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1ª semana do desenvolvimento - embriologia

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O Inicio do Desenvolvimento
Humano: Primeira Semana
O desenvolvimento humano inicia-se na fecundação, quando um gameta masculino, ou espermatozóide, se une ao gameta feminino, ou ovócito, para formar uma única célula — o zigoto. O zigoto, visível a olho nu como um pequeno grão, contém os cromossomos e os genes (as unidades de informação genética) derivados da mãe e do pai. O zigoto unicelular divide-se muitas vezes e transforma-se, progressivamente, em um ser humano multicelular, através de divisão, migração, crescimento e
diferenciação das células.
GAMETOGÊNESE
A gametogênese (formação dos gametas) é o processo de formação e desenvolvimento das células germinativas especializadas — os gametas. Esse processo, que envolve os cromossomos e o citoplasma dos gametas, prepara essas células sexuais para a fecundação.
Distúrbios da meiose durante a gametogênese, por
exemplo
, a não-disjunção, 
resultam na formação
de
 gametas cromossomicamente anormais. Se envolvidos
na
 fecundação, esses gametas com anormalidades
cromossômicas
 numéricas causam um desenvolvimento
anormal
, como o que ocorre em crianças com a síndrome
de
 
Down
ESPERMATOGÊNESE
A espermatogênese é a seqüência de eventos pelos quais as espermatogônias são transformadas em espermatozóides maduros. Esse processo de maturação inicia-se na puberdade. As espermatogônias, que permanecem quiescentes nos túbulos seminíferos dos testículos desde o período fetal, começam a aumentar em número na puberdade. Depois de várias divisões mitóticas, as espermatogônias crescem e sofrem modificações. As espermatogônias são transformadas em espermatócitos primários, as maiores células germinativas nos túbulos seminíferos. Cada espermatócito primário sofre em seguida uma divisão reducional — a primeira divisão meiótica — para formar dois espermatócitos secundários haplóides, que têm cerca de metade do tamanho dos espermatócitos primários. Em seguida, os espermatócitos secundários sofrem a segunda divisão meiótica para formar quatro espermátides haplóides, com cerca de metade do tamanho dos espermatócitos secundários. As espermárides gradualmente são transformadas em espermatozóides maduros por um processo conhecido como espermiogênese. Todo o processo de espermatogênese incluindo a espermiogênese demora cerca de 2 meses. Quando a espermiogênese é completada, os espermatozóides entram na luz dos túbulos seminíferos. As células de Sertoli que revestem os túbulos seminíferos dão suporte e nutrição para as células germinativas e podem estar envolvidas no processo da regulação da espermatogênese. Os espermatozóides são transportados passivamente dos túbulos seminíferos para o epidídimo, onde são armazenados e se tornam funcionalmente maduros. O epidídimo é um dueto longo e espiralado localizado na borda posterior do testículo. Ele está em continuidade com o ducto deferente (transporta os espermatozóides para a uretra). O espermatozóide maduro é uma célula ativamente móvel, que nada livremente, formada por cabeça e uma cauda. O colo do espermatozóide é a junção entre a cabeça e a cauda. A cabeça forma a maior parte do espermatozóide e contém o núcleo haplóide. Os dois terços anteriores do núcleo são cobertos pelo acrossoma uma organela sacular em forma de capuz contendo várias enzimas. Quando liberadas, essas enzimas facilitam a penetração do espermatozóide na corona radiata e na zona pelúcida durante a fecundação. A cauda do espermatozóide é formada por três segmentos: a peça intermediária, a peça principal e a peça terminal. A cauda fornece ao espermatozóide a motilidade que auxilia o seu transporte ao local da fecundação. A peca intermediária da cauda contém mitocôndrias, que fornecem
adenosina trifosfato (ATP) – necessária à atividade (energia). Muitos genes e fatores moleculares estão implicados na espermatogênese. Por exemplo, estudos recentes indicam que proteínas da família Bcl-2 estão envolvidas na maturação das células germinativas, assim como na sua sobrevivência em vários estágios. Para a espermatogênese normal, o cromossomo Y é essencial porque microdeleções resultam em uma espermatogênese alterada e infertilidade.
FASES QUE ANTECEDEM A ESPERMATOGÊNESE
No desenvolvimento embrionário, na 2ª semana, há a formação de dois folhetos básicos: epiblasto e hipoblasto. O embrião nessa semana tem aspecto discóide e forma o disco bilaminar.
Na 3ª semana, ocorre a transformação do epiblasto em ectoderme. Células do epiblasto também formarão o mesoderme e o endoderme. Nessa semana haverá o processo de simetria, ou seja, diferenciação dos lados esquerdo e direito, tendo assim planos corporais. O disco nessa fase é trilaminar. 
Na 4ª semana, haverá o dobramento na parte caudal, cefálica e lateral do embrião. Esses dobramentos só ocorrem devido aos genes WT-1 STF-1, que irão comandar a formação das dobras. Nessa semana se inicia a organogênese. O dobramento ocorre em todos os folhetos.
As células germinativas primordiais são células grandes e possuem alta concentração de fosfatase alcalina. 
No final da 4ª semana, o FDT (gene: fator de diferenciação dos testículos) é liberado aos poucos para a formação dos testículos. O desenvolvimento do fenótipo masculino requer um cromossomo Y. O gene SRY para o fator determinante do testículo (FDT) foi localizado na região determinante do sexo do cromossomo Y. E o FDT, regulado pelo cromossomo Y, que determina a diferenciação testicular. Sob a influência deste fator organizador, os cordões sexuais primários diferenciam-se em cordões seminíferos (primórdios dos túbulos seminíferos). A expressão dos genes Sox9 e Fgf9 está envolvida na formação dos cordões seminíferos. A ausência de um cromossomo Y resulta na formação de um ovário. Ou seja: no saco vitelínico há presença de duas populações das células germinativas primordiais:
No homem, a migração das CGPs para as gônodas ocorre na 7ª semana, Já na mulher, essa migração acontece apenas na 12ª semana.
Inicio da 5ª semana: Mesoderma se organiza e se distribui em camadas (uma mais externa e uma mais interna). Mesoderma passa a ser chamada de albugínea. O mesoderma se invagina para formar os septos gonadais. Entre os septos gonadais surgem espaços, os lóbulos gonadais. 
Quase na metade da 5ª semana: as células da base dos lóbulos gonadais vão se enfileirar e formar cordões sexuais primitivos. Os genes SOX-9 e FGF-9 atuam para caracterizar os cordões. O FDT induz os cordões sexuais primários a se condensar e penetrar na medula da gônada indiferenciada, onde eles se ramificam e se anastomosam para formar a rede testicular (Fig. 12-31). A conexão dos cordões sexuais primários — cordões seminíferos — com o epitélio de superfície é perdida quando uma cápsula fibrosa e espessa, a túnica albugínea, se desenvolve. O desenvolvimento de uma túnica albugínea densa é a indicação característica do desenvolvimento testicular no feto. Gradualmente, o testículo em crescimento se separa do mesonefro em degeneração e torna-se suspenso pelo seu próprio mesentério, o mesorquídio. Os cordões seminíferos desenvolvem-se em túbulos seminíferos, túbulos retos e rede testicular. 
As gônodas ainda não estão preparadas para receber células com informações cromossômicas. Os túbulos seminíferos estão circundados por um tecido conjuntivo também chamado de tecido intersticial e pequenos grupos de células endócrinas chamadas Células de Leyding (produtoras do hormônio sexual masculino, a testosterona, e estrógeno em menor quantidade). 
As células de Sertoli são elementos essenciais para a realização das funções testiculares. Estas células são conectadas por junções comunicantes, denominadas junções gap, que possibilita a troca iônica e química entre as células, o que pode ser importante para a coordenação do ciclo do epitélio seminífero, auxiliam na troca de nutrientes e metabólitos dos espermatócitos, espermátides e espermatozóides e podem converter testosterona em estradiol. A barreira formada pelas células de Sertoli tambémprotege os espermatozóides em desenvolvimento de ataque imunológico. Outra função desempenhada pelas células em questão é a fagocitose de excessos de fragmentos de citoplasma liberados durante a espermiogênese.
Final da 6ª semana, começo da 7ª: as células migram do saco vitelínico para as gônodas. Há duas hipóteses sobre essa migração:
1ª – Quimiotaxia: Imã químico das gônodas que atrai as CGPs.
2ª – Microambiente celular e não celular
Os genes Stella, Fragilis e BMP-4 colaboram com a migração.
OVOGÊNESE
A ovogênese é a seqüência de. eventos, pelos quais as ovogônias são transformadas em ovócitos maduros. Esse processo de maturação inicia-se antes do nascimento e é completado depois da puberdade. continuando-se até a menopausa, a cessação permanente da menstruação (sangramento associado aos ciclos menstruais).
FASES QUE ANTECEDEM A OVOGÊNESE
4ª semana: acontece o dobramento cefálico, caudal e lateral.
Novamente, se fazem presentes as duas populações dentre as CGPs
Na 4ª semana chega a informação gonadal (que não existe SRY e não tem TDF). 
No final da 4ª semana, início da 5ª: regionalização do mesoderma faz com que esse se distribua pela periferia. O mesoderma cria uma camada e forma a albugínea ovariana. 
Final da 5ª, início da 6ª semana: células do mesoderma migram da base para o ápice, formando um enovelamento e formam os cordões sexuais primitivos. 
6ª semana: desaparecimento da rede ovariana
DIFERENCIAÇÃO DA CÉLULA GERMINATIVA PRIMORDIAL 
1º momento: Pré natal
12ª semana: CGPs saem do saco vitelínico sofrendo sucessivas mitoses
2º momento: Pós natal
Atresia (morte) nesse caso é um mecanismo de defesa, para que não haja competição entre os folículos.
Puberdade: Crianças não engravidam por causa do FMI. 
Durante a ovulação: aumento da pressão interna (do folículo) e expulsa ovócito II + corona radiata + zona pelúcida (esse conjunto é conhecido como óvulo). As tecas e as células granulosas formam o corpo lúteo (que pode sofrer angiogênese e formar vasos sanguíneos). A parte celular (interna) das tecas produz estrógeno e a parte fibrosa (externa) produz o fator de angiogênese.

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