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DO JUIZ E DOS AUXILIARES DA JUSTIÇA

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5
Universidade Luterana do Brasil
 Curso de direito
 
 mateus corrêa cardoso
Do juiz e dos auxiliares da justiça
Guaíba
2016/2
mateus corrêa cardoso
Do juiz e dos auxiliares da justiça
Trabalho Acadêmico apresentado à Universidade Luterana do Brasil, como requisito parcial para a obtenção de média semestral na disciplina de Teoria Geral do Processo
Professor: eduardo mendonça
Guaíba
 2016/2
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	3
2	Do juiz .....................................................................................4
2.1 DO IMPEDIMENTO E DA SUSPEIÇÃO	4
3	Dos auxiliares da justiça	7
4	conclusão	9
Referências	10
INTRODUÇÃO
Neste trabalho será abordado o tema “do Juiz e dos Auxiliares da Justiça”, abrangendo suas funções no mundo jurídico, relatando o que cada um dos agentes faz para contribuir com o trabalho jurisdicional. A colaboração e sincronia destes agentes (Juiz e auxiliares de justiça) é de suma importância para a movimentação do judiciário, bem como para acelerar o trabalho do órgão jurisdicional, uma vez que há uma grande demanda de trabalho a ser desempenhado, o que requer a participação e diversas pessoas.
Do juiz
O juiz, como sujeito imparcial do processo, está acima da confusão. Sua superior virtude exigida legalmente é a imparcialidade. A qualidade de terceiro estranho ao conflito em causa é essencial à condição de juiz. O juiz não pode eximir-se de atuar no processo quando adequadamente provocado.
Com o objetivo de dar ao Juiz as necessárias condições para o desempenho de suas funções, o direito lhe atribui determinados poderes a serem exercidos no processo ou por ocasião dele. Poderes esses que estão agrupados em duas categorias principais: Poderes administrativos ou de polícia, que se exerce por ocasião do processo, a fim de evitar a perturbação deste e de assegurar a ordem e o decorro que devem envolve-lo; Poderes jurisdicionais, que se desenvolvem no próprio processo, subdividindo-se em poderes-meio e poderes-fins.
O juiz ainda tem também deveres no processo, que são caracterizados por poderes-deveres, uma vez que não são conferidos para a defesa de interesses seus ou do próprio Estado, mas sim como instrumento para a prestação de um serviço à comunidade e particularmente aos litigantes.
Os poderes e deveres do juiz estão elencados do artigo 139 ao 143 do NCPC. Dentre os poderes/deveres do juiz é possível destacar os seguintes:
Zelar pela duração razoável do processo;
Prevenir ou reprimir os atos contrários à dignidade da justiça e aplicar de ofício as sanções por litigância de má-fé;
Valer-se da técnica de tutela mandamental ou executiva;
Buscar a conciliação das partes;
Exercer o poder de polícia e requisitar força policial quando necessário;
Determinar o comparecimento das partes e
Determinar o suprimento de pressupostos processuais e saneamento de outras nulidades processuais.
DO IMPEDIMENTO E DA SUSPEIÇÃO
O impedimento implica proibição absoluta ao exercício da jurisdição, cabendo ação rescisória da decisão proferida por juiz impedido. O NCPC trata do impedimento em seu artigo 144. 
A disciplina do impedimento do magistrado ficou mais ampla e mais rígida, pois prevê: mudanças nos graus de parentesco aptos a gerar impedimento e sua extensão ao companheiro; inclusão da atuação de parente do juiz como defensor público ou membro do Ministério Público como causa de impedimento; ampliação da vedação a impedimento superveniente: impossibilidade de criar fato superveniente; impedimento do juiz quando escritório de advocacia contiver, em seus quadros, advogado parente do juiz, ainda que não intervenha diretamente no processo; impedimento do juiz quando figurar, como parte, cliente do escritório de advocacia de seu cônjuge, companheiro ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, mesmo quando o cliente for representado por advogado de outro escritório; impedimento do juiz quando for parte instituição de ensino à qual esteja vinculado ou preste serviços; impedimento do juiz quando estiver promovendo ação contra a parte ou seu advogado, e passa a ser causa de impedimento, e não mais de suspeição, a hipótese de juiz herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de alguma das partes.
A suspeição apenas autoriza a recusa do juiz, que pode ser aceito pela parte, o que não impede que o juiz de ofício declare a própria suspeição. A sentença proferida por juiz suspeito não é nula nem rescindível.
O art. 145 trata dos casos de suspeição do magistrado, havendo a desnecessidade de declaração das razões que levam o juiz, por razões de foro íntimo, a declarar-se suspeito. Fica afastada a ocorrência de suspeição quando ela é gerada por quem a alega ou quando a parte que a alega tiver praticado ato que signifique manifesta aceitação do arguido, um interessante caso de preclusão consumativa.
No art. 146 foi abolida a “exceção” de impedimento ou suspeição. A arguição deverá ser feita em petição avulsa no prazo de quinze dias do conhecimento do fato que a justifica com as alegações e as provas pertinentes. Sendo aceita, o magistrado determinará a remessa dos autos ao seu substituto legal. Caso contrário, determinará a autuação em apartado da petição, apresentará suas razões, se for o caso com as respectivas provas, e a enviará para o Tribunal competente. O relator decidirá sobre a atribuição de efeito suspensivo ao incidente. De acordo com os incisos do § 2º, se não for atribuído efeito suspensivo, o processo onde arguido o impedimento ou suspensão, retomará seu curso; concedido o efeito suspensivo, o processo permanecerá suspenso até o julgamento do incidente. É correto concluir da leitura destas regras, que a resistência do magistrado à arguição é fator que, por si só, suspende o processo.
Foi mantida a regra, no art. 147, de que havendo dois ou mais juízes parentes, consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, o primeiro que conhecer do processo impede que o outro nele atue, cabendo ao segundo escusar-se de atua no caso, remetendo os autos ao seu substituto legal. No caso houve ampliação do grau de parentesco entre juízes gerador de impedimento, e sua extensão a todas as instâncias.
O art. 148 estende os casos de impedimento e de suspeição ao membro do Ministério Público, aos auxiliares da justiça e, de forma ampla e interessante, aos demais sujeitos imparciais do processo. Estas causas de impedimento e suspeição estendem-se não só ao serventuário da justiça, ao perito e ao intérprete, como também a todos os auxiliares da justiça e demais sujeitos imparciais do processo, tais como o mediador e o conciliador judicial, o avaliador judicial, o juiz leigo e todo e qualquer indivíduo que seja chamado a intervir no processo de forma imparcial e equidistante das partes. Os §§ 1º e 2º do dispositivo disciplinam a forma de alegação do impedimento e da suspeição nestes casos, inclusive, como se lê do § 3º, quando a causa estiver nos Tribunais.
Dos auxiliares da justiça
Auxiliares da justiça são todos aqueles que participam do processo no sentido de implementar a prestação jurisdicional. Suas atribuições são determinadas pelas normas de organização judiciária. São eles: o escrivão, o oficial de justiça, o perito, o depositário, o administrador e o intérprete. Desse conceito se encontram excluídas as partes, as testemunhas, o Ministério Público e os advogados. Podem ser permanentes ou eventuais. Os permanentes são os auxiliares que aparecem em todos ou quase todos os processos, por exemplo, o escrivão, o oficial de justiça e o distribuidor. Já os eventuais são os auxiliares que atuam em certos tipos de processos, aparecendo nas relações processuais de forma esporádica, como, por exemplo, os intérpretes ou os peritos.
Escrivão ou chefe de secretaria: Escrivão ou Chefe de secretariaé o nome que se dá ao servidor responsável pelos ofícios de justiça ou secretaria de vara, podendo possuir auxiliares tradicionalmente chamados de escreventes. Cada ofício é chefiado por um escrivão, podendo ter número indeterminado de escreventes. Participa invariavelmente de todos os processos e tem as seguintes funções no processo: documentar os atos processuais, movimentar a relação processual, certificar os andamentos dos autos zelar pelos atos dos processos. (Art. 152, NCPC)
	Oficial de justiça: Oficial de justiça é o servidor da justiça que, em regra, exerce suas atribuições fora da sede do juízo. Também participa de quase todos os processos da comarca e é responsável das diligencias externas do juízo, como atos de comunicação processual, citação intimação, atos de constrição judicial como a penhora o sequestro de bens, arresto, busca a apreensão e prisão. O oficial de justiça deve cumprir estritamente as ordens do juiz, não lhe cabendo entender-se diretamente com a parte interessada no desempenho de suas funções; percebe vencimentos fixos e mais os emolumentos correspondentes aos atos funcionais praticados. As atribuições do oficial de justiça estão descritas no art. 154 do NCPC.
	Perito: previsto do Artigo 156 ao 158, será nomeado para assistir o juiz quando as provas do fato dependerem de conhecimento técnico ou cientifico, obedecendo de fato no que tange a nomeação, os profissionais cadastrados no tribunal, sua experiência e técnica. O Perito tem de cumprir seus atos no prazo estipulado pelo juiz, alegando se precisar, escusa, impedimento ou suspeição no prazo de 15 dias contado da intimação ou nomeação. O profissional que for negligente, imprudente ou imperito no seu atuar, ou agir com dolo, responderá pelas sanções cabíveis, bem como a vedação de exercício da profissão em outras pericias pelo prazo de 2 a 5 anos.
	Depositário e do administrador: do artigo 159 ao 161 temos o depositário e o administrador, aos quais incumbe a guarda e conservação de bens, penhoras, e sequestros, bem como qualquer objeto ou fundo arrecadado, ficando suas remunerações a mercê do juiz, que fixará visando o trabalho e a dificuldade das atividades. A Punição para os prejuízos de referidos auxiliares são ordinárias previstas em leis comuns.
	Do intérprete e do mediador: serão nomeados pelo juiz para traduzir documentos e interpretar depoimentos de partes que possuam deficiência auditiva, não podem estar atuando no processo com outra função ou não deter a livre administração sobre seus bens próprios. De qualquer forma, sendo oficiais ou não, tais auxiliares precisam cumprir suas obrigações que lhe designadas ou poderão responder por sanções nos termos dos tópicos anteriores.
conclusão
Em razão de tamanha complexidade no decorrer da tramitação dos processos, é necessário e imprescindível que haja atuação não somente do magistrado, mas sim, de diversos agentes que desempenhem, de forma diversa, papéis muito importantes e essenciais ao andamento e bom funcionamento do Poder Judiciário. Em suma, cada um desses agentes, trabalhando mutuamente garantem melhor desempenho e resultado às demandas existentes, sendo que a cooperação de tais, proporciona a busca real pela justiça, solucionando os problemas que a vida tem, cada um com sua tarefa, que, bem desempenhada, traz melhor andamento e maior agilidade no mundo jurídico como um todo. Por fim, é possível concluir que o judiciário não teria como prosseguir com seu trabalho sem os auxiliares da justiça, pois eles são essenciais para o prosseguimento das demandas existentes. Resolvendo conflitos e dando prosseguimento às demandas.
Referências
ROCHA, José de Albuquerque. Teoria Geral do Processo. 4ª edição, MALHEIROS, SP, 1999, p.159.
PELEGRINI GRINOVER, Ada; DE ARAÚJO CINTRA, Antônio Carlos; R. DINAMARCO, Cândido. Teoria Geral do Processo. 13ª edição. MALHEIROS, SP, 1999, p.230.
SANTOS, Moacir Amaral. Primeiras Linha de Direito Processual Civil. 1º vol.23ª edição. São Paulo. Saraiva. 2004.377p.
Novo CPC – Porto Alegre: Verbo Jurídico, 2016

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