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AVISO PREVIO

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Direito do Trabalho II – 2017/1
Prof(a): Rosileni O Pinho de Aguiar
AVISO PRÉVIO:
	Aviso prévio: origem; conceito; natureza jurídica; espécies; finalidade; forma; retratação; prazo; efeitos. Súmulas e Orientações Jurisprudenciais sobre o tema;
Origem: Os romanos não conheciam o instituto, mas os tribunais europeus começaram em geral em meados do século passado, p evitar os abusos praticados pelos patrões com as frequentes rupturas bruscas de contrato, ensejando assim, a formulação da teoria como fonte normativa.
No âmbito do dto do trabalho a CLT especificou o aviso prévio no art. 487 a 491, e a CF/88 no art. 7º qdo institui que é proporcional ao tempo de serviço, sendo mínimo de 30 dias.
Conceito – é de origem francesa (aviser) e tem significado de notícia, comunicação, e prévio do latim praevius, que vem a ser anterior, preliminar.
AVISO PRÉVIO é a comunicação que uma parte do contrato de trabalho deve e fazer a outra de quem pretende rescindir o referido pacto sem justa causa, de acordo com o prazo de lei, sob pena de pagar indenização substitutiva (SERGIO PINT0).
	Consiste na obrigação que tem qualquer as partes d contrato de trabalho por tempo indeterminado de notificar à outra de sua isenção de romper o vínculo contratual, em data futura e certa (ORLANDO GOMES).
	Pode-se dizer ainda, que o AP é uma declaração unilateral de vontade da parte que pretende dar por extinto o contrato de trabalho que não tenha prazo determinado (BEZERRA LEITE).
	DIZEM os autores que tem natureza tríplice – a primeira é comunicar à outra parte do contrato de trabalho que não há mais interesse e na continuação do pacto. Num segundo plano – como período mínimo que a lei determina para que seja avisado a parte contrária de vai ser rescindido o contrato de trabalho, de modo que o empregador possa conseguir novo empregado para a função ou o empregado possa procurar novo emprego. Em terceiro lugar diz respeito ao pagamento que vai ser efetuado pelo empregador ao empregado pela prestação de serviços durante o restante do contrato de trabalho, ou à indenização substitutiva pelo não cumprimento do aviso prévio por qualquer das partes. CONJUNÇÃO DOS ELEMENTOS – COMUNICAÇÃO, PRAZO E PAGAMENTO.
	Para BEZERRA LEITE, tem natureza jurídica hídrida , pois quando ele é trabalhado, ele possui ‘natureza salarial’, e ao contrário, esse passa a ter ‘natureza indenizatória’.
	A finalidade é de evitar ou minorar os efeitos de uma cessação repentina, brusca do contrato. Mas é mais importante p empregado. 
	Consiste numa obrigação de fazer, e caso nãos seja concedido, converte-se em obrigação de pagar. 
	Não tem forma determinada, mas deve ser feita que possa precisar o momento de sua recepção, para a contagem do período fixado em lei.
	Pode ser dada oralmente, mas cabe o ônus a quem alega ter cumprido a exigência.
	O Aviso prévio é CONDIÇÃO para que as partes promovam a rescisão do contrato de trabalho, mas se sujeita a restrições que não atingem o mesmo ato se por iniciativa do empregado. NÃO pode o empregador denunciar o contrato de trabalho de empregado estável ou em estado de suspensão.
	Já p empregado não sofre esse tipo de restrição, mas p sua validade em caso de empregado estável, deve haver os requisitos FORMAIS da assistência sindical ou da autoridade pública (Superintendência Regional do Trabalho - MTE, etc). 
	O AVISO é irrenunciável pelo empregado. – SUMULA 276, pois é norma de ordem pública. 
	Como regra o aviso prévio cabe nos contratos por prazo indeterminado (art. 487 da CLT). Pode dizer que em regra não cabe aviso prévio nos contratos de experiência e no trabalho temporário regido pela Lei 6019, mas nas rescisões antecipadas cabe AP, na forma do art. 481 da CLT e Súmula 163 do TST. Nos de safra ou de obra certa, há discussão, mas se não houver prazo certo p encerra r no contrato de trabalho, será devido AP.
	Cabe ainda na rescisão do contrato de trabalho sem justo motivo, ou seja, no pedido de demissão do empregado ou na dispensa por parte do empregador.
	Se for em JUSTA CAUSA – o contrato de trabalho termina de imediato, inexistindo direito ao Aviso Prévio, pois o o empregador dar aviso prévio neste caso, haverá presunção que foi despedida imotivada.
	Se houver extinção da empresa – cabe aviso prévio – Súmula 44 do TST.
	Em caso de falência – tbém será devido aviso prévio, mas se for força maior, pode-se entender que é indevido, pois ocorreu justo motivo.
	Na despedida indireta tbém cabe AP na forma do § 4º do art. 487 CLT.
	Culpa recíproca o empregado tem dto 50% do AP – súmula 14 do TST.
	
	EFEITOS – o primeiro efeito é que o tempo irá integrar o contrato de trabalho p todos os fins – 13º e férias em razão projeção. Não termina o pacto laboral com o aviso, mas depois de expirado o prazo, cfe OJ 82 SDI do TST.
	Integração do aviso no contrato p todos os efeitos, inclusive reajuste salarial (§ 6º do art. 487 CLT), e ainda ao da indenização adicional se foi dispensado 30 dias antes da data base da categoria, que dá dto a indenização adicional (Sumula 182 TST).
	A falta de AP por parte do empregador dá ao empregado o direito aos salários do respectivo aviso (§ 1º. Do art. 487 CLT), garantindo sempre a integração do citado aviso no tempo de sérvio do empregado.
	A falta por parte do empregado dá dto ao empregador descontar o saldo de salários correspondentes ao prazo respectivo (§ 2º do art. 487 CLT). SE faltar durante o AP, não recebe o restante.
	O horário de trabalho será reduzido (art. 488 CLT) qdo o AP for dado pelo empregador em 2h diárias, inclusive no noturno, sem prejuízo do salário integral, e deve ser corrida não podendo ser fracionada, salvo por expressa concordância do empregado. Em qualquer jornada que estiver sujeito o trabalhador será devido à 2h, mesmo os de jornada especial – bancários por ex.
	O § único do art. 488 possibilita ao empregado (faculdade do obreiro) trabalhar sem a redução de 2h diárias, mas faltar ao trabalho por sete dias corridos, sem prejuízo do salário, mas não pode ser imposta pelo empregador, devendo haver a opção qdo do recebimento.
	Se o empregador não conceder a redução, se entende que não se cumpriu a sua finalidade, e torna o mesmo ineficaz, devendo o empregador conceder novo aviso ou indenizar (Súmula 230 TST).
	Para trabalhador rural a regra é do art. 15 da lei 5889/73 – que prevê um dia na semana, e não de 7 dias corridos ou 2h diária, em razão da distância necessária p deslocamento.
	O art. 489 CLT determina que a rescisão do contrato de trabalho só se torna efetivo depois de expirado o prazo do AP, ou seja – ato jurídico perfeito somente após o término do período do mesmo. 
	Há possibilidade de reconsideração, mas a outra parte deve concordar p cessar os efeitos.
	Se uma das partes cometer ato que justifique a rescisão imediata, os efeitos p empregador será pagar a remuneração correspondente ao trabalhador, sem prejuízo da indenização que for devida (art. 490 CLT), e se for o empregado que cometer a justa causa durante o aviso prévio, perde o direito ao restante do respectivo prazo (art. 491 CLT). Cfe Súmula 73 do TST esclarece que retira do empregado o dto das verbas rescisórias de natureza indenizatória. 
	Cfe OJ 83 SDI 1 TST depreende-se que se deve observar a projeção do AP p efeitos da prescrição.
	ESTABILIDADE – Se durante o AP ocorrer qualquer condição p garantia do emprego, tem o empregado dto a tal. Durante a garantia de emprego não pode o trabalhador receber o AP, pois este visa rescindir o contrato de trabalho de forma imotivada. Precisa a fruição integral do prazo de estabilidade, sob pena de lesão de direito do obreiro (art. 9 da CLT).
(Ver Súmulas 369 V e 348 TST).
	Doença ou acidente de trabalho – Somente poderá dar Ap após p retorno do obreiro. Se ocorrer na vigência do AP, deve ser suspenso os efeitos, e recomeçar, essa orientação não é pacífica. 
	REMUNERAÇÃO – o valor do AP deve corresponder ao salário do empregado na ocasião do despedimento, se for remuneração variável ou por tarefa de acordo com a média dosúltimos 12 meses de serviços (§ 3º do art. 487 CLT). Tbém ad noturno, periculosidade/insalubridade, horas extras (§ 5º do art. 487 CLT).
	Se for trabalhado o AP será salário, mas se for indenizada é indenização substitutiva pelo AP não concedido.
	A S. 305 do TST esclarece que o AP indenizado ou trabalhado há incidência de FGTS.
	O TEM editou uma Norma técnica 184/2012, que esclarece que a lei e seus prazos são em benefício ao empregado.

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