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EMPREENDEDORISMO- resumo geral todas as unidades do livro

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EMPREENDEDORISMO 
(UNIDADE I) - DEFININDO EMPREENDEDORISMO E EMPREENDEDOR: 
Primeiro, e essencial entender a origem da palavra. Conforme Dornelas (2005, p.29), 
“a palavra empreendedor (entrepreneur) tem origem francesa e quer dizer aquele que 
assume riscos e começa algo novo”. 
 
O “empreendedorismo, como uma área de negócios, busca entender como surgem as 
oportunidades para criar algo novo (produto ou serviços mercados, processos de 
produção ou matéria-prima, forma de organizar as tecnologias). 
 
Como são descobertas ou criadas por indivíduos especificas que, a seguir, usam 
meios diversos para explorar ou desenvolver coisas novas” 
 
Read et al. 
Ideia = alguma coisa + você 
Oportunidade = ideia + ação 
Ação = função (interação) do dinheiro, produto e parceiros 
Viabilidade = oportunidade + comprometimento 
 
 
TIPOS DE EMPREENDEDORISMO: 
 
 Empreendedor nato (mitológico) – em sua maioria, são imigrantes ou filhos 
destes, são visionários, 100% comprometidos com seu sonho, otimistas, 
normalmente começaram do nada e cedo adquiriram habilidade de negociação 
e venda. 
 
 Empreendedor que aprende (inesperado) – e uma pessoa que, quando 
menos esperava, descobriu uma oportunidade, então, ele mudou a vida e 
resolveu abrir o próprio negócio. 
 
 Empreendedor serial (criar novos negócios) – e uma pessoa apaixonada 
por empreender, assim, não consegue estar à frente de seu negócio até que se 
torne uma grande corporação, por isso está sempre interessado em novos 
negócios. 
 
 Empreendedor corporativo – são, geralmente, grandes executivos, assumem 
riscos e possuem grande habilidade de comunicação e negociação, já que 
quase sempre não possuem 100% de autonomia para a ação. 
 
 Empreendedor social – tem como missão de vida a construção de um mundo 
melhor para as pessoas. 
 
 Empreendedor por necessidade – cria seu próprio negócio, porque não tem 
outra alternativa, está fora do mercado de trabalho e não resta outra opção a 
não ser trabalhar por conta própria. 
 
 Empreendedor por herdeiro (sucessão familiar) – herdam o negócio faz 
família e, normalmente, aprendem cedo a ter responsabilidades e como o 
negócio funciona. 
 
 Empreendedor “normal” (planejado) – esse e o empreendedor que faz a 
lição de casa, buscando minimizar os riscos do negócio por meio do 
planejamento de suas ações. 
 
 
INTRAEMPREENDEDORISMO: 
Intraempreendedor também e conhecido como empreendedor corporativo e pode ser 
considerado o empreendedorismo dentro de uma estrutura organizacional. São 
indivíduos em uma organização que consideram que algo pode ser feito de modo 
diferente e melhor. 
 
Mais uma vez, enfatizamos a utilização da cultura empreendedora como promotora do 
intraempreendedorismo. Para Hisrich e Peters (2004), o líder possui um papel muito 
importante na construção de um ambiente organizacional que estimule o 
intraempreendedorismo. 
 
 
 Entender o ambiente: conhecer todos os aspectos que compõem o ambiente 
organizacional. 
 
 Ser visionário e flexível: ser uma pessoa que sonha grande e supera os 
obstáculos para sua implementação. 
 
 Criar opções administrativas: não e estático, mostrando-se aberto e 
incentivando mudanças. 
 
 Estimular o trabalho em equipe: e de preferência multidisciplinar, usando 
suas habilidades para amenizar as diferenças e os embates. 
 
 
 
Para compreendermos a diferença que uma cultura intraempreendedora. 
CULTURA TRADICIONAL CULTURA INTRAEMPREENDEDORA 
Normas e regulamentos —› Incorporação da visão 
Mudanças são ameaças —› Mudanças são oportunidades 
Aversão são ameaçadas —› Disposição a aprender com os erros 
Questionamento de novas ideias —› Comprometimento e suporte às ideias 
Inovações Revolucionária —› Melhorias continua 
Interesses próprios de curto prazo —› Cooperação de longo prazo 
Monitoramento e controle —› Confiança mútua e liberdade 
Orientação para a empresa —› Orientação para o cliente 
 
 
 
 
FRANQUIA COMO FORMA DE EMPREENDEDORISMO: 
 
O sistema de franquia tem sido importante alternativa ao empreendedorismo. 
Franchising refere-se à filiação a uma empresa líder mediante um contrato de 
prestação de serviços. 
 
Franchising e um negócio que essencialmente consiste de uma organização (o 
franqueador) com um pacote de negócio testado em mercado, centrado num produto 
ou serviço, entrando em um relacionamento contratual com franqueados, tipicamente 
pequenas firmas autofinanciadas e autogeridas. 
 
Franquia empresarial e o sistema pelo qual um franqueador cede ao franqueado o 
direito de uso de marca ou patente, associado ao direito de distribuição exclusiva ou 
semi-exclusiva de produtos ou serviço. 
 
Uma franquia, em geral, pode ser: 
 
 De produtos e marcas – o franqueador concede ao franqueado o direito a 
obrigação de comprar os seus produtos e utilizar a sua marca. 
 
 De negócios – o franqueador proporciona ao franqueado a “formula” para fazer 
o negócio, além de formação, treinamento de colaboradores, publicidade e 
outras formas de assistência técnica e de marketing. 
 
 
OBRIGAÇÕES DO FRANQUEADOR: 
 
 Testar o potencial de sucesso do negócio durante um período, de modo a 
mostrar que pode ser rentável imagem da marca. 
 
 Apresentar um negócio baseado em um know-how distintivo com uma 
vantagem competitiva diante da concorrência. 
 
 Transmitir o know-how aos franqueados por meio de manuais programas de 
formação. 
 
 
OBRIGAÇÕES DO FRANQUEADO: 
 
 Administrar o negócio no dia a dia, selecionar a equipe de colaboradores, 
tomar decisões, desenvolver ações de comunicação e publicidade. 
 
 Realizar o investimento necessário. 
 
 Fazer os pagamentos acordados. 
 
 Cumprir as regras da rede sobre a forma de operação e garantir a uniformidade 
do serviço. 
 
 
Esse formato de negociação também prevê algumas vantagens e desvantagens tanto 
para o franqueado como para o franqueador. 
 
VANTAGENS DO FRANQUEADOR: 
 
 Rapidez de expansão 
 
 Redução de custo: centralização das compras e de distribuição. 
 
 Maior participação no mercado, dado o crescimento da rede. 
 
 Maior cobertura geográfica, com o atendimento a clientes e mercados 
antes não explorados. 
 
 Possibilidade de encontrar franqueados estimulados para maximizar as 
vendas reduzir os custos, para aumentar o lucro. 
 
 Gerar rendimento dos royalties e das taxas de franquia sem investir em 
novas instalações. 
 
 
DESVANTAGENS DO FRANQUEADOR: 
 
 Perda parcial do controle sobre os atos dos franqueados. 
 
 Potencial de criação de concorrente. 
 
 Insuficiência nos serviços de abastecimento e consultoria, dada uma 
expansão acelerada. 
 
 Seleção inadequada dos franqueados. 
 
 Potencial menos de lucro, em comparação com o crescimento interno por 
meio de filiais. 
 
 Potenciais atritos com os franqueados, em particular quando violam 
termos do contrato. 
 
 
VANTAGENS DO FRANQUEADO: 
 
 Maior probabilidade de sucesso: adota um produto/serviço conhecido e 
testado no mercado e com uma rede e marca bem-sucedida. 
 
 Apoio contínuo do franqueador: experiência de gestão, treino e 
consultoria. 
 
 Potencial de maiores lucros: se beneficia de economias de escala e de 
marca reconhecida. 
 
 Proteção da concorrência de outros franqueados da mesma rede: 
direitos territoriais exclusivos. 
 
 Permite aprender com as experiências de outros franqueados. 
 
 
DESVANTAGENS DO FRANQUEADO: 
 
 Controle sobre as operações: auditorias frequentes e controle das vendas 
e do cumprimento de procedimentos e normas. 
 
 Autonomia e criatividade limitadas: implementar modelo existente. 
 
 Restrições no encerramento da atividade e na cessão/venda da 
propriedade. 
 
 Custo da franchising pode sermais elevado que em um negócio 
independente. 
 
 Fraco desempenho de outros franqueados pode ter efeitos na reputação 
de toda a rede. 
 
Segundo Ferreira et al. (2010), o perfil do franqueado envolve os seguintes aspectos: 
 
 Aceitar que há um risco: a franquia não evita o risco, ainda que este 
possa ser menor do que em um negócio independente. 
 
 Capacidade de iniciativa: a franquia não e uma formula que funciona 
sozinha, uma vez que as decisões do dia a dia determinam o sucesso ou 
fracasso do franqueado. 
 
 Incentivar os colaboradores: cabe ao empreendedor estimular, liderar, 
criar ambiente de trabalho agradável. 
 
 Trabalhar com menos autonomia: característica mais marcante que 
diferencia o empreendedor independente do franqueado. 
 
 
O PAPEL SOCIAL E ECONÔMICO DO EMPREENDEDORISMO: 
 
 Contribui para o crescimento econômico. 
 
 Promove ganhos com a produtividade, utilizando melhor os recursos 
produtivos 
 
 Realiza investimentos em pesquisas e desenvolvimento, gerando novas 
tecnologias, produtos e serviços. 
 
UNIDADE II - CARACTERÍSTICAS E PERFIL DO EMPREENDEDOR: 
 
Pode ser denominado como empreendedor aquele que tem a capacidade de gerar 
uma boa ideia, aproveitando uma oportunidade de mercado, conseguindo os recursos 
necessários para sua implementação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIFERENCIANDO EMPREENDEDOR DE GESTOR: 
 
O empreendedor e sempre o idealista e o criativo, enquanto o gerente realiza 
atividades mais racionais e se reporta a superiores. 
 
 
 
 
 
 
A NECESSIDADE DE FORMAÇÃO DO EMPREENDEDOR: 
 
Existem algumas habilidades que são requeridas ao empreendedor e que merecem 
ser trabalhadas para sua formação. Elas são divididas em técnicas, gerenciais e 
características pessoais. 
 
 
Habilidades técnicas - saber escrever, ouvir pessoas e captar informações, ser bom 
orador, organizado, saber liderar e trabalhar em equipe e possuir conhecimento 
técnico da área de atuação. 
 
Habilidades gerenciais - envolvem as áreas de criação, de desenvolvimento e de 
gerenciamento de uma organização, como: marketing, finanças, produção, tomada de 
decisão, controle e negociação. 
 
 
Características pessoais – cabe a cada empreendedor conhecer suas principais para 
então reforçar os aspectos em que é melhor e, ainda, buscar minimizar as limitações 
possíveis de mudanças. 
Mitos sobre empreendedores e empreendedorismo 
Dornelas (2005) – “Empreendedores são natos, nascem para o sucesso”: embora 
alguns empreendedores nasçam com certo nível de inteligência, para obter sucesso é 
necessário estar preparado. 
Empreendedores são jogadores que assumem riscos altos: os empreendedores de 
sucesso só assumem riscos calculados. 
Os empreendedores são lobos solitários e não conseguem trabalhar em equipe: os 
empreendedores são ótimos lideres, criam equipes competentes e desenvolvem um 
excelente relacionamento interpessoal. 
Ferreira (2010) – Qualquer um pode iniciar um negócio: é preciso ter conhecimento 
sobre o negócio, para que tenha chances de sucesso. 
Há necessidade de protagonismo: o empreendedor de sucesso sabe valorizar sua 
equipe, reconhecendo o trabalho de cada um. 
Trabalham muito: o empreendedor dedica muita energia à realização do seu negócio, 
mas isso não significa que ele não tenha tempo para a família, lazer e busca por 
formação. 
O empreendimento é apenas para os ricos: os empreendedores costumam ter boas 
ideias e viabilizam a implementação, para isso, buscam financiamentos. 
Idade é uma barreira: Não há idade para empreender. 
São motivados pelo dinheiro: outras motivações como independência, realização 
pessoal e liberdade também fazem parte do interesse. 
Procuram poder e controle sobre os outros: é um bom líder, envolve sua equipe, e não 
tem tempo para gastar com disputa de poder. 
Se tiverem talento, o sucesso chega em um ou dois anos: não há medida de tempo 
para o sucesso. 
Qualquer pessoa com uma boa ideia pode enriquecer: apenas uma boa ideia não é 
suficiente para o sucesso, é preciso que exista também oportunidade no mercado. 
Tendo dinheiro é fácil falhar: o capital não é suficiente para suportar falhas continuas 
no negócio. 
Empreendedores sofrem de stress: o empreendedor precisa ter cautela e energia para 
fazer seu negócio dar certo, mas precisa equilibrar sua rotina com atividades de lazer 
e descanso. 
A necessidade de formação 
O empreendedorismo pode sim ser aprendido, e a formação empreendedora contribui 
para o sucesso dos negócios que já existem ou que ainda estão em fase de 
implementação. 
 
Oportunidade empreendedora 
As oportunidades podem ser caracterizadas por novos produtos, serviços, matérias-
primas, métodos de produção e formas de organização, e surge da interação de 
diferentes fatores. 
Uma oportunidade pode ocorrer quando há mudança social, regulamentar, econômica 
e tecnológica. Podemos dizer que as novas empresas são frutos de pessoas com 
iniciativas empreendedoras que se dispõem a correr o risco de implementar uma ideia, 
baseada na percepção de uma oportunidade. 
Fontes de oportunidades empreendedoras 
Identificação das necessidades, observação das deficiências e tendências, derivação 
de ocupação atual, procura pro novas aplicações, imitação do sucesso do outro, 
canais de distribuição, adaptação a respostas de regulamentações governamentais, 
pesquisa e desenvolvimento, satisfação e insatisfação pessoal, conhecimento de 
mercado, hobby, ideias confiáveis, estimulo de ideias (Brainstorming), novidades e 
notícias, começo pequeno que cresce, exposições de invenções, patentes, agencias 
de governo, transferência tecnológica, feiras e ideias de clientes. 
O processo empreendedor 
Fases que influenciam o processo empreendedor: 
Variáveis individuais: técnicas, motivações, características dos empreendedores. 
Variáveis por grupo: ideias, informações de outras pessoas, eficácia nas interações 
com capitalistas de risco, clientes, potenciais funcionários. 
Variáveis em nível social: políticas governamentais, condições econômicas e 
tecnologia. Baron e Shane (2010). 
Considerações finais 
 
Discutimos o empreendedor, bem como suas características, descobrimos que não 
existe um modelo pronto. Discutimos os mitos e aprendemos a importância da busca 
de profissionalização. Ser empreendedor não consiste em acertar sempre, mas 
principalmente em planejar bem para que os riscos e possibilidades de fracassos 
possam ser calculados, bem como a capacidade de sucesso. 
E preciso aprender a perceber as oportunidades de negócios, por meio do 
levantamento de informações, busca de conhecimento e desenvolvimento de analises. 
 
UNIDADE III – Introdução ao Plano de negócios 
O PN é considerado por Dolabela (2006) é uma ferramenta que ajuda o empreendedor 
a pensar no futuro do negócio: para onde ir, como ir mais rapidamente, o que fazer 
durante o caminho de forma a diminuir as incertezas e riscos, visto que planejar é algo 
fundamental nos dias atuais. 
Importância do plano de negócios 
Independentemente do tamanho do empreendimento que vamos realizar, o fato é que 
precisamos exercitar algo que nunca, em momento algum, pode ser despercebido: o 
planejamento, que pode fundamentar-se em um plano de negócios, que além de 
funcionar como uma proposta inicial – para quem está com seu empreendimento na 
fase de gestação – pode funcionar como um direcionador estratégico de ações para 
negócios já em andamento. 
10 benefícios de elaborar um PN: 
Reunir todas as informações e ideias sobre o novo negócio. 
Escrever o PN – força o candidato a analisar, formalizar e justificar todos os aspectos 
críticos do novo negócio. 
Vender o negócio para si mesmo. 
Simularconsequências de diferentes estratégias competitivas, oferta de valor, de 
planos financeiros, etc. 
Apresentar o PN a pessoas experientes e de confiança para validá-lo, ouvir sugestões 
e críticas. 
Motivar e focalizar a atenção do candidato a empreendedor e dos possíveis sócios e 
colaboradores nos riscos do negócio, e como superá-los, além de focar nos aspectos 
críticos para o sucesso desse negócio. 
Testar a oportunidade de negócio, o conhecimento, a motivação e dedicação do 
candidato a empreendedor e dos possíveis sócios. 
Convencer possíveis sócios, investidores, financiadores, fornecedores e futuros 
clientes do sucesso do novo negócio, e assim, obter os recursos necessários para 
realiza-los. 
Orientar a montagem e a operação do novo negócio no primeiro ano. 
Controlar o investimento da montagem e os custos da operação por meio de projeção 
de fluxo de caixa do novo negócio no primeiro ano. 
Seis utilidades do PN para uma organização: 
Abertura do novo negócio, reestruturar empresa existente, projeto para criar novo 
produto – serviço – método de produção, pedir financiamento ou empréstimo, avaliar 
oportunidades de negócio, planejar ações futuras. 
Principais interessados na elaboração do PN 
Mantenedores de incubadoras 
Parceiros 
Bancos 
Investidores 
Fornecedores 
 A própria empresa 
Os clientes 
Sócios 
Governo 
Franqueador e franqueado 
Sociedade em geral 
É muito importante adaptar o Plano de Negócios de acordo com sua organização. 
Durante a elaboração procurar fontes confiáveis de informações, com tanta informação 
disponível fica difícil averiguar se a informação é verdadeira. 
Sete pecados capitais durante a elaboração e apresentação do Plano de 
Negócios 
O plano é muito pretensioso. 
As projeções financeiras são imoderadas e irracionalmente otimistas. 
Não está claro como está o produto em termos de produção. 
O plano foi preparado de forma deficiente e não tem aparência profissional. 
Não há definição clara das qualificações da equipe administrativa. 
Não está claro porque alguém iria querer comprar o produto ou serviço. 
 O resume executivo é muito longo e não vai direto ao ponto. 
Dornelas (2005) saliente que pior que não ter um Plano de Negócios é fazê-lo de 
erroneamente e de forma consciente. Reconheça a importância e as vantagens que 
um plano de negócios pode proporcionar. 
Iniciando a elaboração do Plano de Negócios 
Capa – precisa ser elaborada com cuidado, pois é a primeira parte visualizada. Deve 
conter nome da empresa, site, telefone, e-mail, ano de elaboração e cidade, ou 
informações que forem mais pertinentes. 
Sumário – deve ser elaborado de forma objetiva. Precisa conter os títulos e subtítulos 
de cada parte do plano e a respectiva página. 
Sumario ou Resumo Executivo – é a principal parte do plano, porque contém as 
principais partes do plano, se a elaboração estiver boa, o leitor pode nem querer ler o 
conteúdo, por isso é necessária atenção total. Não há um modelo padrão. Algumas 
recomendações a serem inseridas: 
 Resumo dos principais pontos do PN 
 Dados dos empreendedores, experiência profissional e atribuições. 
 Dados do empreendimento. 
 Missão da empresa. 
 Setores de atividades. 
 Forma jurídica. 
 Enquadramento tributário. 
 Capital social e fontes de recursos. 
 
Considerações finais 
 
 O Plano de negócios é uma ferramenta que auxilia os empreendedores a 
planejar o futuro e traçar metas a serem alcançadas a partir do momento atual. 
Vimos também a importância do PN no auxílio aos novos negócios e já 
existentes nos mais diversos objetivos: financiamento, expansão, 
reestruturação ou planejamento do futuro. Também podemos encontrar os 
agentes interessados na elaboração do PN, como banqueiros, fornecedores, 
parceiros de negócios, governo e sociedade. 
Como existem diversos tipos de organizações de diferentes portes, não há um 
modelo único, pois, cada negócio tem particularidades. 
Não há um número correto de páginas, deve conter as informações mais 
relevantes, mas é um documento objetivo, então recomenda-se que não ter 
acima de 50 páginas. E é necessário estar atento à elaboração, para evitar os 
chamados pecados capitais do Plano de Negócios. 
 
 
 
 
 
 
 
Unidade IV – Elaboração do Plano de Negócios 
Elaboração do Plano de Marketing 
 O plano de Marketing é uma das partes fundamentais do negócio, porque 
propícia entender as melhores formas de criar estratégias adequadas para 
o negócio sendo que pode ser utilizado para diferentes tipos de 
organização. 
 Utilizamos os conhecidos 4P’s do Marketing também chamado de Mix de 
Marketing: Produto, preço, praça e promoção. 
Praça 
 Dornelas (2005) apresenta três aspectos importantes a serem pensados 
para elaboração de estratégias adequadas ao negócio: 
 Usar canais alternativos 
 Melhorar prazos de entrega 
 Otimizar logística de distribuição. 
- Dolabela (2006) aborda as diferentes formas de distribuir os produtos que se referem 
à possibilidade de criar canais alternativos 
- Industria – Consumidor 
- Industria – varejista – consumidor 
- Industria – distribuidor – varejista- consumidor 
- Industria – atacadista - distribuidor – varejista – consumidor. 
O SEBRAE (2003) dá algumas recomendações de acordo com o tipo de negócio: 
Comércio: estar junto ao cliente oferecendo comodidade e segurança. Ex: loja de fácil 
acesso, estacionamento. 
Industria: facilidade de distribuir os produtos e acesso para os fornecedores. Ex: 
telefone, agua luz e vias pavimentadas. 
Serviços: O local nem sempre é o mais importante, mas o contato direto ou utilizando 
outros meios, desde que sejam fáceis e rápidos. 
 
Preço 
É determinado por fatores como: a pesquisa de mercado, a escolha do público alvo, os 
concorrentes, os custos fixos e variáveis, as metas estabelecidas, o aumento e a 
diminuição da demanda, o clima, as greves, os impostos, entre outros. 
Baixar os preços pode chamar atenção de alguns consumidores e aumentar as 
vendas, mas se o produto pretende atender clientes diferenciados, com alto poder 
aquisitivo, essa estratégia pode não ser a mais adequada. 
Alguns pontos essências para a elaboração de estratégias, segundo Dornelas (2005): 
- Definir preços, prazos e formas de pagamentos para produtos ou grupo de produtos 
específicos, para determinados segmentos do mercado. 
- Definir políticas de atuação em mercados seletivos. 
- Definir políticas de penetração em determinados mercados 
-Definir políticas de descontos especiais. 
Produto 
Conforme Dolabela (2006) outro aspecto importante é pensar nas características dos 
produtos: 
- Bens duráveis (utilidade prolongada, como o carro) e não duráveis (desaparecem ou 
deixam de ter utilidade rapidamente, como o jornal). 
- Serviços 
- Bens de conveniência (compra constante e fácil de comprar, como sabonete) 
- Compra comparada (comparar produtos para escolher, um móvel) 
- Uso especial (tem características únicas, como joias) 
A partir desses produtos podemos tomar as seguintes decisões: 
- Promover mudanças na combinação desses produtos/portfólio dos produtos. 
- Retirar, adicionar ou modificar os produtos. 
- Mudar design, embalagem, qualidade, desempenho, características técnicas, estilo, 
opcionais. 
- Consolidar, padronizar ou diversificar os modelos. 
Promoção 
A forma de divulgar é essencial. A tendência é sempre pensar que nosso produto é 
diferenciado. Será mesmo? E caso seja, será que o público sabe disso? 
Conforme Rosa (2007) a promoção tem 3 objetivos: 
- Informar aos clientes potenciais a existência dos produtos e suas vantagens. 
- Informar aos clientes potenciais ondee como obter esses serviços. 
- Lembrar aos clientes a existência dos produtos e serviços oferecidos. 
 
As formas de comunicação podem ser: redes sociais, banner, panfleto, brindes, 
televisão, rádio, jornal, revista, mala direta, eventos, faixas, outdoor, displays no ponto 
de venda. 
Rosa (2007) apresenta 5 aspectos fundamentais: 
- Ações (o que) 
- Período (quando) 
- Como 
- Responsável (quem) 
- Custo estimado (quanto). 
 
Elaboração do Plano Operacional 
O plano Operacional precisa pensar na forma de executar, como: 
Espaço físico – Para atividades de atendimento ao público, recebimento, 
armazenagem, escritório e outras necessidades conforme a organização. 
Layout – Disposição de maquinas e equipamentos. 
Necessidades para funcionamento – se indústria, máquinas, funcionários, EPI’s 
(Equipamento de proteção individual). Em comercio, força de vendas, produtos, 
materiais administrativos. Nas prestações de serviços, computadores, softwares, 
gerenciais. 
Exigências legais – curso de boas práticas, autorizações, de segurança para operar o 
negócio. É importante ter certificações de qualidade, que nos dias atuais, é uma 
exigência do mercado. 
Descrição técnica do produto/serviço – É importante saber os atributos e os processos 
para fabricar o produto e serviço. 
Fluxograma das atividades – Tem como objetivo planejar desde a entrada até a saída 
do produto e/ou serviço e o que pode ser feito no caso de uma atividade não ser 
cumprida satisfatoriamente. 
Tipo de produção – personalizado, produzido em pequenos lotes, forma continua, 
produção em massa, Just in time. 
Planejamento da capacidade de produção – as máquinas não produzem durante todo 
o turno, existe tempo para ligar e desligar bom como fazer adequação antes de iniciar 
o processo. Em comércios e serviços, é importante dimensionar a capacidade de 
atendimento e venda, bem como etapas de compra, recebimento e armazenagem, 
para evitar a falta dos bens e serviços. 
Pesquisa e desenvolvimento (P&D) – setor ligado ao desenvolvimento dos produtos, 
como montadoras de veículos, empresas de tecnologia e laboratório. 
Formas de controle para o negócio – Softwares gerenciais, programas de qualidade, 
treinamento para diminuir desperdício, aumentar a produtividade e diminuir os 
gargalos da produção. 
Empregados necessários e possibilidade de turnos de trabalho – É necessário 
dimensionar a quantidade de pessoas necessárias para executar a produção. 
Logística - dimensionar a forma de distribuir, o meio de entrega, tempo para entregar, 
seguro da carga. 
Terceirização de processos – terceirizar parte do processo, no caso das industrias, 
para atender uma demanda extra ou mesmo para diminuição de custos, como no ramo 
vestuário. Na prestação de serviços ocorre como agentes realizando os processos. 
Transporte – entrega terceirizada ou própria e o meio de entrega (moto, carro, 
caminhão, barco, trem, avião). 
Logística reversa - hoje, não devemos nos preocupar somente em entregar os 
produtos, mas também com o descarte, reciclagem ou reutilização. A preocupação 
com o meio ambiente é uma realidade, pois cada vez consumimos mais, explorando 
os recursos naturais e poluindo o ambiente. 
 
Elaboração do plano de Recursos Humanos 
Recrutamento – fase de abrir a vaga podendo ser externa ou interna. 
Seleção –selecionar por meio de currículo, entrevistas, provas, dinâmicas de grupo, 
prova de aptidão física. 
Analise e descrição dos cargos – divisão e conteúdo dos cargos. 
Progressão de carreiras – a valorização do profissional é algo que pode reter as 
pessoas. 
Socialização – preocupação com a inserção do colaborador nas atividades e o 
relacionamento com as pessoas. 
Remuneração – não é suficiente pensar em pagar bem, mas conceder benefícios e 
bonificações. Recompensas, prêmios, incentivo para estudos, auxilio creche e 
participação nos lucros. 
Treinamento e desenvolvimento – É fundamental para que presta serviço ou produza, 
necessita conhecimento técnico. 
O empreendedor precisa ser um líder e saber conduzir sua equipe. Problemas de 
liderança também são importantes. Lam (2015a, online) aponta cinco erros cometidos 
por um empreendedor com os membros da equipe 
- Não ser claro. 
- Somente cobrar. 
- Não incentivar a capacitação. 
- Ignorar o feedback 
- Ser muito centralizador. 
Elaboração do Plano Financeiro 
É muito importante que desde o início do negócio o empreendedor entenda que é 
fundamental separar as finanças pessoais com os valores da empresa. É necessário 
tomar cuidado com despesas que temos ao constituir negócios. Podemos negligenciar 
pequenos valores que podem representar valores consideráveis. As projeções de 
vendas são feitas com base na análise do mercado. Por isso é importante dimensionar 
corretamente. 
Sebrae (2003) dá sugestões quando falta recurso: Melhorar o sistema de cobrança da 
empresa, controlando, de perto as contas a receber. 
Reduzir o prazo de pagamento das vendas. 
Melhorar o desempenho dos estoques. 
Programar pagamento das compras em função dos recebimentos da empresa. 
Negociar prazos de pagamento com seus fornecedores. 
Vender ou negociar bens e equipamentos ociosos. 
Aspectos importantes do plano: 
Investimento inicial ____________________________ custos fixos e variáveis. 
Capital de giro _________________________________depreciação 
Ponto de equilíbrio ______________________________margem de contribuição 
Preço _______________________________________ Fluxo de caixa 
Balaço patrimonial ______________________________Demonstrativo do resultado 
do exercício. 
Exemplos a ser inseridos no anexo 
 
DOCUMENTOS INFORMAÇÕES DA 
EMPRESA 
PESQUISAS 
CONTRATO DE 
ALUGUEL 
FOTOS DE PRODUOTS PESQUISAS DE 
MERCADOS 
CONTRATO SOCIAL PLANTAS DE 
EMPRESAS 
DEPOIMENTOS 
CURRICULO DOS 
SOCIOS 
MATERIAL DE 
DIVULGAÇÃO 
REPORTAGENS 
 FOTOS DA LOJA, FILIAL 
OU FABRICA 
ARTIGOS 
 DADOS TECNICOS PROPAGANDAS 
 ORÇAMENTOS ANALISE DE 
CONCORRENCIA 
 
 
Orientações para iniciar os negócios: 
Buscar contador para orientar nas documentações, aspectos contábeis e fiscais. 
Parceria com advogado para elaboração de contrato social e receber orientação para 
se precaver de possíveis problemas no negócio. 
Registre a marca. 
Invista em Marketing para a elaboração do logo para divulgar o negócio. 
Fazer planejamento financeiro é essencial para obter sucesso. 
 
 
 
 
Considerações Finais 
Começamos estudando o Plano de Marketing, esse plano só é possível fazer após a 
análise estratégica da organização, ou seja, depois da definição da missão, visão, 
objetivos e valores da organização. Além disso a pesquisa e posteriormente, a análise 
de mercado são fundamentais, para conhecer os concorrentes, as características do 
público e a possibilidade de investir e obter retorno. Com isso, é possível elaborar 
estratégias de Marketing, o composto de Marketing, formado pelos 4 P’s. 
 O plano operacional visa pensar no funcionamento da organização no processo 
produtivo e, também na distribuição. 
O plano de Recursos Humanos se preocupa com as pessoas que fazem parte da 
organização. Elas essenciais para o funcionamento do negócio, por isso, precisam 
estar treinadas, remuneradas e reconhecidas. 
O plano financeiro permite saber a viabilidade de um negócio. É importante dizer que 
não existe uma estrutura linear, ou seja, não é necessário fazer um plano para que 
outro seja elaborado. As informações de um dependem do outro. 
Os anexos são arquivos que podem ser colocados para complementar o plano de 
negócios. Não existe regra sobre o que pode ou não ser colocado. Depende do agenteque vai ler o negócio, ou da percepção do empreendedor de acrescentar documentos, 
informações da empresa, ou mesmo alguma pesquisa que tenha sido elaborada. O 
último assunto desta unidade foram algumas orientações para os empreendedores 
iniciarem o negócio ou formalizarem os empreendimentos que criaram. Como 
notamos, o plano de negócios é fundamental para qualquer organização. A elaboração 
exige dedicação e esforço. 
 
 
UNIDADE V – Formas de Assessoria para os negócios 
Informações recentes sobre o empreendedorismo no Brasil 
Conforme Dornelas (2005) vivemos a era do empreendedorismo, as possibilidades 
estão muito mais acessíveis a nós, ao empreendermos nos setores de agronegócio, 
construção, consultoria, franquias, hospitalidade, manufatura, serviços, varejo, 
comércio eletrônico, adquirindo negócio, o empreendedorismo pode ser considerado 
uma carreira. A maioria dos negócios no Brasil é micro e pequeno, e geram a maior 
parte dos empregos. 
A situação para o empreendedorismo no Brasil está mais favorável, pois não vivemos 
mais em uma era em que a inflação alcançava patamares altíssimos em curto período 
de tempo. Além disso, temos a atuação de organizações, como o SEBRAE que estão 
atendendo com mais efetividade os pequenos negócios em diversas regiões. Existem 
também entidades como a Endeavor que apoia empreendedores contando com a 
participação de indivíduos que já conseguiram sucesso nos respectivos negócios, e 
também entidades como incubadoras, aceleradoras, empresas juniores, além de 
consultores e mentores que auxiliam os empreendedores no desenvolvimento do 
negócio. Já na busca de financiamento além das tradicionais linhas de crédito, 
encontramos financiamento coletivo e anjos. 
 Estudos recentes do SEBRAE mostram que o índice de mortalidade das empresas 
até dois anos de vida está caindo.na década de 1990 cerca de metade dos negócios 
fechava antes de completar dois anos, hoje, o número caiu para 25% das 
organizações. 
 
Causas da mortalidade dos negócios 
Os fatores de mortalidade podem alterar conforme região, é muito difícil generalizar 
num pais tão grande e diversificado como o Brasil, mas os pesquisadores levantaram 
de forma geral o que tem feito os negócios fecharem: 
- Condições de mercado desfavoráveis - o mercado deve ser um dos pontos de 
análise, não adianta tentar empreender em locais desfavoráveis ou com produtos em 
declínio. Ex: um restaurante de alto padrão em uma cidade pequena, ou abrir um 
negócio envolvendo máquina de escrever. Se os clientes da região onde está o 
negócio não forem potenciais para o produto ou serviço, fica difícil obter retorno. 
Falta de conhecimento no mercado – Não conhecer o mercado, não ter preparo para 
lidar com os problemas de nível operacional, falta de conhecimento do comportamento 
dos consumidores e práticas feitas pelos concorrentes e fornecedores, aumenta as 
chances de o negócio fechar. 
- Carência de legislação – Apesar da criação de secretarias municipais, estaduais e da 
Secretaria da Micro e pequena Empresa, MEI, e Supersimples, a legislação brasileira 
possui inúmeras especificidades que dificulta a atuação das empresas. Deveriam ser 
repensadas as formas de cobranças de impostos, e a unificação dos processos, além 
disso, a legislação não regula ou não tem orientações para inúmeras áreas, o que 
dificulta para os empreendedores. 
Incapacidade de pagamento – outro ponto bastante relevante é o problema financeiro. 
A incapacidade de pagamento é apenas um dos efeitos da falta de controle do 
empreendedor, que pode ser causado por desorganização ou carência de controle 
gerencial. A falta de receita ou o aumento dos valores que sai do negócio devem ser 
sinais de alerta quando começarem a acontecer. Quando há controle de finanças a 
situação é diagnosticada no início, e pode ser mudada. 
Habilidades sociais – Cada vez mais as tecnologias estão disponíveis para todos, o 
que faz a diferença é o atendimento. 
Subestimar a necessidade de planejamento - o planejamento serve para todos os 
tipos de negócios, com todos os tamanhos, porque a atividade de planejar consiste em 
pensar nos elementos, visando minimizar os riscos. 
Não buscar orientação para os negócios – é muito importante no início, principalmente 
nos dois primeiros anos, que são considerados os mais críticos. 
Os principais pontos ressaltados na pesquisa são: falta de planejamento e controle 
financeiro. 
Mas vale destacar que o índice de mortalidade nos negócios brasileiros está caindo ao 
longo dos anos, porque os empreendedores perceberam que é necessário se 
preparar. A maioria dos negócios brasileiros hoje, começa por oportunidade, ou seja, 
os empreendedores analisaram uma possibilidade, preparam-se e foram para a ação. 
 
 
 
 
A importância do apoio aos negócios 
Uma organização antes mesmo da abertura, já precisa de muita atenção e 
investimento de tempo, recursos financeiros e matéria-prima, assim como um aluno 
solicita ajuda de um professor quando tem dúvidas, o empreendedor deveria buscar 
ajuda de consultores, mentores, entidades de apoio ou pessoas habilitadas. 
O empreendedor precisa tomar decisões cotidianas, e precisa estar preparado para 
lidar com situações e agir da forma mais adequada para o momento. Vamos partir do 
pensamento de Maximiano (2005), para explicar a tomada de decisões: 
1- PROBLEMA_____2- DIAGNOSTICO______3- ALTERNATIVAS______4- 
DECISÕES______5- AVALIAÇÃO 
A primeira fase é o problema que tem origem em uma frustação, ansiedade, dúvida, 
curiosidade. A partir daí é preciso diagnosticar o problema, ou seja, entender a 
situação que se passa. Na terceira fase, é fundamental buscar alternativas mais 
viáveis para a solução do problema. A quarta etapa é o momento de decidir e 
implementar o que foi pensado. Somente na quinta etapa, avaliação, será possível 
saber se o que foi feito resolveu o problema ou se será necessário reavaliar toda a 
situação. 
Formas de apoio aos negócios 
Incubadoras 
São organizações criadas para o desenvolvimento dos negócios, visando impulsionar 
as chances de sucesso, disponibilizando mecanismos para orientar e aperfeiçoar 
novos negócios com potencial de sucesso. O processo de apoio varia de 2 a 3 anos, o 
acompanhamento pode ser interno ou externo, disponibilizando espaço físico ou 
quando o empreendedor tem espaço próprio a incubadora faz visitas periódicas, a 
incubadoras não tem fins lucrativos, o objetivo é geração de trabalho e renda e o 
desenvolvimento sustentável da região. 
Aceleradoras 
As aceleradoras desempenham um papel semelhante ao das incubadoras, mas 
funcionam de forma diferente, a começar pelo tempo de incubação que é menor, varia 
de 3 a 8 meses, além de possuir fins lucrativos e recursos para ajudar o 
empreendedor a implementar a ideia, fazem investimento de capital inicial no negócio 
de R$20 mil a R$100 mil, em troca de cessão de um percentual de participação 
acionária na empresa. 
Empresas juniores 
Empresa Júnior é uma associação civil formada por alunos de graduação de 
estabelecimentos de ensino superior, que presta serviços e desenvolve projetos para 
empresas, entidades e sociedade em geral, nas suas áreas de atuação, sob 
orientação de professores e profissionais especializados, sem fins econômicos. 
 
 
 
 
Financiamento coletivo 
O termo utilizado em inglês é Crowdfunding e por meio da internet, as pessoas 
arrecadam recursos para negócios, atividades filantrópicas, viagens, entre outros. O 
objetivo é contribuir para que terceiros possam realizar projetos, um aspecto 
interessante é que qualquer pessoa pode contribuir para os projetos que considera 
importantes, e ainda recebe recompensas pelaajuda, que podem ser prêmios, 
brindes, inclusão do nome como patrocinador, entre outros. 
Anjos 
São empreendedores que apostam em novas ideias, fornecendo recursos em troca de 
participação no negócio, além do apoio financeiro, que varia de R$50mil a R$1 milhão, 
o investidor anjo visa orientar o empreendedor, contribuindo na formatação do modelo 
do negócio. 
Considerações finais 
Conhecemos formas de auxílio ao desenvolvimento dos negócios, envolvendo a 
formatação da ideia, busca de auxílio financeiro e amadurecimento do mercado. Para 
impulsionar os negócios em um país é necessário que exista uma serie de 
mecanismos de apoio e capacitação dos empreendedores, que além de gerarem a 
sobrevivência para si próprios, também geram trabalho e renda em nível local, o que 
permite o desenvolvimento da região e a diminuição da migração de pessoas para 
grandes centros em busca de melhores oportunidades.

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