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Aula 23 Aneurisma Intracraniano e Epilepsia

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Aneurisma intracraniano e Epilepsia
JUNIOR PEREIRA 
(ENFERMEIRO)
Aneurisma intracerebral
Dilatação das paredes de uma artéria cerebral, consequente a fraqueza da parede arterial. 
Forma: sacular (saco) ou fusiforme (alongado).
Causas de aneurismas
Fraqueza da parede arterial
– Aterosclerose;
– Defeito congênito da parede vascular;
– HAS;
– TCE;
– Idade avançada.
Artérias afetadas
Polígono de Willis
– Carótida interna
– Cerebral anterior e posterior
– Cerebral média
– Comunicantes anterior e posterior
Polígono de Willis
Artéria carótida interna
Os sintomas surgem quando o aneurisma comprime nervos cranianos ou tecido cerebral adjacentes ou se rompe, causando hemorragia subaracnóidea. 
O prognóstico depende:
Da idade e do estado neurológico;
Da existência de doenças associadas;
Da extensão e localização do aneurisma.
Manifestações clínicas
Cefaleia súbita e intensa; vômitos;
Possivelmente, convulsões focais;
Perda da consciência por um período variável de tempo; 
Dor e rigidez na nuca e na coluna vertebral; 
Perda visual, diplopia;
Podem ocorrer tinido (zumbido), tontura e hemiparesia;
Se houver formação de um coágulo – pode causar dano cerebral, seguido rapidamente de coma e morte.
Avaliação e achados diagnósticos
TC ou RM;
Angiografia cerebral;
Punção lombar;
Rastreamento toxicológico (drogas psicoativas ilícitas) em clientes com menos de 40 anos de idade.
Manejo Clínico
Repouso no leito com sedação, para evitar agitação e estresse; 
Manejo do vasoespasmo e tratamento clínico ou cirúrgico para evitar novo sangramento; 
Se o sangramento for causado por anticoagulação com varfarina, - plasma fresco e vitamina K; 
As convulsões – anticonvulsivantes (fenitoína); 
Analgésicos são administrados para a cefaleia e cervicalgia; 
Se febre – paracetamol;
Controle da hipertensão - diminui o risco de sangramento.
Manejo Cirúrgico
Craniotomia;
É possível excluir um aneurisma da circulação cerebral por meio de ligadura ou clipe através de seu colo; 
Ou ele pode ser reforçado, envolvendo-o para proporcionar suporte.
SAE - Aneurisma
Avaliação
– Anamnese e exame físico – Ex. neurológico completo;
- Notificar e relatar alterações na condição do cliente;
- Detectar alterações sutis, sobretudo alteração no nível de consciência (sonolência leve e fala discretamente arrastada).
Intervenções de enfermagem
– Controlar HAS e aumento da PIC;
– Manter ambiente calmo, sem estressores;
– Promover repouso;
– Administrar dieta descafeinada;
– Prevenir a formação de úlceras de decúbito;
– Auxiliar na realização das AVD.
Reavaliação
RESULTADOS ESPERADOS DO CLIENTE
Estado neurológico, sinais vitais e padrões respiratórios estáveis;
Percepções sensoriais funcionais;
Redução do nível de ansiedade;
Ausência de complicações.
Epilepsia
Epilepsia
Distúrbio (disritmia) das células nervosas em uma parte do cérebro, causando descargas elétricas anormais, recorrentes e descontroladas.
Pode ser:
Primária (idiopática);
Secundária (causa é conhecida) e constitui um sintoma de outra condição subjacente, como tumor cerebral.
Manifestações Clínicas
Fixação do olhar até movimentos convulsivos prolongados com perda da consciência. 
A aura, uma sensação premonitória ou de alerta, pode ocorrer antes de uma convulsão (p. ex., ver uma luz intermitente, ouvir um som).
As convulsões são classificadas de acordo com a área acometida do cérebro em:
 Parciais Generalizadas Não classificadas.
Crises parciais simples
Apenas um dedo ou uma das mãos podem sofrer abalo; 
A boca pode tremer de modo incontrolável;
O cliente pode falar de maneira ininteligível;
Apresentar tontura;
Experimentar visões, sons, odores ou paladares inusitados ou desagradáveis – sem perda da consciência.
Convulsões parciais complexas
A pessoa mantém-se imóvel;
Ou move-se automaticamente, mas de modo inadequado no tempo e no espaço;
Extremos de emoção (medo, raiva, euforia ou irritabilidade);
A pessoa não se lembra os episódios quando termina.
Crises generalizadas – tipo grande mal
As crises generalizadas envolvem ambos os hemisférios do cérebro.
Contrações que se alternam com relaxamento muscular (contrações tônico-clônicas generalizadas);
Língua pode ser mastigada; Incontinência urinária e fecal;
Relaxamento seguido de coma profundo e respiração ruidosa; 
Duração de 1 a 2 minutos.
Estado pós-ictal
Após a convulsão, o cliente frequentemente fica confuso e com dificuldade de despertar;
O cliente pode dormir por várias horas;
Muitos clientes queixam-se de cefaleia, músculos doloridos, fadiga e depressão.
Avaliação e achados diagnósticos
Determinar o tipo de convulsão;
Frequência e gravidade;
Fatores que precipitam (gravidez-eclampsia).
Exames:
EEG
TC e RM
Exame físico e neurológico
Hematológico e sorológico
Hemisferectomia
SAE - Avaliação
História completa de crises convulsivas;
A aura antes da convulsão epiléptica pode indicar a origem da convulsão (origem no lobo occipital);
Avaliar SSVV e neurológico. O cliente pode morrer de comprometimento cardíaco ou depressão respiratória;
Avaliar o estilo de vida do cliente.
Diagnósticos de Enfermagem
Risco de lesão, relacionado com a atividade convulsiva;
Medo relacionado com a possibilidade de sofrer convulsões;
Conhecimento deficiente sobre a epilepsia e o seu controle.
Intervenções
Proporcionar privacidade e proteger o cliente dos espectadores curiosos;
Afastar qualquer móvel que possa causar lesão do cliente durante uma crise;
Se o cliente estiver na cama, elevar as grades laterais;
Orientar sobre tratamento e autocuidado.
Intervenções
Reavaliação
RESULTADOS ESPERADOS DO CLIENTE
Ausência de lesões em consequência da atividade convulsiva;
Diminuição do medo;
Enfrentamento individual efetivo;
Conhecimento e compreensão da epilepsia.

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