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Percepção 
UniCEUB - Processos Básicos: Cognitivos 
Profa. Renata Vale 
 
Sternberg (2010) 
 
Percepção 
 É o conjunto de processos pelos quais é 
possível reconhecer, organizar e entender 
as sensações provenientes dos estímulos 
ambientais. 
 É através da percepção que temos acesso 
ao mundo físico. 
 Órgãos dos sentidos: pele (tato), olhos 
(visão), ouvido (audição), nariz (olfato), 
boca (paladar) 
2 
Percepção 
 Em algumas ocasiões percebemos coisas 
que não estão presentes ou não 
percebemos coisas que estão presentes. 
 Nem sempre nossos órgãos dos sentidos 
captam as informações necessárias e 
suficientes para criarmos um percepto 
(representação mental do que foi 
percebido) 
3 
Percepção 
4 
Percepção 
5 
Percepção 
6 
Percepção 
7 
Percepção 
8 
Percepção 
9 
Percepção 
10 
Percepção 
11 
Percepção 
12 
Percepção 
 A existência de ilusões perceptivas indica 
que aquilo que se sente (pelos órgãos dos 
sentidos) não é necessariamente o que é 
percebido (na mente) (p. 67). 
 A mente pode estar se utilizando da 
informação sensorial disponível e 
manipulando-a de alguma forma para criar 
representações mentais de objetos, 
propriedades e relacionamentos espaciais 
do próprio ambiente (p. 67). 
13 
Percepção 
14 
Percepção 
15 
Constância perceptiva 
 Ocorre quando a percepção de um 
objeto permanece igual, mesmo quando 
há mudança da estimulação: 
◦ Um carro que se aproxima – vemos que ele 
fica maior, mas sabemos que seu tamanho não 
muda. 
◦ Filmes 3D 
◦ Constância de tamanho e forma 
16 
Constância de tamanho 
 Percebemos algo como tendo o mesmo 
tamanho, mesmo quando temos a 
sensação de que ele está mudando. 
 
17 
Constância de forma 
 Percebemos que o objeto mantém a 
mesma forma, mesmo tendo a sensação 
de que sua forma está mudando. 
18 
Abordagens para a percepção de 
objetos e formas 
 
 
 Abordagem centrada no observador 
 X 
 Abordagem centrada no objeto 
 X 
 Abordagem centrada em um marco 
(referência) 
19 
Gestalt 
 A percepção organiza objetos em uma 
disposição visual em grupos coerentes. 
 O todo é diferente da soma de suas 
partes individuais 
 Expoentes: 
◦ Kurt Koffka (1886-1914) 
◦ Wolfgang Köhler (1887-1968) 
◦ Max Wertheimer (1880-1943) 
20 
Lei da pregnância perceptiva 
 Tendência a perceber qualquer disposição 
visual de forma a organizar do modo mais 
simples possível os elementos díspares 
em uma forma coerente e estável 
 
 Princípios perceptuais 
21 
Figura-fundo 
22 
Fechamento 
23 
Semelhança 
24 
Da sensação à representação 
 Caminho do estímulo visual (luz) em 
nosso organismo: 
◦ Córnea 
◦ Pupila 
◦ Cristalino 
◦ Humor vítreo 
 
◦ Após a luz passar por essas partes do olho, 
ocorre a refração (mudança na direção e na 
velocidade da luz) 
25 
Da sensação à representação 
 A luz refratada é focalizada na retina 
(conjunto de neurônios) e ocorre a 
transdução (transformação da energia da 
luz eletromagnética em impulsos neurais 
eletroquímicos 
 Esses impulsos neurais são transmitidos 
entre os neurônios do nervo óptico, que 
enviam informações para partes 
diferentes dos hemisférios cerebrais. 
26 
Da sensação à representação 
 Quando a informação chega ao córtex 
visual primário, ela poderá ser processada 
considerando as diferentes características 
de intensidade, cor, profundidade, 
localização, padrão, forma, etc. do 
estímulo. 
27 
Sistema de reconhecimento de 
padrões 
 Como reconhecemos fisionomias? 
 Como sabemos que um indivíduo que 
sorri é o mesmo que estava chorando 
ontem? 
 Desde muito pequenos os bebês 
conseguem identificar os movimentos de 
uma foto com rosto humano mais 
rapidamente do que com outros 
estímulos complexos. 
28 
Fisionomia 
29 
Fisionomia 
30 
Expressões 
31 
Sistema de reconhecimento de 
padrões 
 O ser humano tem dois sistemas de 
reconhecimento de padrões: 
◦ Primeiro sistema – responsável pelo 
reconhecimento de partes do objeto e na 
montagem dessas partes em um conjunto 
único 
◦ Segundo sistema – responsável pelo 
reconhecimento de configurações mais 
complexas sem atentar para partes 
 
32 
Sistema de reconhecimento de 
padrões 
 Há uma parte do cérebro que está 
relacionada ao reconhecimento de padrões : 
giro fusiforme do lobo temporal. 
 Quando há fisionomias que expressam 
emoções, as pessoas têm mais facilidade de 
reconhecer. 
 Autistas tem um funcionamento deficitário 
do giro fusiforme e apresentam dificuldade 
no reconhecimento de emoções. 
33 
Sistema de reconhecimento de 
padrões 
 Prosopagnosia – quando a pessoa perde a 
capacidade de reconhecer rostos. 
 Dificuldades de leitura durante a 
aprendizagem podem estar associadas a 
problemas no primeiro sistema 
(responsável pelas pequenas partes). 
34 
TEORIAS SOBRE 
PERCEPÇÃO 
35 
Percepção direta 
 Como reconhecemos um A e um H? 
 Como se faz a ligação daquilo que se 
percebe e daquilo que está armazenado 
na mente? 
 
 
 The cat 
36 
Percepção direta 
 Para Gibson (1979), o contexto sensorial 
(outros estímulos do ambiente) são 
informações necessárias para mediar as 
experiências sensoriais e perceptivas. 
 Nesse sentido não há a necessidade de 
processos complexos de pensamento. 
 O homem é biologicamente regulado 
para reagir aos estímulos perceptuais. 
 Ex.: o que fazemos ao atravessar uma rua? 
37 
Percepção direta 
 Bebês têm noção de profundidade desde 
muito pequenos. 
 
38 
Bottom-up e Top-down 
 Percepção ascendente ou bottom-up – é 
acionada pelo estímulo que depois é 
processado. 
 Teoria do padrão 
 Teoria dos protótipos 
 Teoria das características 
 Teoria da descrição estrutural 
 Percepção descendente ou top-down – o 
conhecimento prévio, as representações já 
formadas e as expectativas influenciam a 
percepção. 
39 
Teoria do padrão (ou gabarito) 
 As pessoas possuem armazenado na 
mente um conjunto enorme de padrões 
que funcionam como referência para 
reconhecer estímulos do ambiente. 
◦ Impressões digitais 
◦ Código de barras 
◦ Computadores modernos que jogam xadrez 
 
Problema: a quantidade de informação 
armazenada seria gigantesca! 
40 
Teoria dos protótipos 
 Protótipo é uma “média” de uma classe 
de objetos ou padrões relacionados que 
integra todos os traços característicos (e 
mais frequentemente observados) 
daquela classe. 
 Formamos protótipos: casa, árvore, etc. 
mesmo sem nunca ter entrado em 
contato com um exemplar do protótipo 
(extra-terrestre) 
 
41 
Teoria das características 
 O indivíduo tenta estabelecer 
correspondência entre as características de 
um padrão e aquelas armazenadas na 
memória, ao invés de associar um padrão 
inteiro a um gabarito ou protótipo. 
 Quando um estímulo é percebido, 
características dele são associadas a 
representações antigas, levando ao 
reconhecimento daquele estímulo. 
◦ Demônios decidem características 
◦ Resultados de estudos demonstram neurônios 
responsáveis por identificar estímulos específicos 
42 
Teoria da descrição estrutural 
 Existem certas estruturas, chamadas geons 
(Biederman, 1990), que representam formas 
geométricas simples elementares, como 
tijolos, cilindros, cones, etc. 
 Os geonsse organizam de diferentes 
maneiras e formam uma série de 
características ou padrões. 
 Os geons permitem o reconhecimento 
rápido, automático e simples de vários 
estímulos. 
43 
Abordagens descendentes (top-
down) 
 Um pensamento superior cumpre um 
papel importante na percepção. 
 A percepção sempre será mediada por 
conhecimentos ou representações já 
existentes. 
 A percepção é algo construído (Immanuel 
Kant) 
 As teorias bottom-up não explicam 
completamente a influência do contexto 
na percepção. 
44 
Abordagens descendentes (top-
down) 
 Ex.: Em uma estrada que você nunca andou, 
em um cruzamento você vê uma placa 
branca e vermelha com as letras PA E. O 
que você perceberá? 
 A inteligência é parte do processamento 
perceptual do ser humano. A percepção é 
influenciada por expectativas e outras 
cognições do indivíduo. 
45 
Abordagens complementares 
 Os resultados de pesquisa parecem 
indicar que uma visão complementar top-
down e bottom-up faz mais sentido na 
compreensão da percepção. 
 O mais provável é que se use uma 
combinação de informações de 
receptores sensoriais e o conhecimento 
anterior para entender aquilo que se 
percebe. 
46 
Déficits perceptivos 
 Agnosia – grave déficit na capacidade de 
perceber informações sensoriais 
◦ Agnosia visual – vê, mas não consegue 
reconhecer o objeto 
◦ Agnosia espacial – dificuldade de se locomover 
em ambiente conhecido 
◦ Prosopagnosia – dificuldade em reconhecer 
fisionomias ou nomes conhecidos 
◦ Agnosia auditiva – incapacidade de reconhecer 
alguns sons 
◦ Agnosia de cores – não sabe dizer os nomes 
 
47 
Déficits perceptivos 
 Ataxia óptica – dificuldade de alcançar 
coisas 
 Déficit na percepção de cores – 
daltonismo (não vê algumas cores) e 
acromatismo (não vê cores) 
 Aquinetopsia – não vê movimento, mas 
uma série de instantâneos. 
48 
Referência 
Sternberg, R. J. (2010). Psicologia Cognitiva. 
São Paulo: Cengage Learning. 
49