Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
EFEITO DOS HORMÔNIOS SOBRE A CITOLOGIA VAGINAL NAS DIFERENTES IDADES DA MULHER TROFISMO VAGINAL TRÓFICO HIPOTRÓFICO ATRÓFICO • Definição • Condições encontradas: - menacme, estimulação hormonal exógena (anovulatórios combinados) • Indicador citológico de maturação epitelial: - presença de células superficiais. EPITÉLIO TRÓFICO OU MADURO CS CI CB • Definição • Condições encontradas: - estimulação estrogênica fraca - fase luteínica plena - gravidez - uso de anovulatórios progesterônicos EPITÉLIO HIPOTRÓFICO • Definição • Condições encontradas: - insuficiência ovariana fisiológica ex.: infância, pós-menopausa - pós-parto, lactação - insuficiência ovariana patológica atrofia leve: CP 30% - raras CS atrofia moderada: CP = 30-49% - CI e CP atrofia acentuada: CP 50% - muitas CP EPITÉLIO ATRÓFICO Ação do estrógeno Ação da progesterona AÇÃO DOS HORMÔNIOS SOBRE O EPITÉLIO VAGINAL AÇÃO DOS HORMÔNIOS SOBRE O EPITÉLIO VAGINAL AÇÃO DO ESTRÓGENO AÇÃO DOS HORMÔNIOS SOBRE O EPITÉLIO VAGINAL AÇÃO DA PROGESTERONA Citologia na menina recém-nascida: •RN - 1 dia - padrão citológico igual ao da mãe. •RN - 3-7 dias - início da metabolização dos hormônios. •RN- 7-8 dias - predomínio de células parabasais. •RN - 15 dia - o epitélio completamente atrófico CITOLOGIA NORMAL NAS DIFERENTES IDADES Citologia na menina impúbere 8-10 anos: instabilidade hormonal 12-15 anos: muitos ciclos são anovulatórios. CITOLOGIA NORMAL NAS DIFERENTES IDADES Puberdade CITOLOGIA NORMAL NAS DIFERENTES IDADES Menacme Fase menstrual Fase proliferativa Fase ovulatória Fase secretora (luteínica) Fase menstrual - 1- 5 dias Fase pré-ovulatória – 6 -13 dia Fase ovulatória – 14 -16 dia Fase pós-ovulatória - 17- 23 dia Fase pré-menstrual – 24 -28 dia Primeiro trimestre gestacional : ação moderada e prolongada do binômio estrógeno-progesterona. IP (índice picnótico) 30% Segundo e Terceiro trimestre gestacional : placenta - padrão gravídico típico IP 10% CITOLOGIA NO CICLO GRAVÍDICO-PUERPERAL NORMAL PADRÃO GESTACIONAL Insuficiência ovariana fisiológica FSH LH prolactina Pós-parto imediato: até 10 dias - hipoestrogenismo - atrofia CITOLOGIA NO PÓS-PARTO Pós-parto tardio: até 6 semanas Com amamentação: ↑ prolactina - hipoestrogenismo padrão atrófico - cel. pós-parto ou da lactação Sem amamentação: ↓prolactina FSH LH - padrão cíclico CITOLOGIA NO PÓS-PARTO Período pré-menopausa: hipotrofia Período pós-menopausa (2-3 anos): sinais de atrofia CITOLOGIA NO CLIMATÉRIO E MENOPAUSA PADRÃO ATRÓFICO PADRÃO ATRÓFICO Blue bobs TÉCNICA DO EXAME FUNCIONAL/HORMONAL - Estudo diferencial das precocidades sexuais - Propedêutica da ovulação/anovulação - Gravidez patológica do 1° trimestre gestacional - Estudo da atividade estrogênica na pós-menopausa - Uso prolongado de anovulatórios - Vigilância nos tratamentos com hormônios INDICAÇÕES DA CITOLOGIA HORMONAL - Local: parede lateral vaginal, terço posterior - Período: coleta seriada, 3/3 dias - Deve-se iniciar no primeiro dia após terminar a menstruação e acabar no último dia de sangramento subseqüente. - Orientações à paciente COLETA Fazer o esfregaço com material uniforme Cuidados com artefatos: - evitar aglutinação e ressecamento ao ar Fixação: álcool etílico 95% Coloração de Papanicolaou ou de Shorr FIXAÇÃO, CONFECÇÃO E COLORAÇÃO DO ESFREGAÇO CITOLOGIA HORMONAL CAUSAS DE FALHAS - Infecção vaginal: Gardnerella vaginalis, Trichomonas e Candida - Falsa maturação, eosinofilia e picnose - Falhas nas orientações: duchas vaginais, relações sexuais – 24 hs - Uso de creme/óvulos – uma semana depois - Medicações hormonais - Cistocele e prolapso uterino - Má fixação - Coleta cervical Índice de Cariopicnose ou Índice Picnótico indica a intensidade da ação estrogênica % de células com núcleos picnóticos (CS) no conjunto de células diferenciadas medida do diâmetro nuclear – valor máximo 6 µm contar pelo menos 300 células DETERMINAÇÃO DE ÍNDICES CELULARES Índice de Cariopicnose ou Índice Picnótico - IP: 0 a 29% - estímulo estrogênico fraco (dia 1 a 7) - IP: 30 a 49% - estímulo estrogênico moderado (dia 8 a 12) - IP maior que 50% - estímulo estrogênico intenso (dia 13 a 16) DETERMINAÇÃO DE ÍNDICES CELULARES Índice de Eosinofilia % de células eosinofílicas no conjunto de células diferenciadas muito vulnerável contar pelo menos 300 células DETERMINAÇÃO DE ÍNDICES CELULARES Índice de Maturação relação existente entre N° de CPB/CI/CS Ex.: 0/60/40 (% 0 de PB, 60% de CI e 40% de CS) muito usado contar pelo menos 300 células DETERMINAÇÃO DE ÍNDICES CELULARES Valor de Maturação multiplicação do % de cada tipo celular por um determinado valor numérico. CS: x 1,0 CI: x 0,5 CPB x 0 soma-se e tem-se o valor de maturação: entre 0 e 100 DETERMINAÇÃO DE ÍNDICES CELULARES índice de pregueamento índice de aglomeramento OUTROS ÍNDICES CELULARES Resultados: representação gráfica durante o ciclo comparação com índice prévio da paciente índice igual entre duas pacientes pode ter significado diferente DETERMINAÇÃO DE ÍNDICES CELULARES - EX.: esfregaço atrófico “Apenas CPB presentes” “Ausência de efeito estrogênico; IP= zero “IM: 100/0/0” “Evidência acentuada de deficiência estrogênica” “Evidência de atrofia senil” “ Compatível com a idade e história menstrual da paciente” RESULTADOS - EX.: esfregaço com células intermediárias “na recém nascida normal” “na criança pré menarca” “mulher na fase luteínica normal” “na grávida normal” “na mulher na pós-menopausa normal” RESULTADOS -Três perguntas antes de liberar o laudo: 1) Amostra colhida da parede vaginal? 2) Existe escama córnea anucleada? 3) O exame está acompanhado da idade e história menstrual da paciente? Se negativa: ”Não é possível a realização da avaliação hormonal” RESULTADOS Dois padrões clássicos/diagnósticos 1) Padrão de células maduras 2) Padrão atrófico RESULTADOS TROFISMO VAGINAL TRÓFICO HIPOTRÓFICO ATRÓFICO Padrão Trófico Padrão Hipotrófico Padrão Atrófico
Compartilhar