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FONTES DO DIREITO TRIBUTÁRIO

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FONTES DO DIREITO TRIBUTÁRIO
As fontes do direito são os fatos que dão origem as regras jurídicas, isto é, nenhuma regra jurídica ingressa no sistema do direito positivo sem que seja introduzida por outra norma. Sendo assim, as fontes do direito se dividem em reais (materiais) e formais.
Fonte real ou material:
Fonte material do direito tributário é o substrato fático ao qual se atribui uma consequência jurídica. São todos os fatos da realidade. Os suportes fáticos do direito tributário, em regra, são fatos de natureza econômica, que revelam capacidade econômica, como por exemplo: auferir renda, ser proprietário de um imóvel ou de um automóvel, realizar uma prestação de serviço, industrializar produtos, et.
Essas fontes reais, quando submetidas às fontes formais, ganham eficácia jurídica. As fontes formais agregam aos fatos da realidade (fontes materiais) consequências jurídicas, transformando meros fatos em fatos com relevância jurídica, que passam a produzir efeitos.
Por exemplo, auferir renda é uma fato da realidade que revela capacidade econômica, uma lei (fonte formal) institui o imposto de renda, determinando que quem aufere renda tem como obrigatório o seu pagamento. Ao fato real auferir renda, uma lei (fonte formal) atribuiu uma consequência jurídica: dever de pagar um tributo. 
Fonte formal: As fontes formais do direito tributário, dividem-se em dois grupos:
Fontes formais PRIMÁRIAS: as fontes formais primárias inovam o sistema jurídico, introduzem normas inéditas na ordem jurídica. Por exemplo, a União tem competência para criar o imposto sobre grandes fortunas, ainda não criou, se resolver instituir o referido tributo, terá que criar uma norma que torne obrigatório o seu pagamento. Essa norma será introduzida no sistema jurídico tributário, por meio de uma fonte formal primária, no caso uma lei ordinária federal. São elas:
1 - Lei Constitucional: instrumento primeiro e soberano da ordem normativa, todo o sistema infraconstitucional deve observar os dispositivos constitucionais. É veículo de introdução no sistema de normas de estrutura, de organização e de competência. No caso específico do direito tributário, abriga normas de competência (que conferem aos entes políticos o poder de criar tributos), bem como normas limitativas do poder de tributar.
2 - Lei Complementar: tem matéria expressamente prevista na Constituição Federal e um quórum de aprovação de maioria absoluta. Em matéria tributária, a Constituição Federal determinou que essa espécie de fonte formal fosse o veículo introdutor de variadas normas no sistema, tais como normas gerais, limites, criação de tributos, dentre outras.
3 - Lei Ordinária: pode tratar de qualquer matéria, exceto aquelas que devem ser veiculadas por lei complementar. Seu quórum de aprovação é de maioria simples. É o veículo mais apto a introduzir no sistema jurídico tributário as normas de incidência dos tributos (aquelas que criam os tributos, determinando quem deve pagar, porque deve pagar, onde deve pagar, quando deve pagar e quanto deve pagar), é neste diploma legal que o tributo deve ser descrito em sua plenitude. Também veiculam, em matéria tributária, deveres instrumentais ou formais (obrigações acessórias). Não há supremacia entre leis ordinárias federais, estaduais e municipais, todas desfrutam do mesmo status jurídico, diferindo apenas quanto ao âmbito de aplicação.
4 - Lei Delegada: depois da criação das Medidas Provisórias caiu em desuso. Nesta espécie normativa o Congresso Nacional transferia competência legislativa para o Presidente da República (de ofício ou a pedido), e este dentro da delegação legislava.
5 - Medida Provisória: prevista no art. 62 da Constituição Federal, é espécie normativa de natureza infraconstitucional que possui força e eficácia de lei. O Presidente da República, em caso de relevância e urgência pode editá-la. Após sua criação pelo Chefe do Poder Executivo, deve passar pelo crivo do Poder Legislativo, que vai decidir se a medida provisória permanecerá no sistema (sendo convertida em lei) ou será dele excluída. Em matéria tributária, pode instituir e aumentar tributos.
6 - Decretos Legislativos: espécie normativa de competência privativa do Congresso Nacional. Importante para o direito tributário por ser o veículo introdutor de normas de tratados e convenções internacionais. Quando o Presidente da República, assina um tratado internacional, suas regras só terão eficácia quando introduzidas no ordenamento jurídico nacional, essa introdução é realizada pelo decreto legislativo. Uma norma de tratado internacional quando entra no sistema normativo brasileiro, através de um decreto legislativo, tem status de lei ordinária.
7 - Resoluções: são atos legislativos pelos quais os órgãos do Poder Legislativo (Congresso Nacional, Senado Federal e Câmara do Deputados) exercem suas competências privativas. Em matéria tributária é um exemplo a resolução do Senado Federal que fixa as alíquotas mínimas nas operações internas do ICMS (art. 155, § 2º, V, a da CF).
FONTES FORMAIS SECUNDÁRIAS: não introduzem normas inéditas no sistema jurídico, não inovam a ordem jurídica. Acrescem normas ao sistema jurídico que se embasam em normas jurídicas já existentes. São elas:
1 - Decreto Regulamentar ou Regulamento: é de competência privativa do chefe do Poder Executivo. Visa possibilitar a fiel execução da lei, não podendo ampliar ou reduzir a disposição da lei a que se refere.
2 - Instrução ministerial: de competência dos Ministros de Estado, visa a execução de leis, decretos e regulamentos relativos a respectiva pasta. Tem vigência apenas no âmbito do Ministério.
3 - Circular: é norma secundária que tem como objetivo a ordenação uniforme do serviço administrativo.
4 - Portaria: regra geral ou individual que o superior edita para serem observadas por seus subalternos.
5 - Ordem de Serviço: autorização concreta para que funcionários determinados, realizem um tipo de serviço específico.
	6 - Ato Normativo: ato expedido pela autoridade administrativa.
7 - Decisão Administrativa: decisão de órgão singular ou coletivo de jurisdição 
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
O art. 96 do Código Tributário Nacional, determina qual o alcance da expressão “legislação tributária”.
 “Art. 96. A expressão “legislação tributária” compreende as leis, os tratados e as convenções internacionais, os decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes.” 
Portanto, quando o Código Tributário Nacional utiliza a expressão legislação tributária, não apenas faz referência às leis propriamente ditas, mas abrange todos as espécies normativas elencadas no citado artigo.
	FONTES DO DIREITO TRIBUTÁRIO 
	FONTES MATERIAIS
	FONTES FORMAIS
	É o substrato fático ao qual se atribui uma consequência jurídica. São todos os fatos da realidade.
Ex. auferir renda é uma fato da realidade que revela capacidade econômica, uma lei (fonte formal) institui o imposto de renda, determinando que quem aufere renda tem como obrigatório o seu pagamento. 
Ao fato real auferir renda, uma lei (fonte formal) atribuiu uma consequência jurídica: dever de pagar um tributo. 
	PRIMÁRIAS
	SECUDÁRIAS
	
	Constituição: instrumento primeiro e soberano.
Normas de competência: que conferem aos entes políticos o poder de criar tributos e normas limitativas ao poder de tributar.
	 1. Decreto Regulamentar: competência privativa do chefe do Poder Executivo. Visa possibilitar a fiel execução da lei, não podendo ampliar ou reduzir a disposição da lei a que se refere.
	
	L.Complementar: tem matéria expressamente prevista na CF e um quórum de aprovação de maioria absoluta.
Veículo introdutor de variadas normas no sistema, tais como normas gerais, limites, criação de tributos, dentre outras.
	 2. Instrução ministerial: de competência dos Ministros de Estado, visa a execução de leis, decretos e regulamentos relativos a respectiva pasta. Tem vigênciaapenas no âmbito do Ministério.
	
	L Ordinária: pode tratar de qlqr matéria, exceto as veiculadas por lei comple. Seu quórum de aprovação é de maioria simples.
Introduz normas de incidência dos tributos (aquelas que criam os tributos, determinando quem, porque, onde, quando e quanto deve pagar), o tributo deve ser descrito em sua plenitude. E deveres instrumentais ou formais (obrigações acessórias). Não há supremacia entre leis ordinárias federais, estaduais e municipais, diferindo apenas quanto ao âmbito de aplicação.
	 3 . Circular: é norma secundária que tem como objetivo a ordenação uniforme do serviço administrativo.
	
	Lei delegada: caiu em desuso.
	 4. Portaria: regra geral ou individual que o superior edita para serem observadas por seus subalternos.
	
	Medida Provisória: prevista no art. 62 da CF, é espécie normativa de natureza infraconstitucional que possui força e eficácia de lei.
Em matéria tributária, pode instituir e aumentar tributos.
	 5. Ordem de Serviço: autorização concreta para que funcionários determinados, realizem um tipo de serviço específico.
	
	Decreto Legislativo: espécie normativa de competência privativa do Congresso Nacional.
Veículo introdutor de normas de tratados e convenções internacionais. Quando entra no sistema normativo brasileiro, através de um decreto legislativo, tem status de lei ordinária.
	 6. Ato Normativo: ato expedido pela autoridade administrativa.
	
	Resolução: são atos legislativos pelos quais os órgãos do Poder Legislativo exercem suas competências privativas
Em matéria tributária é um exemplo a resolução do Senado Federal que fixa as alíquotas mínimas nas operações internas do ICMS (art. 155, § 2º, V, a da CF).
	 7. Decisão Administrativa: decisão de órgão singular ou coletivo de jurisdição

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