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Saúde ocupacional 
Você sabe o que é Saúde Ocupacional?
Saúde Ocupacional nada mais é do que um setor específico dentro da grande área da saúde, porém, que lida unicamente com a saúde voltada para o trabalhador.
O principal intuito da saúde ocupacional é se voltar para a prevenção de doenças e demais problemáticas que possam se originar no ambiente de trabalho. Seu objetivo está focado na qualidade de vida do trabalhador, oferecendo para os funcionários bem-estar tanto físico, quanto emocional, em um ambiente de trabalho propício. Dessa forma, ela é o que previne contra riscos e demais problemas que o trabalhador venha a enfrentar por conta do ambiente físico/ambiental em que realiza suas atividades.
É por meio da saúde ocupacional que os indivíduos podem realizar as suas atividades no ambiente de trabalho com muito mais tranquilidade, relaxamento e garantia de bem-estar social.
Muitos são os indivíduos que só reconhecem a saúde ocupacional em uma determinada empresa pelo fato de que é esse o setor que cuida dos exames para admissão e demissão do funcionário. Porém, a verdade é que essa é apenas uma de tantas atividades realizadas pelo mesmo.
Vale lembrar que a saúde ocupacional é caracterizada como um setor obrigatório dentro de empresas de pequeno, médio e grande porte. O Ministério do Trabalho é o órgão responsável por essa fiscalização e impõe também todas as regras no que diz respeito à qualidade de vida do trabalhador.
É claro que a saúde ocupacional se torna também vantajosa para a própria instituição. Assim que ela oferece um ambiente realmente sadio e qualificado para a atuação de seus funcionários, é certo de que a realização das atividades trabalhistas no mesmo será muito melhor. Por isso, a empresa ganha um profissional muito mais motivado para a realização de seus trabalhos, e não há nenhuma influência de caráter ambiental que venha a atrapalhar o trabalho e a produtividade do mesmo.
Todos os empregadores devem observar atentamente o ambiente físico de suas instalações, tomando sempre medidas necessárias para colocar seus empregados o mais distante possível de riscos físicos, químicos, biológicos e ergonômicos.
Para saber realmente quais são esses riscos, deve-se realizar uma vistoria com profissionais especializados em Segurança do Trabalho, esses profissionais levantarão quais os riscos existentes em todos os ambientes de sua empresa, e indicarão ações a serem tomadas para evitar a ocorrência de acidentes, estas ações vão desde mudança de lay-out da empresa até utilização de Equipamentos de Proteção Individual – EPI, conforme as regras da saúde ocupacional.
Todas essas ações devem ser elaboradas por Técnicos de Segurança do Trabalho, inscritos nas DRT de sua região e Engenheiros de Segurança do Trabalho filiados ao CREA.
	
	10 principais problemas de saúde desenvolvidos no trabalho
	 Ao contrário de uma dor de cabeça ou gripe que surge após um período intenso de trabalho, alguns problemas de saúde podem estar relacionados ao desempenho da atividade profissional que dão ao trabalhador, do ponto de vista legal, os mesmos direitos de um acidente de trabalho. 
De acordo com Eduardo Jesuísno, Médico do Trabalho,  para que um problema de saúde seja considerado uma doença ocupacional, o trabalho deve ter o vínculo nexo causal, ou seja, causa e efeito específico na situação. 
O médico alerta que certas doenças ocupacionais aparecem de forma silenciosa. "Algumas doenças só aparecem [após] 10 ou 15 anos de trabalho e acabam fazendo tamanho estrago que, muita vezes, a pessoa não tem condições de voltar para o trabalho, seja pelas limitações decorrentes da própria doença ou por ser o único local que o trabalhador consiga desenvolver atividades e isso [retornar para este único local] acabaria agravando a doença", disse. 
Ele informou que pessoas que sofreram alguma doença no trabalho e tiveram que ser afastadas têm o direito de receber até 40% do salário base durante o período de afastamento. Para esse benefício, deve-se comprovar a ligação que a doença tem com o trabalho através de perícia no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), e ter, no mínimo, 12 anos de contribuição previdenciária.
Em entrevista ao iBahia, o médico listou as 10 principais doenças que podem ser desenvolvidas no trabalho. Confira abaixo e fique atento a possíveis alterações em sua saúde: 
LER/DORT (Lesão por Esforços Repetitivos/ Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho)
Provocada por movimentos repetitivos ou por posturas inadequadas, chamadas de posturas anti-ergonômicas. Deve-se ter cuidado no diagnóstico, pois muitas pessoas confundem a LER com uma simples torção ou mal posicionamento em algum movimento.
Antracose
Lesão pulmonar ocasionada por diferentes agentes que são adquiridos nas áreas de carvoarias. A doença pode ser o ponto de partida para outros problemas ainda mais graves e afeta, principalmente, os trabalhadores que têm contato direto com a fumaça do carvão.
Bissinose
Doença causada pela poeira das fibras de algodão, que afeta principalmente as pessoas que trabalham na indústria algodoeira.
Surdez temporária ou definitiva
Quando o trabalhador está exposto em uma área ruídos constantes, ele começa a perder a sensibilidade auditiva e isso pode se tornar irreversível. A perda auditiva se torna definitiva de forma lenta, silenciosa e prolongada. É mais comum entre operários de obras de construção que utilizam equipamentos que emitem ruídos e operadores de telemarketing.
Dermatose ocupacional
Pessoas que trabalham com graxa ou óleo mecânico podem desenvolver reações alérgicas crônicas, de forma que a pele cria placas.
Câncer de pele
Pessoas que trabalham, por exemplo, em lavouras, têm grandes chances de desenvolver o câncer de pele devido à excessiva exposição ao sol. A doença é bastante comum no Brasil, mas só pode ser considerada ocupacional se estiver relacionada à atividade profissional desenvolvida. Uma pessoa que trabalha em um escritório, sem se expor ao sol, por exemplo, pode ter o câncer de pele por outros e não terá assistência do INSS.
Siderose
Pessoas que trabalham nas minas de ferro acabam inalando partículas microscópicas de ferro. Estas partículas acabam se alojando nos bronquíolos, provocando falta de ar constante.
Catarata
Quem trabalha em lugares de altas temperaturas pode desenvolver a perda do cristalino, ocasionando a cegueira. Assim como o câncer de pele, a doença atinge uma parcela significativa da população brasileira, principalmente os idosos, e precisa ter relação direta com o trabalho para ser considerada ocupacional.
Doenças por função
Pessoas que trabalham com alimentos, por exemplo, podem se contaminar pelos produtos orgânicos que são utilizados.
Doenças psicossociais
Problemas como depressão, ou de outra ordem emocional, muitas vezes estão associados a carga horária excessiva, a pressão no trabalho, ou algum desentendimento na área de trabalho. Elas podem acabar desenvolvendo no trabalhador um desânimo prolongado no convívio de trabalho, ocasionando uma tristeza profunda.
Quais as 5 doenças ocupacionais mais comuns e como evitá-las?
As doenças ocupacionais causam o afastamento de milhares de trabalhadores de suas funções, todos os anos. Somente em 2014, o Ministério do Trabalho e Previdência Social registrou 251,5 mil afastamentos, todos por razões médicas. E, grande parte dessa estatística foi motivada pelas doenças desencadeadas ou agravadas pelo ambiente de trabalho.
Isso demonstra a necessidade das empresas de adotar um rigoroso Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) que, entre outros objetivos, visa evitar a ocorrência de doenças laborais.
Descubra agora quais são as principais doenças ocupacionais mais comuns e veja o que fazer para preveni-las:
1. Dermatose ocupacional
Caracterizadas por alterações na pele e mucosa, as dermatoses ocupacionais (DO) englobam:
Dermatites de contato
Cânceres
Infecções
Ulcerações
Essas e outras disfunções, quando diagnosticadascomo doenças ocupacionais, são devidas a exposição do trabalhador a determinados agentes, durante o desempenho de suas funções. Esses agentes podem ser de natureza química, física ou biológica.
Prevenção: exames médicos periódicos, orientações aos funcionários, afastamento do fator irritante ou que está causando a alergia.
2. LER/DORT
A lesão por esforço repetitivo (LER) é um dos principais distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT). Abaixo, outros exemplos desses distúrbios:
Mialgias
Tendinites
Bursites
Dedo em gatilho
Algumas das prováveis causas das doenças ocupacionais ligadas às articulações e ossos dos membros superiores são: riscos ambientais, atividades que exijam muito esforço das mãos, adoção de posturas erradas, repetição cotidiana de padrões de movimentos, falta de orientação por um profissional habilitado a instruir o trabalhador quanto às boas práticas para desempenho de suas funções.
Prevenção: redução dos riscos ambientais e interrupção das atividades que estão provocando dor. Já no surgimento dos primeiros sintomas, que podem ser algumas pontadas ou dores suportáveis, é necessário que se faça um diagnóstico para possibilitar a rápida reversão do quadro.
3. Doenças Psicossociais
As doenças psicossociais ocupam um importante lugar dentre as principais causas de afastamentos do trabalho. Entre as principais razões, estão:
Intensidade do trabalho;
Tempo no desempenho da função;
Insegurança decorrente da situação de trabalho;
Exigências emocionais da função;
Assédio moral ou sexual.
Importante ressaltar que os riscos psicossociais referem-se ao que abala a saúde mental, física e social do trabalhador.
Prevenção: avaliação e controle do risco para doenças psicossociais no local de trabalho, gestão do estresse laboral, adoção de ações capazes de promover o bem-estar mental dos colaboradores, entre outras medidas.
4. Doenças da visão
Os olhos são vulneráveis a muitos dos riscos presentes em situações de trabalho. Entre eles, a exposição a agentes mecânicos, físicos, químicos, biológicos e sobre-esforço. As manifestações das doenças que acometem o aparelho visual vão desde leve sensação de desconforto até transtornos graves, como no caso da catarata e cegueira.
Prevenção: implementação de programas que incluam vigilância à saúde no trabalho nos ambientes nos quais são executadas as tarefas, melhores condições para o desempenho das funções.
5. Estresse Ocupacional
Essa doença ocupacional é ocasionada pelo desequilíbrio entre as exigências inerentes a um cargo/trabalho e a capacidade/habilidade do trabalhador para enfrentá-las. Conheça alguns dos fatores que podem estar presentes no ambiente de trabalho:
Gerenciamento ineficiente;
Medo de cometer erros;
Chefia despreparada;
Jornada de trabalho exaustiva;
Alta demanda por concentração mental;
Ambiente desfavorável ou muito competitivo;
Trabalho monótono;
Baixas chances de ascensão na carreira;
Desmotivação.
O estresse do trabalho tem sintomas em diferentes âmbitos, e pode resultar em:
Pressão alta;
Gastrite;
Úlceras;
Fuga do trabalho (absenteísmo);
Baixo desempenho;
Fadiga;
Depressão;
Acidentes no trabalho.
Essas e muitas outras condições físicas, comportamentais e psicológicas são derivadas de situações desgastantes no ambiente de trabalho, e/ou no desempenho das atribuições do empregado. Uma das mais graves manifestações do estresse no trabalho é a Síndrome de Esgotamento Profissional, ou Síndrome de Burnout.
Prevenção: valorização da dimensão humana do trabalhador, promoção de condições propícias à motivação esaúde dos colaboradores, entre outras ações.
Cada uma das 5 doenças ocupacionais elencadas nesse post podem ser prevenidas, permitindo manter a equipe de trabalho saudável e produtiva. Tenha em mente que controlar as doenças profissionais é ter maissegurança e saúde para o trabalhador e para o seu negócio.

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