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A PSICOLOGIA OU AS PSICOLOGIAS O senso comum: conhecimento da realidade ■ Vida do cotidiano ■ Ciência: estudo sistemático ■ “Quando fazemos ciência, baseamo-nos na realidade cotidiana e pensamos sobre ela. Afastamo-nos dela para refletir e conhecer além de suas aparências” (p. 16). ■ Objeto da ciência, metodologias científicas ■ O conhecimento que vamos acumulando no nosso cotidiano é chamado de senso comum. ■ Nessa tentativa de facilitar o dia-a-dia que o senso comum produz suas próprias “teorias”; na realidade, um conhecimento que, numa interpretação livre, poderi ́amos chamar de teorias médicas, fi ́sicas, psicológicas etc. ■ A psicologia do senso comum. ■ Apropriações de conceitos teóricos: recalque, complexo, trauma. ■ Medicalização em massa com a disseminações de diagnósticos como ansiedade, depressão, hiperatividade. ■ Ler: http://piaui.folha.uol.com.br/materia/a-epidemia-de-doenca-mental/ ■ Século XVII: René Descartes (1596-1650) ■ Método cartesiano ■ Dúvida ■ Ciência como aquela que pode alcançar a verdade através do método ■ Penso, logo existo. Pensamento como algo que não tem como ser contestado. ■ Idade média (entre o sec. V e XV) ■ Filosofia como ciência. ■ Antes do século XVII a religião tinha muita força. Filosofia e religião caminhavam juntas. ■ Religião, ciência, arte interligadas (Polímatas) ■ Um polímata ("aquele que aprendeu muito") é uma pessoa cujo conhecimento não está restrito a uma única área. Em termos menos formais, um polímata pode referir-se simplesmente a alguém que detém um grande conhecimento em diversos assuntos. Muitos dos cientistas antigos foram polímatas de acordo com os padrões atuais. Leonardo da Vinci (1452-1519) Estudo da gradação de luz e sombra Anatomia humana Botânica Anatomia comparativa: homem e cachorro Cartografia Mapa topográfico Estudo de água ultrapassando obstáculos Poliedro - Geometria Engenharia: Tanque de guerra Pontes e hidráulicas Artes plásticas Salai, criado de Leonardo Ciência ■ Objetivos: geral, específicos ■ Hipóteses ■ Problemas ■ Metodologia ■ Validade dos dados ■ Controle de variáveis ■ “Essa característica da produc ̧ão científica possibilita sua continuidade: um novo conhecimento é produzido sempre a partir de algo anteriormente desenvolvido. Negam- se, reafirmam-se, descobrem-se novos aspectos, e assim a ciência avança. Nesse sentido, a ciência caracteriza-se como um processo”. Objetos de estudo da Psicologia ■ Psicologia se constitui como conhecimento científico apenas no final do século 19. ■ Psicologia e Filosofia como uma coisa só. ■ Homem como objeto de investigação. ■ Distanciamento do objeto de pesquisa? ■ Várias psicologias, diversos objetos. ■ “A diversidade de objetos justifica-se porque os fenômenos psicológicos sa ̃o ta ̃o diversos, que na ̃o podem ser acessi ́veis ao mesmo ni ́vel de observação e, portanto, na ̃o podem ser sujeitos aos mesmos padrões de descrição, medida, controle e interpretação”. ■ Não existe “A” Psicologia, e sim, ciências psicológicas. Estudo da subjetividade ■ “Nossa matéria-prima, portanto, é o homem em todas as suas expressões, as visíveis (nosso comportamento) e as invisíveis (nossos sentimentos), as singulares (porque somos o que somos) e as genéricas (porque somos todos assim) — é o homem-corpo, homem- pensamento, homem-afeto, homem-ação e tudo isso esta ́ sintetizado no termo subjetividade”. ■ “Esta síntese — a subjetividade — é o mundo de ideias, significados e emoções construído internamente pelo sujeito a partir de suas relações sociais, de suas vivências e de sua constituição biológica; é, também, fonte de suas manifestações afetivas e comportamentais”. Estudo da subjetividade ■ A subjetividade é a maneira de sentir, pensar, fantasiar, sonhar, amar e fazer de cada um”. ■ Subjetividade não é fixa. É possível para o homem promover novas formas de subjetividade. ■ Fabricação social e histórica de subjetividades”. ■ “O importante e bonito do mundo é isso: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas, mas que elas vão sempre mudando. Afinam e desafinam”(Guimarães Rosa – Grande Sertão: Veredas). ■ Com o estudo da subjetividade, a Psicologia contribui para a compreensão da totalidade da vida humana. ■ Psicologia no ramo das ciências humanas. ■ Final do século 19, Wilhelm Wundt (1832-1926) cria o primeiro laboratório experimental em Psicologia. ■ “Esse momento significou o desligamento das ideias psicológicas de ideias abstratas e espiritualistas, que defendiam a existência de uma alma nos homens, a qual seria a sede da vida psíquica”. Platão (428-348 a.C.) criou a teoria da alma. ■ “Platão concebe o homem como corpo e alma. Enquanto o corpo modifica-se e envelhece, a alma é imutável, eterna e divina. A alma inteligente preso ao corpo um dia foi livre e contemplou o mundo das ideias, mas as esqueceu. É somente através da busca do conhecimento, através de um processo de recordação, de reminiscência, o homem pode lembrar-se das ideias que um dia contemplou. A realidade sem forma, sem cor, impalpável só pode ser contemplada pela inteligência, que é o guia da alma”. ■ A alma é considerada pelos gregos como princípio da vida, dos sentidos História da Psicologia e das atividades espirituais. E é através do conceito de alma que são explicadas as atividades subjetivas do homem. ■ A consciência vai tornar-se objeto de estudo apenas na era da psicologia científica.
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