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Tese Final Aurora

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Avaliação da adaptabilidade de 36 variedades promissoras de milho nas condições Edafo-climáticas do Distrito de Chókwè
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE Gaza
DIVISÃO DE AGRICULTURA
CURSO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA
Avaliação de Adaptabilidade de 36 variedades Promissoras de milho nas condições Edafo-climáticas do Distrito de Chókwè. 
Monografia para ser apresentada e defendida como requisito para a obtenção do grau de licenciatura em Engenharia Agrícola
Autor: Aurora Orlando Mugabe
Tutor: Prof. Dr. Hortêncio Pedro Comissal
Co- Tutor: Eng. Miguel Paulo Cumaio
Lionde, Março de 2017
AVALIAÇÃO DE ADAPTABILIDADE DE 36 VARIEDADES PROMISSORAS DE MILHO NAS CONDIÇÕES EDAFO-CLIMÁTICAS DO DISTRITO DE CHÓKWÈ
“Monografia apresentada a 
divisão 
de Agricultura 
do Instituto Superior Politécnico de Gaza (ISPG), como parte das exigências para a obtenção do 
grau
 de licenciatura em Engenharia Agrícola.”
ORIENTADO POR:
Prof. Dr. Hortêncio Pedro Comissal
E 
Eng. Miguel Paulo Cumaio
Campos do Instituto Superior Politécnico de Gaza - ISPG
Fevereiro de 2017
INSTITUTO SUPERIOR POLTÉCNICO DE GAZA
Projecto de Licenciatura sobre de adaptabilidade de 36 variedades promissoras de milho nas condições Edafo-climáticas do distrito de Chókwè, apresentado ao curso de Engenharia Agrícola na Divisão de Agricultura do Instituto Superior Politécnico de Gaza, como requisita para obtenção do grau de Licenciatura em Engenharia Agrícola.
Autor: Aurora Orlando Mugabe
Tutor: Prof. Dr. Hortêncio Pedro Comissal
Co-Tutor: Eng. Miguel Paulo Cumaio
Campos do Instituto Superior Politécnico de Gaza - ISPG
Fevereiro de 2017
DECLARAÇÃO
Declaro por minha honra que este trabalho de culminação do curso é resultado da minha investigação pessoal e das orientações dos meus tutores, o seu conteúdo é original e todas as fontes consultadas estão devidamente mencionadas no texto, nas notas e na bibliografia final. Declaro ainda que este trabalho não foi apresentado em nenhuma outra instituição para o propósito semelhante ou de obtenção de qualquer grau académico.
Campos do Instituto Superior Politécnico de Gaza - ISPG
Fevereiro de 2017
_____________________________________
(Aurora Orlando Mugabe)
A deus, pai estimado e compassivo, e a todos benfeitores.
Ao meu pai, Orlando Mugabe
A minha mãe, Luisa Augosto, pela sua benevolência e amor.
Aos meus irmãos pela ajuda que me consentiram no decorrer da trajectória académica.
Meus avos.
A minha família maravilhosa. 
A todo ser que busca seu aprimoramento.
DEDICO
Quem sabe concentrar se numa coisa e insistir nela como único objectivo, obtém, ao cabo, a capacidade de fazer qualquer coisa,
 (Mahatma Gandhi - 2004).
E isso não é coisa de outro mundo, é o que dá sentido à vida. É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais, mas que seja intensa, verdadeira, pura enquanto durar. 
Feliz
es
 aquele
s
 que transfere
m
 o que sabe
m
 e aprende
m
 o que ensina
m
. 
	
AGRADECIMENTOS
A Deus, pai todo-poderoso
Ao Instituto Superior Politécnico de Gaza (ISPG), por tornar possível a materialização de um sonho e ao IIAM-Chókwè, por me ter facultado toda condição logística para a condução do experimento com sucesso.
Aos meus prezados pais, Orlando Mugabe e Luisa Augosto, que durante todo período me auxiliaram;
Ao Professor Doutor Hortênsio Pedro Comissal e ao engenheiro Miguel Paulo Cumaio pela orientação, disponibilidade e sobretudo pela ajuda e tolerância evidenciada para a materialização deste trabalho.
Ao engenheiro Eugénio da Piedade Edmundo Sitoe, meu amigo orientador, pelos ensinamentos, pelo incentivo, pela amizade, confiança, pelos conhecimentos transmitidos, simpatia, disponibilidade e ajudas constantes na elaboração e esclarecimento das várias dificuldades deparadas na elaboração desse presente trabalho.
Ao engenheiro Miguel Paulo Cumai, meu amigo tutor, pleo apoio e pela tolerança dada para a elaboração desse presente trabalho.
Aos meus maravilhosos irmãos, pela cumplicidade e amizade dispensada em todos anos do percurso académico e pelo espírito incansável de apoio moral, que me proporcionaram desde o 1o ano até o ultimo ano de formação;
A todos que coadjuvaram com este trabalho, sobretudo, aos docentes das disciplinas que cursei e a todos que, em menor ou maior intensidade, cooperaram para a realização desse trabalho.
ÍNDICE
LISTTA DE TABELAS 
Conteúdos Pag
Tabela 1. Resumo da análise de variância	v
Tabela 2. Resumo das características fenotípicas das 36 linhas de milho avaliadas em Chókwè:	v
Tabela 3. Coeficientes de correlação	v
LISTA DE ANEXOS
Conteúdos Pag
ANEXO 1. ANOVA dos parâmetros avaliados:	vi
Anexo .2. Imagens das actividades realizadas no decorrer do ensaio.	viii
ANEXO 3. Mapa de Localização da Área de Estudo	ix
Anexo 4. Layout usado no Ensaio	x
Anexo 4. Quantidade de adubo usado no Ensaio	xi
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURA
	
	
	ANOVA 
	Análise de Variância
	DMS
	Diferença mínima significativa
	Rep. 
	Repetição 
	Cm
	Centímetro
	m2
	Metro quadrado
	%
	Porcento 
	Kg
	Quilogramas
	G
	Gramas 
	INIA 
	Instituto Nacional de Investigação Agrária
	P 
	Fósforo 
	°C
	Graus célsius 
	Min 
	Mínima 
	Max. 
	Máximo 
	 11
RESUMO
O milho é uma cultura que é utilizada como fonte de energia e proteína, principalmente nos países em via de desenvolvimento, todavia, o seu rendimento ainda contínua abaixo devido a vários factores dos quais destaca-se insuficiencia de variedades adaptadas as condições edafo-climáticas da região de estudo. O objectivo deste trabalho foi de identificar, variedades promissoras com melhor desempenho agronómico nas condições edafo-climáticas do Chókwè, para ajudar a aumentar os níveis de produção obtida nos últimos anos. O estudo foi conduzido na Estação Agrária de Chókwè, usando o delineamento de blocos incompletos (Alfa-Latice 6x6), com 36 variedades e (3) três repetições, e foram avaliados os seguintes parâmetros: floração masculina, floração feminina, Plantas acamadas, número de plantas com listrado de folha, número de plantas com down míldio, altura de inserção da espiga, altura da planta, número de espigas, peso de grão, peso de 100 sementes e rendimento total. Os resultados mostraram a existência de variação entre os tratamentos nas variáveis medidas e observadas. Com base nas características avaliadas foi identificado 19 variedades promissoras (MRI 7044, MRI 711, SP- 1, MRI 724, MRI 734, MRI 7544, MRI 6244, MRI 7444, MRI 455, MRI 6944, OlipaAB/QP, CML12/CML4, MRI 744, MRI 5944, PAN 53, CML395/CML, MRI 594, MRI 7344, MRI 5144) com rendimentos aceitáveis, (que varia de 2.2700 a 5.9343 ton/ha). Foi possível observar o desempenho agronómico das variedades estudadas em diversos estágios de desenvolvimento da cultura. Esta informação é importante para os programas de selecção de variedades com melhor desempenho agronómico nas condições edafo-climaticas de Chókwè. 
Palavras-chaves: Zea mays, variedades, ambiente, interacção genótipo e ambiente, milho.
ANTECEDENTES DA CULTURA DE MILHO 
A Cultura de milho (Zea mays L.) é o segundo cereal mais importante em termos de produção no mundo, a pós o trigo, seguido de arroz, sendo a primeira quanto ao rendimento por hectare. Em África sub-sahariana, o milho é segunda cultura mais importante depois da mandioca (Fato et all., 2011).
Em Moçambique, o milho é a principal cultura usada para combater a segurança alimentar para maior parte da população que vive nas zonas rurais, constituindo a principal fonte diária de calorias. Em alguns casos, o milho constitui tambéma fonte de rendimento e de proteínas (Fato et all., 2011).
Segundo Fato (2010), os factores que contribuem para baixos rendimentos de milho podem variar de região para região agro-ecológica, sendo os principais factores abióticos, a seca e baixa fertilidade de solos, que são agravados pela prática duma agricultura em sequeiro que essencialmente depende das chuvas e com baixo nível de uso de adubos. 
Entre os factores bióticos se destacam: doenças (o vírus listrado da folha, o míldio, a podridão da maçaroca, manchas cinzenta e castanha da folha) e pragas (a broca do colmo, escaravelho preto e insectos do armazém), (Fato et all., 2011).
Os factores sócio-económico se prendem com baixa adopção de tecnologias, como é o uso de variedades melhoradas, agroquímicos, sistemas de irrigação e práticas de maneio adequado da cultura de milho (preparação do solo, densidades de sementeira, controle de pragas, doenças e infestantes) tornando inacessíveis para a maioria de agricultores com baixo poder de compra, (Fato, 2010).
	 II
1-INTRODUÇÃO
O milho (Zea mays L.) é uma cultura com uma extrema importância a nível mundial, por ser o cereal mais cultivado, à frente do arroz, trigo e soja. É fonte barata de carbohidratos, proteínas e óleo, com uma ampla distribuição geográfica, é utilizado na dieta humana e animal, como também serve para o fabrico de ração. O milho vem sendo utilizado como matéria-prima para a produção de etanol, bebidas, medicamentos, tintas e plásticos, (LOGUERCIO et all., 2012).
A produção mundial do cereal vem crescendo ano a pós ano, tendo alcançado até 875 milhões de toneladas produzidas na campanha de 2012 em escala global. Os principais produtores são: Estados Unidos, China, Brasil, Argentina e México, correspondem a quase 70% da produção mundial, (FAO, 2014). 
A produção média anual do milho em Moçambique, é de cerca de 1.3 milhões de toneladas, o que representa mais de 35% de área total cultivada com cerca de 1.8 milhões de ton/ha por ano. O sector familiar é o mais importante na produção de milho, ocupando mais de 95% da área de produção desta cultura e contribuindo com mais  de 90% da produção anual, (INE, 2002).
O milho é a base alimentar para cerca de 80% de pessoas que vivem nas zonas rurais, contribuindo com cerca de 44% de alimentos. Contudo, os rendimentos médios por hectare de milho, no sector familiar oscilam entre 0.2 e 1.2 ton/ha, o que continua muito baixos quando comparados com o de alguns países vizinhos como é o caso de Malawi e África do Sul com rendimentos médios 1.93 e 2.87 t/ha respectivamente, (FAOSTAT, 2006).
A escolha e recomendação de materiais genéticos com base em um único ambiente podem levar a resultados insatisfatórios para os agricultores que estiverem numa zona agro ecológica diferente daquela onde os mesmos foram testados, (Ferrão et all., 2007). Com o presente trabalho pretendia-se avaliar a adaptabilidade de 36 variedades promissoras de milho, na Estacão Agrária de Chókwè, com finalidade de identificar as melhores que se adaptam nesta zona agro ecológica, para serem posteriormente libertas.
1.1-Problema de estudo e Justificação
O distrito de Chókwè possui potencialidades para a prática de agricultura, devido a condições edáficas favoráveis, aliada á existência de infraestruturas hidráulicas para a rega, (INIA, 1995). Contudo, a produção e a produtividade de milho, continua baixo do potencial da cultura, devido a vários factores como: a fraca disponibilidade de variedades melhoradas que se adapta, o baixo uso de variedades melhoradas adaptadas ás diferentes condições agro-ecológicas desta região, baixo uso de fertilizantes e pesticidas aliado a falta de poder de compra dos mesmos pelos agricultores familiares; uso de sistemas de produção rudimentares, o fraco poder de aquisição de insumos, (SITOE, 2005; PDEA, 2007; PROAGRI II, 2004).
O uso de grãos como semente, bem como de variedades não recomendas para esta zona agro ecológica, constitui entre muitos factores responsáveis pelo baixo rendimento da cultura de milho, a nível do Distrito de Chókwè. A insuficiência de variedades melhoradas e adaptadas no mercado, surge a necessidade de avaliar a adaptabilidade de variedades promissoras de milho, no sentido de aumentar as variedades que possam se adaptar as condições edafo climáticos do Distrito de Chókwè que no futuro podem contribuir para o aumento da contribuição. 
O estudo teve como proposito identificar variedades promissoras, que melhor se adaptam ás condições edafo-climáticas do Chókwè, o que irá ajudar na obtenção de variedades melhoradas com bom nível de adaptação e portadoras de atributos agronómicos desejáveis, em substituição às variedades tradicionais usadas, proporcionado assim mecanismos de melhoria na produtividade da cultura do milho. 
1.3. Objectivos
 1.3.1. Objectivo geral: 
Avaliar a adaptabilidade de 36 variedades promissoras de milho nas condições edafo climáticos do Distrito de Chókwè. 
1.3.2 Objectivos específicos:
Seleccionar as melhores variedades de milho que se adaptam nas condições edafo climáticas do Distrito de Chókwè.
Comparar os componentes de rendimento do grão em 36 linhas de milho avaliados;
Identificar as variedades de milho com características que conferem adaptabilidade as condições edafo climáticas do Distrito de Chókwè.
Hipótese
Hipótese Nula (Ho)
As 36 variedades hibridas comportam se de forma similar em relação ás caracteristicas agronomicas (rendimento e resistencia ao ataque de pragas e doenças) nas condições edafo climáticas do Distrito de Chókwè.
Hipótese Alternativa (Ha)
As 36 variedades hibridas comportam se de forma diferente em relação ás caracteristicas agronomicas (rendimento e resistencia ao ataque de pragas e doenças) nas condições edafo climáticas do Distrito de Chókwè.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1-Origem e distribuição de milho
O milho é oriundo da América Central (México), sendo uma das culturas mais importantes do mundo (usado na alimentação e animal). Em algumas regiões, o milho constitui a única fonte diária da alimentação, como ocorre nas populações da África Subsariana, México, América Latina e outras regiões do mundo. Esta cultura, encontra-se estendida desde 400 latitude N, ate 580 S e desde regiões abaixo do nivel do mar até a sima dos 4.00 m. (Paula et al, 2004).
2.2- Classificação taxonómica da cultura de milho
Segundo com Paula et al., (2004), o milho pertence a seguinte classificação taxonómica:
Autor: Aurora Orlando Mugabe 	 4
Reino: plantae
Filo:Angiospermica
Classe: Monocotilodenea
Ordem: Graminae, 
Familia: Graminaceae
Genero: Zea
Espécie: Zea mays L.
2.3-Factores climáticos que influênciam na produção de milho
2.3.1-Temperatura 
A temperatura óptima para o desenvolvimento do milho oscila entre 24-30°C, desde a emergência até a floração, a germinação é afectada por temperaturas abaixo de 10°C, mas se for abaixo de 15°C ocorre retardamento da maturação. O período de florescimento e maturação é acelerada em temperaturas médias diárias de 26°C e retardada abaixo de 15,5°C (Paiva, 1992).
2.3.2-Necessidades hídricas da cultura
O milho é exigente quanto a humidade do solo assim havendo a necessidade de ser cultivada em regiões onde as precipitações são entre 250-500 mm durante o ciclo, esta precipitação deve ser bem distribuída em diferentes fases (emergência, floração e formação de grão), (Resende, 2003).
Autor: Aurora Orlando Mugabe 	 6
Segundo Fato (2011), as necessidades hídricas de milho variam de 450-600 mm de água durante todo o ciclo. Contudo, as fases mais críticas são distribuidas após a sementeira, inicio de floração, e enchimento do grão. Após a aplicação de adubo é também imprescindível assegurar uma boa humidade do solo.
2.3.3- Radiação solar e foto período 
É um factor de grande importância para o desenvolvimento vegetativo, e influênciando directamente no rendimento do grão. O milho é uma planta de dias curtas e que não apresenta problemas de sensibilidade relacionados com o foto período (Paiva,1992).
2.3.4-Solos 
O milho pode ser cultivado numa variabilidade de solos desde os arenosos aos argilosos. Contudo, esta cultura adequa-se melhor em solos profundos, de textura média, com alto teor de matéria orgânica, com boa capacidade de conservação e drenagem de água e com disponibilidade de nutrientes necessários para o crescimento da planta. O pH óptimo varia de 5 a 7 (Fato, 2011).
2.3.5-Época de sementeira 
Para os agricultores sem a possibilidade de rega, aconselha-se que esperem até ao início das chuvas para se lançar a semente, assegurando-se no entanto que a floração ocorra nos períodos de maior probabilidade de chuvas. Porém, para os agricultores com possibilidade de rega as sementeiras precoces são desejáveis em Outubro a Novembro na época quente, e Marco a Maio na época fria (Fato, 2001). 
2.3.6- Pragas de milho
De acordo com Segeren et al (1994), as pragas mais importantes na cultura de milho são:
Brocas (Busseola fusca, Chilo partellus, Sesamia calamistis);
Rosca ( Agrotis spp.);
Rato de Campo (Praomys natalensis).
2.3.7- Doenças de milho	
Segundo Segeren et al (1994), as principais doenças da cultura de milho são: 
Míldio (Peronosclerospora sorghi);
Listrado-da-folha (Maize streack Virus);
Podridão-da-espiga (Fusarium spp, Diplodia spp) (Segeren et al 1994).
2.3.8- Método de controlo de praga e doenças da cultura de milho.
2.3.8.1. Pragas
De acordo com Fato et al., (2011), as brocas de milho podem ser controladas quimicamente com o recurso a insecticidas, bem como podem ser controladas de forma biológica com recurso a inimigos naturais, usar variedades resistentes a pragas e doenças. Enquanto que para rosca o tratamento preventivo com o recurso a insecticidas granulados a base de Cipermetrina, Delatmetrina na altura da sementeira é o método mais recomendado. Para os ratos deve-se deixar campos limpos nas suas redondezas, fazer campanhas colectivos de combate aos ratos, usar raticidas, colocar ratoeiras ou armadilhas tradicionais de campo. 
2.3.8.2. Doenças
O míldio e listrado de folhas pode ser controlado com o recurso ao uso de variedades resistentes, sementeira antecipada na época quente e tardia na época fresca, manter os campos limpos, exclusivamente para o míldio deve fazer-se tratamento de semente com fungicidas sistémicos de base metalaxil, arrancar e queimar as plantas atacadas enquanto das práticas colectivas das duas doenças que é exclusivo para o listrado da folha usar insecticidas sistémicos, para controlar o vector (Cicadulina). A Podridão-da-espiga pode ser controlada usando variedades resistentes, fazer sementeiras tardias no caso de variedades precoces (Fato et al., 2011).
2.3.9-Necessidades nutricionais da cultura de milho
De acordo com Paula et al., (2004) as necessidades nutricionais de milho são: 
200 kg/ha de N 
50 – 80 kg/ha P 
60 – 100 kg/ha K.
2.3.9.1- Taxa de profundidade de sementeira
A sementeira de milho é feita manualmente ou macanica, usando-se um compasso de 80 por 25 cm. A semente deve ser colocada a uma profundidade de 5 a 7 cm, com isto assegura um bom contacto com o solo humido que previne a dessecação e assegura que o coleoptilo não tenha dificuldade para antigir a superficie do solo.
A quantidade de semente de milho necessária para a sementeira de 1ha, varia de 20-30 kg. Esta variação deve-se principalmente á variação do tamanho da semente, (Fato, 2011).
2.4-Melhoramento de plantas.
Melhoramento de plantas é a “Evolução direccionada pela necessidade do homem”. Porque o homem utiliza no melhoramento de plantas os mesmos mecanismos que a natureza utiliza para a evolução das espécies (Vavilov, 1993). 
Segundo Glória et all., (2004), o melhoramento é um processo que procura criar geneticamente as plantas de modo a atender às necessidades humanas.
As actividades do programa de melhoramento de milho têm como objectivo principal o desenvolvimento de cultivares com alto potencial produtivo, tolerantes a stress bióticos e abióticos, com enfoque regional para as diversas regiões (Dalton et al., 2006).
2.4.1-Aptidões combinatórias.
A habilidade de uma linhagem autofecundada em transmitir performance desejada para uma progênie híbrida é chamada de capacidade de combinação (MORON, 1984).
2.4.3.2. Classificaçãode variedades de milho híbridos (OPV’s)
Variedades híbridas são resultado do cruzamento entre vários genitores (pais) de linhagens puras diferentes, possuindo características homogéneas entre si, mas diferentes dos pais. Sementes colhidas de plantações de híbridos geralmente não possuem as mesmas características desejáveis dos pais, não sendo recomendável o seu plantio em produções comerciais. Por este motivo, quando plantamos sementes híbridas, precisamos comprar sempre sementes novas.
2.4.3.2.1-O híbrido simples 
São obtido pelo cruzamento de duas linhagens (A x B). No geral são mais produtivos que os OPVS e apresenta uniformidade de ciclo, altura de plantas e altura de espigas. A semente tem custo mais elevado, pois é produzida em uma linhagem (Dalton et al., 2006).
2.4.3.2.2-O híbrido triplo 
É o resultado do cruzamento de um híbrido simples (A x B) com uma terceira linhagem (C). É uma alternativa ao híbrido simples, pois a produção de semente é realizada em um material vigoroso e produtivo que é o híbrido simples. Por isso a linha polinizadora deve produzir pólen suficiente para garantir a adequada fertilização das espigas do híbrido simples (Dalton et al., 2006).
2.4.3.2.3-O híbrido duplo 
É resultante do cruzamento de quatro linhagens (A x B) x (C x D). Em geral, é o menos produtivo, maior desuniformidade e melhor estabilidade, quando comparado com híbridos simples e triplos. A obtenção do híbrido duplo é mais trabalhosa e demorada, exigindo mais campos isolados e maior número de anos para a produção de sementes (Dalton et al., 2006).
2.5-Desenho experimental 
Para responder os objetivos acima traçados, usou-se o delineamento de blocos incompletos (Alpha-Lattice 6*6) com 3 repetições e 36 tratamentos, blocos 6, linhas 2, colunas 18 que constituem variedades em estudo pois usou-se este delineamento porque tem como vantagem a facilitação de montar ensaio mesmo se não houver homogeneidade de materiais ou condições experimentais, tornando assim mais eficiente (colher dados com uma estimativa de maior precisão). Segundo INIA (2002), o delineamento de blocos incompletos (Alpha-Lattice 6*6) permite controlar as diferenças que ocorrem nas condições experimentais, também conduz a uma estimativa mais exata evitando neste caso o apuramento de dados falsos.
2.5.1- Tipos de aranjos usados na delineamento alfa latice
Segundo Gomes et al., (1991), os delineamentos reticulados (ou látices) podem ser de quatro tipos básicos: 
Látices quadrados 
Látices retangulares 
Látices cúbicos 
Quadrados látices 
Nos látices quadrados o número de tratamentos (v) deve ser um quadrado perfeito, por exemplo v = 16 = 42 , ou v = 100 = 102 , ou seja, no caso geral, V = k 2 . Nos látices retangulares devemos ter v = k (k + 1). Por exemplo, para k = 4, o látice retangular deve ter v = 4 (4 + 1) = 20 tratamentos. Já no látice cúbico o número de tratamentos deve ser um cubo perfeito: v = k 3 . Por exemplo, para k = 4, o número de tratamentos é v = 4 3 = 64. Os quadrados látices ou quadrados reticulados são delineamentos que se caracterizam por ser um quadrado perfeito o número v = k 2 de tratamentos, dispostos em linhas e colunas de k parcelas cada, à semelhança do que ocorre com os quadrados latinos. Os látices retangulares, os látices cúbicos e os quadrados látices são delineamentos raramente usados na atualidade, (Gomes, et al., 1991).
2.5.2- Correlação 
A correlação significa relação em dois sentidos (co-relação) de variáveis usada em estatística para indicar a força que mantêm unidas as diferentes variáveis em estudo. A correlação ou coeficiente de correlação e regressão linear simples significa relação estatística de duas funções que apontam a força e a direcção de relacionamento linear de duas variáveis aleatórias em análise(Viali, 2011).
A correlação fornece e resume o grau de relacionamento de duas ou mais variáveis e a regressão fornece a expressão matemática e descreve o comportamento de uma das variáveis em relação a outra (Viali, 2011).
Segundo Viali (2011), o coeficiente de correlação vária de -1 e +1. Se o coeficiente for +1 a correlação linear é positiva perfeita e quando a correlação linear é -1, diz-se negativa perfeita. Contudo os coeficientes acima referenciados são raramente observados e tem sido comum encontrar coeficientes no intervalo entre -1 e +1.
2.4.2-Tipos de capacidade de combinação: 
Existem dois tipos de capacidade de combinação: a Capacidade Geral de Combinação, e a Capacidade Específica de Combinação (MORON, 1984).
A Capacidade Geral de Combinação, mede o comportamento médio de uma linhagem, ou seja, o valor médio dos híbridos do cruzamento desta linhagem com diversas outras e a Capacidade Específica de Combinação mede o comportamento de uma linhagem quando cruzada com outra linhagem (MORON, 1984).
3-MATERIAIS E MÉTODOS 
3.1-Materiais
Para a realização do presente estudo, foram necessários seguintes materiais: adubo (NPK e ureia), combustivel, mascaras, cipemetrina, maconzebe, stewart, enxada, fita metrica, pulverizador, balança, botas, fato macaco, paquímetro, bitolas, sacos, etiquetas, placa de identificação e regua graduada. 
Material genético utilizado 
Para a condução do ensaio foram utilizados 36 variedades, dos quais 32 corresponde ás novas variedades híbridas e 4 híbridos testemunhas, (tabela 2).
3.2. Localização e descrição da área de estudo
A Estação Agrária de Chókwè localiza-se no distrito de Chókwè, a Oeste da região sul de Moçambique, no sudoeste da província de Gaza, entre 24° 05' e 24° 48' latitude Sul; e 32° 31' e 33° 35' longitude Este, (INIA, 1995), (Anexo 3).
3.2.1-Condições edafo-climáticas do Distrito de Chókwè
O Distrito de Chókwè possui clima semi-árido seco, com uma precipitação média anual de cerca de 620 mm ocorrendo essencialmente de Novembro a Março, a evapotranspiração de referência média anual situa-se nos 1500 mm. A temperatura média anual é de 23,6oC, (IIAM, 1990).
Os solos do Distrito de Chókwe são variáveis podendo se encontrar fluvissolos que são resultantes da deposição de partículas do solo através das cheias da bacia do rio Limpopo e solos de textura arenosa, resultantes da decomposição de quartzo através de fenómenos físicos, químicos e biológicos, (INIA, 1995).
Tem ainda no distrito, uma diversidade de solos relativamente pobres e salinizados (mananga, arenosos, fluvissolos). No local onde se montou o ensaio, predomina fluvissolos resultantes da deposição de partículas de solos transportadas pelas águas das inundações do rio Limpopo, (IIAM, 1990).
3.3-Desenho experimental
O ensaio foi montado obedecendo o delineamento experimental em alfa latice design, com três repetições e 36 tratamentos provenientes ( 6 x 6). A área total do ensaio foi de 1.155.20 m2, sendo 8m2 para o talhão, constituída por duas linhas com uma média de 20 plantas por linha e uma a área útil de 8 m2. As duas primeiras linhas de bloco, bem como as duas primeiras plantas de cada talhão serviram de bordaduras, (Anexo 9).
3.4-Preparação do solo
Foram feitas duas lavouras numa profundidade média de 25 cm, duas gradagens cruzadas numa profundidade superficial de 15 cm, para garantir a destruição dos torrões de modo a criar condições favoráveis para o desenvolvimento radicular. A pós a segunda gradagem foi feita abertura de sulcos separadas de 0.8 m entre elas. 
3.4.1-Práticas culturais e maneio do ensaio
3.4.2 Sementeira 
A sementeira foi feita manualmente em covachos abertos e consistiu no lançamento de duas sementes por covacho. O compasso usado foi de 80 x 25 cm.
3.4.3- Rega
Logo após a sementeira foi feita a primeira rega para garantir a germinação, com recurso ao sistema de rega por gravidade e estima-se uma média de 6 regas durante o decurso do ensaio. 
3.4.4 Adubação
A adubação do fundo foi feita com recurso ao composto NPK (12:24:12) e foi aplicada uma quantidade de 333kg/ha. A adubação de cobertura foi feita com recurso a ureia numa quantidade total de 130 kg/ha que foram aplicadas em duas tranchas de 65kg/ha aos 20 e 60 dias depois da emergência, (anexo 10). 
3.4.5-Controlo de infestantes e desbaste
Foram feitas 4 sachas manuais, com recurso a enxadas. Aos 15 dias depois da emergência foi feito o desbaste que consistiu em eliminação da segunda planta de cada couvacho. 
3.4.6-Controlo de pragas
A principal praga de milho nesta região é a broca de colmo, e o seu controlo foi feito com recurso a Cypermetrina, as doenças fúngicas foram controladas com recuso a maconzebe e foi feito um total de 6 pulverizações durante todo o ciclo da cultura 
3.4.7-Colheita
A colheita foi feita manualmente após as plantas atingirem a maturação (aparência da camada preta na base do grão e humidade a baixo de 25%), e acima de tudo fez-se a pesagem e a debulha da mesma, para medir o milho em grão, e no fim a humidade de milho.
3.5 -Variáveis medidas e observadas
Floração masculina (FM) – A floração masculino foi registada, quando as plantas atingiram 50% da floração por cada parcela, (anexo 7).
Floração feminina (FF) - A floração feminina foi obtida quando as plantas atingiram 50% da floração. Em cada parcela, verificou-se as barbas que emergiam, (anexo 7).
Plantas acamadas (PA) – As plantas acamadas foram obtidas com base de contagem de números de plantas quebradas e caídas em cada parcela.
Nr. De plantas com listrado de folha (NPLF) –este parâmetro, foi obtida com base na observância das folhas com sinais de listrado seguido da sua contagem de plantas em cada parcela.
Nr. De plantas com Down míldio (NPDM) – para a obtenção desse parâmetro, observou-se as folhas com Down mildo seguido da contagem de plantas afectados em cada parcela. 
Altura de inserção da espiga (AIE) – a altura de inserção de espiga foi obtida com base no uso de uma régua graduada, em plantas aleatórios escolhidas, ao nível do solo até a inserção da primeira espiga, (anexo 7). Em cada blocos, contou-se 10 plantas escolhinas aleatoriamente.
Altura da planta (AP) – A altura foi obtida (3) três semanas após a floração das plantas escolhidas aleatoriamente. Com ajuda de uma régua graduada, fez se a medição da altura de cada planta seleccionada, desde a base da planta até a da última folha, (anexo 7). Em cada blocos, contou-se 10 plantas escolhinas aleatoriamente
Nr. De espigas (NE) – o número de espigas, foi obtido através da contagem de espigas após a colheita em cada parcela, (anexo 7).
Peso de 100 sementes (P100S) – obtido através da contagem de 100 sementes, e com recurso a uma balança própria fez-se a pesagem das 100 sementes.
Rendimento (R) - O rendimento e pesagem dos grãos foi proveniente das espigas da área útil de cada parcela (8m2), tendo sido analisado após a colheita e debulha , achou-se o cálculo do peso corrigido da humidade na qual o milho trouxe do campo, e o respectivo peso de grão, com equivalência a 13% de humidade, pela seguinte fórmula: 
 P13% = PC (100 – U) /87
Os dados referentes ao peso de grãos foram transformados para tonelada/ha-1 e corrigidos para humidade de 13% utilizando se a anterior expressão da formula.
Finalmente, o rendimento foi convertido para kg/ ha-1, após correcção para 13% de humidade, pelo uso da seguinte forma: 
3.6-Análise de dados 
Os dados forão analisados através do pacote estatístico Statistix versão 8, e as médias dos tratamentos com base no Teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1.Nesta secção serão apresentadas os resultados e discunsão dos parametros analizados 
Resultados do presente estudo mostraram a existência de uma grande variação dos caracteres fenológicos avaliados. Os resultados da análise de variância mostraram que houve diferenças significativas entre as 36 variedades de milho avaliadas nas seguintes variáveis: dias até a floração feminina (FF), diasaté a floração masculina (FM), altura de inserção da espiga (AIE), altura da planta (AP), número de plantas com Dawn míldio (NPDM), peso de 100 sementes (P.100.S) e rendimento total (Rt), (P <0.01), contudo, a diferença não foi significativo para plantas acamadas (P.A), número de plantas com listrados de folhas (NPLF) e número de espigas (NE), (Anexo 3).
Dias até a floração feminina (FF) e masculina (FM)
Os resultados de análise da variância (ANOVA) mostraram que houve diferenças significativas (p <0.05) para dias até a floração femenina e masculina, (Anexo 3). As médias dos dias até a floração feminina das variedades avaliadas variou de 30 dias a 52, (Anexo 4). A variedade MRI 614 teve mais dias até a floração feminina (30) e MRI 624 teve o número de dias até a floração feminina mais baixo (30) (Anexo 2). Das 36 variedades avaliadas, 16% tiveram em média (46 - 56) dias até a floração masculina, 77% tiveram (39 - 44) dias até a floração masculina e 7% apenas (31 -35) dias até a floração masculina, (anexo 1 e 4). 
A variação de dias de floração feminina (FF) e masculina (FM) observada neste estudo, esta associada provavelmente ao factor genéticos das variedades avaliadas como resposta aos factores edafo-climáticos da região do estudo. Estudos passados também reportavam enormes variações de dias de floração feminina e masculina, (França et al., (1990). De facto, os dias de floração feminina e masculina do milho, são muito afectados por factores edafo-climáticas, pois segundo o mesmo autor, os dias até a floração (feminina e masculina) reduzem quando as condições edafo-climáticas da região de estudo, são favoráveis, pois quanto mais favorável for a área de estudo, maior será a adaptabilidade das plantas, aumentando assim o fluxo de absorção de nutrientes e água, factor chave que garante o desempenho máximo das cultura em libertação das flores femininas e masculinas.
Segundo Agranual (2000), variedades de milhos com melhor performance em condições edafo-climáticas de diversas regiões de produção, tem vantagens em zonas em via de desenvolvimento, pois, estes podem incrementar os níveis de produção obtidos. A grande variação observada nas variedades avaliadas neste estudo é de extrema importância para os programas de melhoramento e para o processo de selecção de linhas promissoras para regiões com condições edafo-climáticas distintas.
Altura de inserção da espiga (AIE)
Os resultados de análise da variância (ANOVA) mostraram que houve diferenças significativas (p <0.05) para altura de iserção da espiga, (anexo 3). As média da altura de inserção das espigas (AIE) em variedades de milho avaliado variou de 74.13 cm a 126.53 cm (anexo 4). Das 36 variedades avaliadas 0.53% tiveram uma altura de inserção de espiga de (126.53cm), 98.94% tiveram uma altura de inserção de espiga que varia de 81.70-104.00 cm e as restantes variedades tiveram uma altura de inserção de espiga de 0.53cm, (anexo 1 e 4). A altura mais alta de inserção da espiga foi registado em PAN 53 (126.53 cm), seguido de MRI 744 (104.00 cm) e o número mais baixo da altura de inserção de espiga foi registado em MRI 6744 (74.13 cm), (anexo 4).
Resultado similar foi obtido por Argenta et al. (2001), que quando avaliava a adaptabilidade de milho em diferentes condições edáficos e climáticos, observou diferenças significativas de variedades de milho como resposta ao meio em que haviam sido testados, porem, baseando-se no mesmo autor, a variabilidade da altura de inserção da espiga encontrada neste estudo, pode estar associada provavelmente pela resposta genética do material em função do ambiente (edáficos e climático) em que se encontrava, sustentado por Sangoi et al. (2000), que afirmou que as condições edáficos e ambientais (clima), exercem maior influência na capacidade da variedade/linhas estabelecer maior ou menor capacidade de inserção da espiga. Desta feita, pode-se afirmar positivamente que o índice de inserção de espiga varia consoante o nível de adaptação de cada variedade avaliada como resposta as condições edafo-climáticas do local de estudo, pois segundo o mesmo autor, a uma relação directa entre a característica dos factores edáficos (propriedades físicas e químicas do solo) e climáticos (precipitação, humidade relativa, vento e radiação solar) verso inserção da espiga e sobretudo no rendimento da planta, pois, a capacidade de inserção da espiga em plantas de milho é uma das estratégias que algumas variedades usam como resposta (positiva ou negativa) às condições edáficos e climáticos duma dada região. 
Altura da planta (AP)
Os resultados de análise da variância (ANOVA) mostraram que houve diferenças significativas (p <0.05) para a altura da planta (anexo 3). As médias gerais, variou de 47.67 cm a 225.00 cm, no qual 12 variedades que correspondem a 33.3 % tiveram 103.00 a 225.00 cm de altura total, 13 variedades de milho que correspondem a 36.1% tiveram 82.00 a 98.33 cm de altura total e as restantes 11 variedades de milho que correspondem a 30.6% tiveram 47.67 a 72.00 cm de altura total (anexo 4). A altura mais alta foi registada na variedade MRI 5944 cm com 225.00 cm e a mais baixa na variedade SP- 1, com 47.67 cm. A maior parte das variedades testadas, tiveram altura mais altas e intermédias em relação as testemunhas, (anexo 4). 
Resultados similares foram obtidos por e Sangoi (2001), avaliando a adaptabilidade de quatro (4) híbridos em 2 ambientes com características contrastantes de ambiente edáficos e climáticos, tendo verificado que estes factores exercem maior influência na altura das plantas do milho. Baseado nos mesmos autores, esta diferença pode estar relacionado com a qualidade e quantidade de luz solar e pela característica da variedade, nesse contesto, baseando-se em Marchão et al. (2005), a altura das plantas do milho altera em função das características físicas e químicas do solo, assim como tipo de clima da região do estudo. A grande variação observada neste estudo é de grande interesse para os programas de melhoramento genético e para o processo de selecção de linhas adaptadas às regiões com distintas características edafo-ecológicas.
O prolongamento da altura das variedades do milho è uma das estratégias que as culturas usam para tolerância a fraca incidência dos raios solares de algumas regiões de produção, pois quanto maior for a altura da planta, maior será a capacidade de obtenção da luz solar e consequentemente maior será as possibilidades da realização da fotossíntese e produção da seiva elaborada, (Sangoi 2001). No presente estudo, linhas de milho com altura intermédia poderão ter vantagens em regiões com fraca incidência de raios solares (regiões com temperaturas baixas).
Peso de 100 Sementes (P.100S.)
Os resultados de análise da variância (ANOVA) mostraram que houve diferenças significativas (p <0.05) para o peso de 100 sementes (anexo 3). As médias do peso de 100 sementes das variedades avaliadas variou de 22.237g a 34.567g, (anexo 1 e 4). A variedade MRI 744, teve maior peso de 100 sementes (34.567g) e MRI 594 teve o peso de 100 sementes mais baixo (22.237 g) (tabela 2). Das 36 linhas de milho avaliadas, 2.77% tiveram em média (22.237g) de peso de 100 sementes, 91.23% tiveram (23.250-33.140g) de peso de 100 sementes e 6% apenas (22.237-22.690g) de pesos de 100 sementes, (anexo 1 e 4). Segundo os dados observados, a maiorias das linhas tiveram media de 28.195g de peso de 100 sementes, com excepção das testemunhas que fazem parte do grupo de linhas que tiveram o menor peso de sementes (uma media de 22.4635g), (anexo 4).
A variação do peso de 100 semente observada neste estudo, esta associada provavelmente às características genéticas das variedades usadas em resposta as condições edafo-climáticos da região do estudo. Estudos passados também reportavam enormes variações do peso de 100 sementes, (Penariol et al. 2002). De facto, o peso de 100 sementes, é muito influenciado por factores edafo-climáticas e é de baixa herdabilidade. Alguns cuidados devem ser tomados, pois além da determinação genéticae dos factores edafo-climáticos, essa característica pode ser influenciado pelas condições de maneio variando consideravelmente entre variedades, pois baseando-se no mesmo autor, o peso da semente aumenta, quando a planta de milho dispõe das três condições básicas, necessárias para o seu bom crescimento e desenvolvimento, porem, quanto mais favorável for o acondicionamento desses factores de produção, maior será a adaptabilidade das plantas, aumentando assim o fluxo de produção de sementes com maior peso, factor chave que tem influência no rendimento total da cultura.
O peso da semente, é um factor muito importante no rendimento, pois o peso e o tamanho tem uma proporção directa, isto é, quanto maior for o tamanho do grão maior é o peso, e com isso pode contribuir para que as variedades com menor número de grãos por espiga tenha grãos volumosos e que podem ser as com melhores rendimento, (Furtado 2005).
Rendimento (R. ton/ha)
Os resultados de análise da variância (ANOVA) mostraram que houve diferenças significativas (p <0.05) para o rendimento (anexo 3). Os rendimentos das variedades avaliadas variou de 5.9343 ton/ha a 1.4767 ton/ha, (anexo 1 e 4). O maior rendimento foi obtido pelas variedades MRI 5144 e o menor rendimento pela variedade MRI 7244, (tabela 2).
Resultados similares forram obtidos pelo Fagundes (2015), quando avaliaram de 12 variedade de milho em 2 (dois) ambientes distintos, tendo obtido diferenças significativas nos seus resultados. 
Vários factores incluindo o ambiente (edáfico e climático) influenciaram no rendimento das variedades testadas, aliados às características genéticas das mesmas, sendo que estes factores devem ser considerados no rendimento das variedades.
Os rendimentos das testemunho no geral foram baixos quando comparados com rendimentos obtidos pelas variedades novas. Este resultado indica que a maior parte das variedades testadas são adaptadas às condições de edafo-climáticas de Chókwè, pois os rendimentos foram relativamente altos quando comparados com os rendimentos obtidos pelas variedades locais. Com base neste estudo preliminar, pode-se seleccionar linhas de milho promissor para posterior avaliação em outras regiões do país e libertação como variedade com capacidade de incrementar os níveis de produção actuais.
4.2. Correlação entre os caracteres avaliados
As correlações entre os parâmetros avaliados a maior parte das variáveis medidas e observadas foram fracas por outro lado negativas e não significativas para a maioria dos caracteres (tabela 7), positiva e fortes para dias ate a floração feminina (FF) vs dias ate a floração masculina (FM) (R² = 0.9234, pv <0.05), número de espigas (NE) vs peso de 100 sementes (P 100 S) (R² = 0.6202, pv <0.05), número de espigas (NE) vs rendimento (R) (R² = 0.5364, pv <0.05), peso de 100 sementes (P.100.S) vs rendimento (R) (R² = 0. 6188, pv <0.05), (tabela 3 e figura 2). Os baixos coeficientes de correlação entre altura das plantas a maior parte dos parâmetros avaliados indicam que estes caracteres apresentam fraca dependência entre elas. As correlações negativas e não significativas, mostram que a fraca dependência entre os caracteres medidos e observados.
A forte relação entre dias ate a floração feminina (FF) vs dias ate a floração masculina (FM), número de espigas (NE) vs peso de 100 sementes (P 100 S), número de espigas (NE) vs rendimento total (RT), peso de 100 sementes (P.100.S) vs rendimento (R), mostra dependência positiva entre estes caracteres/parâmetros, sendo assim que o rendimento do milho aumenta com o aumento do peso de 100 sementes e com aumento do número de espiga por planta e a floração masculina aumenta com o aumento da floração feminina (figura 1). Prognosticava-se que o R2 entre o peso de 100 sementes (P100S), número de espigas (NE) vs Rendimento (R) fosse próximo de 1 como aconteceu em ensaios feitos em locais de proveniência das variedades testadas sob condições edafo-climáticas do Chókwè, mas não aconteceu porque houve redução do vigamento do pólen no acto da polenização e fecundação no campo provavelmente devido ao vento forte que se fez sentir.
5. CONCLUSÃO 
Com base no presente estudo foi possível determinar a diversidade fenológicas das linhas avaliadas e foi possível separar as linhas/variedades em diferentes categorias com base nos rendimentos registados. Os resultados obtidos mostraram que houve grande variação fenotípica nos seguintes caracteres fenológicas medidas e observadas: dias até a floração feminina (FF), dias até a floração masculina (FM), altura de inserção da espiga (AIE), altura da planta (AP), número de plantas com Dawn míldio (NPDM), peso de 100 sementes (P.100.S) e rendimento total (Rt), (P <0.01). A identificação de linhas adaptadas as condições edafo-climáticas de Chókwè e que tenham genes que confere adaptabilidade ao ataque do dawn míldio é importante para o desenvolvimento de variedades adaptadas a essas regiões. 
Para maximizar a produção em regiões com condições edafo-climáticas similares de Chókwè foi identificado 19 variedades (MRI 7044, MRI 711, SP- 1, MRI 724, MRI 734, MRI 7544, MRI 6244, MRI 7444, MRI 455, MRI 6944, OlipaAB/QP, CML12/CML4, MRI 744, MRI 5944, PAN 53, CML395/CML, MRI 594, MRI 7344, MRI 5144) com rendimentos aceitáveis, (que varia de 2.2700 a 5.9343 ton/há). 
A maioria das correlações entre os caracteres avaliados foi fraca, mostrando fraca dependência entre estes, com excepção da correlação entre dias ate a floração feminina (FF) vs dias ate a floração masculina (FM), número de espigas (NE) vs peso de 100 sementes (P 100 S), número de espigas (NE) vs rendimento total (RT), peso de 100 sementes (P.100.S) vs rendimento total (RT) que foi positivo e forte.
Resultados preliminares mostraram a existência linhas de milho que se adaptaram as condições edafo-climáticos de Chókwè e que tiveram rendimentos altos. Linhas de milho com rendimentos acima de 2.5 ton/ha serão seleccionados para ensaios avançados que iram comportar mais parâmetros por se observar.
6. RECOMENDAÇÕES
Recomenda-se que o experimento seja repetido nas mesmas condições edafo-climáticas para se apurar a estabilidade dos resultados e em diversas zonas edafo-ecológicas. 
Recomenda-se que as linhas seleccionadas sejam posteriormente submetidas a ensaios avançados e agronómicos que iram comportar mais parâmetros de estudo.
As diversos variedades seleccionadas com base nas características fenológicos e de rendimentos avaliados serão usados no programa de melhoramento para o desenvolvimento de linhas com adaptabilidade às condições edafo-climáticas de Chókwè, e que sejam capazes de atingir níveis razoáveis de produção tendo em conta as mudanças climáticas e stresses predominantes.
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Autor: Aurora Orlando Mugabe 	 22
Anexos
 
Anexos
 1. 
Variação 
de 
dias 
até a
 floração feminina
 (FF)
, dias 
até a
 floração masculina
 (FM), 
altura de inserção da espiga
 (AIE)
, 
altura da planta
 (AP)
, 
p
eso de 100 sementes
 (P.100.S)
 e rendimento
 total (Rt)
.
 Os dados são média de 3 repetições e 36 genótipos.
Anexo 2. Correlação entre dias ate a floração feminina e dias ate a floração masculina, número de espigas e peso de 100 sementes, número de espigas e rendimento total, peso de 100 sementes e rendimento total. Os dados são média de 3 repetições e 36 genótipos. *= Significativo, ns- não significativo.
Autor: Aurora Orlando Mugabe 	 iv
Anexo 3. 
Tabela 1. Resumo da análise de variância de: dias até a floração feminina (FF), dias até a floração masculina (FM), altura de inserção da espiga (AIE), altura da planta (AP), número de plantas com Dawn míldio (NPDM), peso de 100 sementes (P.100.S) e rendimento total (Rt), plantas acamadas (P.A), número de plantas com listrados de folhas (NPLF) e número de espigas (NE), valor do P e Quadrado médio.
	Parâmetros Avaliados
	Quadrado Médio
	Valor do P
	FF
	1.04374
	0.0251**
	FM
	1.07727
	0.0011***
	AIE
	229.301
	0.0400*
	AP
	1154.47
	0.0308*
	NPDM
	3.3678
	0.8170ns
	P100S
	29.3380
	0.0029**
	RT
	4.42377
	0.0002**
	PA
	9.8627
	0.2442ns
	NPLF
	16.7701
	0.9356 ns
	NE
	0.24203
	0.6180ns
***= Significativo ao nível de significância de 0.01%, ** = significativo a 0.1%, *= Significativo a 0.5%, ns= não significativo. Os dados são média de 3 repetições e 36 genótipos.
Autor: Aurora Orlando Mugabe 	 vi
Anexo 4. 
Tabela 2. Resumo das características fenotípicas das 36 linhas de milho avaliadas em Chókwè: dias até a floração feminina (FF), dias até a floração masculina (FM), altura de inserção da espiga (AIE), altura da planta (AP), número de plantas com Dawn míldio (NPDM), peso de 100 sementes (P.100.S) e rendimento total (Rt), plantas acamadas (P.A), número de plantas com listrados de folhas (NPLF) e número de espigas (NE).
	Linhas Avaliadas
	Floração feminina (FF)
	Floração masculina (FM)
	Altura de inserção da Espiga (cm)
	Altura da planta (cm)
	Plantas com Dawn míldio
	Peso de 100 sementes (g)
	Rendimento (toni ha)
	Plantas acamadas
	Plantas com listrado de folha
	Número de espigas
	MRI 7244
	52.333 A
	48.333 AB
	81.70 AB
	220.67 A
	3.6667 A
	24.753 AB
	1.4767 B
	3.5033 A
	1.0000 A
	0.4767 A
	Molocue
	31.000 B
	37.000 AB
	93.50 AB
	89.50 AB
	5.3333 A
	33.140 AB
	1.9000 B
	1.6000 A
	2.5000 A
	1.1333 A
	MRI 6344
	37.000 B
	36.000 AB
	91.03 AB
	97.67 AB
	7.5000 A
	29.757 AB
	2.0567 AB
	3.2867 A
	3.1667 A
	0.8100 A
	MRI 634
	43.000 AB
	30.667 ABC
	84.67 AB
	103.83 A
	2.0000 A
	27.767 AB
	2.0833 AB
	2.7767 A
	2.6667 A
	0.7933 A
	MRI 614
	52.667 A
	30.667 ABC
	97.37 AB
	65.50 B
	8.3333 A
	22.690 B
	2.2843 AB
	3.3633 A
	1.6667 A
	0.4300 A
	Prestine
	52.667 A
	37.000 AB
	90.17 AB
	98.33 AB
	5.6667 A
	26.977 AB
	2.3233 AB
	2.7867 A
	2.3333 A
	0.6100 A
	MRI 6444
	36.000 B
	49.667 AB
	86.37 AB
	98.00 AB
	4.0000 A
	28.653 AB
	2.4367 AB
	3.9100 A
	3.0000 A
	0.6833 A
	CML312/CML
	41.333 AB
	31.917 ABC
	94.47 AB
	110.58 A
	5.3333 A
	28.855 AB
	2.4900 AB
	3.6758 A
	1.3333 A
	0.7133 A
	MRI 651
	42.000 AB
	30.667 ABC
	83.70 AB
	92.00 AB
	8.3333 A
	26.170 AB
	2.4933 AB
	2.2233 A
	2.3333 A
	0.9567 A
	MRI 624
	30.333 B
	49.333 AB
	89.50 AB
	103.00 A
	3.3333 A
	28.593 AB
	2.4953 AB
	3.2400 A
	0.6667 A
	0.7233 A
	MRI 6744
	35.000 B
	49.667 AB
	74.13 B
	82.00 AB
	2.6667 A
	25.457 AB
	2.4953 AB
	1.8867 A
	4.0000 A
	1.0633 A
	MRI 7044
	41.333 AB
	38.167 AB
	82.10 AB
	84.83 AB
	7.0000 A
	26.590 AB
	2.5400 AB
	2.4200 A
	4.6667 A
	0.7533 A
	MRI 711
	41.167 AB
	49.333 AB
	87.82 AB
	104.42 A
	4.6667 A
	29.590 AB
	2.6167 AB
	2.6600 A
	1.0000 A
	0.8533 A
	SP- 1
	31.000 B
	30. 000 ABC
	103.20 AB
	47.67 B
	6.0000 A
	29.660 AB
	2.6367 AB
	2.3167 A
	1.6667 A
	0.6967 A
	MRI 724
	41.500 AB
	50.000 A
	93.88 AB
	96.00 AB
	3.6667 A
	28.400 AB
	2.7067 AB
	3.8833 A
	1.0000 A
	0.9617 A
	MRI 734
	41.333 AB
	50.667 A
	91.13 AB
	72.00 B
	4.0000 A
	32.857 AB
	2.7103 AB
	3.4467 A
	3.3333 A
	1.5867 A
	MRI 7544
	52.000 A
	38.333 AB
	89.23 AB
	92.00 AB
	4.6667 A
	23.250 AB
	2.7867 AB
	2.7300 A
	2.6667 A
	0.7567 A
	MRI 6244
	41.333AB
	49.667 AB
	102.87 AB
	89.00 AB
	3.6667 A
	30.590 AB
	3.0100 AB
	4.6433 A
	1.6667 A
	0.7400 A
	MRI 7444
	52.333 A
	50.333 A
	96.27 AB
	97.17 AB
	2.6615 A
	26.247 AB
	3.0333 AB
	2.2567 A
	2.0000 A
	0.5433 A
	MRI 455
	41.667 AB
	49.667 AB
	85.33 AB
	84.00 AB
	2.8333 A
	28.173 AB
	3.0367 AB
	2.9567 A
	1.6667 A
	0.4833 A
	MRI 6944
	41.667 AB
	49.333 AB
	88.30 AB
	70.83 B
	3.6396 A
	27.300 AB
	3.2178 AB
	2.8167 A
	2.1667 A
	1.0400 A
	OlipaAB/QP
	41.333 AB
	38.333 AB
	88.73 AB
	105.50 A
	5.6667 A
	25.257 AB
	3.2533 AB
	2.3933 A
	3.0000 A
	0.6767 A
	CML12/CML4
	32.000 B
	35.000 AB
	99.83 AB
	105.00 A
	6.6667 A
	28.377 AB
	3.4967 AB
	3.3133 A
	1.0000 A
	0.7800 A
	MRI 744
	34.000 B
	50.000 A
	104.00 AB
	105.60 A
	7.4246 A
	34.567 A
	3.5293 AB
	3.8800 A
	3.3333 A
	1.5667 A
	MRI 5944
	41.667 AB
	50.333 A
	98.47 AB
	225.00 A
	7.3333 A
	32.847 AB
	3.6100 AB
	4.0433 A
	0.3333 A
	1.1800 A
	PAN 53
	41.333 AB
	50.667 A
	126.53 A
	89.00 AB
	1.6667 A
	29.893 AB
	3.7767 AB
	2.3833 A
	1.0000 A
	0.9433 A
	CML395/CML
	37.167 B
	35.000 AB
	89.75 AB
	211.92 A
	0.6667 A
	27.017 AB
	3.8100 AB
	3.8483 A
	1.6667 A
	0.5917 A
	MRI 594
	41.333 AB
	49.667 AB
	86.97 AB
	56.00 B
	1.6667 A
	22.237 B
	4.0700 AB
	2.4467 A
	2.6667 A
	0.6233 A
	MRI 7344
	52.333 A
	36.000 AB
	96.50 AB
	219.67 A
	4.0000 A
	25.217 AB
	5 1.4733 A 
	3.5267 A
	1.3333 A
	0.8167 A
	MRI 5144
	30.667 B
	35.000 AB
	102.23 AB
	219.83 A
	1.3333 A
	31.807 AB
	5.9343 A
	3.0167 A
	2.6667 A
	0.9167 A
 As médias apresentadas pela mesma letra na mesma coluna, não diferem entre si, pelo teste de Tukey HSD a 5% de significância.
Anexo 5. 
Tabela 3. Coeficientes de correlação entre dias até a floração feminina (FF), dias até a floração masculina (FM), altura de inserção da espiga (AIE), altura da planta (AP), peso de 100 sementes (P.100.S) e rendimento total (Rt), plantas acamadas (P.A), e número de espigas (NE), (n=108).
	 AIE AP FF FM NE PA P100S
	AP -0.2275
	FF 0.0641 0.1449
	FM 0.1274 0.1503 0.9234
	NE 0.0951 0.1140 -0.1150 -0.0763
	PA -0.0012 0.0132 -0.1468 -0.1460 -0.0356
	P100S 0.2141 0.0154 -0.2195 -0.1625 0.6202 0.0916
	PLOT 0.2536 -0.0467 -0.0282 -0.0186 0.3341 0.0779 0.2318
	Peso -0.0654 0.2009 -0.1000 -0.0135 0.2717 -0.0117 0.1945
	Rend 0.3478 0.0948 -0.0734 0.0504 0.5364 -0.0192 0.6188
* = Significativos a 1%, **= Significativo a 5%, n.s = não significativo a 1% e 5%. Os dados são média de 3 repetições e 36 linhas.
ANEXO 6. ANOVA dos parâmetros avaliados: dias até a floração feminina (FF), dias até a floração masculina (FM), altura de inserção da espiga (AIE), altura da planta (AP), peso de 100 sementes (P.100.S) e rendimento total (Rt), plantas acamadas (P.A), e número de espigas (NE).
Tabela 4. Análise de variância para Floração feminina (FF) 
Source DF SS MS F P
Rep 2 6.7963 3.39815
linhas 29 30.2685 1.04374 1.21 0.0251*
Error 76 65.7037 0.86452
Total 107
Os dados são média de 3 repetições e 36 genótipos. ** Significante 1%, * = significante a 5%
Tabela 5. Análise de Variância para floração masculina (FM) 
Source DF SS MS F P
Rep 2 10.3519 5.17593
linhas 29 31.2407 1.07727 1.44 0.0011**
Error 76 56.7315 0.74647
Total 107
Os dados são média de 3 repetições e 36 genótipos. ** Significante 1%, * = significante a 5%
Tabela 6. Análise de Variância para Altura de inserção da Espiga (AIE) 
Source DF SS MS F P
Rep 2 11.0 5.512
linhas 29 6649.7 229.301 1.58 0.0400*
Error 76 11062.6 145.561
Total 107
Os dados são média de 3 repetições e 36 genótipos. ** Significante 1%, * = significante a 5%
Tabela 7. Análise de variância para Altura da planta (AP)
Source DF SS MS F P
Rep 2 4806.2 2403.12
linhas 29 33479.6 1154.47 0.98 0.0308*
Error 76 89604.9 1179.01
Total 107
Os dados são média de 3 repetições e 36 genótipos. ** Significante 1%, * = significante a 5%
Tabela 8. Análise de variância para Peso de 100 Sementes (P 100 S)
Source DF SS MS F P
Rep 2 13.08 6.5415
linhas 29 850.80 29.3380 2.23 0.0029**
Error 76 1002.04 13.1847
Total 107
Os dados são média de 3 repetições e 36 genótipos. ** Significante 1%, * = significante a 5%
Tabela 9. Análise de variância para rendimento total (RT)
Source DF SS MS F P
Rep 2 4.863 2.43151
linhas 29 128.289 4.42377 2.77 0.0002**
Error 76 121.218 1.59497
Total 107
Os dados são média de 3 repetições e 36 genótipos. ** Significante 1%, * = significante a 5%
Tabela 10. Análise de variância para plantas acamadas (PA)
Source DF SS MS F P
Rep 2 29.463 14.7315
linhas 29 286.019 9.8627 1.22 0.2442ns
Error 76 615.037 8.0926
Total 107
Os dados são média de 3 repetições e 36 genótipos. ns = não significante a 5%
Tabela 11. Análise de variância para número de espigas (NE)
Source DF SS MS F P
Rep 2 0.4386 0.21930
linhas 29 7.0189 0.24203 0.90 0.6180ns
Error 76 20.5008 0.26975
Total 107
Os dados são média de 3 repetições e 36 genótipos. ns = não significante a 5%
Tabela 12. Análise de variância para Nr. Plats list de folha (NPLF)
Source DF SS MS F P
Rep 2 2.23 1.1161
linhas 29 486.33 16.7701 0.60 0.9356NS
Error 74 2060.47 27.8442
Total 105
Os dados são média de 3 repetições e 36 genótipos. ns = não significante a 5%
Tabela 13. Análise de variância para Nr. Plantas Dawn Míldio (NPDM)
Source DF SS MS F P
Rep 2 21.167 10.5833
linhas 29 97.667 3.3678 0.74 0.8170NS
Error 76 346.167 4.5548
Total 107
Os dados são média de 3 repetições e 36 genótipos. ns = não significante a 5%
Anexo .7. Imagens das actividades realizadas no decorrer do ensaio.
 
Fig.1: Floração Masculina Fig.2: Floração Feminina
 
Fig.3 Medição da altura das plantas Fig.4 Medição da inserção da espiga
Fig 5. Contagem de número de espigas de diferentes tratamentos/parcelas
ANEXO 8. Mapa de Localização da Área de Estudo
Anexo 9. Layout usado no Ensaio
O mapa a seguir é o esquema usado no campo com base no número de linhas ou sulcos ocupados pelos 36 genótipos.
	
	REP I
	
	REP II
	
	REP III
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Plot
	Varied.
	
	plot
	Varied.
	
	Plot
	Varied.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	1
	7
	
	72
	33
	
	73
	7
	
	2
	21
	
	71
	26
	
	74
	32
	
	3
	13
	
	70
	25
	
	75
	3
	
	4
	18
	
	69
	10
	
	76
	14
	
	5
	29
	
	68
	13
	
	77
	29
	
	6
	10
	
	67
	15
	
	78
	26
	
	7
	20
	
	66
	20
	
	79
	9
	
	8
	2
	
	65
	9
	
	80
	16
	
	9
	33
	
	64
	29
	
	81
	25
	
	10
	23
	
	63
	6
	
	82
	2
	
	11
	3
	
	62
	31
	
	83
	27
	
	12
	31
	
	61
	11
	
	84
	22
	
	13
	5
	
	60
	30
	
	85
	10
	60.8 m 
	14
	28
	
	59
	8
	
	86
	19
	
	15
	32
	
	58
	18
	
	8711
	
	16
	19
	
	57
	27
	
	88
	34
	
	17
	34
	
	56
	22
	
	89
	24
	
	18
	16
	
	55
	14
	
	90
	30
	
	19
	14
	
	54
	28
	
	91
	4
	
	20
	8
	
	53
	19
	
	92
	12
	
	21
	26
	
	52
	21
	
	93
	8
	
	22
	15
	
	51
	1
	
	94
	28
	
	23
	4
	
	50
	17
	
	95
	23
	
	24
	30
	
	49
	12
	
	96
	35
	
	25
	1
	
	48
	7
	
	97
	15
	
	26
	12
	
	47
	4
	
	98
	13
	
	27
	25
	
	46
	34
	
	99
	36
	
	28
	24
	
	45
	36
	
	100
	33
	
	29
	35
	
	44
	32
	
	101
	6
	
	30
	22
	
	43
	5
	
	102
	17
	
	31
	17
	
	42
	16
	
	103
	18
	
	32
	27
	
	41
	35
	
	104
	31
	
	33
	36
	
	40
	23
	
	105
	20
	
	34
	6
	
	39
	24
	
	106
	5
	
	35
	9 
	2m
	38
	2
	
	107
	1
	
	36
	11
	
	37
	3
	
	108
	21
	
	 
	
	 
	
	 
	
	 5m
	
	19m
	
	
	
Anexo 10. Quantidade de adubo usado no Ensaio
Cálculo de quantidade de semente necessária
10000m2---------------------------25-30kg
2304m2-------------------------------x kg
X=5.76 -6.12 kg/2304m2
Como serão colocadas 2 sementes por covacho, estima-se aquisição de uma média de 15kg 
Adubação 
 
 Necessidades da cultura 
 200 kg/ha de N
 50 – 80 kg/ha P
 60 – 100 kg/ha K
 Adubos disponíveis: N,P,K (12:24:12); Ureia a 46%; e o Cloreto de Potássio 60% 
 Cálculo das necessidades de NPK
 100kg NPK------------------24kgP2O5
 X kg NPK--------------------80kgP2O5
 X=334 kg NPK/ha 
 
 Necessidades de Nitrogénio Necessidade de potássio 
 100kg NPK------------------12kgN 100kg NPK------------------12kgK
 334 kg NPK--------------------x kg N 334 kg NPK--------------------x kg K 
 X=40 kg N X=40 kg K
 Cálculo défice de nitrogénio Cálculo défice de potássio 
 40-200= -160kg de nitrogénio 40-100 = -60kg de potássio 
 Suplemento de défice de nitrogénio (ureia 46%) Suplemento de défice de potássio(K2O 60%)
 100 kg Ureia ---------------46kg N 100 kg K2O ---------------60kg K 
 X= kg Ureia---------------160kg N X= kg K2O ---------------60kg K 
 X=347.9kg de ureia/ha X=100kg de K2O/ha 
Adubos disponíveis e as suas respectivas quantidades para necessárias no ensaio 
Npk=334kg/ha e 39 kg/1152m2
Ureia=348kg/ha e 41 kg/1152m2
Autor: Eugénio da Piedade Edmundo Sitoe xii

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