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Faculdades Integradas Pitágoras de Montes Claros Curso de Graduação em Direito Período: 4º noturno Disciplina: Teoria Geral do Processo II Professora: Ana Paula Lemos Santos Peres Acadêmico(s): Eurico Junior, Fernanda Lopes, Iris Camargo da Costa, Michelly Monteiro, Raissa Pereira Santos, Vivian Miranda. Tema: Ação Penal 470 (Processo do Mensalão) Objetivo Específico: Compreender as regras de organização judiciária no que tange a competência originária do STF face aos princípios do juiz natural (ISJ) e do duplo grau de jurisdição CINTRA, Antônio Carlos de Araújo; GRINOVER, Ada Pellegrini; DINAMARCO, Cândido Rangel. Teoria geral do processo. 25. ed. rev. e atual. São Paulo: Malheiros Editores, 2009. MORAES, Alexandre. Direito Constitucional. 25. ed. rev. e atual. São Paulo: Atlas, 2010. SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. 34. ed. rev. e atual. São Paulo: Malheiros Editores, 2011. Conclusão A Competência Originária é a competência para conhecer e julgar a causa pela primeira vez, originariamente, aquela que faz o primeiro exame da causa. A competência originária costuma ser dos juízos de primeiro grau, dos juízos singulares, ou seja, perante o juiz singular. No que tange as Cortes brasileiras de última instância, a Constituição da República dispõe sobre a competência originária do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça nos artigos 102 e 105/CF, respectivamente, é também um tribunal de instância máxima do Poder Judiciário. No Brasil, o STF exerce tanto a função de Corte Constitucional, como também a de Tribunal de Cassação. E, portanto, julga questões constitucionais em abstrato e revisiona decisões em concreto. Como o Poder Judiciário tem competência para julgar, é importante ressaltar o princípio do juiz natural que garante um julgamento justo, estabelecendo que deva haver regras objetivas de competência jurisdicional, garantindo a independência e a imparcialidade do órgão julgador. Caso este princípio não seja atingido em um julgamento as partes poderão recorrer a uma nova avaliação desta, apelando para outro órgão julgador, isto é, a possibilidade de reexame, de reapreciação da sentença definitiva proferida em determinada causa, por outro órgão de jurisdição que não o prolator da decisão, normalmente de hierarquia superior, a fim de que o processo seja julgado por mais um juiz, para que tenha-se certeza da idoneidade da decisão proferida e assegurar que não tenha havido proteção a interesses particulares da prestação e da tutela do juiz. A justiça é democrática na medida em que possa constar no processo o empenho daqueles que, tenham ao menos interesse específico, sendo a decisão jurisdicional legitimada se decorrer da participação de todos os interessados e se buscar a sua efetividade. Diante do exposto acima devemos exercer nossa cidadania, pois em uma democracia em que somos convocados a participar dos direitos políticos, através de diversas modalidades como o direito de voto nas eleições, direito de elegibilidade (direito de ser votado), direito de voto nos plebiscitos e referendos, direito de participação popular, iniciativa popular, direito de organizar e participar de partidos políticos. Precisamos determinar que nossos representantes exija do Poder Judiciário julgamentos mais justos e imparciais, pois estes são indicados pelo governo e é principalmente onde seus membros não são eleitos pelo povo, visto que, todo poder emana do povo que o exerce através de seus representantes eleitos ou diretamente.
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