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P1 Sistema Locomotor

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PROPEDÊUTICA CLÍNICA – TEÓRICA – P1
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO – MEDICINA VETERINÁRIA
ALUNO: JEFERSON BRUNO DA SILVA – MATRÍCULA: 201406074-4
Sistema Locomotor
Exploração Clínica do Aparelho Locomotor: Temos que ter em mente a sua divisão que é a divisão funcional onde temos dois aparelhos: elevação (quando estamos elevando o membro) e apoio.
As estruturas de elevação: músculo, tendão, ligamento e articulação.
As estruturas de apoio: osso, ligamentos colaterais, capsula articular, cascos/unhas (envolve a articulação).
Precisamos saber essa divisão em função de onde eu tiver a lesão eu posso atrapalhar uma fase ou outra do movimento e isso pode gerar uma claudicação (alguma alteração em uma parte do aparelho locomotor do animal). 
Então a primeira coisa que preciso observar é se o problema está no elevar ou no apoiar dos membros.
Diagnóstico das Claudicações
Anamnese
Começo e duração – quando o animal começou a claudicar e então já dá pra ter uma ideia de ser uma lesão crônica ou aguda.
Contínua/Intermitente – se ele está mancando o tempo todo ou se a claudicação vai e volta. A intermitente é em função do exercício que o animal é proposto a fazer.
Exercício – nesse há o outro tipo de claudicação – manqueira a quente (no momento do exercício) manqueira a frio (quando o animal não precisa se exercitar)
Ocorrência anterior.
Ferrado – no caso dos equídeos pra saber se tem alguma relação com o ferrageamento. A ferradura é fixada numa área chamada linha branca e usamos o cravo pra prender, o cravo tem uma curvatura que vai perfurar a linha branca e vai sair na muralha do casco. Caso ele seja fixado um pouco mais pra dentro ele pode atingir a área sensível levando a claudicação. 
Inspeção
Estação
Postura e atitude 
Simetria – verificar a simetria dos membros. Quando estão normais eles estão nas mesmas posições adequadamente, não há alterações em nenhum dos lados.
Aprumos – linhas de aprumo para verificar posição dos membros em todos os lados, de frente, de trás e lateralmente. 
	
Verificar alguns problemas nas articulações que podem dificultar a locomoção do animal. 
Movimento
Cabeça – é o que observo primeiro. O movimento de cabeça vai pra cima e pra baixo numa amplitude pequena. Se o animal fizer um movimento muito exagerado há algum problema. Se ele abaixa muito a cabeça ele tá deslocando a gravidade dele pra frente, porque provavelmente ele tá com problema nos membros pélvicos. Se ele estiver levantando muito a cabeça ele está deslocando a gravidade para trás porque ele está com problemas nos membros torácicos.
Passo – aqui observamos as duas fases da locomoção. Se eu tenho um problema no mecanismo de elevação nós teremos um passo curto porque a elevação não será suficiente, se a lesão for no apoio nós teremos menos tempo de apoio do membro no solo e os passos serão mais longos. 
Trote
Círculos - o membro de dentro sempre estará apoiando em sentido horário e o de fora está sempre em extensão e ele que dita o movimento. Se houver uma lesão não tem como realizar esse movimento. Claudicação de apoio (passo mais longo pra evitar pisar tanto) ou claudicação de elevação (passo mais curto pra evitar elevar tanto a articulação).
Cavalgando – há o peso adicional do cavaleiro ou amazona. 
Alterações
Manqueiras
A quente – quando o animal precisa se exercitar pra claudicação começar a aparecer.
A frio – assim que ele começa a se movimentar/exercitar ele já começa a demonstrar a alteração.
Elevação
Apoio
Aumento de volume
Feridas
Palpação
Direta
Localização da lesão
Flexão – realizar os testes das articulações de baixo pra cima.
Temperatura 
Sensibilidade – da mesma maneira que fizemos no sistema nervoso, nós vamos com o estilete ou com a palpação vendo a sensibilidade das regiões.
Pulsação – das artérias digitais.
Indireta
Pinça de casco – tenho que fazer uma limpeza prévia para podermos ver as estruturas do casco. E aproveitamos pra ver a sensibilidade da sola do casco. 
Estilete/Sonda de botão
Testes diagnósticos em articulações de cães.
Coxo-femoral: 
Hiperextensão (comprimento dos membros) – você apoia o animal nos membros torácicos e coloca a mão na coxa e os dedos nos ísquios, você mexe para avaliar a articulação e também avalia o comprimento dos membros. 
Compressão trocantérica (instabilidade coxo-femoral) – você segura a coxa e palpa o trocanter maior. Finalidade: verificar se há sub-luxações e luxações. Você sente uma crepitação.
Femorotibial.
Instabilidade patelar – aparece nas sub-luxações ou luxações de patela.
Teste de gaveta (distensão ou ruptura dos ligamentos cruzados) – avalia a instabilidade dos ligamentos cruzados cranial e caudal. Deslocamento cranial com ou sem crepitação – positivo pra lesão no ligamento cranial. Deslocamento posterior é positivo para lesão no ligamento caudal.
Umeroradioulnar (luxação).
Flexão e extensão.
Restrição do movimento, crepitação e rotação medial de rádio e ulna.
Escapuloumeral.
Flexão e extensão / abdução e adução / rotação ou torção.
Você observa dor – menos frequente em caso de luxação e também tem osteocondrite dissecante (úmero).
Alterações
Pulso da artéria digital – principalmente em equinos.
Calos ósseos
Ovas
Inflamações de cascos unhas e coxim plantar.
Anestesia
Bloqueio nervoso – conhecendo a distribuição dos nervos no membros do animal você vai bloquear o nervo que inerva uma região.
Intra-articular
Infiltração - anestésicos numa região maior.
Radiografia
Ultrassonografia 
Cintilografia
Radioisótopos
Utilização
Local preciso da lesão – assim que tem uma lesão estabelecida, chegamos ao diagnóstico.
Diagnóstico precoce
Diferencia imagem anormal sintomática de assintomática
Limitações
Custo
Segurança
Termografia
Princípio- registra temperatura cutânea com câmera sensível a raios infravermelhos. 
Vantagens:
Inócua para o operador e animal
Valor no diagnóstico precoce das lesões superficiais.
Limitações
Prejudicada pelas variações locais de circulação.
ALTERAÇÕES DO SISTEMA LOCOMOTOR
RIGIDEZ NAS ATITUDES E MOVIMENTOS
Dor muscular
Miosites – inflamação dos músculos;
Esgotamento – por exercícios em excesso porque aumenta o valor de ácido láctico;
Traumatismos
Parasitoses.
Cisticercose
Sarcosporidiose
Degenerações musculares.
Azotúra – ou bioglobinúria paralítica, doença da segunda-feira. 
Ovas – tem formato de ovo, é bem nítido quando comparado entre os membros.
Osteomielite – em cavalos tem fraturas e as chances são baixíssimas – precisa de muito antibiótico e muito fortes e quase nunca recuperam.
Espondilose. – alterações ósseas como bico de papagaio, esporão etc. Causa compressão e dor e o animal evita se locomover.
Lesões nos cascos, unhas e coxim plantar. – Casco encastelado/casco de burro, casco achinelado, laminite, 
FLEXÃO PERMANENTE DE ARTICULAÇÃO
Avaliamos a claudicação de 1 a 5, sendo 5 muito severo.
Enfermidades dolorosas
Articulações
Ossos
Decúbito permanente
Isquemia muscular – muito caro em grandes animais e chega pouco sangue, as vezes você precisa massagear demais, melhorar a temperatura etc. Mas na maioria das vezes não tem jeito.
Fraturas
Enfermidades Musculares
Azotúria
Atrofia muscular
Fadiga
Inflamações Articulares
Poliartrites – artrite em várias articulações e normalmente relacionadas a infecção umbilical. Alcool iodado funciona como bactericida e secante no umbigo, evitando infecção.
Ovas
Displasia Coxo-Femural 
É uma patologia é onde se tem uma erosão do acetábulo ou então um achatamento da cabeça do fêmur. No caso da vaca você envia pro abate. Em cães, na maioria das vezes, é em raças grandes (labrador, fila, rottweiler, boxer, pastor alemão etc).
Inspeção 
Palpação – teste de bardens (jovens) e teste de ortolani (jovens - mais velhos). 
Auscultação – combinado com palpação.
Radiografia – ângulo de Norberg

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