chamamento ao processo.
Questão 02. Na modalidade de intervenção de terceiros – assistência litisconsorcial:
a) O assistente não poderá opor-se aos interesses do assistido.
b) O assistente defende interesse próprio em nome próprio.
c) O assistente intervém na relação processual em posição de coadjuvante da parte por ele assistida.
d) É espécie de intervenção provocada, já que o assistente é chamado pelas partes à integrar a relação processual.
Questão 03. É admissível o chamamento ao processo, exceto:
a) Ao devedor na ação em que o fiador for réu.
b) Dos outros fiadores, quando para a ação for citado apenas um deles.
c) Àquele que estiver, pela lei ou pelo contrato, obrigado a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo do que perder a demanda.
d) De todos os devedores solidários, quando o credor exigir de um ou de alguns deles parcial ou totalmente, a dívida em comum.
Questão 04. A respeito das diversas formas de intervenção de terceiros, é incorreto afirmar:
a) Na oposição, o terceiro opoente coloca-se contrário à pretensão deduzida pelo autor e, em regra, também contrário a defesa do réu.
b) A denunciação da lide é cabível ao alienante na ação em que terceiro reivindica a coisa, cujo domínio foi transferido à parte, a fim de que essa possa exercer o direito que da evicção lhe resulta.
c) A correção do pólo passivo da demanda é feita mediante nomeação à autoria daquele que nela deve figurar como réu.
d) A nomeação à autoria é cabível nos casos em que apenas um dos devedores solidários é acionado judicialmente e pretende, no mesmo processo, a responsabilização dos codevedores.
Questão 05. Analise as alternativas abaixo e assinale a INCORRETA.
a) A assistência poderá ser simples ou litisconsorcial; É litisconsorcial quando o terceiro se apresenta como titular de uma relação jurídica idêntica ou dependente da relação jurídica deduzida em juízo.
b) O juiz poderá limitar o litisconsórcio necessário quanto ao número de litigantes.
c) No litisconsórcio unitário, mesmo facultativo, a todos os litisconsortes aproveita a defesa de um deles.
d) Propondo o autor, em face do réu, duas ou mais ações, por meio do mesmo processo, tem se o fenômeno da cumulação objetiva.
Questão 06. Assinale a proposição CORRETA:
a) Em qualquer circunstância e no curso do processo, por vontade expressa das partes ou seus procuradores, será permitida a substituição voluntária das partes.
b) Independente do consentimento da parte contrária, o adquirente cessionário poderá ingressar em juízo substituindo o alienante, ou o cedente.
c) Duas ou mais pessoas poderão litigar em juízo, no mesmo processo, mesmo não havendo conexão pelo objeto, desde que o fundamento do pedido não diga respeito ao mesmo fato.
d) Havendo disputa entre autor e réu sobre um determinado bem, terceiro deverá se opor, se lhe interessar, antes de ser proferida sentença.
Questão 07. Tício figura como réu em ação de indenização por danos morais que, em caso de procedência e consequente execução, acarretará seu esvaziamento patrimonial. Caetano, credor de Tício por título a vencer (Nota Promissória), pretende ingressar em juízo auxiliando-o na demanda, a fim de preservar-lhe o patrimônio, e poder receber, no futuro, seu crédito. Nesse caso, deverá:
a) Requerer seu ingresso como assistente simples.
b) Requerer seu ingresso como assistente litisconsorcial.
c) Requerer seu ingresso como litisconsorte facultativo ulterior.
d) Requerer seu ingresso como amicus curiae.
e) Seu ingresso é incabível na demanda.
Questão 08. Para que um terceiro possa intervir como assistente em relação processual alheia é preciso que:
a) Demonstre interesse na causa.
b) Demonstre interesse meramenteeconômico ou científico na lide.
c) A sua esfera jurídica possa vir a ser reflexamente atingida pela sentença proferida entre as partes.
d) A coisa julgada operada entre as partes lhe seja subjetivamente estendida.
Questão 09.Assinale a alternativa INCORRETA:
a) Quando alguém aluga um imóvel, recebe do locador a posse direta do imóvel, permanecendo a indireta com o locador. Se a posse direta vier a ser reivindicada por terceiro, impõe-se a denunciação da lide ao proprietário para que, em caso de o locatário perder a ação, o proprietário responda por perdas e danos.
b) Considerando que a “evicção é a perda do bem pelo adquirente, em consequência da reivindicação feita pelo verdadeiro dono, e por cujos resguardo, nos contratos bilaterais, é responsável o alienante”, o procedimento que visa garantir ao adquirente do bem o exercício dos direitos que lhe advêm da evicção é a denunciação da lide.
c) O fâmulo da posse, entendido como aquele que detém a posse em nome de outrem, atendendo a ordem ou pedido seu, não tem direito a indenização quando houver turbação da posse que detém, cabendo-lhe apenas nomear a autoria o legítimo possuído.
d) A omissão do réu (evicto) em denunciar a lide ao seu preposto não provocará nulidade do processo nem perda de seu direito de ajuizar, futuramente, outra ação contra ele para cobrar-lhe regressivamente a indenização.
Questão 10. Julgue os itens VERDADEIRO ou FALSO:
( V ) Recusada a nomeação à autoria pelo autor, deve o juiz fixar ao nomeante novo prazo para contestar, o qual será contado a partir da intimação, ainda que a nomeação tenha sido postulada de forma temerária.
( F ) Recusada a nomeação à autoria a ação já deverá estar contestada porque a nomeação e a contestação devem ser apresentadas simultaneamente.
( F ) Não é admitido o chamamento ao processo de todos os devedores solidários, quando o credor exigir de um deles, parcial ou totalmente, a dívida comum.
( F ) A denunciação da lide é o instituto pelo qual um terceiro, pretendendo no todo ou em parte o bem objeto da lide, o postular no processo das partes primitivas.
( F ) A denunciação da lide feita pelo réu suspende o processo.
( F ) Pendendo uma causa entre duas ou mais pessoas, o terceiro que tiver interesse econômico em que sentença seja favorável à uma delas poderá intervir no processo para assisti-la.
( F ) Incumbe ao obrigado a indenização, em ação regressiva, chamar ao processo o fiador do credor.
( F ) A denunciação da lide é obrigatória ao devedor, na ação em que o fiador for réu.
( V ) É admissível o chamamento ao processo dos outros fiadores, quando para a ação for citado apenas um deles.
( V ) Quando mais de duas pessoas litigarem em conjunto no mesmo processo, como autores ou réus, têm-se caracterizada a figura processual do litisconsórcio.

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