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A diversidade é hoje fator essencial para o andamento de uma empresa, tendo em vista que a própria sociedade é diversificada e multifacetada, e cada vez mais os indivíduos que fogem dos padrões originais estão mostrando suas faces, sem medo de ser quem são, quebrando barreiras principalmente no mercado de trabalho. Mulheres, afro descendentes, pessoas de diversas crenças, estilos e pensamentos, conquistam seu espaço, diminuindo o padrão homem – branco – cisgenero - heterossexual. Para a promoção e crescimento da empresa é muito importante que esta apóie e se adapte a diversidade, montando um quadro de funcionários que faça jus ao meio social onde se encontra. E não apenas para atender ao que diz a legislação, os profissionais devem ser encarados como seres individuais, donos de suas particularidades, que incluem a forma de ver o mundo e a forma de produzir trabalho. Para que os profissionais possam contribuir com suas perspectivas é necessário que haja comunicação, dela é que surgirão debates e soluções, A comunicação é algo complexo, como sugere Wolton (2010): A comunicação bem reflete as aspirações contraditórias das nossas sociedades atuais nas quais se adere simultaneamente a valores opostos: liberdade e igualdade, abertura e identidade, globalização e localismo. O conceito normativo de convivência é bastante emblemático das características da sociedade contemporânea. A convivência é o símbolo de uma perspectiva normativa voltada para manter associados valores e dimensões contraditórias. Nos dias atuais, a implantação da diversidade, de grupos sociais menos favorecidos, nas empresas ainda, na maioria das vezes, é feita para cumprir com o dever legal, no entanto as corporações que perceberem o capital intelectual rico que é adicionado à empresa, poderão usufruir disso, estudando o que cada publico necessita, e criando formas de manter os clientes veteranos ao mesmo que busca novos consumidores. Sendo assim, não basta apenas cumprir a lei, preencher porcentagens de cargos na empresa, precisa-se ouvir o que essas minorias tem a dizer sobre a sociedade, sobre como seu grupo enxerga a empresa, o produto e o que ela tem a oferecer-lhes. Para que isso seja possível é necessário que a diversidade seja algo cultural na empresa, tenha foco principal, mantendo-se assim uma liderança atual. REFERENCIAS WOLTON, Dominique. Informar não é comunicar. Tradução de Juremir Machado da Silva. Porto Alegre: Sulina, 2010.
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