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Sistema audiorreceptor- fisio, histo e anato da orelha ( prático e teórico)

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__________________Sistema audiorreceptor!___ 
Aparelho auditivo ou órgão vestibulococlear. As funções do órgão vestibulococlear se relacionam 
com o equilíbrio do corpo e com a audição. 
 
Se divide em três partes: 
 
 
 
Ouvido externo 
Composto por: 
1- Pavilhão da orelha ou auricular 
 Ajuda a captação do som, tem forma irregular e é constituído 
essencialmente por uma placa de cartilagem elástica coberta por 
uma fina camada de pele dos dois lados 
A pele contém glândulas sebáceas e poucas glândulas sudoríparas. 
-Histologia do pavilhão auditivo: 
Pele: Epitélio estratificado plano queratinizado 
•Tecido conjuntivo 
• Glândulas Sebáceas 
• Glândulas Sudoríparas 
• Folículos Pilosos (pêlos finos) 
• Pêlos do Trago (pêlos grossos) 
 Cartilagem do tipo Elástica (Pavilhão auricular e canal auditivo): Ausente no lóbulo 
 
2- Meato acústico externo 
 Abrange do pavilhão até a membrana do tímpano. Apresenta-se como um canal achatado, de paredes 
rígidas, que o mantém constantemente aberto. O terço externo desse canal apresenta cartilagem elástica, 
continuação da cartilagem do pavilhão da orelha. O arcabouço dos dois terços internos é constituído pelo 
osso temporal. 
Rico em glândulas sebáceas e ceruminosas, que produzem o cerume, que junto com os pelos, ajuda na 
proteção. 
3- Membrana Timpânica 
 É a estrutura que transmite as ondas sonoras para os ossículos do ouvido médio. Tem forma oval, e 
externamente é recoberta por uma delgada camada de pele e internamente por epitélio cúbico simples. Entre 
essas duas camadas encontra-se uma camada composta de fibras elásticas e colágeno. 
 
Ouvido médio 
Em sua porção anterior se comunica com a faringe pela tuba auditiva ou de Eustáquio. Por sua 
porção posterior se comunica com as cavidades cheias de ar do processo mastoide do osso temporal. O 
ouvido médio é revestido por epitélio simples pavimentoso cuja lâmina própria se apresenta aderida ao 
periósteo. Perto do orifício da tuba auditiva, o epitélio torna-se prismático ciliado e, à medida que se 
aproxima da faringe, observa-se a sua transição gradual para epitélio pseudoestratificado ciliado. A tuba 
Ouvido externo - que recebe as ondas sonoras 
Ouvido médio - no qual essas ondas são transformadas em vibrações 
mecânicas e transmitidas ao 
Ouvido interno - em que as vibrações estimulam os receptores e sofrem 
transdução para impulsos nervosos que vão alcançar o sistema nervoso 
central, via nervo acústico. O ouvido interno também tem as estruturas 
vestibulares, que são especializadas para o sentido do equilíbrio. 
Link legal para compreender melhor a localização: 
https://www.youtube.com/watch?v=7yQ4xiQusIE 
Manuelle Graciano - 107 
Anato, Fisio e Histo 
auditiva encontra-se geralmente fechada, mas se abre durante o ato de deglutição, permitindo, assim, 
equilibrar a pressão externa com a do ouvido médio. 
A tuba auditiva, tem a função de ventilar a cavidade timpânica para manter a mesma pressão do ar 
em ambos os lados da membrana timpânica, uma condição para a função auditiva normal. Além de mantém 
a pressão aérea. A luz da tuba se abre na deglutição e se fecha por variação brusca de altitude (voar) – 
sensação de diminuição da audição (“tampão no ouvido”). 
Tem-se a presença de três ossículos, responsáveis por enviar as vibrações sonoras da membrana 
timpânica para o ouvido interno. O cabo do martelo insere-se na membrana timpânica e a placa do estribo na 
janela oval, ficando a bigorna entre esses dois ossículos. Tais ossos são também revestidos por um epitélio 
pavimentoso simples. 
Eles são unidos e presos a um eixo bivotal, pelo músculo tensor do timpâno (que mantêm a membrana 
tensionada) e pelos ligamentos anterior e posterior. 
 
 
 
 
 
 
Ouvido interno 
Também chamado de labirinto ósseo, é uma estrutura complexa óssea formada por sacos 
membranosos cheios de líquido, que se encontram alojados dentro de cavidades na porção pétrea do osso 
temporal. Existe, poís, um espaço entre o labirinto membranoso e o ósseo. Esse espaço é uma continuação 
do espaço subaracnóideo das meninges e se apresenta cheío de um fluido, a perilinfa, de composição 
semelhante à do líquido cefalorraquidiano. Além da perilinfa, existem delgadas traves de tecido conjuntivo 
contendo vasos, os quais unem o períósteo que reveste o labirinto ósseo às estruturas membranosas. O 
interior das estruturas membranosas é cheio de um líquido, a endolinfa, de composição e origem diferentes 
da perilinfa. O labirinto membranoso é formado principalmente por epitélio de revestimento pavimentoso, 
circundado por uma delgada camada de tecido conjuntivo. 
 
O vestíbulo, onde desembocam, de um lado, os canais semicirculares e, de outro, a cóclea. Observe que o 
vestíbulo contém duas estruturas distintas, o sáculo e o utrículo. No utrículo desembocam os canais 
semicirculares. Cada um desses canais apresenta uma dilatação em uma das suas extremidades, as ampolas. 
O sáculo apresenta-se também dentro do vestíbulo e está unido ao utrículo e à cóclea por estreitos canais. 
sáculo e o utrículo são constituídos por epitélio simples pavimentoso, recoberto por delgada camada de 
tecido conjuntivo, do qual partem finas trabéculas para o periósteo que reveste o vestíbulo. O interior do 
sáculo e do utrículo é cheio de endolinfa e apresenta pequenas regiões (2 a 3 mm) de epitélio espessado e 
diferenciado em neuroepitélio, as chamadas máculas, onde terminam ramos do nervo vestibular. 
Cóclea (canal em forma de caracol)é um sistema de três tubos espiralados lado a lado. A rampa 
vestibular, a rampa média e a rampa timpânica. A cóclea é preenchida por líquidos, quando as vibrações 
chegam à ela provenientes da orelha média, são transformadas em ondas de compressão que ativam o órgão 
de Corti. O Órgão de Corti transforma as ondas de compressão em impulsos nervosos que são enviados ao 
cérebro para serem interpretados. O líquido é agitado pelos movimentos da janela oval e, dentro da Cóclea, o 
Órgão de Corti (formado por milhares de células ciliadas) são colocadas em movimento toda vez que o 
líquido é movimentado. A estimulação destas células, causa impulsos elétricos que são enviados para o 
cérebro. Os impulsos elétricos representam uma mudança na mensagem sonora. De uma Energia Acústica 
das ondas sonoras entrando na orelha, para a Energia Elétrica dos impulsos que viajam para o cérebro. 
A rampa vestibular e a rampa média são separadas, 
 uma da outra, pela membrana de reissner (também chamada 
de membrana vestibular, que mantém um líquido especial na 
rampa média, que é necessário para a função normal das 
células ciliadas), a rampa timpânica e a rampa média são 
separadas umas das outras pela membrana basilar. 
Na superfície da membrana basilar está o órgão de corti que 
contém série de células eletromecanicamente sensíveis, 
as células ciliadas. 
 A ressonância de alta frequência da membrana basilar 
ocorre perto da base, onde as ondas sonoras entram na cóclea 
pela janela oval. E as ressonâncias de baixa frequência ocorrem 
perto do helicotrema (extremidade da cóclea) principalmente 
devido às fibras menos rígidas, mas também devido ao aumento da carga com massas extras de líquido que 
precisam vibrar, ao longo dos túbulos cocleares. O principal método pelo qual as frequências sonoras são 
discriminadas entre si baseia-se no “lugar” de estimilação máxima das fibras nervosas do órgão de corti. 
 O órgão de corti é composto por dois tipos 
especializados de células, as células ciliadas internas 
e externas. As bases e os lados das células ciliadas 
fazem sinapses com a rede de terminações nevosas 
da cóclea, que levam até o gânglio espiral decorti, 
que se situa no modíolo (centro da cóclea), que levam 
para o nervo coclear e depois para o sistema nervoso 
central nível da parte superior do bulbo. 
 Os sinais auditivos são transmitidos principal- 
mente pelas células ciliadas internas, e as células 
ciliadas externas funcionam mais como controladoras 
da sensibilidade das células ciliadas internas para diferentes tons, 
o fenômeno chamado afinação do sistema receptor. 
Cada célula ciliada tem cerca de 100 estereocílios 
em sua borda apical. Acredita-se que o neurotransmissor 
de ação rápida seja liberado pelas células ciliadas nas sinapses durante a despolarização, é possível que essa 
substância seja o glutamato, mas não se tem certeza disso. 
 A frequência sonora que uma pessoa jovem pode ouvir fica entre 20 e 20.000 ciclos por segundo, já 
na idade avançada, essa faixa é encurtada para 50 a 8.000 ciclos por segundo ou menos. 
 
Vias nervosas auditivas 
 As fibras nervosas do gânglio espiral de corti entram nos núcleos 
cocleares dorsal e ventral, localizados na parte superior do bulbo, nesse 
ponto todas as fibras fazem sinapse, e neurônios de segunda ordem 
passam, em sua maior parte, para o lado oposto do tronco cerebral para 
terminar no núcleo olivar superior. A partir do núcleo olivar superior, 
a via auditiva ascende pelo lemnisco lateral, algumas fibras terminam ai, 
e outras se desviam e vão para o colículo inferior, onde fazem sinapse. 
De lá passam para o núcleo geniculado medial, onde todas as fibras fazem 
sinapse, por fim a via prossegui por meio da radiação auditiva, até o 
córtex auditivo, localizado em sua maior parte no lobo temporal. 
 
 Pelo menos seis mapas tonotópicos foram encontrados no córtex auditivo 
primário, e nas áreas de associação auditivas. Por exemplo, um dos 
grandes mapas fica no córtex auditivo primário e descrimina quase totalmente 
as próprias frequências sonoras e dá a pessoa a sensação psíquica dos tons 
sonoros. Outro mapa é usado para detectar de qual direção vem o som, 
e para detecção horizontal tem duas formas, (1) o intervalo de tempo 
entre a entrada do som em um ouvido e sua entrada no ouvido oposto, 
(2) a diferença entre as intensidades de sons nos dois ouvidos. 
 Como visto anteriormente, a membrana basilar perto da base da cóclea, 
recebe todas as frequências de som, no núcleos cocleares encontram-se a 
mesma gama sonora, assim em algum ponto ao longo da via, mecanismos 
de processamento de “focalização”. 
 O córtex auditivo é especialmente, importante na descriminação 
dos padrões sonoros tonais e sequenciais. A destruição do córtex 
auditivo primário, reduz bastante a sensibilidade auditiva. A destruição 
de apenas um dos lados reduz discretamente a audição no ouvido oposto, isso não causa surdez, devido a 
muitas conexões cruzadas, no entanto, afeta a capacidade de localizar a fonte do som, porque são necessário 
sinais comparativos em ambos os córtex para a função de localização. 
 Lesões que afetam áreas de associação auditiva, mas não o córtex primário, não diminuem a capacidade 
da pessoa de ouvir e diferenciar tons sonoros ou até de interpretar padrões simples de sons, no entanto, a 
pessoa costuma ficar incapaz de interpretar o significado do som ouvido. Por exemplo, lesões na parte 
posterior do giro temporal superior, que é chamada de área de Wernicke e a parte do córtex de associação 
auditiva, costumam tornar impossível que a pessoa interprete o significado das palavras faladas, embora ela 
possa escutar perfeitamente e repeti-las. 
Atenuação do som por contração dos músculos tensor do tímpano e 
estapédio. Quando sons intensos são transmitidos pelo sistema ossicular, 
para o sistema nervoso, ocorre um reflexo causando contração do músculo 
estapédio que puxa o estribo para fora e do músculo tensor do tímpano que 
puxa o cabo do martelo para dentro, essas duas forças se opõem entre si e assim 
fazem com que o sistema ossicular desenvolva aumento da rigidez, reduzindo 
muito a condução ossicular do som com baixa frequência. Esse reflexo de 
atenuação, reduz a intensidade da transmissão do som de baixa frequência, 
o que é aproximadamente a mesma diferença entre a voz intensa e o sussurro. 
Acredita-se que este mecanismo tenha a função de proteger a cóclea contra 
vibrações prejudiciais causadas por sons intensos, remover grande porção do 
ruído de fundo o que permite que a pessoa se concentre, por exemplo, em uma 
festa a possibilidade de ouvir um sussurro. 
 Outra função do músculo tensor do tímpano e estapédio, é diminuir a sensibilidade à própria fala, o 
impulso é transmitido a esses músculos ao mesmo tempo em que o cérebro ativa o mecanismo de voz. 
Uma parte mais teórica de anatomia. 
Na anatomia do pavilhão auricular, a pele possui pelos delicados e glândulas sebáceas, 
principalmente na concha e na fossa escafoide, sendo contínua com a pele de revestimento do meato 
acústico externo. O pavilhão auricular possui músculos extrínsecos, que unem a orelha com o crânio e o 
couro cabeludo, e intrínsecos, dentre esses estão o músculo (maior da hélice, menor da hélice, do trago, do 
antítrago, transverso da orelha e oblíquo da orelha). Os músculos da orelha fazem parte da musculatura da 
mímica, pois são inervados pelo nervo facial (ramo temporal e ramo auricular posterior). Em alguma 
pessoas, sofreram regressão e não possuem importância funcional. O suprimento arterial é feito pelas artérias 
auriculares anteriores, ramos da artéria temporal superficial (ramo terminal da artéria carótida externa); e 
artéria auricular posterior, ramo da artéria carótida externa, formando numerosas anastomoses. Com um rico 
suprimento sanguíneo, a orelha participa da regulação da temperatura: os vasos dilatados podem transmitir 
calor para a superfície da pele. Com a ausência de tecido adiposo isolante, o terço superior da orelha, 
principalmente, pode sofrer congelamento. A inervação da porção ântero-medial é feita pelo nervo aurículo-
temporal (ramo do trigêmeo). A concha da orelha recebe os nervos vago e glossofaríngeo e o restante é 
inervado pelo plexo cervical, nervos occipital menor e auricular magno. A contribuição do nervo facial não é 
claramente definida. Devido à participação do nervo vago (ramo auricular) na inervação do meato acústico 
externo, a limpeza mecânica do meato pode causar tosse e ânsia de vômito. A parede cartilagínea do meato 
acústico externo possui relação com a articulação temporomandibular. Após a introdução do dedo mínimo 
pode-se sentir o movimento da cabeça da mandíbula. timpânica normal possui um reflexo triangular de luz 
no quadrante anterior inferior, que permite avaliar o grau de tensão da membrana timpânica. O martelo 
consiste em cabeça (contém a face articular para o corpo da bigorna), colo (porção estreita) e três processos: 
o manúbrio (cabo), sua margem lateral está ligada à membrana timpânica e em sua margem medial insere-se 
o tendão do músculo tensor do tímpano; processo anterior (une-se à fissura petrotimpânica); e processo 
lateral (está presa à parte superior da membrana timpânica por meio das pregas maleares anterior e posterior, 
extremidades da incisura de Rivinus). A bigorna consiste de um corpo (contém a face articular para a 
cabeça do martelo) e dois ramos, um ramo curto que situa-se na fossa da bigorna e um ramo longo, que 
contém um processo lenticular em sua extremidade revestido de cartilagem para articular-se com a cabeça 
do estribo. O estribo consiste em cabeça (articula-se com o processo lenticular da bigorna), colo (porção 
estreita que dá inserção ao tendão do músculo estapédio), dois ramos (um anterior e um posterior, ambos 
estão fixados na base do estribo) e uma base (estáfixada à janela do vestíbulo). A articulação entre martelo e 
bigorna é chamada de articulação icudomalear (sinovial em sela) e entre bigorna e estribo de icudoestapedial 
(enartrose). Os ossículos estão presos à cavidade timpânica por meio de ligamentos. O martelo possui um 
ligamento anterior (liga o colo do martelo à parede anterior da cavidade timpânica), um ligamento superior 
(desce do teto até a cabeça do martelo) e um ligamento lateral (vai da incisura de Rivinus à cabeça do 
martelo). A bigorna possui um ligamento posterior (une o ramo curto da bigorna à fossa da bigorna). O 
estribo possui apenas o ligamento anular de sua base. Os ossículos estão presos à cavidade timpânica por 
meio de ligamentos. O martelo possui um ligamento anterior (liga o colo do martelo à parede anterior da 
cavidade timpânica), um ligamento superior (desce do teto até a cabeça do martelo) e um ligamento lateral 
(vai da incisura de Rivinus à cabeça do martelo). A bigorna possui um ligamento posterior (une o ramo curto 
da bigorna à fossa da bigorna). O estribo possui apenas o ligamento anular de sua base. sanguíneos e é 
chamada de estria vascular (produz a endolinfa). Enquanto os espaços perilinfáticos se comunicam no ápice da 
cóclea através do helicotrema, o espaço endolinfático termina em fundo cego no ápice da cóclea. O ducto coclear, 
triangular num corte transversal, é separado da rampa do vestíbulo pela membrana vestibular (membrana de 
Reissner) e da rampa do tímpano pela membrana basilar. A membrana basilar se origina da lâmina espiral óssea, 
uma projeção do modíolo, e ambas formam o assoalho do ducto coclear, sobre o qual repousa o órgão espiral (órgão 
de Corti), É composto por células sensoriais e de sustentação, recobertos pela membrana tectória (massa 
gelatinosa). As células sensoriais (células ciliadas internas e externas) são os receptores do órgão espiral, têm 
capacidade de transformar energia mecânica em impulsos elétricos, que são conduzidos pelo nervo coclear. A célula 
principal de transdução do sinal é a célula ciliada interna. O órgão espiral possui pilares internos e esternos (de 
Corti), formados por células de sustentação. Entre os internos há um túnel triangular, o túnel de Corti, e entre os 
pilares externos e as células ciliadas adjacentes há o espaço de Nuel. No lado medial dos pilares internos encontram-
se as células ciliadas internas e o sulco espiral interno, há também o limbo espiral, formado por tecido conjuntivo 
frouxo revestido por epitélio, de onde parte a membrana tectória. 
Suprimento sanguíneo da parte petrosa do osso temporal: 
-Artérias caroticotimpânicas (ramo da carótida interna)– tuba auditiva e parede anterior da cavidade timpânica. 
-Artéria estilomastóidea (ramo da auricular posterior) – parede posterior da cavidade timpânica, células mastoideas, 
músculos estapédio e estribo. 
-Artéria auricular profunda (ramo da maxilar)– membrana timpânica e assoalho da cavidade timpânica. 
-Artéria timpânica anterior (ramo da maxilar) – membrana timpânica, antro mastóideo, martelo e bigorna. 
-Artéria timpânica posterior (ramo da estilomastóidea) – membrana timpânica, nervo corda do tímpano, martelo. 
-Artéria timpânica superior (ramo da artéria meníngea média) – músculo tensor do tímpano, teto da cavidade 
timpânica e estribo. 
-Artéria timpânica inferior (ramo da artéria faríngea ascendente) – assoalho da cavidade timpânica e promontório. 
 Objetivos Prático de Anatomia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Orelha externa 
HÉLICE 
ANTÉLICE 
RAMO DA ANTÉLICE 
ESCAFA 
FOSSA TRIANGULAR 
TRAGO 
ANTITRAGO 
CONCHA DA ORELHA 
CAVIDADE DA CONCHA 
CIMBA DA CONCHA 
LÓBULO DA ORELHA 
INCISURA INTERTRÁGICA 
INCISURA ANTERIOR 
MEATO ACÚSTICO EXTERNO 
I. Parte 
fibrocartilagínea 
II. Parte óssea 
MEMBRANA TIMPÂNICA 
I. Parte tensa 
II. Parte flácida 
III. Proeminência 
 malear 
IV. Estria malear 
V. Pregas maleares 
 anterior e 
posterior 
VI. Umbigo da 
membrana 
timpânica 
 
Orelha média 
CAVIDADE TIMPÂNICA 
TUBA AUDITIVA 
MARTELO 
I. Cabeça do martelo 
II. Colo do martelo 
III. Cabo do martelo 
IV. Processo lateral 
V. Processo anterior 
VI. Manúbrio do 
martelo 
BIGORNA 
I. Ramo da bigorna 
II. Corpo da bigorna 
III. Ramos longo e curto 
IV. Processo lenticular 
Estribo 
I. Cabeça do estribo 
II. Ramos posterior e 
anterior 
III. Base do estribo 
RECESSO 
EPITIMPÂNICO 
CORDA DO TÍMPANO 
MÚSCULO TENSOR DO TÍMPANO 
MÚSCULO ESTAPÉDIO 
PROMONTÓRIO 
EMINÊNCIA PIRAMIDAL 
 
Orelha interna 
MEATO ACÚSTICO INTERNO 
LABIRINTO ÓSSEO 
I. Cóclea 
II. Janela da cóclea 
III. Vestíbulo do 
labirinto 
IV. Janela do vestíbulo 
V. Ampolas ósseas 
VI. Canais 
semicirculares 
(anterior, posterior 
e lateral) 
VII. Pilar ósseo comum 
VIII. Janela do vestíbulo 
IX. Janela da cóclea 
LABIRINTO MEMBRANÁCEO 
I. Utrículo 
II. Sáculo 
III. Saco endolinfático 
IV. Ducto de união 
(Ductus reuniens) 
V. Helicotrema 
VI. Rampa do 
vestíbulo 
VII. Rampa do tímpano 
 
_____Anatomia prática______________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
_____Histologia prática______________________________________ 
Objetivos 2M 
 
• Osso compacto • Osso esponjoso (modíolo ou columela). 
• Escala (rampa) vestibular. • Membrana vestibular (de Reissner). 
• Escala (rampa) média (ducto coclear). • Membrana basilar. 
• Estria vascular. • Escala (rampa) timpânica. 
• Órgão espiral (de Corti). • Membrana tectória. 
• Fibras nervosas. • Lâmina espiral óssea. 
• Ligamento espiral. • Gânglio espiral (de Corti). 
• Nervo coclear. • Crista ampolar. 
• Mácula do utrículo (não identificado). • Nervo vestibular (não identificado). 
• Labirinto ósseo. • Espaço perilinfático. 
• Labirinto membranoso • Espaço endolinfático. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Outras lâminas de histologia 
 
Orelha interna 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ductos semicirculares 
Espaço endolinfático: lembrar que tem endolinfa 
portanto, faz parte do labirinto membranáceo. 
Espaço perilinfático: dentro do labirinto ósseo. 
 
P
r
e
e
n
c
h
i
d
o 
p
o
r 
p
e
r
i
l
i
n
f
a
. 
 
Epitélio especializado (neuroepitélio): o livro de 
Junqueira chama a região ao todo de crista ampular. 
É a base da cúpula. 
Cúpula: corpo gelatinoso sobre o neuroepitélio 
Vestíbulo: 
Cóclea: 
Órgão espiral (órgão de Corti): formado pelas células 
de Corti, que não é necessário especificar 
Membrana tectória: sobre o órgão de Corti 
Ligamento espiral: região subepitelial entre órgão de 
Corti e estria vascular 
Membrana basilar: assoalho da rampa média. 
Membrana vestibular:tecto da rampa média 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gânglio espiral (observar amontoado 
de núcleos arredondados próximos ao 
modíolo) 
 
Modíolo 
Estria vascular (tecido mais róseo da 
parede – epitélio estratificado vascular) 
Ducto coclear 
Ligamento espiral (região subepitelial entre 
estria vascular e órgão de Corti 
 
Wheater histologia funcional: texto e atlas em cores 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bibliografia: 
-Junqueira. Livros texto e atlas de histologia. 
- Wheater histologia funcional: texto e atlas em cores. 
- Christian Natã Melo. Objetivos de histologia. 
-Isabel Nery. Imagens das peças de anatomia do anfiteatro da UPE. 
-Netter. Atlas de anatomia humana. 
- Guyton. Tratado de fisiologia médica. 
-Cácia Carolina. Monitoria de anatomia. 
-Lâminas do dropbox de histologia. 
-Carol Fabro. Objetivos práticos de anatomia. 
* Qualquer bronca: manuellegraciano@hotmail.com Fim!

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