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leonardoeuripedes@gmail.com Responsável: Leonardo Euripedes de Andrade e Silva Procedência de Pacientes e/ou Amostras Biológicas MÉDICO PACIENTE SUS CONVÊNIOS PATICULARES LABORATÓRIO LABORATÓRIO DE PEQUENO PORTE AMOSTRA RDC 302, 2005 Recepção do Laboratório LABORATÓRIO FASE PRÉ- ANALÍTICA FASE ANALÍTICA FASE PÓS- ANALÍTCA Atendimento ao Paciente – Cadastro Coleta das Amostras Desenvolvimento Técnico Confecção dos Laudos Conferência e Análise dos resultados Entrega dos Laudos Diagnóstico e Tratamento Contabilização Financeira ? Garantia da Qualidade Fase Pré- Analítica Fase Analítica Fase Pós - Analítica Assegurar Ações Pró Qualidade Medidas Preventivas e Corretivas das Inconformidades Recepção • Processamento e instruções de forma segura – • Rotulagem, processamento e liberação de laudos de amostras urgentes – priorização • Documentação que comprove a identificação para o cadastro. O cadastro do cliente deve incluir: a) Número de registro de identificação do cliente. b) Nome, idade, sexo e procedência do cliente. c) Telefone ou endereço do cliente, quando aplicável. d) Nome e contato do responsável, no caso de menor ou incapacitado. e) Identificação do requisitante. f) Data e hora do atendimento. g) Horário da coleta, quando aplicável. h) Análises solicitadas e tipo de amostra. i) Informações adicionais, em conformidade com o exame (medicamento em uso, dados do ciclo menstrual, indicação/observação clínica, dentre outros de relevância), quando apropriado ou necessário. j) Data prevista para a entrega do laudo. k) Indicação de urgência, quando aplicável. Recepção (Cont.) • Rastreabilidade, dos seguintes eventos: – Coleta (tanto efetuada pelo cliente como efetuada pelo laboratório). – Recebimento dos materiais e amostras. – Identificação do profissional que efetuou a coleta ou que recebeu a amostra coletada. Recepção (Cont.) Problemas Erros potenciais • Erros na solicitação do exame: – Interpretação errada do exame – Falta de orientação correta • Jejum inadequado • Horário de coleta inadequado • Tempo entre amostras de urina inadequado Recepção As variáveis pré-analíticas são agrupadas em três categorias: Variáveis fisiológicas Variáveis de coleta de espécime Fatores de interferência Os testes laboratoriais Idade: *A atividade da fase osteogênica - ↑ da fosfatase alcalina •↑ idade → ↓ massa muscular → ↓ Clearence da Creatinina • ~ 80 anos → ↑ TSH *Fenômeno oposto ocorre com o T3 - ↓ ~ 11% com ↑ idade. Variáveis fisiológicas Sexo: •↑ colesterol-LDL ocorre com ↑ da idade. •Observa-se CK e CK-MB ↑ pacientes ♂ • As diferenças ocorrem, sobretudo, em função da massa muscular e diferenças endócrinas. Variáveis fisiológicas Raça: *Negros americanos de ambos os sexos têm significante ↓ dos leucócitos, quando comparados a indivíduos da raça branca. *Observa-se também alterações na concentração de Vit. B12 entre as duas raças. Variáveis fisiológicas Variações sazonais: *Colesterol – níveis séricos ↑ no inverno, em locais de frio intenso – ↑ ingestão do teor de gordura na dieta. *↓ hormônios tiroideanos no verão, em comparação com os observados no inverno. * Vit. D - ↑ elevados no verão – ↑ exposição ao sol. Variáveis fisiológicas Altitude: • Em pessoas que vivem em grandes altitudes observa-se elevação do hematócrito (cerca de 8% quando a 1.400 m) * Aumento da PCR (65% quando a 3.600 m) Variáveis fisiológicas Estilo de Vida: *Cafeína – ↑ Glicose; *tabagismo – ↑ VCM, ↓ HDL-Colesterol, ↑ epinefrina, ↑ ácidos graxos Variáveis fisiológicas ↓ Interferência Física ↑ K+ (Interferência Química/Física) Glicemia Recomendado – abstinência de 2-3 dias (Interferência Química) ↑ Na+ Seqüência de coleta sanguínea (CLSI, 2010) 5-8X, até 10X ANÁLISE DOS GASES SANGÜINEOS • Remoção imediata de Bolhas de ar antes de vedar a agulha: – Alterações de Po2 – pode ↓ (níveis ↑ ) ou ↑ (níveis ↓); • Excesso de heparina – ↓ PCo2; • Analisadas o mais rápido ~ 10 min ou conservadas em gelo imediatamente (atenção às leucocitoses) – evitar falsas ↓ do Po2 e pH ou falso ↑ do PCo2; • Informações sobre origem da amostra: – arterial ou venosa; – conhecimento do estado clínico do paciente; – oxigênio suplementar; Erros potenciais • Erros de coleta de amostra: – Troca de amostras; – Uso de anticoagulante incorreto ; – Volume inadequado da amostra; – Estase prolongada – hemólise intensa; – Seqüência incorreta de tubos – contaminação de amostras; – Transporte e armazenamento inadequados; Processamento Inicial das amostras • Pré-centrifugação, centrifugação e pós- centrifugação. • Tempo entre a coleta e centrifugação – não deve exceder uma hora. • Amostras anticoagulante – mantidas refrigeradas até o procedimento 4 a 8ºC. • Transporte: – Prevenir o vasamento; – Protegê-la de choque e variações de pressão; Conclusões • Identificação adequada (Amostra e paciente), • Boa orientação aos pacientes quanto ao seu preparo antes da coleta, • Implementar programas de treinamento para as equipes de atendimento e coleta, • Identificação das possíveis não conformidades: • Variáveis fisiológicas, • Variáveis de coleta de espécime, • Fatores de interferência, • Critérios de rejeição das amostras Leonardo Euripedes de Andrade e Silva Laboratório de Micologia,UFTM leonardoeuripedes@gmail.com (34) 9142-3423 Obrigado!
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