Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Assistência de enfermagem ao portador de Acidente Vascular Encefálico Leitura prévia e discussão dos grupos https://www.youtube.com/watch?v=OKncNhXtU94&t=1124s VÍDEO DE DRAUZIO VARELLA SOBRE ATUALIZAÇÃO DO TRATAMENTO DO AVE ISQUÊMICO https://globoplay.globo.com/v/8057388/ TEXTO DE APOIO ANATOMIA ENCÉFALO + MÉDULA ESPINHAL +NERVOS SENSITIVOS SISTEMA NERVOSO CENTRAL CÉREBRO Pensamento abstrato Concentração, pensamento abstrato, memória Percepção do posição do corpo no espaço Orientação direita-esquerda Áreas receptoras auditivas Interpretação visual Lobo frontal: Inclui o córtex motor. As suas funções parecem incluir o pensamento abstrato e criativo, a fluência do pensamento e da linguagem, respostas afetivas e capacidade para ligações emocionais, julgamento social, vontade e determinação para ação e atenção seletiva. Lobos parietais: também ajudam as pessoas a se orientarem no espaço e a perceber a posição das partes do corpo. CONSIDERAÇÕES ACERCA DA LOCALIZAÇÃO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO QUANTO A FUNÇÃO: SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO AUTÔNOMO AULAS: https://www.youtube.com/watch?v=qvhGSFG8fEE https://www.youtube.com/watch?v=Go3ONleE3J0 VÍDEOS Acidente Vascular Cerebral: Acidente Vascular Encefálico: Derrame: acidente vascular NOMENCLATURA CIENTÍFICA x SENSO COMUM Epidemiologia 2ªcausa de morte no Brasil; 1ªcausa de Incapacidade Funcional no Ocidente; 3 a 4 pessoas são acometidas em cada 1.000; A incidência aumenta com o avançar da idade( Pico acima dos 55anos); Os homens apresentam uma taxa maior que as mulheres (2:1); A incidência do AVE em pessoas com idade inferior aos 65anos de idade é de 28%; Dentre os sobreviventes 30-40% apresentam sequelas significativas. O acidente vascular encefálico (AVE) pode-se definir como lesões causadas por distúrbios: hemodinâmicos; e da coagulação. Episódio agudo cerebral focal que dura mais de 24 h Acidente Vascular Encefálico Isquêmicos (85%): falta de circulação numa área do encéfalo provocada por obstrução de uma ou mais artérias por ateromas, trombose ou embolia. Ocorre, em geral, em pessoas mais velhas, com diabetes, colesterol elevado, hipertensão arterial, problemas vasculares e fumantes. Hemorrágicos (15%): sangramento cerebral provocado pelo rompimento de uma artéria ou vaso sanguíneo, em virtude de hipertensão arterial, problemas na coagulação do sangue, traumatismos. Pode ocorrer em pessoas mais jovens e a evolução é mais grave. CATEGORIAS DOS ACIDENTES VASCULARES ENCEFÁLICOS COMPARAÇÃO ENTRE OS PRINCIPAIS TIPOS DE ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO ITEM ISQUÊMICO HEMORRÁGICO Causas Trombose de grande artéria Trombose de pequena artéria penetrante Embolia cardiogênica Fibrilação atrial Criptogênico (sem causa definida) Hemorragia intracerebral Hemorragia subaracnóide Aneurisma cerebral Malformação arteriovenosa Traumas Outras causas (coagulopatias) Principais sintomas na apresentação Paralisia facial Queda do braço Afasia 3Fs TRÍADE DO AVE HEMORRÁGICO: Rigidez de nuca; cefaleia e síncope. Recuperação funcional Aos 6 meses Mais lenta (18 meses) ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO ISQUÊMICO FISIOPATOLOGIA ISQUEMIA Neurônios não mantém respiração aeróbica Respiração anaeróbica Ácido láctico Alteração no pH (células param de funcionar) Disseminação para mais áreas cerebrais Intervenção precoce: ativador de plasminogênio tecidual (t-PA) t-PA: é uma enzima sérica que converte plasminogênio em plasmina). O ativador de t-PA é utilizado com o objetivo de trombólise -Uma pessoa que sofre um AVE perde 1,9 milhão de neurônios a cada minuto; O cérebro envelhece 3,6 anos a cada hora sem tratamento. CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES ACERCA DO TEMPO DE ATENDIMENTO EM CASOS DE AVE MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Paralisia facial Queda do braço Afasia Anisocoria Diplopia Hemiplegia Ataxia (marcha cambaleante) Disartria (distúrbio da articulação da fala) Disfagia Perda da memória de longo e curto prazos Confusão mental ou alteração no estado mental Perda da propriocepção Agnosias (incapacidade de reconhecer objetos anteriormente familiares) FATORES DE RISCO Fatores modificáveis Tabagismo Hipertensão Hiperlipidemia Cardiopatias Diabetes Doença periodontal (não está esclarecido) Fatores não modificáveis Idade avançada (pessoas com mais de 55 anos de idade) Gênero (homens maior risco) Etnia (afrodescendentes) Defina AVE. Por que usamos a nomenclatura AVE e não AVC? Etiologia do AVE isquêmico e hemorrágico. Descreva algumas manifestações clínicas. Quais os três sinais clássicos do AVE isquêmico? Quais os três sinais clássicos do AVE hemorrágico? Descreva como pode se dá a Prevenção. ATIVIDADE HISTÓRICO E ACHADOS DIAGNÓSTICOS Exame físico Estado cardiovascular (pressão arterial, ritmo e frequência cardíaca) Déficits neurológicos de início súbito que dura de 15 a 20 min suspeitar de AVE Perda súbita da função motora, sensorial ou visual Os 3 Fs (Face, Força e Fala) Exames especializados diagnóstico: Tomografia computadorizada revela AVE hemorrágico nas primeiras 24 a 72 h, mas não identifica AVE isquêmico, pois o Infarto Cerebral só aparecerá depois desse prazo. A TC serve para descartar hemorragias. ECG Ultrassonografia de carótidas Arteriografia cerebral Ressonância magnética exame de maior acurácia para AVE isquêmico. Tomografia computadorizada QUAL A DIFERENÇA NA IMAGEM DA TC?? Observação: Ataque Isquêmico Transitório (AIT) – déficit neurológico reversível em menos de 24 h. Sintomas resultam de isquemia transitória Exames de imagem: não há evidências de isquemias Um ataque isquêmico transitório (AIT) pode servir como alerta de acidente vascular encefálico iminente Prevenção cirúrgica do Acidente Vascular Encefálico Isquêmico Pacientes selecionados com AIT e acidente vascular cerebral leve VÍDEO: TÉCNICA DE COLOCAÇÃO DE STENT https://www.youtube.com/watch?v=vde_1Lf3AhM TEMPO: 3:00 min ANGIOPLASTIA DA CAROTÍDEA COLOCAÇÃO DE STENT TRATAMENTO CLÍNICO E FARMACOLÓGICO Fibrilação atrial – varfarina (anticoagulantes, que é usado na prevenção das tromboses) Medicamentos antiagregantes plaquetários ( inibir a formação do trombo, ex. AAS) ATENÇÃO: Medicamentos antiagregantes plaquetários e anticoagulantes só podem ser administrados após 24 h se o paciente fez uso da Terapia trombolítica (t-PA). Sinvastatina Medicamentos anti-hipertensivos Terapia trombolítica (t-PA) t-PA – obtido por engenharia genética Liga-se a fibrina (estimula a fibrinólise) Estudos apresentam que pode ser administrado até 4 h e 30 min Contraindicação (paciente em uso de anticoagulantes) e portadores de distúrbios de coagulação. NOVA FERRAMENTA PERMITE ATÉ 24 h Medicação não poderá ser feita por mais de 4 horas e 30 min: revascularização do tecido necrótico – aumentam o risco de edema e de hemorragias. Os pacientes podem evoluir com trombose venosa profunda (TVP) e o tromboembolismo pulmonar (TEP); Hipoventilação; Broncoaspiração. COMPLICAÇÕES DO AVE Obter sinais vitais a cada 15 minutos – primeiras 2 horas A cada 30 minutos – seis horas seguintes Meta: AVE ISQUÊMICO Pressão sistólica abaixo de 180mmHg Pressão diastólica abaixo de 105 mmHg CUIDADOS GERAIS NO TRATAMENTO Outras medidas Medidas para reduzir a PIC Administração de diurético Elevação da cabeceira (drenagem venosa e reduzir a PIC aumentada) Intubação quando necessária Controle da pressão arterial Avaliação neurológica (Escala de Glasgow) Valores de Referência –PIC PIC< l0 mmHg—valor normal; PIC entre 11 a 20mmHg—levemente elevada; PIC entre 21 e 40mmHg—moderadamente elevada; PIC>41mmHg—gravemente elevada. PROCESSO DE ENFERMAGEM Histórico: - Avaliar nível de consciência Postura corporal Rigidez ou flacidez do pescoço Abertura ocular Temperatura e umidade da pele Avaliar pulso e respiração Capacidade para falar Volemiade líquidos excretados nas 24 horas Manutenção da pressão arterial Diagnósticos de enfermagem Mobilidade física prejudicada relacionada com hemiparesia, perda do equilíbrio... Dor aguda relacionada com hemiplegia e desuso Déficits do autocuidado Deglutição comprometida Comunicação verbal prejudicada Risco de integridade da pele prejudicada RISCO PARA NUTRIÇÃO ALTERADA: ingestão menor que as necessidades corporais relacionado a fraqueza muscular durante a deglutição, doença aguda; Intervenções de Enfermagem EVITAR DEFORMIDADES E ASSEGURAR O ALINHAMENTO CORPORAL NO LEITO Posicionamento correto evita contraturas Posição adequado do ombro Melhora da mobilidade e prevenção de deformidades articulares Estabelecimento de um programa de exercício: exercício de amplitude 4 a 5 vezes por dia Os exercícios são importantes para prevenir contraturas no membro paralisado, evitar deteriorização do sistema neuroarticular e melhorar a circulação; Obs: a repetição de uma atividade forma novas vias no SNC Preparo para deambulação: o paciente primeiramente aprende a sentar e manter o equilíbrio e em seguida a se equilibrar em pé; Manter a integridade da pele: uso de dispositivos de alívio de pressão (mudar decúbito) Lembrar de estimular o lado não afetado Evitar trombose venosa profunda Prevenção da dor no ombro: Até 72% apresentam dor no ombro Evitar: movimentação pelo uso da articulação do ombro flácido O braço flácido é colocado sobre a mesa ou com travesseiros enquanto o paciente estiver sentado Uso de tipoia enquanto o paciente começar a deambular Flexionar o punho afetado e a mover todas as articulados dos dedos Elevação do braço e da mão para evitar edema - Mudança de posição: trocada a cada 2 horas Se a sensação estiver comprometida o período de tempo gasto sobre o lado afetado deve ser limitado Quando possível posição ventral por 15 a 20 minutos (pequeno travesseiro é colocado sobre a região pélvica até a cicatriz umbilical) AJUDA a promover a hiperextensão do quadril – essencial para marcha normal Melhora do autocuidado Tão logo o paciente possa sentar – estimular atividades de higiene pessoal Estabelecer metas realistas Primeira etapa: realizar atividades no lado não afetado Promover estimulação sensorial e perceptiva - Os pacientes cujo campo visual está diminuído devem ser abordados pelo lado onde a percepção visual está intacta (atentar para a lubrificação ocular); - Estímulos visuais (relógio, calendário, televisão) colocados do lado não afetado - A enfermagem deve realizar o contato visual com o paciente e chamar a sua atenção para o lado afetado, encorajando-a mover o membro afetado; Tratar a disfagia -Os pacientes devem ser observados quanto a presença de salivação, extravasamento de alimentos pela região oral, alimentos retidos por longos períodos na boca, regurgitação oral,etc. –risco de aspiração; Dieta com líquido espesso ou de maior consistência; Posição ereta e flexão da cabeça para deglutição; - Cuidados com a nutrição enteral ou parenteral . A cabeceira deve estar elevada durante a alimentação. Avaliar resíduos/ avaliar função gastrointestinal ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO HEMORRÁGICO AVE X ANEURISMA https://www.youtube.com/watch?v=9S7SA2AZznI TEMPO: 8:40 min VÍDEO Representam 15 a 20% dos distúrbios vasculares cerebrais Causas: hemorragia intracraniana ou subaracnóide; Aneurisma cerebral e Malformação arteriovenosa. O que é aneurisma? Etiologia? ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL HEMORRÁGICO É uma dilatação das paredes de uma artéria cerebral que se desenvolve em consequência da fraqueza na parede arterial; Sua causa está associada a: causas desconhecidas; aterosclerose; defeito congênito da parede do vaso; doença vascular hipertensiva; traumatismo intracraniano; avanço da idade. As manifestações clínicas, a fisiopatologia e o tratamento são bastante semelhantes aos do AVEH. Aneurisma Intracraniano Hemorragias subaracnóideas: ocorrem devido a um sangramento das artérias que se encontram entre o próprio cérebro e a membrana aracnóidea (a membrana média que cobre o cérebro). Pode ser resultado de uma MAV (Malformação Arteriovenosas), aneurisma extravasante Hemorragias Intracerebrais: ocorrem devido a ruptura dos vasos nas substâncias do cérebro – pacientes com hipertensão e aterosclerose Hemorragias Intraventriculares: ocorrem devido a extensão das hemorragias subaracnóideas e intracerebrais para os ventrículos. ANEURISMA CEREBRAL Dr. Eloy Rusafa aborda causas, sintomas e tratamentos https://www.youtube.com/watch?v=QRGVoCNejW4 TEMPO: 6:37 min Vídeo Manifestações clínicas Similar ao paciente com acidente vascular encefálico isquêmico (hemiparesias) Paciente relata: cefaleia intensa Vômito, convulsão Ruptura de um aneurisma ou malformações arteriovenosas (MAV) – cefaleia súbita e não habitualmente intensa – perda da consciência – dor e rigidez da nuca (após 12 a 24 h do início do sangramento). Alterações visuais Aneurisma e MAV – formação de um coágulo local (pouco déficit neurológico) TRÍADE DO AVE HEMORRÁGICO: Rigidez de nuca; cefaleia e síncope. ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL DO HEMISFÉRIO ESQUERDO ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL DO HEMISFÉRIO DIREITO Paralisia ou fraqueza no lado direito do corpo Paralisia ou fraqueza no lado esquerdo do corpo Afasia Déficits perceptivos-espaciais Capacidade intelectual alterada Comportamento impulsivo e julgamento prejudicado Histórico e achados diagnósticos Tomografia computadorizada ou ressonância magnética Arteriografia cerebral confirma o diagnóstico (confirma o diagnóstico de aneurisma/MAV) Punção lombar quando não há evidências de PIC aumentada ( verificar sangramentos na medula espinhal) Obs: AVE hemorrágico em um paciente com menos de 40 anos – alguns médicos solicitam pesquisa toxicológica para avaliar o uso de drogas ilícitas Complicações e Cuidados Hipoxia cerebral por fluxo sanguíneo diminuído: extremos de hipertensão e hipotensão devem ser evitados Administração de oxigênio s/n Manutenção da hemoglobina normais Vasoespamos: frequentemente ocorre em 3 a 14 dias após a hemorragia inicial Piora da cefaleia, diminuição do nível de consciência Neurocirurgia precoce para aplicação de um clipe no aneurisma Bloqueadores dos canais de cálcio (nimodipino) Monitoramento das complicações potenciais Vasoespasmo – cefaleias intensificadas, diminuição do nível de responsividade, afasia. Causa principal de morte de paciente que sofrem hemorragia – frequentemente ocorre em 3 a 14 dias – gera isquemias Convulsão Ressangramento – durante as 2 primeiras semanas (observar alterações neurológicas) Vasoespasmo causado por: influxo aumentado de cálcio na célula – bloqueadores de canais de cálcio COMPLICAÇÕES e CUIDADOS Pressão intracraniana aumentada Pode ocorrer após AVE isquêmico ou hemorrágico Quase sempre após a hemorragia subaracnóide Quando indicada drenagem do LCR Manitol para diminuir a PIC Elevação da cabeceira Hipertensão Causa mais comum Evitar queda dos valores da pressão arterial META DA PA NO AVE hemorrágico: 160 x100 mmHg COMPLICAÇÕES e CUIDADOS Tratamento clínico Repouso no leito com sedação Convulsão pode surgir após a hemorragia intracerebral – administrar agentes anticonvulsivantes Analgésicos para dor de cabeça Uso de meias elásticas Tratar a febre Tratamento cirúrgico Nos casos de Aneurismas, é indicada a cirurgia para Clipagem da artéria e colocação de um dreno (para drenagem do hematoma) através da craniotomia. EMBOLIZAÇÃO VASCULAR (angioplastia/ acesso pela artéria femoral) A craniotomia descompressiva: Situações diâmetro do hematoma exceder 3 cm Escala de coma de Glasgow diminuir EMBOLIZAÇÃO VASCULAR/ ANEURISMA CEREBRAL https://www.youtube.com/watch?v=WbVRCog8x1w TEMPO: 2:13 min VÍDEOS REMOÇÃO DE HEMATOMAS CEREBRAIS https://www.youtube.com/watch?v=MtY4PWsqxO8 TEMPO: 2:13min RECAPITULANDO (RES./ 2011) Dos exames abaixo, qual o mais sensível na detecção precoce do AVE isquêmico: A) Doppler craniano B) TC de crânio C) RNM D) Angiografia cerebral E) Rx de crânio Recapitulando... (RES. UNIRIO/ 2014) Qual a tríade do acidente vascular encefálico isquêmico: A) Cefaleia súbita intensa; síncope e rigidez de nuca B) Queda do braço; afasia e paralisia da face C) Cefaleia; afasia e agnosia D) Queda do braço; afasia e convulsões Recapitulando... (RES./ 2012) Em relação à doença encefálica vascular é correto afirmar: ( ) Os pacientes podem evoluir com trombose venosa profunda (TVP) e o tromboembolismo pulmonar (TEP). ( ) Deve iniciar heparina profilática subcutânea, a fim de reduzir o risco de TVP e TEP após o uso do trombolítico endovenoso. Recapitulando... (RES. UEL/ 2015) Quais os quadros que devem ser evitado na fase aguda do acidente vascular encefálico isquêmico: I) Hiper-hidratação II) Hipo e hiperglicemia III) Hipertermia IV) Saturação de Oxigênio < 94% A) I e II estão corretas B) I e III estão corretas C) II e III estão corretas D) II, III e IV estão corretas E) Todas estão corretas Recapitulando... Sobre Acidente Vascular Encefálico (AVE), avalie se são verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmativas a seguir: I. Os AV Isquêmicos são caracterizados pela falta de circulação numa área do cérebro provocada por obstrução de uma ou mais artérias por ateromas, trombose ou embolia. II. A etiologia dos AV Hemorrágicos é um sangramento encefálico provocado pelo rompimento de um vaso sanguíneo, em virtude de hipertensão arterial, problemas na coagulação do sangue e traumatismos. III. O Aneurisma Intracraniano é uma dilatação das paredes de uma artéria cerebral que se desenvolve em consequência da fraqueza na parede arterial. (A) V, F, F (B) V, F, V (C) F, V, F (D) F, V, V (E) V, V, V (RES. UFPR/ 2011) Em relação à doença encefálica isquêmica é contraindicação para a terapia trombolítica endovenosa A) Início dos sintomas a mais de 2h B) Pressão sistólica acima de 160 mmHg C) Convulsões no início do quadro clínico D) Câncer de próstata Recapitulando... (RES. UFF-RJ/ 2011) Paciente de 55 anos, com quadro de acidente vascular encefálico hemorrágico por ruptura de aneurisma, apresenta no 7° dia de evolução novo déficit motor. A causa mais provável é: A) Vasoespasmo B) Síndrome inapropriada de hormônios antidiuréticos C) Insuficiência respiratória D) Hiponatremia Recapitulando... Sobre Acidente Vascular Encefálico (AVE), avalie se são verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmativas a seguir: I. São manifestações clínicas do AVE: Diplopia; Hemiparesia; Hemiplegia; Confusão mental ou alteração no estado mental e Perda da propriocepção. II. Tomografia computadorizada revela AVE hemorrágico nas primeiras 24 a 72 horas, mas não identifica AVE isquêmico, pois o Infarto Cerebral só aparecerá depois desse prazo. III. Um ataque isquêmico transitório (AIT) pode servir como alerta de acidente vascular encefálico iminente. IV. Vasoespasmo é uma complicação do AVE hemorrágico que acontece geralmente após 3 semanas e é caracterizado por cefaleias intensificadas, diminuição do nível de responsividade, afasia. (A) V, F, V, F (B) V, V, V,V (C) V, V, V, F (D) V, F, V,V (E) F, V, V,V Histórico Nível de consciência alterado Reação pupilar alterada Dificuldade de falar, distúrbios visuais Cefaleia e rigidez de nuca Observação: alteração do nível de consciência é o sinal mais precoce da deterioração em um AVH PROCESSO DE ENFERMAGEM Diagnósticos de enfermagem - Perfusão tissular ineficaz (cerebral) - Ansiedade relacionada com a doença ou com as restrições impostas pelo médico (precauções do aneurisma) Prescrição de Enfermagem Otimização da perfusão tecidual cerebral – pressão arterial, pulso, nível de consciência (indicador fundamental), respostas pupilares e funções motoras são avaliados a cada hora; Avaliar função respiratória Implantação das precauções do aneurisma – fornecer um ambiente não estimulante Repouso imediato e absoluto no leito Visitas, exceto família, são restritas Cabeceira do leito elevada a 15° a 30° (alguns especialistas preferem a posição de decúbito dorsal) Paciente é instruído a respirar pela boca durante a evacuação Evitar constipação Meias antiembolia Observar as pernas quanto aos sinais de trombose venosa profunda (TVP) Alívio da privação sensorial da ansiedade Explicações das restrições Defina Aneurisma. Etiologia do aneurisma. Qual a diferença entre AVE isquêmico e hemorrágico? Cuidados de enfermagem em casos de pacientes com AVEH. ATIVIDADE Cliente no 60º DIH,por sequela de AVE +HAS+Lesões de pele.Encontrada no leito em decúbito dorsal,restrita ao leito,não respondendo as solicitações verbais,torporosa , eupnéica,afebril,normocárdica,hipertensa,normosfígmica,Ao exame físico:Couro cabeludo íntegro,mucosas oculares hipocrômicas ,escleróticas anictéricas,cavidades oral,nasal e auditivas com presença lesões por pressão grau 2.Região cervical sem presença de gânglios palpáveis,tórax simétrico com boa expansibilidade,à ausculta cardíaca BCRNF.Abdome plano,flácido e indolor á palpação com RHA+,à percussão presença de sons timpânicos.MSE com acesso venoso sem sinais de flebite. Genitália higienizada.Acompanhante refere diurese e dejeções presentes e normais,em uso de SNE,Verificado sinais vitais:T=36.9,TA=160x80 mmhg,P=100,R=17. ESTUDO DE CASO
Compartilhar