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Aneurisma intracraniano e Epilepsia JUNIOR PEREIRA (ENFERMEIRO) Aneurisma intracerebral Dilatação das paredes de uma artéria cerebral, consequente a fraqueza da parede arterial. Forma: sacular (saco) ou fusiforme (alongado). Causas de aneurismas Fraqueza da parede arterial – Aterosclerose; – Defeito congênito da parede vascular; – HAS; – TCE; – Idade avançada. Artérias afetadas Polígono de Willis – Carótida interna – Cerebral anterior e posterior – Cerebral média – Comunicantes anterior e posterior Polígono de Willis Artéria carótida interna Os sintomas surgem quando o aneurisma comprime nervos cranianos ou tecido cerebral adjacentes ou se rompe, causando hemorragia subaracnóidea. O prognóstico depende: Da idade e do estado neurológico; Da existência de doenças associadas; Da extensão e localização do aneurisma. Manifestações clínicas Cefaleia súbita e intensa; vômitos; Possivelmente, convulsões focais; Perda da consciência por um período variável de tempo; Dor e rigidez na nuca e na coluna vertebral; Perda visual, diplopia; Podem ocorrer tinido (zumbido), tontura e hemiparesia; Se houver formação de um coágulo – pode causar dano cerebral, seguido rapidamente de coma e morte. Avaliação e achados diagnósticos TC ou RM; Angiografia cerebral; Punção lombar; Rastreamento toxicológico (drogas psicoativas ilícitas) em clientes com menos de 40 anos de idade. Manejo Clínico Repouso no leito com sedação, para evitar agitação e estresse; Manejo do vasoespasmo e tratamento clínico ou cirúrgico para evitar novo sangramento; Se o sangramento for causado por anticoagulação com varfarina, - plasma fresco e vitamina K; As convulsões – anticonvulsivantes (fenitoína); Analgésicos são administrados para a cefaleia e cervicalgia; Se febre – paracetamol; Controle da hipertensão - diminui o risco de sangramento. Manejo Cirúrgico Craniotomia; É possível excluir um aneurisma da circulação cerebral por meio de ligadura ou clipe através de seu colo; Ou ele pode ser reforçado, envolvendo-o para proporcionar suporte. SAE - Aneurisma Avaliação – Anamnese e exame físico – Ex. neurológico completo; - Notificar e relatar alterações na condição do cliente; - Detectar alterações sutis, sobretudo alteração no nível de consciência (sonolência leve e fala discretamente arrastada). Intervenções de enfermagem – Controlar HAS e aumento da PIC; – Manter ambiente calmo, sem estressores; – Promover repouso; – Administrar dieta descafeinada; – Prevenir a formação de úlceras de decúbito; – Auxiliar na realização das AVD. Reavaliação RESULTADOS ESPERADOS DO CLIENTE Estado neurológico, sinais vitais e padrões respiratórios estáveis; Percepções sensoriais funcionais; Redução do nível de ansiedade; Ausência de complicações. Epilepsia Epilepsia Distúrbio (disritmia) das células nervosas em uma parte do cérebro, causando descargas elétricas anormais, recorrentes e descontroladas. Pode ser: Primária (idiopática); Secundária (causa é conhecida) e constitui um sintoma de outra condição subjacente, como tumor cerebral. Manifestações Clínicas Fixação do olhar até movimentos convulsivos prolongados com perda da consciência. A aura, uma sensação premonitória ou de alerta, pode ocorrer antes de uma convulsão (p. ex., ver uma luz intermitente, ouvir um som). As convulsões são classificadas de acordo com a área acometida do cérebro em: Parciais Generalizadas Não classificadas. Crises parciais simples Apenas um dedo ou uma das mãos podem sofrer abalo; A boca pode tremer de modo incontrolável; O cliente pode falar de maneira ininteligível; Apresentar tontura; Experimentar visões, sons, odores ou paladares inusitados ou desagradáveis – sem perda da consciência. Convulsões parciais complexas A pessoa mantém-se imóvel; Ou move-se automaticamente, mas de modo inadequado no tempo e no espaço; Extremos de emoção (medo, raiva, euforia ou irritabilidade); A pessoa não se lembra os episódios quando termina. Crises generalizadas – tipo grande mal As crises generalizadas envolvem ambos os hemisférios do cérebro. Contrações que se alternam com relaxamento muscular (contrações tônico-clônicas generalizadas); Língua pode ser mastigada; Incontinência urinária e fecal; Relaxamento seguido de coma profundo e respiração ruidosa; Duração de 1 a 2 minutos. Estado pós-ictal Após a convulsão, o cliente frequentemente fica confuso e com dificuldade de despertar; O cliente pode dormir por várias horas; Muitos clientes queixam-se de cefaleia, músculos doloridos, fadiga e depressão. Avaliação e achados diagnósticos Determinar o tipo de convulsão; Frequência e gravidade; Fatores que precipitam (gravidez-eclampsia). Exames: EEG TC e RM Exame físico e neurológico Hematológico e sorológico Hemisferectomia SAE - Avaliação História completa de crises convulsivas; A aura antes da convulsão epiléptica pode indicar a origem da convulsão (origem no lobo occipital); Avaliar SSVV e neurológico. O cliente pode morrer de comprometimento cardíaco ou depressão respiratória; Avaliar o estilo de vida do cliente. Diagnósticos de Enfermagem Risco de lesão, relacionado com a atividade convulsiva; Medo relacionado com a possibilidade de sofrer convulsões; Conhecimento deficiente sobre a epilepsia e o seu controle. Intervenções Proporcionar privacidade e proteger o cliente dos espectadores curiosos; Afastar qualquer móvel que possa causar lesão do cliente durante uma crise; Se o cliente estiver na cama, elevar as grades laterais; Orientar sobre tratamento e autocuidado. Intervenções Reavaliação RESULTADOS ESPERADOS DO CLIENTE Ausência de lesões em consequência da atividade convulsiva; Diminuição do medo; Enfrentamento individual efetivo; Conhecimento e compreensão da epilepsia.
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