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Resumo Poder Judiciário

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TRABALHO DO ALVINO – 1º
1º PODER JUDICIÁRIO
INGRESSO: O ingresso em qualquer dos cargos de provimento efetivo das Carreiras dos Quadros de Pessoal do Poder Judiciário dar-se-á no primeiro padrão da classe “A” respectiva, após aprovação em concurso público, de provas ou de provas e títulos, Os órgãos do Poder Judiciário da União poderão incluir, como etapa do concurso público, programa de formação, de caráter eliminatório, classificatório ou eliminatório e classificatório.
CARREIRA: Os Quadros de Pessoal efetivo do Poder Judiciário são compostos pelas seguintes Carreiras, constituídas pelos respectivos cargos de provimento efetivo: 
Analista Judiciário; Requisitos: curso de ensino superior, inclusive licenciatura plena, correlacionado com a especialidade, se for o caso;
 Técnico Judiciário; Requisitos: curso de ensino médio, ou curso técnico equivalente, correlacionado com a especialidade, se for o caso;
 Auxiliar Judiciário; Requisitos:  curso de ensino fundamental.
ATRIBUIÇÕES DO PODER JUDICIÁRIO: Em geral, os órgãos judiciários brasileiros exercem dois papéis. O primeiro, sua função típica, é a função jurisdicional, também chamada jurisdição. Trata-se do poder-dever e da prerrogativa de compor os conflitos de interesses em cada caso concreto, através de um processo judicial, com a aplicação de normas gerais e abstratas, transformando os resultados das ações em lei (fenômeno da coisa julgada material), o Judiciário também pratica a função administrativa, no trato de seus assuntos internos e participam, eventualmente, do processo legislativo, em alguns casos, por iniciativa de leis.
ESTATUTO MAGISTRAL DO MAGISTRADO: É onde estão expressas as Garantias e as Prerrogativas do Magistrado, está colocado do artigo 25 ao artigo 77 da LEI COMPLEMENTAR Nº 35, DE 14 DE MARÇO DE 1979 (LEI ORGÂNICA DA MAGISTRATURA).
VEDAÇÕES: Ás vedações legais e constitucionais, atribuídas aos magistrados e aos membros do Ministério Público, asseguram-lhes a manutenção da devida independência e o bom desempenho da função jurisdicional com dignidade e imparcialidade, buscando mantê-los dentro dos propósitos e perfis exigidos para o exercício do cargo. As vedações infligidas podem ser constitucionais ou legais, estas, estabelecidas pela Lei Complementar Nº 35, de 14 de março de 1979, publicada no DOU (Diário Oficial da União) na mesma data, também identificada como Lei Orgânica da Magistratura Nacional, confirmam que os magistrados não devem manifestar, por qualquer meio de comunicação, opinião sobre processos pendentes de julgamento; estabelecer a prática de comércio ou participar de sociedade comercial; assumir cargo de direção ou técnico de sociedade civil, associação ou fundação, de qualquer natureza ou finalidade, salvo a associação de classe, e sem remuneração; agir com pessoalidade nos processos; e, sobretudo, ter vida pública e privada incensurável associadas ao princípio da dedicação exclusiva e condizente ao cargo ocupado; aquelas, proíbem-nos de exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função , salvo uma de magistério público; receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processos, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei; exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração; e dedicar-se à atividade político – partidária.
QUINTO CONSTITUCIONAL: Garante que membros do MP e advocacia ingressem nos tribunais superiores, democratizando o ingresso do Poder Judiciário e constituindo sistema de freios e contrapesos entre os três poderes, já que permitem o Poder Executivo e Poder Legislativo participam deste processo.
CNJ: Órgão interno de controle administrativo, financeiro e disciplinar da magistratura. É interno porque compõe estrutura do Poder Judiciário. Não cabe ao CNJ reexaminar e suspender os efeitos decorrentes de atos de conteúdo jurisdicional emanados de magistrados e tribunais em geral, do contrário estaria suprimindo a função dos recursos e deixando sua natureza de controle administrativo. O STF reconhece o Poder Normativo do CNJ. O Conselho Nacional de Justiça pode, no lídimo exercício de suas funções, regulamentar condutas e impor a toda magistratura nacional o cumprimento de obrigações de essência puramente administrativa. O seu Poder Normativo está sujeito a controle de constitucionalidade concentrado pelo STF.
REGIMES PRECATÓRIOS: Precatórios são requisições de pagamento expedidas pelo Judiciário para cobrar de municípios, estados ou da União, assim como de autarquias e fundações, o pagamento de valores devidos após condenação judicial definitiva. Segundo o último levantamento feito pelo CNJ, os três entes públicos acumulavam em junho de 2014 uma dívida de R$ 97,3 bilhões em precatórios emitidos pelas Justiças estadual, federal e trabalhista.

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