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ESTUDO DIRIGIDO Antropologia da Política

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tutoriacipol@uninter.com (CiPol) / tutoriari@uninter.com (R. 
1 
 
 
 
 
Antropologia da Polí tica – estudo dirigido 
 
 
Material de disciplina 
ZUCON, Otavio; BRAGA, Giovana Braga Introdução às culturas populares no Brasil Curitiba: Intersaberes, 2013 
Videoaulas 1 a 6 
Rotas de Aprendizagem 1 a 6 
Neste breve resumo, destacamos a importa ncia para seus estudos de alguns temas diretamente relacionados ao 
contexto trabalhado nesta disciplina. Os temas sugeridos abrangem o conteu do programa tico da sua disciplina 
nesta fase e lhe proporcionara o maior fixaça o de tais assuntos, consequentemente, melhor preparo para o sistema 
avaliativo adotado pelo Grupo Uninter. Esse e apenas um material complementar, que juntamente com a Rota de 
Aprendizagem completa (livro-base, videoaulas e material vinculado) das aulas compo em o referencial teo rico que 
ira embasar o seu aprendizado. Utilize-os da melhor maneira possí vel. 
 
Bons estudos! 
 
 
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Sumário 
 
 
Tema: Conceitos elementares de Antropologia ............................................................................................................... 3 
Tema: Etnografia ............................................................................................................................................................... 5 
Tema: Rituais e mitos ........................................................................................................................................................ 6 
Tema: Teoria da Da diva ..................................................................................................................................................... 7 
Tema: Estudo do voto ........................................................................................................................................................ 8 
Tema: O tempo da polí tica .............................................................................................................................................. 11 
Tema: Fazer polí tica ........................................................................................................................................................ 12 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tema: Conceitos elementares de Antropologia 
 “A palavra antropologia e formada por duas palavras gregas: Anthropos, que significa Homem, 
e Logos, que significa Estudo. Assim, Antropologia pode ser traduzida como o Estudo do 
Homem, ou melhor, e o estudo do homem em sua totalidade. Esta e a cie ncia que tem por grande 
objeto de estudo a cultura.” Fonte: texto rota da aula 1. Esta o na base da formaça o da 
Antropologia a Cie ncia Natural, que faz uso do conhecimento psicossoma tico (corpo e mente) 
do homem e sua evoluça o; a Cie ncia Humana, que e estudo o ser humano como um todo, 
analisando a sua histo ria, suas crenças, usos, costumes, filosofia, linguagem; e a Cie ncia Social, 
que procura entender o ser humano enquanto elemento integrante de grupos organizados. 
Fonte: texto rota da aula 1 (p. 1). 
 
--- 
 
“A Antropologia entende a cultura como a totalidade de padro es aprendidos e desenvolvidos 
pelo ser humano. A cultura seria o complexo que inclui conhecimento, crenças, arte, morais, leis, 
costumes e outras aptido es e ha bitos adquiridos pelo homem como membro da sociedade.” 
Fonte: Cultura IN Wikipedia. Disponí vel em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Cultura. Acesso em 
29-03-2017. Resumidamente, podemos dizer que cultura engloba os modos ou pra ticas 
aprendidos durante a vida e a transmissa o destes pelos indiví duos e grupos em sociedade. 
Fonte: texto rota da aula 1 (p. 2). 
 
--- 
 
De acordo com Edward Tylor (1871), cultura e todo complexo que inclui o conhecimento, as 
crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros ha bitos e aptido es adquiridos pelo 
homem como membro da sociedade. Fonte: texto rota da aula 1. A cultura e um sistema 
adaptativo na medida em que auxilia no processo de adaptaça o dos indiví duos a s suas 
necessidades em sociedade. Para isso, a cultura assume diversas formas, tais como organizaça o 
polí tica, econo mica, crenças e pra ticas religiosas, parentesco e assim por diante. Fonte: texto 
rota da aula 1 (p. 3) 
 
--- 
 
“A capacidade de cogniça o e a capacidade de compreender e conhecer o processo mental atrave s 
dos processos de interpretaça o. O termo e oriundo do latim Cognitione, e significa adquirir 
conhecimento por meio da percepça o.” ADAMI Anna “Sistemas Cognitivos” Disponí vel em 
http://www.infoescola.com/psicologia/sistemas-cognitivos/ Acesso em 29-03-2017. Cultura 
como sistema cognitivo e vista como um sistema do conhecimento, onde esta presente tudo 
aquilo que uma pessoa precisa conhecer e acreditar para poder agir de uma forma aceita vel 
entre os seus pares, na sua sociedade. Fonte: texto rota da aula 1 (p. 3) 
 
--- 
 
 
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Antropologia estrutural, e um termo criado por Claude Le vi-Strauss na busca de elementos 
simbo licos duradouros e corresponde ncias estruturais entre sociedades de tipos diferentes 
para descobrir se existem estruturas fundamentais que seriam a base da Antropologia. Fonte: 
Antropologia estrutural IN Wikipedia. Disponí vel em: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Antropologia_estrutural. Acesso em 29-03-2017. De acordo com 
a perspectiva desenvolvida Claude Le vi-Strauss, a cultura poderia ser definhada como um 
sistema de sí mbolos que va o se acumulando na mente humana. A cultura entendida como 
sistema estrutural quer dizer entender a cultura como a estrutura por meio do qual as pessoas 
organizam o seu pensamento usando para isso elementos culturais. Fonte: texto rota da aula 1 
(p. 3). 
 
--- 
 
Uma das bases teo ricas do pensamento de Clifford Geertz e a Antropologia Simbo lica, que 
enfatiza a depende ncia do ser humano em relaça o aos sí mbolos. Esta entende a cultura como 
um texto na qual o ser humano esta imerso e desenvolve a ideia da leitura da pra tica cultural 
como texto. Fonte: Clifford Geertz IN Wikipedia. Disponí vel em: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Clifford_Geertz. Acesso em 29-03-2017. Na abordagem do 
sistema simbo lico, cultura e vista como um conjunto de mecanismos de controle, planos, 
receitas, regras e instruço es de como se deve viver e agir. Aqui, os seres humanos sa o 
considerados biologicamente preparados para receber estas instruço es, assim como um 
computador e preparado para receber um programa para desempenhar determinadas 
atividades. Fonte: texto rota da aula 1 (p. 4). 
 
--- 
 
Ao considerar as relaço es de poder, duas premissas devem ser levadas em conta. A primeira e 
pressupor que toda sociedade e heteroge nea e que podem haver mu ltiplas formas de ver a 
realidade. A segunda e considerar a ideia de poder como sendo um elemento social que e 
distribuí do de forma desigual na sociedade. Fonte: texto rota da aula 1. A Antropologia da 
Polí tica procura investigar como os diferentes atores sociais vivem e experimentam a polí tica e 
como da o significado aos objetos e a s suas aço es relacionados ao mundo da polí tica. 
 
--- 
 
A Antropologia e a busca de interpretaço es do mundo, que podem ser as maisdiferentes, 
dependendo dos aportes simbo licos e ambientais que cada cultura esta sujeita. De acordo com 
Ruth Benedict, a cultura e como uma lente pela qual as pessoas veem o mundo. E ha milhares 
de lentes. Fonte: texto rota da aula 1. A representaça o simbo lica e composta de tre s elementos 
ba sicos para existir: o signo, que e o objeto, coisa, material ou na o; o significado, que e a 
representaça o atribuí da a coisa ou objeto e que comunica a ideia ou valor; e o significante, que 
e aquele que atribui a representaça o ao objeto. Fonte: texto rota da aula 1 (p. 4). 
 
 
 
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Segundo Karina Kuschnir, a Antropologia procura fazer compreender como os diferentes atores 
sociais de um grupo interpretam e experimentam a polí tica, com todo o seu conjunto de 
significados atribuí dos aos objetos e pra ticas relacionados ao mundo. Fonte: texto rota da aula 
1. Para a Antropologia, polí tica seria todo conjunto de procedimentos que expressam relaço es 
de poder e que orientam a resoluça o dos conflitos e problemas no que diz respeito aos bens de 
uma coletividade. Fonte: texto rota da aula 1 (p. 5). 
 
Tema: Etnografia 
A Etnografia estuda e revela os mais diferentes costumes, crenças e tradiço es de um povo; 
compreende como estes sa o transmitidos de geraça o em geraça o; investiga a continuidade de 
uma determinada cultura ou sistema social, bem como as suas alteraço es por influe ncias 
externas ou decorrentes da pro pria dina mica cultural. A Etnografia, como me todo de pesquisa, 
e a experie ncia de imersa o na cultura do outro. Fonte: texto rota da aula 2. Etnografia e o nome 
dado ao processo de pesquisa descritiva da cultura, baseado observaça o de seus mais diferentes 
aspectos como linguagem, ha bitos, costumes, religia o, organizaça o sociais, polí tica, etc. E 
tambe m conhecida por cie ncia das etnias, mas na o se restringe ao estudo apenas dos povos 
“diferentes”. Fonte: texto rota da aula 2 (p. 1). 
 
--- 
 
A Etnografia estuda os mais diferentes costumes, crenças e tradiço es de um povo e busca 
compreender como estes sa o transmitidos de geraça o em geraça o. O objetivo e entender a 
continuidade de uma determinada cultura ou sistema social ao longo do tempo, bem como as 
suas alteraço es por influe ncias externas ou decorrentes da pro pria dina mica cultural. Fonte: 
texto rota da aula 2. Na primeira etapa o pesquisador precisa apreender os feno menos sociais e 
classifica -los. Em seguida, na segunda etapa, trata-se de questiona -los, um exercí cio que 
promove a terceira etapa, que e a da reflexa o e escrita sobre aquilo que esta sendo estudado. 
Fonte: texto rota da aula 2 (p. 2). 
 
--- 
 
O “olhar” provavelmente e a primeira experie ncia que o pesquisador tem quando esta no seu 
campo de pesquisa. Quando o pesquisador parte para a pesquisa empí rica, o seu objeto de 
pesquisa ja sofreu alteraça o, pelo pro prio modo como e visto pelo pesquisador. Fonte: texto rota 
da aula 2. Depois de olhar, ao ouvir, o pesquisador tende a querer filtrar os ruí dos que lhe 
pareçam insignificantes ou que na o façam sentido no arcabouço teo rico com o qual esta se 
trabalhando. Em seguida, ao escrever, deixamos o campo de trabalho, e entramos num ambiente 
fora das influe ncias do campo, um momento de reflexa o necessa rio para reestabelecermos os 
elos entre as teorias e os materiais empí ricos adquiridos durante a pesquisa de campo. Fonte: 
texto rota da aula 2 (p. 3). 
 
 
 
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Uma cultura e feita da rede de relacionamentos formados pelos mu ltiplos sí mbolos e significado 
presente nela. E o empenho de se compreender todas as dimenso es de relacionamento, sejam 
econo micos, polí ticos, psicolo gicos, sociais e culturais, que permite a Antropologia 
compreender o sistema complexo que organiza uma sociedade e da sentido aos seus elementos. 
Fonte: texto rota da aula 2. A pesquisa em Antropologia pode contribuir com a Cie ncia Polí tica 
na medida em que na o fragmenta ou especializa o seu objeto de pesquisa, e auxilia os cientistas 
polí ticos a compreenderem o qua o amplo sa o as conexo es existentes entre as instituiço es que 
regulamentam o poder e o sistema polí tico de uma determinada sociedade. Dessa forma, a 
Antropologia permite perceber uma realidade de diversas possí veis, ja que a interpretaça o de 
um grupo social ira variar para cada pesquisador. Fonte: texto rota da aula 2 (p. 4). 
 
Tema: Rituais e mitos 
A religia o (ou magia) pode ser vista como um sistema de crenças e pra ticas que constroem uma 
visa o sobre o mundo. De certa forma, a polí tica tambe m e isso, um sistema que organiza e 
explica a nossa sociedade, a partir de um conjunto de ideias que normatizam o nosso jeito de 
viver. Fonte: texto rota da aula 3. Os rituais sa o cerimo nias que reforçam e atualizam os pape is 
sociais e na esfera de atuaça o da Cie ncia Polí tica os rituais possuem uma representaça o e 
importa ncia social, e permitem uma visa o analí tica das relaço es de poder. Fonte: texto rota da 
aula 3 (p. 2). 
 
--- 
 
Mitos e ritos marcariam bem dois aspectos inerentes da condiça o humana: o viver e o pensar. 
Os ritos estariam ligados ao viver, enquanto os mitos estariam ligados ao pensar. E um ajuda a 
explicar o outro, sendo que nos mitos poderemos encontram as representaço es, e nos ritos as 
relaço es sociais. Fonte: texto rota da aula 3. Na Antropologia, o estudo dos mitos ajuda a 
entender mente humana; ja o estudo dos ritos permite ver a execuça o das aço es ou 
materialidade do pensamento. Fonte: texto rota da aula 3 (p. 2). 
 
--- 
 
Com o passar nos anos, os pesquisadores começaram a perceber que na o e possí vel tomar em 
separado os estudos de mitos e rituais, ou mesmo ve -los como coisas absolutamente separadas. 
Edmund Leach, ao estudar o povo Kachin da Birma nia, construiu a possibilidade da existe ncia 
de tre s tipos de comportamentos que envolvem mitos e rituais: te cnico-racional, comunicativo 
e ma gico. Fonte: texto rota da aula 3. Os mitos e rituais podem ser te cnico-racional, ou seja, 
direcionado a fins especí ficos, que produzem resultados de forma meca nica; comunicativo, ou 
seja, que faz parte de um sistema utilizado para transmitir informaço es por meio de um co digo 
cultural especí fico; ou ma gico, ou seja, que possui a sua efica cia em decorre ncia de convenço es 
sociais. 
 
 
 
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A partir da construça o da noça o de mitos e ritos e possí vel conhecer a relaça o destes feno menos 
com os sistemas culturais e com os mecanismos de comunicaça o simbo lica existentes, 
entendendo que os rituais sa o elementos socialmente eficazes para as dina micas culturais. 
Fonte: texto rota da aula 3. Os rituais possuem cara ter performa tico na medida em que dizer 
algo e ta o performa tico quanto o ato em si; em que por meio deles os participantes vivenciam o 
evento de forma intensa e; que por meio dos rituais e possí vel remeter a valores que esta o 
vinculados ou sa o atribuí dos aos atores sociais envolvidos. Fonte: texto rota da aula 3 (p. 4). 
 
--- 
 
Os rituais compartilham elementos formais e padronizados, mas que podem ser varia veis, 
formatados por processos ideolo gicos particulares e u nicos, fazendo com que o ví nculo entre o 
conteu do e a forma tenham uma efica cia, pois os rituais estao integrados com a realidade 
cultural local. Fonte: texto rota da aula 3. Os rituais existem em todos os lugares, em qualquer 
hora, de mu ltiplas formas, tais como palavras, lí ngua, linguagem, mu sica, sons, ritmos, dança, 
gestos e movimentos corporais. Fonte: texto rota da aula 3 (p. 4). 
 
--- 
 
Os rituais polí ticos sa o cerimo nias que reforçam e atualizam os pape is sociais, que mesmo num 
tempo e espaço determinados, reforçam a identidade dos participantes e seu papel na 
sociedade e o papel do grupo envolvido. Fonte: texto rota da aula 3. Os processos rituais da 
polí tica esta o presentes nos eventos, como eleiço es, marchas, protestos e reunio es; nos 
procedimentos legislativos e executivos; nos ambientes fí sicos e virtuais, sempre reforçando as 
dina micas das relaço es sociais e de poder. Fonte: texto rota da aula 3 (p. 5). 
 
Tema: Teoria da Dádiva 
Marcel Mauss foi um socio logo e antropo logo france s, considerado o pai da Antropologia 
francesa. Ate hoje, seu texto “Ensaio sobre a Da diva: forma e raza o da troca nas sociedades 
arcaicas” influencia discusso es sobre religia o, economia, polí tica e organizaça o social. Fonte: 
texto rota da aula 4. A tese central do Ensaio sobre a Da diva e dividida em tre s partes: a da diva 
e o ato de dar uma coisa, receber a coisa dada e retribuir; a da diva produz alianças entre as 
partes; a da diva na o e realizada apenas por presentes materiais, mas pode ser qualquer forma 
de valor (cultural, simbo licos, etc.) que possa ser dado, recebido e retribuí do. Fonte: texto rota 
da aula 4 (p. 2). 
 
--- 
 
Marcel Mauss desenvolveu sua teoria sobre a da diva a partir de sua leitura do cla ssico 
“Argonautas do Pací fico”, do antropo logo Bronislaw Malinowski e que diz respeito a s trocas e 
aos contratos realizados pelos povos sob a forma de presentes, teoricamente volunta rios, mas 
 
 
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que na verdade trazem consigo uma obrigatoriedade no ato de dar e no de retribuir o que e 
dado. Fonte: texto rota da aula 4. Na teoria de Mauss, a da diva se divide em tre s momentos: o 
ato de dar uma coisa; o ato de receber a coisa dada e; o ato de retribuir o que foi oferecido. 
Fonte: texto rota da aula 4 (p. 2). 
 
--- 
 
Na Teoria da Da diva de Mauss sa o importantes os conceitos de mana e de hau, pois e por meio 
deles que se pode entender a obrigaça o de retribuir uma coisa dada. A noça o de mana tem 
origem na Melane sia e vem da ideia da “chefia que centraliza a vida social”. Hau, por sua vez, e 
um conceito de origem maior cuja melhor traduça o seria “o espí rito da coisa”. Fonte: texto rota 
da aula 4. Aa teoria de Mauss, o conceito de hau se refere a capacidade quase mí stica que um 
“presente” (uma da diva) tem sobre aquele que recebeu, de impor uma relaça o deste com o 
doador. Ja o conceito de mana se refere aquilo que e capaz de determinar o valor das coisas e 
das pessoas e de hierarquizar este valor. Fonte: texto rota da aula 4 (p. 3). 
 
--- 
 
Na Teoria da Da diva de Marcel Mauss, a posiça o social dos indiví duos esta em raza o direta da 
importa ncia do seu mana. O mana compo e-se de uma se rie de ideias insta veis que se confundem 
umas nas outras. Este conceito explica relaço es sociais que antecedem a noça o moderna de 
“cre dito” e pode se referir sucessivamente e ao mesmo tempo a qualidade, substa ncia e/ou 
atividade de algo ou algue m. Fonte: texto rota da aula 4. Para Mauss, o mundo dos sentimentos 
e da economia compartilham a atmosfera da da diva, ja que a da diva mistura obrigaço es e 
liberdades. Nesse sentido, a da diva ajuda a entender que a vida econo mica possui valor 
sentimental, e que a vida sentimental possui valor econo mico. Fonte: texto rota da aula 4 (p. 5). 
 
Tema: Estudo do voto 
O voto e visto aqui como sendo uma manifestaça o de uma prefere ncia ou escolha, que pode 
ocorrer de forma pu blica ou secreta. No Brasil, o voto esta relacionado ao sistema eleitoral de 
cargos pu blicos, dos poderes legislativo e executivo, quando expresso na forma de sufra gio 
ativo, em que todos te m o direito constitucional e polí tico de fazer a sua escolha. Fonte: texto 
rota da aula 5. A pesquisa antropolo gica pode ser muito u til para o estudo do voto na medida 
em que o consideramos como um elemento cultural e simbo lico, que demonstra e regula 
relaço es sociais em nossa sociedade, e que atua como mecanismo de poder e de trocas 
simbo licas. Fonte: texto rota da aula 5 (p. 1). 
 
--- 
 
Historicamente no Brasil o processo eleitoral esteve marcado por dina micas polí ticas muito 
especí ficas que, inclusive, na o colaboraram para a construça o de uma sociedade democra tica. O 
estudo do voto foi muito importante para evidenciar esta trajeto ria institucional, em particular 
o cla ssico livro de Victor Nunes Leal, chamado “Coronelismo, Enxada e Voto”. Fonte: texto rota 
 
 
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da aula 5. Em sua pesquisa, Victor Nunes Leal realizou uma etnografia muito precisa das 
condiço es polí ticas e do papel do voto no iní cio do se culo XX e mostrou a atualidade destas 
condiço es em algumas regio es brasileiras. A partir daí , forjou o conceito de coronelismo para 
explicar o voto no Brasil. 
 
--- 
 
Coronelismo e um brasileirismo usado para definir a complexa estrutura de poder que tem 
iní cio no plano municipal, exercido com hipertrofia privada – a figura do coronel – sobre o poder 
pu blico e tendo como caracteres secunda rios o mandonismo, o filhotismo (ou 
apadrinhamento), a fraude eleitoral e a desorganizaça o dos serviços pu blicos. Fonte: 
Coronelismo IN Wikipedia. Disponí vel em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Coronelismo. Acesso 
em 29-03-2017. Para Victor Nunes Leal, o coronelismo e a demonstraça o do poder privado dos 
senhores donos de terras sobre uma populaça o local, com grande expressa o eleitoral. Na e poca 
estudada, os trabalhadores rurais, por permissa o dos “corone is” residiam nas fazendas e 
recebiam sala rios que mal custeava suas despesas, o que fazia com que sempre precisassem do 
apoio do coronel para obter os recursos de que necessitavam. 
 
--- 
 
A Teoria da Da diva de Marcel Mauss se dedica ao estudo do cotidiano, dos contextos em que as 
pessoas vivem mu ltiplas relaço es de troca de da divas, que constroem ví nculos umas com as 
outras, reafirmam os seus laços e reproduzem relaço es de trocas que na o podem ser quebradas, 
sob o risco de promover conflitos. Fonte: texto rota da aula 5. O coronelismo e uma forma da diva 
social pois se estabelece como resultado de uma relaça o de trocas entre os proprieta rios de 
terras e seus empregados; e tambe m de troca de favores entre polí ticos e corone is. Assim como 
na Teoria da Da diva, aqui voto e trocado por emprego e moradia e aparece como retribuiça o nas 
urnas pelas coisas providas pelo senhor das terras. 
 
--- 
 
Segundo Moacir Palmeira, o que esta em jogo nas trocas de da divas do voto sa o os pequenos 
favores e ajudas que podem se acumular no decorrer de um perí odo e que, por fim, precisam 
ser saldados, fazendo com que o fluxo do ato de dar, receber e a obrigatoriedade de retribuir 
sigam com o seu fluxo. Assim, podemos ver, enta o, o voto como sendo o resultado de interaça o 
social, promovido pelo fluxo constante de trocas sociais. Fonte: texto rota da aula 5. O voto se 
converte em da diva a medida em que um candidato ajuda uma comunidade, por exemplo, com 
recursos, de diferentes espe cies e fontes, e aos poucos passa a esperar o retorno daquela 
comunidade emnu mero de votos e vice-e-versa. Assim como a Teoria da Da diva, este processo 
e cí clico e constante. O momento da eleiça o, em particular, e o momento da retribuiça o. Fonte: 
texto rota da aula 5, (p. 4). 
 
--- 
 
 
 
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Assim como na Teoria da Da diva, este processo do voto e cí clico e constante: o momento da 
eleiça o e o momento de reconquistar o equilí brio das relaço es. No caso de clientelismo ou de 
patronagem, pore m, este equilí brio nunca e estabelecido de maneira plena. Se o eleitor estava 
em dí vida, o ma ximo que ocorria era a amortizaça o de uma parte de sua dí vida com o coronel. 
Fonte: texto rota da aula 5. Ao comparar a teoria de Mauss e o estudo do voto no Brasil, foi 
possí vel observar que, diferente do perí odo da patronagem e clientelismo, o ato de votar pode 
se enquadrar num perfil de ajuda ou favor ao outro, pois no jogo das promessas recí procas na o 
ha elementos de materialidade desiguais que, por sua vez, tornam uma das partes dependente 
da outra. Fonte: texto rota da aula 5, (p. 5). 
 
--- 
 
A efetividade do processo de troca pelo a ngulo do polí tico esta na sua capacidade de angariar 
votos por meio dos compromissos criados durante a campanha. A partir disto, podemos ver a 
distribuiça o de recursos e bens (seja dinheiro, brindes, camisetas, obras, etc.) na campanha e 
nos perí odos que a antecedem como o momento em que se constroem as relaço es de troca de 
votos. Fonte: texto rota da aula 5. Quando um eleitor recebe um bem ou um serviço de um 
candidato durante o perí odo de campanha ou mesmo fora dele, este pode ser tomado como 
favor ou ajuda pelo eleitor e, desta forma, gerar a dí vida e comprometimento com o candidato 
na eleiça o seguinte. Fonte: texto rota da aula 5 (p. 5). 
 
--- 
 
A efica cia da troca do voto esta justamente no sentimento de honra criado no endividamento 
moral/social entre o candidato e o eleitor. O que se esta trocando e algo que vai ale m da 
materialidade, pois o ato da troca tem a capacidade de promover um compromisso. A 
materialidade pode estar presente, mas na o e capaz de superar os elos de dí vida gerados pelas 
trocas entre os atores sociais. Fonte: texto rota da aula 5. A relaça o entre candidato e eleitor 
pode ser marcada por relaço es materiais (econo micas) e tambe m morais, sem que a fronteira 
entre elas seja definitiva. Exemplos cla ssico de relaço es materiais durante as eleiço es e o da 
contrataça o e cabos eleitorais e a compra de votos por meio de presentes e dinheiro; a relaça o 
moral, por sua vez, pode ser exemplificada nas promessas de campanha (o que o candidato se 
compromete a fazer no futuro e, assim, convence o eleitor a votar nele) e tambe m na 
apresentaça o de um programa polí tico (campanha ideolo gica). Fonte: texto rota da aula 5, (p.7). 
 
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Hoje em dia, o coronelismo e a patronagem se renovam nas periferias das cidades brasileiras, 
nos bairros, favelas ou bolso es de pobreza. Sa o as lideranças destas comunidades que operam 
como organizadores do poder e das trocas de votos, num ambiente onde opera o desemprego e 
limitaça o de acessos aos bens pu blicos e privados. Fonte: texto rota da aula 5. As pesquisas 
mostram que, na atualidade, o coronelismo encontra lugar nas comunidades perife ricas onde 
presidentes de associaço es de bairro; lideranças de instituiço es sociais sem fins lucrativos; e 
mesmo lí deres do crime organizado e polí cias corruptos de milí cias atuam como mediaça o 
entre eleitores destas comunidades e os candidatos. Fonte: texto rota da aula 5 (p. 7). 
 
 
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Tema: O tempo da política 
O “tempo da polí tica” e uma definiça o construí da por um determinado grupo social. Ela 
significa, simultaneamente, a e nfase em certo momento especí fico no fluxo da vida social e uma 
tentativa de circunscriça o ou delimitaça o da abrange ncia da polí tica por parte da populaça o. 
Fonte: texto rota da aula 6. O tempo da polí tica e um perí odo onde o conflito e permitido, onde 
grupos sociais estabelecem e demarcam a suas posiço es (ideolo gicas e especiais), mapeiam e 
dividem os membros da sociedade ao longo do perí odo; e criam novas refere ncias (culturais, 
ideolo gicas) neste processo. Fonte: texto rota da aula 6 (p. 1-2). 
 
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O “tempo da polí tica” e o momento em que a sociedade apresenta as suas diviso es e isto na o 
ocorre de maneira casual, pois se trata de um perí odo repleto de rituais e interdiço es espaciais. 
Este “tempo” na o se limita a s eleiço es, momento onde escolhemos governantes, mas se refere 
tambe m aos processos de reajuste social. Fonte: texto rota da aula 6. Como assinalado, na o e 
apenas nas eleiço es que o tempo da polí tica ocorre. Este tempo ocorre quando a sociedade 
percebe a necessidade de reorganizaça o das dina micas polí ticas tradicionais; neste sentido o 
tempo da polí tica e mais amplo que as eleiço es; e se verifica sempre que ocorrem disputas de 
interesses na sociedade. Fonte: texto rota da aula 6 (p. 2). 
 
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Para estudar a construça o dos perfis de candidatos durante as eleiço es, e fundamental o estudo 
do processo de formaça o dos sujeitos polí ticos. Isto significa incorporar, no estudo sobre o voto, 
o lugar das emoço es e sentimentos cotidianos e suas transformaço es ao longo do tempo. Fonte: 
texto rota da aula 6. As emoço es e sentimentos cotidianos importam na polí tica eleitoral pois 
fazer polí tica ocorre em todos os instantes, tambe m antes e depois das eleiço es. Neste sentido, 
as eleiço es sa o como uma grande estrutura que se utiliza de diferentes elementos com grande 
capacidade simbo lica, na qual os sentimentos e emoço es cotidianos sa o incorporados em 
complexa rede de trocas. Fonte: texto rota da aula 6 (p. 3). 
 
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Na o devemos ver o tempo da polí tica apenas como momentos previamente marcados em um 
calenda rio, onde tambe m esta o presentes as festas, as greves, manifestaço es, etc. Ate porque, 
esses “tempos” na o se definem essencialmente na relaça o um com o outro. O tipo de 
compromisso pode variar de acordo com o evento que esta sendo realizado. Fonte: texto rota 
da aula 6. O “tempo da polí tica” e o momento em que a sociedade apresenta as suas diviso es, se 
trata deum perí odo repleto de rituais e interdiço es espaciais. Este “tempo” na o se limita a s 
eleiço es, momento onde escolhemos governantes, mas se refere tambe m aos processos de 
reajuste social. Fonte: texto rota da aula 6 (p.1-2). 
 
 
 
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O voto parece ocorrer num determinado momento na linha do tempo da vida social. Este tempo, 
ou melhor, o tempo da polí tica, tem-se configurado como um dos elementos fundamentais nos 
estudos etnogra ficos da Antropologia da Polí tica. Fonte: texto rota da aula 6. O tempo da polí tica 
na o e aquele marcado em um calenda rio, como as festas, as greves, manifestaço es, etc. Estes 
“tempos” sa o datas e na o se definem essencialmente na relaça o um com o outro. O tempo da 
polí tica, pore m, e um tempo onde se estabelecem compromissos que impactam o que 
acontecem seguida. Fonte: texto rota da aula 6 (p. 2). 
 
Tema: Fazer política 
Durante as eleiço es, o “fazer polí tica” e marcado pelo tempo e pelo espaço das relaço es nos quais 
tanto candidatos quanto eleitores compartilham construço es simbo licas a respeito do papel decada um na sociedade. As eleiço es sa o um momento em que estes atores apresentam suas redes 
de relacionamento e mapeiam elos de compromissos. Fonte: texto rota da aula 6. Durante as 
eleições, toda a rotina é modificada pela corrida eleitoral, o que significa que as eleições têm 
impacto tanto no espaço privado, por meio da propaganda eleitoral na televisão; como no 
espaço público, por meio da agenda de campanha dos candidatos na rua. A vida das pessoas se 
organizam no tempo calculando as datas das eleições, quando param o que estão fazendo para 
irem votar. Além disso, o espaço e tempo das eleições são determinados para ocorrer a 
exposição de ideias e ideologias. Fonte: texto rota da aula 6 (p. 3). 
 
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O “fazer política” ocorre a todo instante. Além dela, existem momentos de ápice, que culminam 
nos rituais eleitorais. Nestes, uma grande estrutura emerge – composta de diferentes elementos 
de grande capacidade simbólica – para operar a complexa rede de trocas, com prestações e 
contraprestações, nascida do “fazer política”. Fonte: texto rota da aula 6. As noções de “fazer 
política” e rituais eleitorais são distintas e complementares. O “fazer política” é cotidiano, está 
presente em todas as esferas da vida social e individual; já o ritual eleitoral possui uma 
dimensão estrutural que emerge apenas em determinados momentos. O “fazer política” é o 
lugar a rede de trocas se forma; o ritual eleitoral é quando esta rede é mobilizada para que as 
trocas se realizem. Fonte: texto rota da aula 6 (p. 3-4). 
 
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O conceito de “fazer política” serve para organizar os diferentes elementos de poder simbólico 
a partir de um determinado prisma. Este conceito ajuda a entender a necessidade de 
ordenamento e estabelecimento de hierarquia a partir da participação dos membros desta 
sociedade dentro de determinados parâmetros rituais. Fonte: texto rota da aula 6. Durante as 
eleições, o “fazer política” é marcado pelo tempo e pelo espaço das relações onde tanto 
candidatos quanto eleitores compartilham construções simbólicas a respeito do papel de cada 
um na sociedade. Neste sentido, as eleições são um momento em que estes atores, ao “fazer 
política, apresentam suas redes de relacionamento e mapeiam elos de compromissos. Fonte: 
texto rota da aula 6, (p. 3). 
 
 
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Referências complementares 
 
ADAMI Anna “Sistemas Cognitivos” Disponí vel 
em 
http://www.infoescola.com/psicologia/sist
emas-cognitivos/ Acesso em 29-03-2017. 
Antropologia estrutural IN Wikipedia. 
Disponí vel em: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Antropologia
_estrutural. Acesso em 29-03-2017. 
Clifford Geertz IN Wikipedia. Disponí vel em: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Clifford_Geertz. 
Acesso em 29-03-2017. 
Coronelismo IN Wikipedia. Disponí vel em: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Coronelismo. 
Acesso em 29-03-2017. 
Cultura IN Wikipedia. Disponí vel em: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cultura. 
Acesso em 29-03-2017

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